Second Chance For Love escrita por Dra Healer
REVELAÇÕES DO PASSADO
Sasuke e Sakura seguiram até o endereço onde Fugaku tinham lhes passado. O endereço era perto da casa de Kazel, duas quadras acima da rua onde Kazel morava.
- É perto da casa do Kazel. – Sakura observa
- Pois é, bom meu pai está aqui, o carro dele pelo menos está aqui. – estaciona o carro
- Não é só o carro do tio Fugaku que está aqui, mas o do meu pai também. – Sakura diz descendo do carro assim como Sasuke. Os dois avistam os pais em frente a um sobrado.
- Vamos lá ver o que eles querem conosco então. – pega na mão da noiva e seguem até o sobrado.
- Que bom que vocês chegaram. – Ken sorri ao ver a filha e o genro chegarem.
- Então papai o que vocês querem com nós dois? – Sakura encara o pai
- Calma, primeiro vamos olhar a casa. – Fugaku diz sorrindo misteriosamente
- Depois nós falamos o que queremos com vocês. – Sayaka completa
- Ok. – Sasuke responde meio desconfiado
- Eu mostro a casa para vocês. – Mikoto diz empolgada
Todos entram na casa, Sasuke e Sakura olhavam a casa encantados, principalmente Sakura. O sobrado era grande, tinha cozinha, sala, quatro quartos e vários outros cômodos. Ao terminarem de ver a casa saem para fora.
- Então o que vocês acharam do sobrado? – Fugaku encara os noivos
- É lindo tio Fugaku. – Sakura responde sorrindo
- Então é de vocês. – Ken coloca a chave da casa na mão de Sasuke
- Como? – Sasuke diz não acreditando muito no que estava acontecendo
- Eu, Mikoto-chan, Ken e Sayaka-chan decidimos dar uma casa de presente de casamento para vocês. – Fugaku explica
- Mas essa casa é muito grande para nós dois. – Sakura tenta argumentar
- Eu sei, mas estou pensando nos meus futuros netos. – o senhor Uchiha sorri de canto
- Papai! – Sasuke o repreende – Já pedi pro senhor parar de falar nisso.
- Deixa ele, amor. – Sakura sorri
- Então vocês vão aceitar né? – Ken diz
- Se não nós vamos ficar muito triste com vocês. – Mikoto faz chantagem
- Isso mesmo. – a senhora Haruno concorda com a amiga
- Mamãe sem chantagem emocional. – Sasuke revira os olhos – Bem, nós aceitamos.
- Muito obrigada. – Sakura abraça os pais
- De nada, só queremos que você seja feliz. – Ken beija a filha na testa
- Eu sei, obrigada tio Fugaku. – abraça o sogro
- De nada. – retribui o abraço – Mas você pensa em ter filhos né? – a encara
- Papai! – o moreno repreende o pai de novo
- Claro que sim, mas isso daqui alguns anos. – sorri para o sogro
- Ah...que bom! – sorri aliviado
- Se o senhor continuar falando isso todo vez que vê a Sakura vai ser eu que não vou querer ter filhos. – Sasuke diz um pouco irritado
- Não diga isso nem brincando, o nome Uchiha deve permanecer vivo por muito tempo ainda. – Fugaku diz com extremo orgulho
- Pai às vezes o senhor é tão dramático!
- Obrigada tia Mikoto. – Sakura abraça a morena
- Eu que agradeço. – a abraça mais forte – Você sabe que é como uma filha pra mim. – começa a chorar
- Ei, o que foi? – a encara
- É que se a Sayumi estivesse viva ela teria a sua idade. – Mikoto senta em um banco na varanda e continua a chorar
- Sayumi? – Sakura pergunta confusa – Quem é Sayumi? – encara os demais
- Sasuke-kun conta para ela a história toda. – Sayaka o encara
- Certo. – estende a mão para a noiva – Vamos. – a chama
- Mas.... – olha para a mãe e esta lhe confirma com a cabeça para ela ir com Sasuke – Vamos. – antes de sair com o moreno, dá um beijo na testa de Mikoto e depois sai com Sasuke
- Eu pensei que você já tinha superado a morte dela. – Fugaku senta ao lado da esposa a abraçando
- Eu superei graças ao amor que a Sakura sente por mim, mas é difícil esquecer a minha menininha. – afunda o rosto no peitoral do marido e deixa as lágrimas rolarem soltas mais uma vez pela face
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Sasuke e Sakura estão no cemitério principal da cidade. Sasuke leva a noiva até o túmulo com a lápide de....
- Sayumi Uchiha? – Sakura murmura surpresa
- Sim, ela era minha irmã mais nova. – responde olhando fixamente para a lápide. Sasuke estava com as mãos nos bolsos da calça.
- Irmã? – Sakura estava mais surpresa ainda
- Sim, ela era da tua idade, alguns meses mais velha.
- O que aconteceu com ela? – ela tinha que saber o que tinha acontecido com a irmã do moreno
- Vocês quando eram pequenas sempre brincavam juntas, mas Sayumi teve meningite aos três anos de idade e morreu, por isso você não se lembra dela. – ainda não encarava a rosada
- E porque nunca ninguém me falou nada sobre isso? – pergunta não entendendo porque esconderam isso dela por tanto tempo
- Vai saber? Por isso eu fui para Tókio estudar, queria me afastar de tudo que me lembrava de Sayumi. – encara a noiva com lágrimas nos olhos
- Eu sei pelo que você passou. – enxuga as lágrimas dele – Eu sinto muito. – o abraça e também deixa algumas lágrimas caírem de seus olhos
- Queria que ela estivesse aqui comigo compartilhando esse momento de felicidade que estou vivendo com você. – a encara
- Ela está, não fisicamente, mas em nossos corações. – acaricia o rosto do moreno
- Amo você. – a beija calmamente. Só Sakura poderia afastar a tristeza que ele estava sentindo agora.
- Sabe no que estava pensando? – o encara sorrindo
- No que?
- Quando nós tivermos uma filha, quero que ela tenha o nome da tua irmã. – sorri mais ainda
- Te amo muito minha flor. – a beija com mais desejo agora. Para ele Sakura simplesmente era perfeita, não existia outra mulher que se pudesse comparar a sua rosada.
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Sasuke e Sakura voltam para onde seus pais estão. Mikoto já se encontrava mais calma agora.
- Está tudo bem tia Mikoto? – Sakura indaga, se senta ao lado da senhora Uchiha e pega em sua mão
- Está sim minha florzinha. – dá um sorriso a rosada
- Eu só não entendo porque nunca ninguém me contou isso. – Sakura encara a mãe esperando uma resposta
- Bem, nós achamos que você não precisava saber, você nem deve se lembrar dela direito e também por respeito a Mikoto-chan, Fugaku-kun e ao Sasuke-kun, é doloroso pra eles se lembrarem dela. – Sayaka diz a filha
- Sakura-chan você sabe que sempre vai ser como uma filha pra mim, né? – Mikoto encara a rosada
- Eu sei, assim como à senhora sempre vai ser como uma segunda mãe pra mim. – abraça Mikoto e Sayaka – Eu tenho sorte de ter duas mães maravilhosas. – dá um beijo na bochecha de cada uma
- Ei, ei e eu? – Fugaku se manifesta – Você também me considera como pai?
- É claro que sim tio Fugaku. – se levanta e o abraça
- Hn....que bom! – retribui o abraço e sorri
- Papai, o senhor não toma jeito mesmo, né? – o moreno revira os olhos – Sakura vamos. – puxa a noiva pelo braço
- Sasuke larga de ser chato. – Fugaku o segura pelo braço – Que tal nós todos almoçarmos juntos?
- Tá bom. – Sasuke se dá por vencido – Mas vou logo avisando papai que eu não quero mais ouvir essas brincadeiras que o senhor faz. – diz irritado
- Pode deixar, palavra de escoteiro. – Fugaku sorri sapeca
- Que eu saiba o senhor nunca foi escoteiro. – o moreno o encara confuso
- E não fui, por isso não prometo nada. – dá uma risada irônica e sai de perto deles, Sasuke ia revidar
- Deixa ele. – Sakura puxa o moreno pelo braço – Eu gosto do humor do teu pai, por mais que ele esteja triste ou chateado eu sempre vejo um sorriso no rosto dele. – olha para Fugaku que presenteia a esposa com uma flor e logo em seguida deposita um beijo na bochecha da mesma
- É você tem razão, mas às vezes ele me tira do sério. – faz uma expressão emburrada
- E você fica lindo com essa cara emburrada. – cola sua testa na dele – E eu te amo. – dá um beijo rápido nele
- Eu também te amo minha flor. – a olha nos olhos
- Moleque pára de ficar namorando e vamos logo que eu estou morrendo de fome. – Fugaku dá um tapa na nuca do filho e sai pra junto da esposa
- Depois você fala pra eu deixar ele? – Sasuke encara a noiva com um olhar indignado – Ele faz de tudo pra me irritar.
- Porque você dá trela, se você ficar quieto ele pára. – sorri acariciando o rosto do moreno
- É talvez você tenha razão. Vamos antes que eles vão almoçar sem nós. – pega na mão da rosada
- Vamos. – se deixa ser puxada por ele
Assim Sasuke e Sakura vão almoçar com os pais, o almoço foi tranqüilo apesar de Fugaku sempre alfinetar Sasuke e este se controlar ao máximo para não responder de forma rude ao pai.
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