Sedução aos Pedaços. escrita por Moonshine


Capítulo 7
7º Convite, apartamento, clima quente, provocando.


Notas iniciais do capítulo

esse cap é maior que os outros, pelo menos creio eu. @_@ enjoy baby.



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  Horas se passaram como o vento forte que batia lá fora, 02h30min da manhã veio o convite esperado depois de várias tequilas intercaladas de água, dessa vez eu tomei a cautela de não ficar muito alta, bebi o suficiente para apenas perder a inibição.

      - Você mora muito longe daqui Kira? – ele me perguntou como quem não queria nada.

       - Você mora muito longe Mark? – voltei a pergunta com um sorriso.

       - CARAMBA! Você não deixa passar nada mesmo né!? Oh mulher desconfiada. – ele soltou um riso.

    Mas é claro que eu sabia o que ele queria, na verdade eu também queria, mas não na minha casa, como eu podia levar alguém que eu conheço a algumas horas para o lugar onde eu vivo ? Seria melhor na casa dele, assim sem muito responsabilidade, e claro um certo mistério sempre atrai mais os homens...

   - Ah! Você ainda não respondeu a pergunta. – questionei.

   - Eu moro na mesma calçada daqui, é só dobra a esquina e depois de dois prédios é onde eu moro. – ele se virou para o garçom pedindo a conta com um sinal de mão. - ... a gente podia ir lá agora se você quiser, estou começando a achar que aqui está ficando um pouco lotado demais.

 - Eu não devia aceitar, mas concordo que aqui está muito cheio...

- Cole, você me faz parecer um maníaco louco que vai te atacar a qualquer momento. – ele enfiou a mão no bolso tirando uma nota de cem reais.

 - Bom eu não te conheço, você pode ser um. – olhei para o lado e percebi os olhos dele fuzilarem minha face – É brincadeira – dei uma risada – só pra descontrair sabe... Eu gosto de brincar com as pessoas como você.

- Como assim como eu? – ele ainda me fuzilava com os olhos.

Aproximei-me de seu rosto, e com os lábios tocando sua orelha eu sussurrei –

Pessoas confiantes demais, assim como você.

 

    Saímos do bar que ainda estava tão longe de fechar, ainda tinha pessoas na porta querendo entrar, realmente era um ótimo bar.

   Caminhamos pela mesma calçada como ele havia dito, a rua movimentada como sempre, muitas pessoas cumprimentaram Mark ele realmente era “popular”, deve ser por freqüentar tanto o bar e morar aqui perto – pensei enquanto Mark falava com mais um casal que o cumprimentou do outro lado da rua.

Dobramos a esquina, nunca tinha reparado naquela rua, era larga, com vários prédios, e entre eles um se destacava, a entrada muito sofisticada com um alambrado vermelho na porta.

 Mark sorriu para mim, um sorriso meio torto, mas realmente combinava com seu rosto de uma forma estranha, ali na claridade da rua percebi o quanto ele era bonito.

   - Moro aqui – apontou ele para o prédio sofisticado com alambrado vermelho.

  - Parece ser muito bacana, belo lugar – disse retribuindo o sorriso.

Passamos pela recepção o porteiro logo veio pedir o elevador para nós, coisa não muito comum, pelo menos para mim não, que estou acostumada com o porteiro lá de casa que só pede o elevador pra mim quando eu chego em casa depois da 3 quase caindo de sono e álcool.

Não que eu seja alguma alcoólatra, mas entre amigos a gente sempre passa um pouco da conta...

  - Obrigado Antony – disse Mark entrando no elevador comigo.

- Disponha Sr. Mark – retribuiu o porteiro.

A porta do elevador se fechou.

 

- Ui ui, Sr. Mark – tirei um sarro da cara dele.

- Cole, tenho essa cara de desencanado, mas sou um cara de respeito e presença ok ? – ele fez uma careta.

- Desculpa ai baby.

O elevador continuou a subir mais um pouco, o botão estava marcando o 20º andar, e ainda estávamos no 17º

Mark me puxou pela cintura e me abraçou me dando um beijo no pescoço.

Senti meu corpo ficar quente...

 

O elevador parou e a porta se abriu para o roll do prédio, era bem bonito como todo resto que eu já tinha visto. Mark desfez o abraço e saiu caminhando em direção ao apartamento. Eu o segui.

Ao abrir da porta vi o quão belo era o lugar, um gosto clássico, mas ao mesmo tempo moderno para o apartamento de um homem até que estava bem arrumado.

 - Mora com a mamãe é? – disse eu enquanto pisava no tapete fofo da sala.

Ele sorriu com ironia.

- Não, mas tenho uma fada madrinha da limpeza, Dona Maria cuida disso aqui para não virar uma zona completa... Mamãe mandou né!? – ele tirou a jaqueta de couro e a jogou em cima do sofá. – Quer que eu ligue o ar condicionado? Está meio quente aqui.

- Não precisa, gosto de lugares quentes – respondi mordiscando o lábio inferior.

Confesso que estava agindo de maneira estranha, não costumava a me comportar de tal forma, mas Mark me deixava estranha, ou melhor, com uma estranha vontade, vontade de tê-lo.

Ele se aproximou de mim novamente me puxando pela cintura, uma de suas mãos subiu para o meu ombro tirando a minha jaqueta de couro, que foi jogada ao lado da sua no sofá.

Olhando-me com malicia Mark aproximou o rosto do meu, e nossos lábios se entrelaçaram em um beijo quente.

Era algo indescritível, de longe aquele devia ter sido o melhor beijo da minha vida se não tivesse tido tantos outros depois daquele.

A madrugada estava só no começo.

Me empurrando para a parede Mark grupou nossos corpos enquanto seus lábios deslizavam pelo meu pescoço, minha unhas não muito grandes arranhavam suas costas que a essa altura já estavam nuas por eu ter arrancado sua camisa branca de gola V. Uma das minhas mãos coçava sua nuca, enquanto uma das mãos dele se emaranhava no meu cabelo.

Ele tirou minha blusa jogando-a por algum lugar da sala que eu não tive o trabalho de olhar. Puxou-me para cima de modo que minhas pernas cruzassem sua cintura.

Fomos para o quarto.

No meio daquele fogo, deitados na cama, ainda seminus toda aquela “agarração” continuava, virei me por cima de Mark, dei-lhe um beijo e no fim  suguei seu lábios inferior.

Mas antes que ele me ganhasse novamente, me jogando contra o colchão e seu corpo quente e bem feito, eu pulei da cama e sai do quarto, ele levantou atrás de mim, mas já estava na sala pegando minha jaqueta e meus sapatos.

- Aonde você vai Kira? – ele puxou meu braço novamente me jogando contra a parede, tascando mais um beijo.

- Por hoje ta bom. – lutei contra todos os meus pedidos corpóreos para ficar ali e ter Mark por inteiro. Soltei-me vesti minha jaqueta e abri a porta saindo para o roll, chamei o elevador ainda calçando os sapatos. Ele me olhava encostado no batente da porta, o cabelo em um desgrenhado perfeito, o sorriso de malicia deslumbrante, e o tórax nu.

 

O elevador chegou, eu entrei e antes de descer, soltei um beijo para Mark que ainda tentou correr para alcançar a porta aberta, mas não conseguiu.

 

(...)

Passei pela recepção, e Antony o porteiro me olhou desconfiado pegando o telefone. Provavelmente iria ligar para Mark, ver se ele estava bem... Provavelmente devia ser a primeira vez que uma mulher sai correndo do apartamento dele.

- Até logo – disse eu a Antony.

- Boa noite senhorita – ele respondeu.

 

 

Caminhei pela calçada, iluminada da rua, e antes de dobrar a esquina já podia ouvir a música que o bar emitia.

Peguei meu carro que estava estacionado ali perto do bar, e fui para casa enquanto distribuía sorrisos ao lembrar o ocorrido.


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Notas finais do capítulo

espero do fundo do meu coração que tenham gostado do cap, fiz com carinho e amor :9 HUISAHSIUAH. ok ok foi mt meloso.