Para sempre Mary Alice escrita por Lety Paixão


Capítulo 6
Capítulo 6- O começo da noite...


Notas iniciais do capítulo

Desculpe mas uma vez a demora, a escola ta me enchendo e ainda vem com aquele desculpa: Você não faz mais nada da vida.... Não é bem assim, ok parei...
Bem mais consegui acaba com duas fic ou seja, mais tempo para esta, e capítulos sem atraso...
Bem espero que gostem desse capitulo ficou meio estranho



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   Durante todo o caminho fiquei pensando em tudo que me acontecera, é como se minha vida inteira passasse por minha mente, o engraçado é que ela sempre para no mesmo lugar: A carta de Jasper. Fiquei me perguntando por que ele mentiu para mim, afinal minha noite já estava um pesadelo.

 

 Meu pai estava lá em casa, muito doente e eu queria esta com ele, dizendo que tudo iria fica bem e logo ele estaria melhor. Queria ver se Ellen ai atender meu pedido e o curar como fez comigo há anos atrás. Queria, mas infelizmente não posso, já que a única coisa que involuntariamente esta a meu alcance e esperar as horas passarem. Se eu menos os minutos não se arrastassem tantos e os segundos não fossem uma tortura quem sabe eu não estaria melhor? Apenas quem sabe....

 

 -Esta tudo bem Senhorita? –Renan me perguntou. Ele estava me acompanhando já que estava sozinha e para um pouco de sorte que me restara, Hans ainda não tinha notado minha presença.

 

 -Esta sim Renan, só estou preocupada com meu pai. –O respondi ainda parada no mesmo lugar dês que cheguei.

 

-Seu pai ficara bem, ele é um homem muito forte e ainda que te ver subindo no altar. –Aquelas palavras mexeram comigo, meu pai lutava para ver seu sonho sendo realizado, sonho que não quero cumprir. Não com o Hans.

 

 Não o respondi, tentei me concentra em alguma coisa para me distrair. Fiquei olhando para o grande salão que me encontrava, realmente estava bem bonito, casais dançavam conforme a musica, e entre essas pessoas vi meu desprezível noivo vindo em minha direção. É como dizem, sempre pode fica pior.

 

-Fico feliz que tenha vindo senhorita Brandon, esta estas sua família? –Hans perguntou com seu pai ai seu lado que encarava Renan.

 

-Meu pai estas doente mais mandou seus comprimentos assim como minha mãe. Este é Renan, ele veio me acompanha. –Renan esticou a mão para complementá-los, mas o maximo que recebeu foi um aceno com a cabeça. Isso me incomodou de fato, só porque ele era um dos empregados de minha família não apertaram sua mão o que me fez ter mais nojo desta família que iria me unir.

 

-Retribuímos os cumprimentos. Vou receber os convidados, meu filho faça companhia a sua noiva.

 

-Sim senhor, me acompanha nesta dança?

 

-Claro. –O respondi sem muitas escolhas. Andamos devagar pelo salão ate chegar ao centro, a musica era lenta o que não me deixou nada à-vontade, mas para minha surpresa Hans não tentou nada, talvez porque nos encontrávamos em um local movimentado...

 

Mas logo percebi que não era esse o motivo. Ele olhava para Renan com uma expressão de medo, como se esperasse que ele fizesse algo grave. Não me atrevi à pergunta o porquê desse olhar, algo estava estranho isso eu posso perceber. Assim que a musica acabou ele não me pediu outra dança, disse que tinha que atender a sócios e me deixou mais uma vez com Renan.

 

-Será que podemos ir embora mais cedo? –Perguntei a ele.

 

-Sua mãe me deu ordens para só lhe levar para sua casa após a festa Senhorita.

 

-O que você e a Ellen têm contra me chama de Alice? Alem do mais sei que você também não que fica aqui. –Disse vendo sua expressão mudar, ele agora estava tentando decifra o que disse.

 

-Porque acho isso senho... Alice? –Ela perguntou agora com seus olhos dourados para mim.

 

-Porque deve esta incomodando da forma que lhe trataram, percebi que meu noivo não parava de te encarar só porque é de uma classe mais alta.-Respondi apresentando minha teoria.

 

-Talvez muitos ficariam como esta dizendo que fiquei, mas o modo como fui recebido não me incomodou. –Agora foi minha vez de olhar surpresa para ele.

 

-Não?

 

-Sabe Alice, sem querer ofender mais certas pessoas de sua mesma classe se julgam ser mais “especiais” do que as outras. É uma forma de dizer: E sou de cima e você estas abaixo e só serve para me servi. Estou acostumado alem do mais tenho o que ele não tem.

 

-O que? –Perguntei curiosa com o que me disse.

 

-Hans, por exemplo, esta destinado a se casar com a senhorita, ele deve esta achando o homem mais sortudo do mundo, mas não será. Posso ver que você não o ama, assim mesmo se casando com ele jamais o dará a felicidade que um amor verdadeiro pode proporciona. Já eu que não tenho ninguém para me ordena com quem devo casar posso ter mais sorte de encontra alguém que me amo de verdade. Desculpe se lhe ofendi.

 

-Não me ofendeu. –Tinha falado a verdade, ele não tinha me ofendido e sim me surpreendido. Nunca tinha conversado com Renan por mais que duas palavras. Ela havia chegado a nossa família há três anos e meu pai lhe dado o emprego. A única coisa que sei dele é que perdeu toda a família, mas não nos contou como. Hoje acho que tem seus vinte e três anos já que disse que tinha vinte quando se empregou, apesar de todo esse tempo não ter mudado nada.

 

-A senhorita ainda deseja ir ver seu pai? Acho que seu noivo esta ocupado o suficiente para lhe dar atenção esta noite. –Mas uma vez me surpreendi com o que disse.

 

-Pensei que só pudéssemos ir embora após a festa.

 

-Só se você quiser. –Confesso que fiquei desconfiada com sua mudança de planos mais de uma coisa ele tinha razão hoje Hans não tinha tempo para mim, nem ele nem seus pais que desapareceram de minha vista. O que me fez sorri.

 

-Claro, vamos embora. –Sabia muito bem que minha ame não ai gosta, nem meu pai, mais não conseguia fica mais nem um minuto na festa. Não com meu pai no estado em que se encontra e sei que posso ajudá-lo de alguma forma mais posso.

 

 Saímos daquele lugar sem falar com ninguém. Entramos na carruagem a qual ele também me acompanhou. Renan estava estranho, não parava de olhar para fora como se esperasse algo acontecer.

 

-Algum problema? –Perguntei tentando parecer indiferente.

 

-Nunca se sabe quando um curso pode mudar.- Ele disse me deixando pouco à-vontade. Algo em sua frase me deixara do mesmo jeito que ele se encontrara. Espero algo acontecer, e aconteceu.

 

 A carruagem parou e ouvimos o barulho de algo cair no chão vindo do lado de fora. Olhei para Renan na esperança de obter alguma explicação mais ele não me dei alguma, apenas levou sua mão a porta para abra-la.

 

-Onde vai? –Perguntei nervosa.

 

-Ver o que esta acontecendo preciso que fique aqui.

 

-Não! –Meu nervosismo me transformou em medo. Não queria fica sozinha, mas meu protesto foi em vão e ele saiu para a escuridão da noite. Não faço idéia quanto tempo passou eu ali sozinha, mas para mim foi tempo de mais para minhas mãos começarem a tremer.

 

O silencio continuava e Renan não havia voltado nesse momento sentir uma dor forte contra meu peito que me fez grita de dor. Senti minha temperatura aumenta e o calor toma conta de mim como se estivesse pegando fogo, o suo já escorria pelo meu rosto e a dor aumentando. De repente a imagem de meu pai veio a minha mente e de alguma forma eu entendi o que tudo isso quis dizer e a dor finalmente parou e o frio da noite voltou a percorrer meu corpo.

 

-Alice corra! –Ouvi a voz de Renan do lado de fora e a obedeci imediatamente, e assim que sai vi uma figura se movendo no fim da rua e essa figura não era o Renan. Então me pus a corre o mais rápido que pode com as lagrimas escorrendo de meu rosto...


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Ai posta ontem mais o nyah tava impossível de entrar...
O próximo capitulo saíra na terça-feira, poderia ser antes se eu não tivesse teste...
Bem espero que tenham gostado, fico a espera de comentários em?
Mas uma vez desculpa a demora. E depois explicarei o que caiu e quem é a figura misteriosa.
Beijão!