No dia seguinte, Armando é obrigado a levar Betty à Ecomoda (ou ela pega um táxi e vai sozinha).  Logo que chega, vai para sua sala trabalhar, conversar sobre as franquias, agendar visitas e depois volta para contemplar sua Betty, que fala ao telefone, cobrando os fornecedores

—Preciso destes insumos para amanhã! Isto está atrasado! Vocês disseram que iam entregar hoje, precisamos continuar a produzir! -Betty 

—Problemas?

—Os de sempre! Se eles não entregarem até amanhã, teremos problemas para começar a produção!

—Calma, Betty! Eles sempre entregam!

—Não quero ficar mal com a Catalina e a Bettina. É sua primeira coleção conosco, quero que saia perfeito!

—Calma, sim?

—Ah, que ótimo! Armando Mendoza pedindo calma a alguém!

—É sério, Betty! Conheço este fornecedor, é confiável. Deve ter tido algum problema...

—Eu sei!

—Sei que gosta de mostrar serviço, mas calma! Olha o que a doutora disse! -faz-lhe massagem nas costas -Está tensa! Calma!

Aura María chama ao telefone para eles irem ao ateliê ver os desenhos prontos.

Betty fica encantada com os desenhos. Nunca Hugo deixou-a ver antes de confeccionado. Catalina encontra-se com eles, e também se encanta com os croquís:

—E este é seu, Betty! Gostaria que, além de apresentar a coleção, abrisse o desfile das modelos! -sugeriu Bettina

—Quer dizer, desfilar?

—Sim. Seria perfeito!

—Ah, não sei não!  -Armando ligando seu sensor ciumento

—Ai, Bettina! Eu sou muito desajeitada! -ri- Dona Catalina sabe! Não levo jeito para estas coisas!

—Mas é um desfile simples, servirá de inspiração para muitas executivas!

—Armando, sei que fica ciumento...

—E-eu cimento?

Betty e Catalina riem.

—Ah eu tenho que achar normal que olhem para minha esposa com olhos predadores?

—Ai, Armando!

—Não creio que é esta intenção, Armando. -continuou Catalina, comprando a ideia de Bettina   -A intenção é promover a nova coleção!

—Mas já não tem modelos para isso?

—Sim, mas quase não tem modelos grávidas, Betty é perfeita: é elegante, tem uma pele linda, se conservou bonita, está bem, é executiva.   É um exemplo do que queremos mostrar!

—Bem...

—Sim, será muito bom para a Ecomoda!

—E caso queira, como no desfile do quartel, pode dar-lhe a mão e acompanhá-la como faz com a Dona Inesita. -sugeriu Catalina

Armando fica pensativo.

—É que nunca uma executiva da Ecomoda havia desfilado!

—Para você ver quanto sua mulher é especial! Topa, Betty?

—Ai, não sei.  Não depende de mim!   (Betty olha para Armando)

—Está bem!  Se vai ser bom para Betty e para a Ecomoda, não tenho porque ir contra.

Catalina arruma alguém para dar algumas aulas de passarela para a atrapalhada Betty, que acha tudo muito engraçado.

A produção vai de vento em poupa, assim como a organização do desfile. São esperados vários convidados da Imprensa da América Latina, bem como, dos Estados Unidos.

Sob recomendação médica, Betty é obrigada a se poupar na Ecomoda para poder participar do lançamento. Sob convite de Armando, Nicolas e Camila o ajudam na Ecomoda. Camila tem formação em Administração de Empresas.

—Desculpe-me, Mila, sei que gostaria de voltar para a Suíça, mas preciso muito que me ajude. Tenho muito receio...

—Receio de quê?

—De afundar a Ecomoda!

—Imagina! Você se preparou tanto!

—Me preparei tanto e olha no que deu! Se não fosse Betty! E sem ela por perto, tenho medo de fazer besteira de novo! Sei que por conta disso está preocupada também, mas não quer falar nada para não parecer que não confia em mim. E tem seus motivos.

—E ela está bem?

—Sim, mas o descolamento piorou e tem que se poupar. Então, não pode fazer esforço físico. -Ela percebe que ele tem o olhar meio tristinho. 

—Ou seja...

—É que não podemos fazer amor também. -0lha para baixo, envergonhado

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À noite...

—Ai, Armando! Sei como está triste como é sacrificante para você! E vamos ficar uns três meses sem poder...

—Três meses!

—Sim. Os dois meses que faltam e mais uns 40 dias.

—Puxa!

—Pior que estou com medo.

—Do parto? Vai correr tudo bem, se não puder ser normal, faremos cesariana, em último caso, como a doutora disse, se o descolamento continuar. -Armando, tentando tranquilizá-la.

—Quanto a isso estou bem! Sei que estou bem, só tenho que me poupar.

—Sim, muito bem, doutora! Ainda bem que entendeu!

—Então, este é o problema! Me abraça forte!

Armando abraça Betty bem forte, tendo cuidado com a barriga.

—Ai Armando! Você deveria ser proibido de usar esta loção.

—Por quê? Te dá enjoo?

—Não, muito pelo contrário! Me dá coisa! -ruboriza-se

—Betty...

—Você já é muito atraente para ficar saindo por aí com este cheiro sedutor! Sei o perigo que corro!

—Não corre perigo algum, sabe quanto te amo.

—Meu pai diz "O diabo é porco!"

—Eu sei o que ele diz!Ele me disse até no altar quando nos casamos! - riu-se-  Mas eu vigio. Ainda mais, só me excito contigo desde que ficamos juntos!

—É mas estou impossibilitada de fazer, então...

—Oh minha Betty... Isto passa logo! E é tudo pela nossa filha!

—Eu sei. -abraçam a barriga -Se não fosse por ela,  não te deixava assim...

—Já me deixou bem pior naquela época em que ficamos separados! Agora posso te abraçar, te beijar, te acariciar...

(Ele então começa a fazer o que está dizendo para acalmá-la. Sabe que a única coisa que não pode fazer é penetrá-la, mas pode ao invés disso, acariciá-la com muito cuidado)

—Fica relaxada, confia em mim, mí Betty. Não vai doer! Deixa comigo.

Armando a toma nos braços e começa a fazer a massagem nos pés que Catalina lhe ensinou, subindo pelas pernas até os ombros para relaxá-la.

—Ai, Armando.

—Relaxadinha. Agora, tratamento especial.

Esfrega as mãos,  beija seus lábios, desce pelo seu pescoço, beija sua barriga com delicadeza, enquanto, massageia suas costas. Depois, beija sua barriga com amor, conversando.

—Papai, está cuidando de sua mãe, pois se ela ficar bem, nós dois ficaremos bem, minha filha.

(A menina se mexe)

—Acho que ela concordou.

—Sim. Ela sabe que é verdade!   E você ainda está excitada?

Betty fica bem vermelha

—Você deve pensar que sou uma devassa... estando grávida e ...

—Não, eu penso só que você é maravilhosa e que somos um só, que nos completamos! Eu te entendo e te amo. -a abraça – E que atiço certos pensamentos, assim como faz comigo! Mas agora deixa eu cuidar de você.

Armando continua a beijar-lhe na boca e no pescoço, enquanto, tira sua camisola deixando seu corpo nu, depois massageia suas costas e logo seus braços e pernas.

—Armando, não está me ajudando em nada.

—Mas vou te ajudar sim. Deixa-se levar! Vai ficar relaxadinha...

Armando escorrega as mãos pelo meio de suas pernas e a acaricia a central de prazer de Betty com sua mão direita, por cima de sua fina lingerie íntima de seda, enquanto a beija docilmente, abraçando-a. Logo, livra-se da lingerie. Assim, de olhos fechados, e dominada, Betty deixa que seu amado lhe proporcione prazer nas partes íntimas com a ponta dos seus dedos suavemente, como se fosse mágica.

—Ai, Armando, mí doce amor!

—Que lindo! Vou fazer mais isto!

—Ai, mí amor!

—Sempre estive em suas mãos, salvando-me a pele e agora...  está nas minhas! -riu-se

—Me deixo levar por ti...

Até chegar ao climáx.

(Beijos)

—Se sente bem?

—Muito, mí Armando! Você é o mais ardente e o mais doce dos maridos-amantes.

—Isto nunca havia feito. Você me inspira!

—Te amo!

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