Um passo a mais escrita por Mileninha Fics


Capítulo 1
Um passo a mais


Notas iniciais do capítulo

Boa noite!
Notas no final do capítulo.
Aproveitem a leitura.



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Tudo começou em um dia como qualquer outro. Kirishima estava almoçando com sua namorada no terraço, como costumavam fazer nos momentos em que desejavam um pouco mais de privacidade, ambos conversando doce e alegremente sobre os mais variados assuntos. E foi assim até que Uraraka terminasse de comer, pois nos minutos seguintes, o clima entre eles começou a intensificar-se para algo mais... Quente? Bom, até esse ponto estava tudo bem, afinal, não era a primeira vez que sentiam o peito acelerar só por estarem se encarando, muito menos a primeira vez em que despertaram a vontade pelos toques carinhosos um do outro. Querer sentir a carícia dos dedos um do outro em seus cabelos, ou o toque dos lábios alheios no seus próprios, definitivamente não era novidade. Eles já haviam feito isso muitas e muitas vezes antes, desde que oficializaram sua relação.

Mas... Algo diferente aconteceu naquela tarde; Algo estranho e um tanto preocupante – pelo menos no ponto de vista do garoto. Enquanto beijava e deliciava-se com o gosto de sua namorada, Eijiro inconscientemente começou a correr as mãos pelo corpo dela, deslizando de suas bochechas, para seu pescoço, baços e indo até a cintura, onde seus dedos firmaram-se. Ele acariciou ali por um tempo, antes de puxar Ochako ainda mais contra si, a fazendo desequilibrar-se levemente antes de ser puxada para seu colo, onde ela sentou despreocupadamente. E até esse ponto, nem mesmo ele estava importando-se, concentrado demais naqueles lábios macios para deixar que pensamentos mais lógicos o dominassem. Porém, foi um movimento impensado de sua parte que trouxe o rapaz de volta a realidade, assustando-se ao notar que uma de suas mãos havia puxado a blusa da garota para fora de sua saia e ... Estava prestes a invadir a região abaixo da mesma!

Quando a noção para suas segundas intenções veio à tona, Kirishima corou, não só isso como também cessou repentinamente o beijo, gemendo de maneira envergonhada enquanto perdia o equilíbrio, caindo para trás. Assustada pelo o que aconteceu, Uraraka arregalou os olhos e imediatamente saiu de cima dele, ajoelhando-se perto de sua cabeça, preocupada com um possíveis lesões.

— Kiri! Você está bem?

— A-ah... – foi só o que conseguiu proferir, antes de abrir os olhos que nem percebeu ter fechado.

— Oh céus... Está tudo bem? Bateu em algum lugar? – ela dizia, ajudando-o a sentar-se novamente.

— R-relaxa, Ura, eu... Só me atrapalhei por um momento. Mas estou bem! Nada dói.

Ele tranquilizou-a, esfregando a nuca com um sorriso sem-graça. A moça, por sua vez, encarou-o com preocupação por mais alguns segundos, logo suspirando aliviada e levando uma das mãos a boca, começando a rir baixo.

— Droga, Kiri, você é tão bobo... Eu fiquei assustada!

— Foi mal...

— Não faça essa cara de culpa. – ela inclunou-se para depositar um selinho na ponta do nariz dele, que corou docemente ao encontrar os gentis olhos castanhos próximos dos seus. – Foi engraçado!

E disse, soltando mais um pequeno e baixo riso, afastando-se para levantar. Só o fato de tê-la assistido rir e sorrir com tamanha sinceridade fez seu peito aquecer-se, juntamente com seu coração, ambos responsáveis pelo estado bobo e apaixonado no qual ele se perdeu nos próximos segundos. Ajeitando sua roupa sem preocupações, Ochako virou-se para recolher os objetos que haviam sido usados no almoço, juntando-os antes de tomá-los em mãos e virar-se na direção do namorado, expressando esquecimento.

— Ah, eu esqueci de perguntar se você queria ajuda para levantar. Me desculpe... – ela murmurou sem jeito, aproximando-se novamente dele. – Deixe só eu colocar isso de volta no chão e-

— Tudo bem, Ura! – ele interrompeu-a sem grosseria, usando do apoio de seus braços para se colocar de pé, também desamassando as roupas. – Aqui, deixa eu te ajudar.

Disse e, sem mesmo deixá-la questioná-lo, tomou sua bandeja e prato em mãos, dividindo o peso que ela carregava; Ele sabia o quanto sua namorada gostava de fazer as coisas por conta própria, mesmo as mais simples como levar aqueles objetos de volta ao refeitório e, para ser sincero, ele achava isso super másculo da parte dela!

Ainda com um sorriso bobo estampado no rosto, Eijiro passou a andar lado a lado com a moça, voltando a conversar animadamente como se a sessão de amassos dos dois não tivesse acontecido há alguns minutos e nem... Aquilo. Fingindo que o “incidente” nunca existiu, o rapaz evitou quaisquer pensamentos que o envolviam naquele momento. E se fosse possível, tentaria ignorá-los para sempre.

Mas, para sua infelicidade, foi só ficar sozinho na bolha de seu dormitório que as imagens daquela cena retornaram a sua cabeça. Sua mão puxando o uniforme de Ochako, apenas para deixar o caminho livre para seus dedos roçarem sua pele e começarem a explorá-la por debaixo daquela roupa e... Okay, isso era estranho.

Kirishima nunca tinha feito algo assim até então e, muito menos pensado em fazer. Aquela era a primeira vez que... Que ele... Espera! Ele realmente iria fazer aquilo!? Eijiro estava confuso. Afinal... Não era um pouco cedo para ele sentir vontade dar um “passo a mais”?

 

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A situação só piorou conforme os dias foram passando, já que sempre que estavam juntos e a sós, especificamente aos beijos, a lembrança daquele momento vinha à tona em sua mente, ora fazendo-o recuar, ora deixando-o ainda mais nervoso perto dela, quase como na época em que ele tentava encontrar coragem para se declarar. Kirishima não entendia o porquê dessas vontades estarem surgindo justo em alguém como ele. Quer dizer, mesmo antes de começar a namorar, os pensamentos maliciosos nunca correram por sua cabeça dessa maneira; Está certo que ele era um garoto em crescimento, cheio de hormônios a aflorar e, principalmente, era humano e com certeza já havia pensado sobre tais situações em alguns momentos, mas... Esse nunca foi seu foco ou um dos seus maiores interesses como eram para Kaminari e Mineta, por exemplo. Então, estar tendo que lidar com isso justo agora que estava em um relacionamento com Ochako era um tanto, digamos... Difícil.

Será que ele deveria tentar conversar com alguém? Se suas autorreflexões não estavam o ajudando e, pelo contrário, só deixando-o ainda mais nervoso, então talvez, fosse a melhor escolha. Mas... Quem? Bakugou provavelmente não era a melhor pessoa para pedir-se conselhos sobre isso, Mineta com certeza estava fora de questão – por motivos bem óbvios –, e Eijiro ou não tinha muita intimidade com os outros caras, ou não saberia como conversar com eles sobre esse assunto. Na verdade, a única pessoa que poderia ter um suposto equilíbrio em tudo o que ele procurava era Denki, porém, ainda parecia uma opção arriscada; Suas influências diárias não eram lá a das melhores, afinal.

Depois de muito pensar, o rapaz suspirou em desistência, levantando-se de sua cama – na qual estava deitada até então – para sair do quarto e dirigir-se até o andar onde residia seu amigo “escolhido”. Foram curtos minutos até lá, que terminaram com um Kirishima parado em frente a mais uma porta, na qual bateu três vezes.

— Quem é?

— Kami, sou eu. Posso... Posso entrar?

— Opa! Fica à vontade, bro! – a voz abafada respondeu animadamente.

No momento seguinte, Eijiro pressionou a maçaneta, abrindo o objeto. Denki estava deitado de ponta cabeça em sua cama, suas pernas encostadas na parede enquanto suas mãos seguravam um vídeo game portátil, o qual ele pareceu pausar antes de se jogar pra cima, sentando-se de pernas cruzadas ao mesmo tempo que sorria para seu colega.

— E aí!

— E ai... – ele sorriu, tomando a liberdade de puxar a cadeira da escrivaninha e sentar-se nela, de frente para o outro.

— Cê tá estranho... Aconteceu alguma coisa? – Kaminari apontou, direto.

— ... Sim... Quer dizer: Não! Mais ou menos! Eu... – Eijiro começou calmo, mas logo corrigiu-se, somente para embaralhar as palavras em seguida, até elas sumirem de sua garganta.

— Huuum, problemas com a escola? Porque, olha, se for, eu posso ajudar só na parte prática com alguma luta ou sei lá. Na verdade, eu também tô precisando de uma força com o dever de casa, e-

— Não é nada com a escola, cara, relaxa. – ele sorri pequeno, divertindo-se com o comportamento engraçado do outro.

— Ufa! – o loiro suspira, enfim, arrancando uma risada do amigo. – Mas então, no que posso ajudar? Acho que dessa vez você não veio aqui para jogarmos alguma coisa né? – perguntou, com uma pose inteligente. Porém, seus olhos logo cerraram-se em dúvida. – Ou... Veio?

— Não, bem, na verdade... Eu queria conversar um pouco.

— Só conversar? Sobre o quê?

— Haha, então, aí é que é o ponto... – Kirishima levou a mão a nuca, coçando-a com um riso sem graça e o olhar desviado.

— Só fala, cara. Vamo, vamo! – o garoto gesticulou, incentivando seu colega a botar o que quer que fosse pra fora (ele esperava que isso não acontecesse fisicamente).

— Ah, é que eu só tava meio curioso sobre... Uns negócios...

— Huh! Continue.

— E quando e estava pensando sobre eles eu lembrei de você e do Mineta, e bom...

— Mineta? Você tá curioso a respeito de alguma coisa erótica? É sobre vídeos? – ele agitou-se, ficando de quatro e engatinhando até a beira do colchão. – Porque se for, eu-

— Ei, Kami, cara! Não é nada disso! – Eijiro tratou de pará-lo, balançando as mãos.

— A-ah, bem que eu fiquei assustado por você estar interessado nesse tipo de coisa logo agora que está namorado com a U... Espera, você está tendo problemas com a Uraraka?

— ... – com isso o rapaz parou, baixando a cabeça silenciosamente.

— É isso? Mas o que o Mineta teria a ver com um assunto que diz respeito a relacionamen... Oh meu Deus... Não me diga que vocês dois-!

— O quê!? Não!! Kaminari, não! – o rosto de Kirishima ficou tão vermelho quanto seu cabelo e ele levantou-se num impulso, com os olhos arregalados. – Não é isso, eu-... Eu... Eu acho que não deveria ter vindo, desculpe. Eu vou nessa!

— Ei, espera, Kiri! – Denki pulou da cama para agarrar na blusa do amigo que já caminhava em direção a porta, suas orelhas coradas a vista. – Calma, foi mal cara! Eu não devia ficar fazendo essas suposições... Vou parar, okay? Deixar você falar tudo antes de dar algum palpite e... Só volte pra cá, por favor...

Apesar de hesitar por alguns segundos, Eijiro logo assentiu timidamente, soltando-se do aperto de seu companheiro para dar meia volta e retornar a cadeira, sem levantar o rosto e nem mesmo olhá-lo diretamente. O rapaz sabia o jeito que Kaminari era e, realmente, não estava bravo nem nada, só tinha ficado... Envergonhado. Mas com o pedido dele, ele logo repensou em sua impulsividade e resolveu voltar, disposto a falar disso com seu “bro” de um jeito ou de outro, afinal, se saísse de lá sem dizer nada, só iria até à estaca zero novamente. E o ruivo não queria isso.

— Certo, certo... – o loiro respirou fundo, sentando-se frente a frente com o outro. – Vamos lá, comece de novo.

— ... - ele apoiou os cotovelos nos joelhos, encarando o chão. – Sabe, Kami, eu... Desde que comecei a namorar a Ochako, eu nunca tive problemas com nada; Nem comigo, com ela ou nós. Mesmo quando nos desentendemos, sempre conseguimos conversar e resolver e... A maior parte de nosso relacionamento é baseada em momentos bons. Eu não tenho nada com o que me preocupar, pra falar a verdade. – disse, no entanto, logo expirou com fraqueza, sem levantar o rosto. – Ou pelo menos não tinha até semana passada.

— ... O que aconteceu na semana passada?

— Bom, eu... – Eijirou começou e na mesma hora as lembranças do tal momento vieram-lhe a mente, provocando um rubor crescente em suas bochechas e um constrangimento em seu peito. – Eu... Nós estávamos almoçando no terraço, como gostamos de fazer ás vezes, e depois que terminamos de comer começamos a nos beijar, o que também é normal, mas... Enquanto fazíamos isso, eu... Senti vontade de fazer coisas que nunca tínhamos feito antes e... B-bom...

Conforme tentava explicar, sua voz enfraquecia, sumindo devagar. Sem tirar o olhar intrigado sobre o colega, Denki deitou a cabeça confuso, com o raciocínio lento demais para entender mias-palavras.

— Como assim?

— ... – Virando a cabeça para o lado, Kirishima voltou a coçar a nuca, envergonhado. – Enquanto nos beijávamos, Kami... Eu comecei a passar a mão pelo corpo dela, e... Quando dei por mim, estava tentando puxar a roupa dela e... C-colocar meus dedos por baixo da blusa. V-você sabe...

— ... – ele piscou algumas vezes, antes de sua boca abrir-se discretamente. – Oh.

— ... – e o outro assentiu, já totalmente corado e voltando a olhar para o chão. – Foi tudo no impulso. Eu... Não percebi estar fazendo aquilo até que fiz. Kami, eu... Queria colocar minha mão ali, e-eu tive vontade de colocar ela ali e subir até... A-até... Ah! – com isso, o ruivo quebrou, levando todos os dedos sobre suas pálpebras fechadas. – Eu não sei o que está acontecendo comigo. Nunca tive problemas com esse tipo e coisa e, agora, sempre que eu e ela estamos fazendo algo juntos eu começo a pensar nisso. Não com vontade de fazer, mas aquele momento simplesmente não saí da minha cabeça! Eu... Eu não quero estragar tudo por causa de hormônios estúpidos ou o que quer que seja isso...

— Kiri, cara, fique calmo...! – o loiro logo se pronunciou, erguendo-se para ir até o amigo, colocando a mão em seu ombro enquanto abaixava-se. – Você não vai estragar nada, ouviu?

— Eu me sinto culpado por pensar nessas coisas. Não é certo eu sentir essas vontades impulsivas, eu... Não deveria envolver ela nessa bagunça assim.

— Mas o que exatamente é errado nisso tudo? – a pergunta inesperada chamou a atenção de Kirishima, que levantou o olhar para o colega, confuso. – Digo, você e ela estão juntos há meses, e os dois gostam muito um do outro; Muito mesmo. Sem contar que todos somos jovens! Ainda estamos na época de sentir e descobrir e... Cara, não tem nada estranho em sentir vontade de tentar algo “a mais” com sua namorada. – ele disse por fim, deixando seu amigo em um estado um tanto desacreditado; Notando que isso não parecia fazer sentido para Eijiro, Denki pensou, sentando-se no chão em frente a ele. – Veja bem... É normal que gente da nossa idade tenha esse tipo curiosidade e até desejo, tanto pra nós garotos, quanto para as meninas. Temos essa tendência a querer mais e experimentar mais, esse seu sentimento não é nenhum monstro de sete cabeças. Além disso, somos quase adultos, não é? Se vocês quiserem fazer algo que ambos estão cientes e de acordo, eu realmente não vejo qual é o problema.

O rapaz deu de ombros, antes de abrir um sorriso fechado e receptivo.

— Sei que deve ser estranho ouvir isso de um cara como eu, até porque exagero ás vezes, confesso. Mas estou falando sério, cara! Não... Se julgue muito por isso, ok?

— ... Tem certeza de que não é algo errado...?

— Absoluta!

— ... Mas, e se eu estiver indo rápido demais? Ou se ela não querer e ficar desconfortável...?

— Kiri, me responde uma coisa: No dia que você fez aquilo, ela pareceu estar desconfortável?

— Hum, não..? Quer dizer, talvez ela nem tenha percebido, eu parei antes de fazer qualquer coisa.

—Ou, talvez ela estivesse no clima para isso e nem se incomodou. – ele apontou ousado, cruzando os braços. – Bro, se você sentir que quer seguir com isso, então converse com ela ou pergunte. Como eu disse: Se os dois estiverem de acordo com isso, então não vejo problemas.

Finalmente encarando seu amigo olho a olho, Eijiro pensou profundamente sobre tudo o que ele disse, bem como a respeito da situação que estava passando também. Então... Aquilo que estava sentindo não era uma coisa errada? Mesmo com essa afirmação, o rapaz ainda estava com o pé atrás. E, mesmo assim... Aquele momento no terraço não deixava sua cabeça.

Então... O que ele deveria fazer agora?

 

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— Ah... Ah... Kiri...

Ochako ofegava entre os beijos rápidos que Eijiro depositava em seus lábios, no intuito de permitir que ela recuperasse seu fôlego sem que fosse necessário que eles se afastassem por muito tempo. Tendo combinado de estudarem na tarde daquele dia, a garota apareceu no quarto do namorado com seu material e, juntos, eles sentaram-se na cama e pegaram seus livros, fazendo leituras e ajudando um ao outro na resolução das questões solicitadas. É claro que o clima não tardou em ficar um tanto entediante, fazendo com que o casal começasse a distrair-se com as mais diversas coisas no ambiente, até o momento em que seus olhos se encontraram. A Partir daí, não foi preciso de muito para que ambos ardessem em desejo pela sessão costumeira de amassos.

Com os livros empurrados para o canto oposto do colchão, Kirishima encontrava-se sentado perto da cabeceira da cama, enquanto Uraraka acomodava-se novamente em seu colo, com um joelho de cada lado do corpo do garoto. Os braços dela circulavam o pescoço do rapaz, seus dedos segurando carinhosamente as madeixas curtas e espetadas da nuca, enquanto ele a sustentava com um aperto firme de ambas mãos em sua cintura, a puxando para perto. Seus rostos estavam ruborizados, os olhos cerrados e as respirações quentes e, após recuperar o fôlego antes perdido, a moça logo apressou-se em avançar sob a boca de seu namorado, o envolvendo em mais um intenso e sexy beijo, arrancando dessa forma um grunhido deleitoso dos dois.

A esse ponto, Eijiro já sentia seu coração bater mais rápido, como sempre foi, mas que, naquela hora, só serviu-lhe como um aviso de aquilo estava prestes a acontecer de novo; Dessa vez, com sua consciência. Tirando pesadamente o foco da expressão calorosa dela – a qual ele tanto amava admirar -, os olhos do garoto caíram para baixo, em direção a blusa de sua companheira. Uma de suas mãos, então, deixou de apertar a cintura para deslizar um pouco por seu corpo, chegando até a barra da roupa, a qual tirou suavemente de seu caminho para que pudesse tocar a pele alheia. Nesse momento, Kirishima lembrou-se da conversa que teve com Denki e respirou fundo internamente, pronto pra continuar.

Não há nada errado em querer mais. Somos namorados, nos gostamos muito e isso... É normal acontecer em determinado ponto de uma relação. Sim! Se for algo que nós dois concordamos e consentimos, então não há problema, certo? E Ochako está no clima, ela não parece incomodada com isso e... E... Será que ela ao menos notou o que estou fazendo? Quer dizer, eu nem fiz muito, mas... Será que ela sabe o que estou buscando? E se ela não tiver notado? E se quando eu fizer isso, ela se assustar e ficar brava comigo? Ou pior... E se ela ficar chateada? Eu não quero estragar as coisas por causa de algo tão superficial, eu... Não, deixe isso pra lá! Eu não vou fazer nada, vou parar por aqui e-

— Kiri?

— ... – a voz doce e arfante dela o tira de sua crise de pensamentos, fazendo com que o rapaz arregalasse levemente os olhos ao notar a feição preocupada de sua namorada.

— O que houve?

— H-huh, o quê?

— Você... Se perdeu de repente. – ela murmurou, afastando-se um pouco dele para dar-lhe espaço. – Eu... Fiz algo errado?

— Quê? Você? Não... Não, Ura! Claro que não. – ele desencostou da cabeceira de sua cama, levando ambas mãos ao rosto dela. – Você não fez nada errado. Eu é que... Que devo estar fazendo... – ele desvia o olhar, sem soltá-la. – Você... Notou o que eu fiz na semana passada?

— Huh? – ela piscou confusa, levantando o olhar pensativa. – Na semana passada...? Bem, eu não me recordo de nada de errado que você tenha feito. Digo, só fizemos o que sempre fazemos: Ficamos juntos, almoçamos no terraço, saímos, demos uns beijos gostosos...

— Ura! – ele cora, com lamento.

— Mas é verdade! – ela ri fraquinho, antes de voltar a encará-lo. – Kiri, olha, eu não sei sobre o que você está falando, exatamente... Mas, para mim, você não fez nada de errado!

Ah, então ela não notou... É por isso.

— A única coisa que me deixou um pouco intrigada é que, sempre que você começa a mexer com a barra da minha blusa, algo acontece e você para, seja pra cair pra trás ou... Se perder em pensamentos como agora.

— Eh!? Você percebeu? – ele levanta o rosto, com os olhos surpresos.

— O quê, sobre a blusa? – ela devolveu o olhar de mesmo modo, assentindo. – Kiri... Você praticamente a puxou para fora da minha saia na semana passada, é... É claro que eu iria notar.

Disse e, com isso, suas bochechas ganharam um tom ainda mais rosado. Engolindo seco, o rapaz sentiu as orelhas esquentarem e, logo, desviou o olhar envergonhado. Eles ficaram em silêncio por alguns segundos, até que ele continuasse:

— Você... Não ficou incomodada?

— ... - ela voltou a atenção para ele, com suavidade. – Oh, Kiri... Então era com isso que você estava se preocupando?

— Sim... – ele admitiu, não podendo encará-la. – Eu... Fiz aquilo sem pensar naquele dia, mas fiquei com isso na cabeça até então. Não quero... Estragar nada entre a gente por causa de coisas assim, Ochako...

— Coisas “assim”? Você diz...

— Esses desejos repentinos de querer te tocar.

Sabendo de que nada adiantaria mentir, Kirishima decidiu ser direto, vendo a reação de suas palavras refletirem diretamente na expressão da garota que abriu a boca e avermelhou-se em total constrangimento. Fechando os olhos, ele suspirou baixo, esperando que talvez o pior pudesse acontecer após isso. Ela acharia nojento e iria embora, não é...?

— V-você... Quer fazer isso?

— ... – seus olhos voltaram a abrir devagar.

— D-digo... Me tocar?

— .... – apesar do choque pela pergunta, e do calor que claramente tomou conta de seu rosto, o rapaz assentiu, cravando os dedos na coberta abaixo de si. – Sim... Desculpe.

— ...

— Eu sei que você deve estar me achando um cara pervertido por isso, mas, naquele momento... Não, em todos os momentos que eu estive com você desde aquele dia, te beijando, admirando e abraçando.... Em todos eles, eu tive vontade de dar um “passo a mais”, te sentir mais, te tocar mais... E por mais indecente que isso pareça, é algo que eu não estou conseguindo evitar de sentir. – ele confessou, mordendo o lábio inferior com nervosismo. – Me desculpe por ser tão franco com isso, Ochako, eu só não queria mentir pra você. Saiba que eu vou entender caso você fique brava, ou... Ou queira me deixar por isso, mas eu-

— Eijiro!

O corpo do garoto estremeceu ao ouvir seu primeiro nome e ele congelou, logo sentindo as almofadinhas dos dedos dela encostando em suas ambas bochechas – com exceção dos mindinhos –, passando a erguer seu rosto calmamente. Assim que seus olhos encontraram os dela, ele viu-se acolhido em uma seriedade gentil, firme, mas ainda suave. A pele dela ainda estava avermelhada, e sua franja e cabelos levemente bagunçados pelos atos anteriores. Uraraka o admirou bem, antes de começar.

— Não vou deixar você, muito menos ficar brava. Eu... Entendo o que está sentido. Seria hipocrisia da minha parte te achar um cara pervertido... – ela enfim sorriu pequeno, com um sopro. – Já que, esse caso, seríamos pervertidos juntos.

— ... O quê?

— Eu quero que você me toque, Eijiro! Quero... Sentir você me tocar.

Piscando algumas vezes, Kirishima encarou-a incrédulo, com a boca entreaberta e uma surpresa estampada no brilho de seu olhar. Ela ficou fixada nos olhos avermelhados por alguns segundos, até a vergonha tomar conta de si, fazendo com que Ochako desviasse sua cabeça para o lado.

— J-já... Já faz um tempo que passei a ter essa vontade enquanto nos beijávamos, mas n-não falei nada, porque achei... Que estaria sendo muito depravada ou algo assim. Mas... Eu me senti tão ansiosa naquele dia que estávamos no terraço e você... V-você... – conforme ela falava, mais forte seu peito batia, mais intenso suas bochechas rosadas ficavam e mais sua garganta travava. Oh, céus, aquilo parecia tão constrangedor! – E-eu não me sinto preparada para irmos tão longe, pra ser sincera, m-mas... Eu quero muito que você continue...

Ela esforçou-se para terminar, no entanto, seu constrangimento só permitiu que ela fosse até ali, ao mesmo tempo em que segurava e torcia nervosamente o pano de sua blusa. Seus olhos fizeram menção de fecharem, porém, antes que isso acontecesse, foi a vez do rapaz alcançar o rosto dela com suas mãos, a virando para si com leve firmeza; Uraraka deixou-se levar achando que ele iria apenas encará-la para dizer algo, mas foi prontamente surpreendida com os lábios alheios sendo pressionados contra os seus, num carinhoso e intenso beijo.

A princípio ela ficou surpresa, mas aos poucos, foi se soltando até entregar-se completamente a carícia, relaxando seus dedos e levando as mãos de volta até seu namorado, segurando-lhe os ombros. Dessa vez, suas pálpebras caíram sem interrupções, e a garota apenas se entregou ao momento.

Por outro lado, Eijiro era gentil com o movimento de sua boca, mantendo-se atento para toda e qualquer expressão que ela fizesse a partir desse novo contato. A verdade é que ele ficou completamente chocado com a confissão de Uraraka, bem como envergonhado, mas ao vê-la tão reprimida e tímida em suas ações fez com que seu coração falhasse uma batida e seu corpo simplesmente agisse.

Se era algo do qual os dois estavam cientes e de acordo... Então, por qual motivo parariam agora? O rapaz ainda hesitou um pouco, antes de enfim prosseguir com o que desejava há dias.

Ainda envolvendo-a no beijo, Kirishima voltou a segurar sua cintura e inclinou-se sobre ela, sentindo os toques macios em seu pescoço e nuca, ao mesmo tempo em que começava a deitá-la lentamente. Abrindo os olhos levemente, Ochako continuou a corar, no entanto, não fez nenhum protesto a suas ações; Quando deu por si, suas costas estavam acomodadas sobre a cama, e seu namorado estava de quatro acima de si.

Após um longo e amoroso beijo, o rapaz afastou-se ofegante – assim como a garota – e a olhou nos olhos, antes de cerrar os seus próprios e ir até o lóbulo da orelha alheia, a mordiscando. Deleitosamente, ele passou a distribuir beijos molhados naquela região, descendo seus lábios por toda a extensão do pescoço de Uraraka, e refazendo caminho até seu queixo, apenas para mimá-la com selinhos doces. Ao mesmo tempo que fazia isso, uma de suas mãos roçou na barra da blusa da moça, a qual agarrou e foi puxando para cima levemente, até que a barriga dela estivesse exposta. Ochako tremeu em ansiedade quando sentiu os dedos dele começando a deslizar por sua pele.

Aproveitando-se do ato carinhoso, a jovem deixou a cabeça cair de lado e voltou a fechar os olhos, envolvendo e bagunçando as madeixas vermelhas em cafunés cuidadosos, apenas desfrutando do calor que a mão de Eijiro provocava em cada contato. Normalmente, ela sentiria cócegas por alisarem sua barriga dessa forma, no entanto, os toques dele estavam tão suaves e ela tão sôfrega, que isso não aconteceu. Seu rosto voltou a esquentar quando sentiu o rapaz erguendo ainda mais sua roupa.

Pouco a pouco, Kirishima levantou a blusa de sua namorada, fazendo pausas para beijá-la e garantir que estava mesmo tudo bem em continuar. Quando o sutiã que ela usava chegou à vista, ele não pode conter um rubor em sua face, e engoliu seco, olhando bem para as íris acastanhadas enquanto a garota arfava fraco, encarando-o com vontade; Percebendo sua pequena hesitação, Uraraka sorriu e assentiu, vendo balançar a cabeça de volta e ir um pouco para trás. Ela aproveitou-se do movimento dele para que pudesse tirar a peça de cima de sua roupa de uma vez, deixando-a em um canto sobre o colchão.

Admirando o corpo de Ochako de um jeito mais exposto, Eijiro não segurou um suspiro apaixonado que prontamente deixou seus lábios. Fosse aquelas curvas, aquela pele ou as pouquíssimas – mas ainda visíveis – sardas espalhadas ali, não importava, tudo só o encantava muito mais do que já era pela garota. Vendo a apreensão dela em assisti-lo encará-la, o rapaz logo tratou de sair do seu transe de contemplação, curvando-se sobre o corpo alheio para depositar demorados beijos na extensão de seu tronco, começando perto do umbigo e estendendo-se até pouco abaixo de seus seios; A jovem soltou um chiado baixo e envergonhado quando sentiu a respiração quente perto de uma de suas peças íntimas, e corou ainda mais, fechando os olhos por impulso.

Atento a reação dela, Kirishima logo afastou-se com preocupação, vendo os lábios dela tremerem discretamente. Será que ele estava exagerando e indo longe demais...?  Retornando sua atenção a face da namorada, o rapaz depositou um carinhoso selar em sua testa, no intuito de tranquilizá-la. Conforme os lábios macios dele desciam pela lateral de seu rosto redondo, o coração de Uraraka derretia-se, e assim foi até que, enfim, ela encontrasse coragem para levantar as pálpebras e encará-lo; Quando o fez, foi abençoada pela meiga visão de Eijiro sorrindo para si, tão doce quanto gentilmente. Seu peito provavelmente congelou por um segundo, bem como seus pulmões, que esqueceram de puxar o ar de fora. Ele era tão lindo...

Ele aproximou-se mais uma vez dela, roubando-lhe um beijo lento, antes de roçar os narizes com carinho.

— Eu posso tocá-los...? — perguntou em um sussurro, cerrando os olhos. – Se você não quiser, paramos por aqui.

— Continue, Kiri, por favor. Eu... Quero muito isso.

 Okay!

Eles trocaram palavras baixas e, com um sorriso de pequeno, ele a beijou na ponta do nariz, antes descer o corpo novamente até que estivesse com a cabeça próxima a sua clavícula, onde parou. Sua mão direita, então, deixou de alisar a barriga para começar a subir curvas acima, sendo interrompido quando seu dedo médio bateu contra a borda do sutiã. Sem muita demora, Eijiro pressionou-se contra a peça, até que sua mão a adentrasse por completo. Sua palma descansou sob a forma cheia e circular de um dos seios da garota que, por sua vez, ofegou, sem conseguir tirar os olhos da cena.

A respiração do garoto sumiu por um minuto e seu coração bateu mais rápido. Mesmo tendo feito o que fez, ele demorou um pouco para seguir, apenas desfrutando da sensação de apalpá-la. Era tão macio... Depois de alguns segundos, Kirishima tremulou de leve, abrindo um sorriso ansioso ao mesmo tempo em que seus dedos começaram a mover-se, apertando-a com cuidado. Logo, seu indicador foi levado até a ponta de um mamilo levemente ereto, o qual pressionou para baixo, fazendo no mesmo movimentos lentos e circulares. A ação foi o que arrancou o primeiro grunhido da garota, que mexeu-se por baixo dele e ofegou.

Encorajado a continuar, o rapaz logo levou sua outra mão até a peça, finalmente a empurrando para cima apenas para acomodar sua outra mão com rapidez sobre o seio livre de Ochako, passando a fazer nele a mesma coisa que havia feito com o outro. Não demorou muito para que Eijiro encontrasse um ritmo satisfatório, executando movimentos circulares entre apertos não tão fortes nos peitos de sua namorada, ao mesmo tempo em que estimulava ambos mamilos, com mais carinho e vontade. Em reação, a jovem começou a arfar pesadamente, remexendo-se sobre o colchão de modo cativante. Vê-la em tal estado estava mexendo com o corpo do rapaz.

— Eiji...!

Ela chamou de repente, fazendo-o parar; Um calafrio percorreu seu corpo e estendeu-se até sua região mais íntima. Ouvi-la chamando-o tão manhosamente... Que melodia maravilhosa para seus ouvidos!

— Ocha... – ele murmurou cheio de desejo, inclinando-se de uma vez sobre o corpo dela, extremamente perto de suas mãos.

Foi nesse momento que Kirishima deu-se conta de, apesar de estar sentindo e brincando com os seios de Uraraka, ele ainda não os havia visto claramente. E ele queria aquilo.

Num ato vagaroso, ele deslizou as mãos para baixo, abandonando aquela região tão macia para, novamente, acariciar suas curvas, mais especificamente sua cintura. Quando o fez, os peitos da garota enfim estavam livres para contemplação, os quais ele admirou com todo o prazer e carinho do mundo.

— Você é tão linda...

Ele declarou, arfando fraco pelas batidas fortes de seu coração. E, então, sem mais hesitações, avançou com o rosto sobre ela, abocanhando cuidadosamente um dos mamilos alheios, com o qual passou a estimular com sua língua e lábios. Um gemido pequeno escapou de Ochako que, fechando os olhos, deixou sua cabeça cair para o lado, ao mesmo tempo em que ia com as mãos até os cabelos bagunçados de seu namorado, os agarrando sem muita força.

— Ah, Kiri...

Ela murmurava só para o garoto, mais estimulada pelo fato de ser ele, o cara que ela amava perdidamente, do que só pelos próprios toques em si. Aquilo era tão bom, tão gostoso e ela... Sonhava com o momento em que sentia-se assim. Seu corpo se remexia inconscientemente conforme Kirishima aumentava seu contato, agora, apertando e movimentando seu seio esquerdo, simultaneamente ao trabalho de sua boca e roçar dos dentes afiados no seu direito. Ela sabia que, talvez, para muitos, aquilo não era praticamente nada, mas para si e em suas emoções... Estava sendo incrível.

Aquele momento só deles durou por mais alguns minutos, recheados de carinhos, grunhidos e gemidos fracos. Ela suspirava a cada beijo ou toque de língua que sentia em sua pele, e produzia sons doces a cada raspar suave de dentes e estimulo ao seu corpo. Ele, por sua vez, deliciava-se com cada segundo de sua experiência, apalpando não só os seios, mas todas as curvas e gordurinhas dela, ao mesmo tempo que deleitava-se ao máximo com seus ruídos; Ruídos esses que ele provocava! Seus desejos enfim estavam sendo saciados e... Os dela também.

A sensação úmida que invadiu o meio das pernas de Uraraka e o volume incômodo que surgiu na peça íntima de Kirishima foram os sinais para que ambos decidissem parar, encerrando aquele momento por ali, afinal, nenhum dos dois estava preparado para ir muito mais longe. Pelo menos não ainda.

— Eu acho melhor pararmos por aqui. – disse, usando do apoio dos braços para afastar-se dela.

— Sim...

E ela assentiu sorrindo, encarando-o com carinho e um brilho adorável no olhar. Completamente apaixonado por aquela mulher, como sentia estar, Eijiro suspirou, antes de enterrar seu rosto no ombro da garota, aconchegando-se contra a mesma. Um pouco surpresa, Ochako piscou algumas vezes, antes de sorrir meiga e envolvê-lo com os braços, puxando-o para acomodar-se sobre si em um abraço cheio de amor.

— Eu te amo tanto... – ele murmurou, suas palavras sendo abafadas pela pele dela.

— Eu também te amo muito, Kiri...! – ela respondeu, fechando os olhos enquanto respirava com vontade o cheiro gostoso de shampoo que emanava das madeixas vermelhas. – Muito...

E com isso, um silêncio reconfortante instalou-se no quarto, onde o casal apenas relaxou e descansou junto, entregues aos braços e carinhos um do outro. E assim teria continuado, caso...

— Huh, Kiri? – a garota abriu os olhos, inclinando a cabeça para tentar vê-lo. – Você está chorando??

— ... Sim...

Ele respondeu com a voz embargada e ela olhou-o confusa por algum tempo, logo proferindo uma doce gargalhada e apertando-o em seu abraço, começando a fazer-lhe carinhosos cafunés.

A garota estava feliz de ter dado um passo a mais em seu relacionamento com Eijiro. Claro que ela continuaria o amando, tivessem eles feito o que fizeram ou não, mas agora, ela sentia-se ainda mais próxima de seu namorado, mais íntima, e isso... Era muito bom. Uraraka mal podia esperar pelas próximas experiências que eles teriam juntos!

Porém, por enquanto, ela não se importava de esperar o tempo que fosse necessário para isso, quer dizer, desde que estivesse junto com Kirishima... Então tudo bem.

Eles iriam dar um passo de cada vez.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram?
Eu espero que sim ❤

Estarei começando a repostar minhas histórias por aqui, a começar por essa, a qual amo muito!

É uma Kirichako básica e, bem... Eu amo!

Esperam que tenham aproveitado. Obrigada por ler ❤




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