Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 85
Capítulo 85 Roberto flagra Armando e Betty




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 Finda a reunião, Betty e Armando foram para a Sala da residência:

—Sabia que conseguiria! -beijo – O projeto é maravilhoso, até meu pai ficou maravilhado! Tenho certeza que queria abraçar-lhe. Poucas vezes o vi tão impressionado!  (Ele pega Betty no colo e rodopia, logo, coloca-a, de volta ao chão e a beija.)

—Tenho muito orgulho de você, minha espertona! Parece que nasceu detrás desta mesa. Nasceu para administrar a Ecomoda!

—Não, nasci para te amar! O restante foi consequência! -beijo

—Tem umas partes do projeto que tenho que acertar com Nicolás! Agora que temos a aprovação, temos que correr para colocar em prática! Precisamos começar este ano, para começar a ter resultados antes da próxima eleição.

—E o que acha que pode acontecer? Vai ser reeleita!

—Não é tão fácil assim, Armando! Sabe que não é! Sabe que Daniel quer sentar-se nesta cadeira tanto quanto nós.

—Eu não quero me sentar nesta cadeira!

—Jura? Você amava ser presidente!

—Na verdade estava aí só porque sempre soube que ou era Daniel ou era eu, principalmente depois que Camila foi embora. Marcela nunca quis ser presidente.  Maria Beatriz não sabe de nada, além de plástica e namorados e Daniel, você sabe...

—Sim.

—Você é a pessoa certa para sentar-se aí! Ama isto aqui tanto quanto eu! Sabe disso, Sra. Mendoza! Te amo! Te amo! (beijos) 

—Mas o doutor Valência tentou ridicularizar o projeto de todas as formas.

—E você como sempre, o derrubou. Acabou com ele! Nem Marcela ficou do lado dele.  Foi maravilhosa!

—Porque sempre me apoia! Sinto-me forte contigo!  

—A sua força vem daqui (do coração) e daqui (da cabeça).   -beijo -Sabe, doutora, só gosto de me sentar nesta cadeira... 

Armando puxa a cadeira presidencial, se senta e bate nas côxas.

—Vem aqui, Betty, vem!  (Enquanto bate a mão nas próximas pernas, dá aquela sua piscada irresistível, que deixa Betty com as pernas bambas)

—Humm... mí amor, mí Betty!  (Aproveitando que Betty cabe todinha em seu colo, ele a enlaça, deitando-a em um dos braços, enquanto com a outra mão segura seu rosto gentilmente, para beijá-la com amor.

Os beijos de Armando quase sempre começam doces e inocentes, e logo, ele passa a absorver os de Betty, deixando-a quase sem ar. Mas lógico que ela não reclama de nada, pelo contrário, adora que ele seja assim tão efusivo e apaixonado.

—Ai, Armando! Deixe-me ao menos fechar a porta!

—Confie em mim! Ninguém virá aqui! Nenhuma de suas amigas vai ter coragem de entrar aqui, depois dos gritos que dei nelas!

—Não estou falando delas! A Ecomoda está cheia de visit.... (ela nem consegue falar, pois Armando a cala com um beijo. )

Estavam sentados na cadeira presidencial, os beijos iam se tornando mais intensos, enquanto a beijava, Armando recorria as costas de Betty, com uma das mãos, enquanto a abraçava com a outra. Iam começar a “brincar”, quando a porta principal abriu de uma só vez. Eram Roberto e Margarida.

—Boa tarde! -Roberto abriu a porta presidencial com tudo, com um sorriso que logo se desfez. Betty por pouco não cai do colo dele, queria se enfiar embaixo da mesa)

Por sorte, Roberto estava bem na frente, Margarida havia ficado um pouco atrás, cumprimentando as do quartel.

—Atrapalho alguma coisa? -perguntou Roberto

—Não, de forma alguma. -Armando limpando o batom de Betty de seus lábios)  Estávamos só comemorando a aprovação do projeto!

Logo, Margarida adentrou a sala.

—Como vai, Betty? -Margarida a cumprimentou  (Betty estava bem corada)  “Ainda bem que não foi Dona Margarida que nos pegou!”-pensava, sorrindo amarelado.

—Sim, parabéns!!! -Roberto sorriu largamente, orgulhoso, com um aperto de mão e um beijo no rosto -De fato, foi uma excelente apresentação!

—Sim, parabéns! -Margarida sorriu

—Casei-me com um gênio! -Armando declarou, orgulhoso

—Realmente! Filho, gostaria de visitar a Produção, o ateliê, ver como andam as coisas. -disse Betty

—Sim. Eu irei com vocês! -Armando, querendo mostrar as novidades -Betty, vem conosco?

—Não, vou ficar um pouco aqui! Ver onde está mamãe e Camila, ela deve estar querendo mamar! Aura Maria! Onde está minha mãe?

—Dona Júlia avisou que estará no ateliê conversando com Inesita!

—Ah!

—Vamos até lá, eu a busco!

—Ah que bom! Enquanto isso, faço umas coisas aqui! 

—________

Enquanto Betty conversava com os sogros e Armando, Nicolás conversava com Marcela:

—Dra. Marcela, poderia falar com a senhorita?

—Sim, sobre o que seria, Dr. Mora? Alguma dúvida sobre o relatório de Miami?

—Não! Na verdade fico sem jeito de perguntar.... Mas você sabe algo da Patty? Ela não veio desta vez?

—Não, ela ficou em Miami.

Nicolás pareceu decepcionado

—Olha, sei que não sou a pessoa mais indicada para dar um conselho amoroso, mas esqueça-a,  Dr. Mora! Te aconselho. Amo minha amiga, Patrícia é como uma irmã para mim, mas tenho como experiência que alguns relacionamentos não tem futuro e tampouco constroem algo. Quando tem que acontecer, acontece!

—O senhor é um rapaz brilhante, inteligente! Com certeza, vai aparecer alguém que goste tanto de você quanto merece! -comentou Marcela

—Pergunto pelo Patrick. Me preocupo com ele!

—Não se preocupe! Ele está em boas mãos!

—Patrícia não está cuidando dele?

—Sinceramente o senhor acha que Patrícia iria ficar presa a uma criança sem ser em um casamento?

—Não sei, doutora! Um filho, a maternidade muda as pessoas, pensei que de repente... pudesse acontecer com Patty também!

—Entendo, Dr. Mora, mas infelizmente ainda não chegou o momento!

—E se a criança não está com ela, com quem está, então?

—Está na casa dos avós! 

—Marcela! Ah, está aí! Dr. Nicolás!

—Olá Mister Evans! Tudo certo com vocês lá nos EUA?

—Sim, muito certo! Convido-o para ir um dia nos visitar! Conversei com Armando e em breve teremos mais uma franquia em Boston!

—Que maravilha! Que maravilha! Quanto à visita, seria ótimo, mas só mais para frente, temos muito trabalho aqui!

—Ainda mais com o Plano apresentado! Mas olha parabéns! O Plano de Negócios da empresa é arrojado, um pé no futuro! Tenho certeza que é único na Colômbia!

—Ah, o mérito não é meu! Apenas viabilizo economicamente, a ideia saiu da cabeça daqueles dois lá!

—Mesmo assim, parabéns!

—Com licença!

—Quanto aquele assunto, Dr. Mora, fique tranquilo que Patrick está melhor cuidado com os avós do que com Patrícia. E pense no que falei.

Ele faz gesto que sim e sai.  (Daniel, que também ouvia a conversa, sai de fininho com um sorriso nos lábios.  Bertha havia e escondido, ao ver que a porta abrira (quando Daniel saiu) agora, retornou ao lugar onde estava para continuar a ouvir a conversa de Marcela e Mister Evans.)

—Ele ainda está pensando em Patrícia?

—Sim. Até pensei que ele e a Camila...

—Camila... ?

—A irmão do Armando.  Pensei que os dois estavam tendo algo. Mas a visita de Patrícia e Patrick o balançou!

—Mas não é filho dele!  A Patrícia não contou?

—Não! Ele deve pensar que é!

—Meu Deus! E você não contou?

—Patrícia é minha amiga e me fez prometer que não contaria a ele! Não sei se ainda espera voltar com ele.

—E quem é o pai?

—Mário Caldeirón!!    (Bertha, que ouvia atrás da porta de reuniões semi encostada, ao ouvir este nome da boca de Marcela, arregalou os olhos e saiu correndo, pois percebeu que se aproximavam.)

—E quem é este? -perguntou Evans

—Este é um canalha amigo de infância de Armando! Depois te falo, mas fora daqui!

—Está bem!  

Bertha estava correndo risco, a curiosidade matou o gato e poderia mata-la de susto. Já se arriscava muito ouvindo assuntos de Armando desde o tempo em que era presidente, mas sabia que o marido de Betty, apesar de ser nervoso, estressado e “gritador”, um ogro como costumavam dizer, era coração mole no fundo, e agora ainda mais estando com Betty. Não iria fazer nada com ela, além de deixa-la surda, mas os Valência sim, poderiam.

Da sala, já haviam saído Roberto e Margarida (que agora se encontravam-na sala da Presidência) Daniel que ouvira parte da conversa de Marcela e Nicolás, Nicolás, além de Armando e Betty.

Após ouvir o trecho da conversa de sua irmã com Nicolás, Daniel soltou seu sorriso cínico. Com certeza, Patrícia havia arrumado um trouxa para engravidar dele. Vendo que Nicolás se dirigiu à sala dele, não se poupou de bater a porta e adentrá-la

—O que o senhor quer, Dr. Valência?

—Ora, esta é minha empresa e ao contrário de você, não um simples empregado! Sou acionista e dono!

(Nicolás guarda a foto de Patrícia dentro do terno)

—Continuo querendo saber o que quer? É sobre o Plano de Negócios? Se não é, pode me dar licença, pois ao contrário do que pensa, tenho muito trabalho para fazer!

—Fica tranquilo que eu também tenho e não é aqui, na empresa que uma amiga é a Presidente, é para o Governo!

—Ah tá!  (Nicolás vira o olho para cima)

—Então, Nicolás! Você ser direta: você engravidou a Patrícia? Cuidado que pode ser golpe! Ela já tentou comigo e com Mário! E agora, você é executivo desta empresa! Pensei que era mais inteligente!    (bateu nas costas dele)  Não dizem que é um gênio?

E saiu, rindo e batendo a porta

—Mas é um idiota mesmo! Um idiota! -Nicolás balançou a cabeça

—____________

Roberto e Margarida já haviam saído com Armando em direção à Produção.  Betty respirava fundo

“Precisamos ser mais cuidadosos!”

Armando e Roberto estavam um passo à frente, enquanto Margarina conversava com as moças da Produção, muitas estavam ali há 15, 20 anos, desde que a empresa foi ampliada. Era de fato o orgulho da família, uma obra para a vida, o amor que cultivavam e sentiam um pelo outro e pelos filhos, e também os Valência, estava ali: a Ecomoda. 

Por isto, gostariam que Armando entendesse e administrasse bem a Ecomoda.

—Filho, posso falar com você?

—Sim.

—Margarida, vou falar uma coisa com Armando!

—Tudo bem! Estou vendo as fotos dos netos da Dona Maria que nasceram!

—Parabéns, Dona Maria!! -cumprimentaram Armando e Roberto

—Obrigada!

—Armando -Roberto puxa-lhe pelo braço para uma salinha -O que tenho para lhe falar... É que vocês têm que ter mais cuidado!

—Eu sei, pai, desculpe-me! 

— E se fosse outra pessoa? Ou sua mãe?

—Nem quero pensar! Minha mãe ia ficar bem chocada! E certamente culparia Betty! Desculpa, mas o senhor viu como Betty defendeu o Plano de Negócios! Tenho muito orgulho dela!

—Eu sei, meu filho, mas... vocês são casados, não podem esperar para chegar em casa?

—Sim, a Betty diz isso, mas... é que ... quando olho para ela, quando a vejo defendendo a Ecomoda daquele jeito, como se fosse parte dela desde sempre! Como uma leoa! Quando sinto o cheiro dela, beijo aqueles lábios, perco a noção de onde estou!

—Poupe-me dos detalhes!

—Ai, desculpe, pai! É que não sabe que não tenho mais um amigo, alguém para conversar, para confiar!

—Não é uma recriminação!  -Roberto coloca a mão nas costas -Olha, fico contente que me considere seu amigo. Não falamos assim desde o começo da s adolescência, quando me contava tudo. Depois só falava com o Mário.

—Nem me fale!

—Olha, não estou te criticando! Quem sou eu para criticá-lo? Sou louco pela mesma mulher há mais de 30 anos! No fundo gosto que ame e ... deseje Betty como deseja.

—Sou louco por ela!

—E fico muito contente com isso! Ela é uma moça de ouro e te ama muito! E ama a Ecomoda também!  -bate nas costas dele – se a ama tanto quanto diz, cuide dela, não a magoe!

—Jamais!

—Sabe o que quero dizer!

—Por isto mesmo, que às vezes perco o controle quando estou com ela sozinho, pois só consigo pensar nela! Sabe que nunca amei ninguém... Só consigo pensar nela!

—E fico muito satisfeito com isso! Pois vejo que cresceu, finalmente! E tenho orgulho deste filho adulto, bom marido e pai de família que tenho agora!

—Grato, pai! Mas isto é obra de Beatriz, por ela ser como é! E ainda me presentear com nossa filha!

—Sim, eu sei!  E filho  -piscando o olho -Sei que sempre disse para manter as portas abertas, mas se isto conserva o amor de vocês, faz com que continuam dirigindo a Ecomoda da forma maravilhosa como estão dirigindo. Que continuem, então. Mas sejam mais discretos e tenham o cuidado de verificar se as portas estão bem fechadas!

—Sim, pai!

—Quem sabe não foi isto que lhe faltou quando foi presidente?

—Sim, olhar Beatriz como ela me olhava e como realmente era me fez falta!

—Vamos lá! Ou sua mãe vai desconfiar deste papo de homens nosso, mas precisando, pode contar comigo! 

—Obrigado!    (Bateram nas costas um do outro.)

 

—_______________


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