Sangue de Arthur III escrita por MT


Capítulo 9
9 - Capítulo, Um ponto final?


Notas iniciais do capítulo

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É sério, não é pegadinha não. O primeiro capitulo a Mordred foi trazida do cap dos zumbis batlle e o segundo já continua do fim do nove. É bem legal, eu fiz em parceria com a Sorima. Tá em desenvolvimento ainda, mas para quem quer mais de Mordred é uma boa pedida.



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Gilgamesh, antigo rei de Uruk

Ele esqueceu todo o bom senso e avançou, largando Ea dentro do tesouro. Mantendo o portal da Babilônia completamente aberto enquanto corria em direção a Enkidu. As espadas que lançava fazendo a Excalibur ficar ocupada destroçando-as. Chegou, em poucas passadas largas e velozes, até seu amigo e o pôs nos braços.

Bem diante do sombrio rei dos cavaleiros.

Gilgamesh pôde ver o rosto solene de Ereskhigal na espada dela. E mesmo com o bombardeio do tesouro ela arranjou espaço para atacar. A lâmina se ergueu rapidamente e no outro instante encontrou metal. As correntes de Enkidu se interpuseram entre a morte e o rei dos heróis.

Mas o golpe foi forte e Gilgamesh foi lançado rumo ao muro de uma residência com seu amigo falecendo em seus braços. O rei dos heróis teve as costas esmagadas contra a parede, tossiu sangue, mas não largou Enkidu. 

— Ainda consegue se curar? - perguntou fitando as íris verdes do seu amigo.

Ele balançou a cabeça, negando.

— Ia demorar demais, até lá já estariamos ambos mortos. Vai ter que me abandonar Gil…

— Não diga tolices. - o interrompeu. - Quem você pensa que eu sou? 

Enkidu derramava litros de sangue a cada instante, mas os ferimentos começavam a cicatrizar. Posso protegê-lo, vou protegê-lo! Mesmo que eu morra!

O colocou no chão com cuidado e se virou para o rei dos cavaleiros que era contido pela barragem de armas. Gilgamesh lançou as correntes, mas elas foram novamente repelidas, sendo jogadas violentamente contra a parede de uma residência e a derrubando.

E, como se não soasse veloz o bastante, o rei sombrio começou a desviar ao invés de repelir. Aquilo fez dedos gélidos subirem pela espinha de Gilgamesh. Estaria ficando mais lento ou ela mais rápida? De um jeito ou de outro aquilo significava problema. 

E Arthuria avançava esquivando de tudo que era jogado nela com uma maestria que fez mesmo o rei dos heróis ficar sem palavras. Estava perdido, ele soube. Engolindo em seco removeu do tesouro sua carta na manga, Ea. Agora seria a jogada final. Se não pudesse vencer o confronto entre as armas supremas seria definitivamente o fim para ele e Enkidu. Precisava ganhar.

O rei dos cavaleiros parou assim que Gilgamesh cessou a artilharia e apontou Ea para ela.

— Oh, vai mesmo fazer isso? Não aprendeu sua lição da última vez? - e riu, um som alto e sombrio. - Vamos, venha, irei dividir seu ataque ao meio e enfiar essa sua espada no seu coração. Irá dar um ótimo monte de merda quando morto, rei dos heróis.

—  Sua insolência não ficará impune. - respondeu frio. - Se prepare para sua setença, rei dos cavaleiros.

Era agora. O momento decisivo. Pôde ver a Excalibur sendo envolvida por mana negra e sentir a onda de ódio, ressentimento e desespero que a cavaleira emanava crescer absurdamente. Aquilo devastaria Fuyuki, soube de imediato, e talvez até mesmo além. Pelo tanto de energia que podia julgar ter ali, o próprio Japão corria o risco de ser varrido do mapa.

Vencendo ou perdendo, ao menos que outro enorme buraco rumo ao centro da terra se forme ao invés de crescer e engolir esse país numa explosão, estaríamos todos mortos. 

Hesitou por um instante. Apenas tempo suficiente para se convencer de que a derrota é inferior a morte. Mas foi tempo demais, antes que o instante terminasse o sombrio rei dos cavaleiros surgiu a um passo de distância de Gilgamesh. A sombra do submundo cobrindo-a. E então correntes a seguraram.

— Corra! - gritou Enkidu.

— Como eu poderia te abandonar, tolo! 

E disparou com Ea, atingindo o sombrio rei Arthur diretamente na cabeça. Quando o raio escarlate que engoliu a cavaleira negra cessou o membro havia sumido completamente. O restante do corpo recuou cambaleando. E caiu de costas sobre o detonado asfalto. 

Estava acabado. 

Gilgamesh suspirou aliviado e caiu para trás, despido de força. A energia sombria desapareceu e com ela toda tensão no corpo do rei dos heróis. Então ele riu, riu como nunca antes.

E parou subitamente quando a pressão da energia do sombrio rei Arthur voltou a arrepiar-lhe a espinha.

 

Mordred, Pendragon

— Ah, merda. Começou. - Apolo murmurou e então subiu o tom. - Mais rápido!

Mordred sequer teve cabeça para se irritar, estava tão tensa quanto a corda de um arco. Agora que parara para prestar atenção podia perceber claramente a mana do rei dos cavaleiros. E ela era assustadora. Gigantesca, pelo menos meia vez mais poderosa e duas mais sombria do que a do cálice que Apolo segurava. 

Será que posso mesmo vencer?

Olhou de soslaio para o deus na pele do seu mestre. Havia suor escorrendo por sua têmpora e podia ver a tensão tomando-lhe os músculos. Ele estava inconscientemente se preparando para o pior ou aquilo era uma reação natural a aquela aura assustadora do rei Arthur? 

O que diabos aconteceu com meu pai? O que o fez ficar assim?

Logo vou descobrir, pensou sentindo o coração se apertar dentro do peito e os pelos se eriçarem. E logo estava ali, o sombrio rei Arthur, lutando contra o esquisito dourado que ela julgara ter morrido. Haviam chegado e o corpo de Mordred começava a tremer. 

— Vamos. - disse Apolo descendo do carro. 

E instantes após a cavaleira pisar no asfalto o sujeito que lutava contra o pai dela atingiu e amassou o veiculo com as costas. Estava sangrando pela boca e algumas marcas de arranhões e hematomas viam-se espalhadas pelo seu corpo onde a armadura dourada havia sido aberta.

— Você. - ele disse fracamente e tossiu derramando sangue sobre a placa de peito. - Não atrapalhe.

Aquilo deu o empurrão que ela precisava para engolir a hesitação.

— Eu é quem devia dizer isso, já deu para você. Fique aí e assista. - disse num tom selvagem tentando abafar o tremor que parecia querer tomá-la. - O rei dos cavaleiros é minha presa natural, não interfira.

Falou e disparou rumo a cavaleira negra, engolindo todo o receio e terror que a rondava. Ela ergueu a espada e Arthuria elevou a Excalibur, e metal chocou-se fazendo voar fagulhas e pedaços do asfalto. Mas não terminou nisso. Fincaram-se ali, estagnadas num teste de força com os aços sendo empurrados um sobre o outro. Mordred pôde fitar a lisa superfície do negro invólucro de mana que cobria seu pai. Aquilo emitia tanto ódio e ressentimento que ficou com vontade de abraçá-la e dizê-la que já acabou e que tudo ficaria bem. Porque ódio e ressentimento só trazem tristeza e ela sabia bem daquilo. Ver o pai assim era frustrante como olhar uma outra versão de si cometendo os mesmos erros que te levaram a fossa uma vez. Não deveriam estar lutando e sim conversando e botando o que as deixara triste para fora.

— Mordred, veio me trair outra vez? - berrou num tom maligno, pingando veneno e desprezo, o rei dos dos cavaleiros.

Mordred mordeu o lábio inferior e tentou ver além da negra cristalização que cobria a face do pai. Mas não conseguia, ao invés disso, por um momento pareceu vislumbrar a batalha em Camlann. Arthuria matando os homens que Mordred havia reunindo, cortando-os uma vez e então outra. E foi esse momento de distração que fez o sombrio rei dos cavaleiros vencer a disputa de força e lançá-la quatro metros para trás. Mas Mordred conseguiu manter-se de pé e estava de olhos abertos e focados quando o segundo golpe veio. 

Um corte em direção às costelas. Mordred defendeu com Clarent e o seguinte veio, antes que ela pudesse respirar, rumo a sua cabeça. Não tinha tempo para aparar o golpe então jogou o pescoço para a esquerda fazendo o chifre do elmo levar a estocada e a tempora sob o elmo ser sangrada superficialmente. Respondeu com outra estocada mas Arthuria desviou e a lâmina deslizou inofensivamente pela ombreira dela. E então dois golpes rápidos demais para se seguir com os olhos vieram. Mordred recuou e eles só triscaram na placa de peito deixando tênues riscos que formavam um ´´x``. Ou assim pensou antes que sentisse o peito sangrar.

— Pai… - disse tentando pensar em algo que pudesse fazê-la voltar a si.

— Uma traidora como você não tem o direito de me chamar disso. - Arthuria rebateu e avançou fazendo aço cair sobre Mordred.

Ela defendeu o golpe que veio por cima numa linha vertical, mas o rei Arthur continuou forçando e sob o peso da Excalibur os joelhos da cavaleira cederam e, nesse desequilíbrio, perdendo a força necessária para parar a espada inimiga, Mordred a viu continuar descendo em direção a sua cabeça.

Um golpe que a dividiria ao meio, soube enquanto a lâmina caia. Cerrou os dentes e tensionou os músculos, tentou mover Clarent, mas era tarde demais. Estava ali. A sua morte pelas mãos da mesma pessoa que já a matara uma vez.

Pelo menos será rápido, quase sem dor, aposto.

Mas o golpe não veio.

— Eli?

Mordred não pensou duas vezes, atacou, dividindo-a no meio ao usar toda sua mana para fortalecer o corpo e envolver a espada, com Clarent. Acabou, pensou sentindo a respiração ofegante ao ouvir o som do corpo inimigo caindo sobre o solo, eu venci. Acertara ela num momento de distração e a matara. Sim, é o fim.

— Não abaixe a guarda! - alguém gritou. Mordred virou a cabeça na direção do som e deu de cara com um homem de cabelos verdes aleijado encostado a parede de uma casa. 

Mas que porra ele tá falando?

Quando virou para trás sentiu o corpo inteiro esfriar e entendeu. Ela estava se montando. As duas partes em que fora dividida, foram puxadas uma a outra por um pedaço de mana negro e denso. E então o tecido escuro começou a se costurar. No instante seguinte o sombrio rei dos cavaleiros via-se de pé, incólume do golpe que a desfizera em dois pedaços.

O corpo de Mordred foi tomado por um longo arrepio. 

Não sinto como se matá-la doze vezes vá funcionar… essa sensação… ela é imortal de verdade, não é? 

— Você não é a Eli… - murmurou o rei Arthur. 

Aquilo a irritou. Mesmo naquele momento, mesmo após dividi-la ao meio e levantar sua espada contra ela, ainda não era o centro do seu mundo. Ainda era só o cachorro louco do rei Arthur. Um verme qualquer pisando na sua sombra. A bastarda indesejada.

Mas se forçou a pensar racionalmente. Se lutasse acabaria morta, precisava fazer Arthuria acordar daquela onda de ira que a cobria. Não é, mestre? Pensou ao lançar um olhar ao garoto. Vou fazer do seu jeito.

— Não, essa é minha irmã. Sua filha! Lembra dela, não lembra?! 

— Calada! - vociferou e atacou. A espada de Mordred saltou para aparar o golpe, mas Arthuria foi mais rápida do que a cavaleira julgara ser possível. E sangue jorrou generosamente quando o braço dela voou, decepado.

Mordred gritou em agonia e enterrou a espada no chão fazendo Clarent explodir mana. O sombrio rei Arthur recuou. E quando a explosão cessou a cavaleira ainda tentava com todas as forças manter a consciência. Dessa vez a dor não a venceu e o poder do graal rapidamente começou a agir estancando os ferimentos.

— Acha que me matando, que matando todos que cruzarem seu caminho, vai fazê-la feliz? - disse irritada, a voz rouca de dor.

— Você não entende nada! - ouviu em resposta. - Não entende o que eu tive que passar, o quão solitário foi! Todas aquelas batalhas, todas as mediações entre suseranos, toda a merda de lutar como um cão pela Bretanha!

Aquilo inflou o ego de Mordred. Com quem ela pensa que está falando?

— Eu entendo sim, porra! Eu sou a merda da filha bastarda do rei Arthur, a maldita rebelde que criou uma revolta só para ganhar o reconhecimento do papai, que passou anos tentando agradar você! Eu matei por isso, traí e matei de novo. Eu entendo essa merda que você tem muito bem! - sentia aquelas palavras presas no coração e precisava desabafar. - Eu… eu te amava, droga! Sabe como é amar tanto alguém e tudo que receber dessa pessoa é desprezo?! Ser chutada como um cão sarnento!? Tratada como lixo imundo!? E sabe que isso não é nem o pior!? O pior…! 

Lágrimas subiram aos seus olhos.

— É saber que apesar de tudo eu ainda amo esse maldito bastardo. Que no fundo do meu coração sempre vou amá-la e admirá-la. Esse é o pior de tudo. Eu queria tanto, mas tanto, odiá-la que comecei a odiar meu amor por você! E então quis matar você para poder me ver livre disso! Por isso eu trouxe Camlann…! Por isso eu te traí! - as gotas de água começaram a jorrar por sobre suas bochechas. - Droga, eu realmente me arrependo daquilo, mas porque você não pode me amar?

O lodo se desfez e o rosto belo de Arthuria Pendragon e seu vestido se fizeram novamente vistos.

— Mordred… - Arthuria murmurou. - eu… eu…

Uma lança a atravessou o peito. Sangue escorreu para fora da boca do rei dos cavaleiros e um olhar desnorteado tomou seu rosto. Estava morrendo, Mordred soube e gritou.

— Pai! - mas antes que desse um passo dezenas de outras lâminas a perfuraram, pregando-a no chão.

A imagem de Gilgamesh via-se ao fundo. Estava acabado, com meia dúzia de ferimentos, alguns fatais. Mas isso não aplacou a fúria da cavaleira.

— Bastardo o que droga pensa que está fazendo? Ela estava me ouvindo! Ela estava… - começou a sentir as lágrimas caírem mais rapidamente. Tirou o elmo e tentou enxugá-las, mas eram muitas.

— Acabou… - ele disse se aproximando de Mordred. - Seu discurso dramático a fez regredir de volta ao normal e é provável que agora tenha mesmo morrido. Acabou. Vá para casa e descanse, avise a Arthuria Pendragon que o rei dos heróis cumpriu com sua palavra.

— Ela está morta, você a matou. - falou e o encarou sentindo as veias saltarem nas têmporas. - Eu vou acabar com a sua raça!

— Tola! - gritou a intimidando o suficiente para que parasse e ouvisse. - Aquela era apenas uma versão do rei Arthur, a esposa de Emiya Shirou é outra. Ela está viva. - e então passou pela cavaleira e continuou andando.

Mordred o deixou. Ainda tinha forças para lutar, mas decidiu acreditar nele. Acreditar que a Arthuria que a acolhera na própria casa ainda estava viva. Porque se não… se não… iria fazer o sangue de Gilgamesh manchar as ruas de Fuyuki.

— Bom trabalho, garota. Posso até perdoar suas ofensas contra mim depois desse ótimo trabalho. - Apolo disse ao se aproximar dela.

— Que se foda seu perdão, só vaza daqui e deixa meu mestre. 

— Quanto a isso… o garoto vai morrer, não há o que fazer quanto a esse inconveniente. 

Aquilo a acertou como uma flecha maliciosamente afiada. O punho dela se fechou, o ar faltou nos pulmões e então raiva jorrou nas veias.

— Como assim não há o que fazer? E o graal? E a porra do graal? Passa para cá que eu mesma resolvo!

— Sinto muito, mas Zeus vai querer ambos. - e após dizer isso o outro cálice, borbulhando a partir do lodo sombrio, surgiu na mão dele. - Não me pergunte o porque. Se eu tivesse que chutar teria algo a ver com os recentes movimentos suspeitos de Hades ou talvez seja simplesmente para evitar o surgimento de outro rei Arthur negro todo poderoso. Enfim, não vai rolar cálice para você não.

Mordred sentiu o sangue ferver nas veias. Como assim não teria um maldito graal? Ela vencera a guerra, era seu por direito.

O agarrou pela gola da camisa num rompante de fúria e fitou-lhe as íris douradas.

— Vai mesmo querer lutar com um deus? - ele perguntou, sério e um frio varreu a espinha da cavaleira. Ela soube, num instante, que aquela seria a pior ideia que poderia ter em toda uma existência.

— Luto com a porra toda se não me der a porcaria do cálice. - vociferou.

— Ata, tchau. - e as luzes douradas, que indicavam a presença do deus, sumiram deixando para trás uma carcaça sem vida. Ambos os cálices desapareceram e Mordred ficou para trás.

Ela o abraçou, mas o garoto continuou frio e imóvel.

— Eu vou atrás de você! Está me ouvindo?! Apolo!!! Eu vou atrás de você!!!! - esbravejou para os céus enquanto raiva inundava-lhe as veias e lágrimas desciam furiosas por sua face.

 

Dias depois estava em Tóquio com Arthuria e Eli. Havia se unido a elas depois do incidente e formado um contrato temporário com a pequena. Mas não pretendia ficar muito mais tempo vivenciando aquela paz cheia de terríveis cicatrizes.

— Vou para a Grécia. - havia decidido.

— Tem certeza? Eli vai sentir sua falta e… eu também. Poderia esperar pelo menos até me recuperar dos meus ferimentos? - Arthuria respondeu enquanto preparavam o jantar. - Assim talvez dê tempo da Eli se acalmar e amenizar sua tristeza.

— Tudo bem. - falou e rapidamente começou a cortar os legumes, exatamente como Emiya a ensinara uma vez. - Eu fico até que esteja bem.

— Obrigada.

Eli tinha ficado introspectiva desde o dia que soubera da morte do pai. Mal comia e falava. Era quase como se toda sua vivacidade houvesse morrido. A única coisa que parecia ter interesse agora era no manejo das espadas de treino. E mesmo assim era algo frio e silencioso.

Aquilo partia o coração de Mordred, mas ela não podia fazer muito mais que tentar animá-la com histórias e técnicas de esgrima. Apesar de fracassar continuou tentando até o dia de sua partida.

— Vai ficar bem sem alguém para te fornecer mana?

— Sim, aparentemente agora posso absorver da comida como um humano normal. Vai ficar tudo bem. - disse e então seu semblante ficou sério. - Eu vou conseguir, pai. Vou trazê-los de volta.

— Não se esforce demais.

— Não posso prometer isso.

— Tudo bem, vá e dê o seu melhor.

Mordred sorriu, assentiu e partiu rumo ao Monte Olimpo, rumo a confronto ao deus do sol.

 

Ritsuka Fujimaru

Quando eles chegaram já era tarde demais, tudo já havia acabado. Só uma carcaça de mulher perfurada por enormes lanças tinha ficado para trás. Ritsuka a reconheceu como sendo a Arthuria que quase a matou, mas não encontrou o graal.

— Da Vinci, algum sinal do cálice?

— Nenhum, mas também não há mais vestígios de que esse ano e lugar são uma singularidade. Por hora acho melhor voltar e lidarmos com as demais singularidades.

— Entendo. Então vamos considerar que se resolveu sozinha?

— Por hora, sim.

Voltou para Chaldea tentando esquecer todo o sangue que fora derramado ali. Mas não conseguiu. As cenas ficaram gravadas no fundo da sua alma. E algo a dizia que ainda não havia acabado.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de deixarem nos comentários suas frustrações quanto a história, suas alegrias, sua sensação com o termino dessa temporada( que continua em: https://fanfiction.com.br/historia/790738/Entre_Mundos/). Podem me dizer o que não gostaram do final, o que gostaram e algumas ideias para piadas(ainda não terminei o cap 10). Não preciasa ser um super elaborado comentário, fico feliz com qualquer simples comentário. Obrigado por terem lido até aqui, é realmente o melhor presente que poderia uma vez receber(exceto se você leu e comentou, se fez isso, então é ainda mais incrível).



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