Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 216
Capítulo A visita


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal!

Desculpe-me, por não ter escrito estes dias, mas viajei, fiquei sem acesso à PC, mas durante o tempo, me inspirei a escrever mais uns capítulos de nossa historinha que está quase acabando.


E pensam que só don Hermes que é controlador?



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Mal podia esperar de ansiedade, tão logo desceram em Colômbia, dona Margarida queria ir visitar seu filho e neta.

—Mas Margarida, não entende, temos que avisá-los que chegamos!Não podemos simplesmente aparecer na casa deles assim.
—Esta querendo dizer que não posso ir na casa de meu filho?
—Não, ainda mais sendo ele meu filho também.
—Então?
—Ele é um homem casado e pode estar em um momento de intimidade agora.
Margarida faz cara de desgosto
—E não vai gostar nada de ser interrompido, conhece bem ele. (Dando a entender que já o interromperam antes).
—Não seja grosseiro, Roberto! Antes ele, como disse, era solteiro e vive descontroladamente atrás de essas modelos, mas agora, sendo casado,não vai ficar assim.
—Isto é o que imagina, mas não sabemos.
—Está bem, vamos para nossa casa, então. E de lá avisamos que chegamos.
Roberto fica aliviado.
—Mas será só porque não sei onde fica a casa dele, senão iria direto.

Seu Roberto vira os olhos.

Na Mansão Mendoza:
—Bom dia, Carmencita!
—Bom dia, dona Margarita, Seu Roberto! Preparei o desjejum tal como indicaram.
—Eficiente como sempre!

Carmencita os acompanha até a sala de estar, onde os dois se acomodam.
—Carmen, sabe o endereço novo de Armando?
—Margarida!
—Que foi, Roberto?
—Não senhora! Uma vez Dito, digo seu Armandito me apanhou aqui e levou-me até lá, mas não sei onde fica, não senhora.
—E como é a casa?
—Bonita, tem vários cômodos, um jardim.
—Humm...
—Grata, pode ir!
—Por que quer saber?
—Ah Roberto, quero saber como meu filho está para evitar surpresas.
—Como assim, surpresas?
—Sabe que nosso filho viveu nesta mansão a vida toda até ter seu apartamento, que apesar de ser de solteiro, é de luxo. Agora, está vivendo nesta casinha, vai saber onde com está mulher...
—Esta mulher é a mulher que nosso filho ama! Sempre falo com ele e ele diz que é muito feliz!
—Eu sei, mas...
—Segue controlando a vida dele.
—E que se fosse Marcela não precisaria perguntar-lhe, ela me diria.
—Porque também a controlava!
—Roberto!
—Desculpe-me, Margarida, mas é verdade! Adoro Marcelinha, mas está de contar tudo do casal à sogra não dá!
—É que para ela era como se fosse sua mãe.
—Sim, mas para Armando você era a mãe dele e não de Marcela! Só peço uma coisa: tenta se dar bem com Betty, ele a ama.
—Tentarei, Roberto, sempre a trato bem, mas espero que goste do que vou ver.
—E o que vai ver?
—Se nosso filho está mesmo feliz e se é bem tratado.
Roberto faz um gesto ao céu como se estivesse clamando.
—______
Na residência dos Pinzón-Mendoza. Os dois estão dormindo, de pijama, mas entrelaçados.
—Bom dia, dorminhoca!
—Ah! Mais cinco minutos!
—Todo o tempo do mundo, meu amor!
Começa a beijar o rosto de Betty, enquanto a aperta contra ele.
—Já disse como a senhora acorda sexy depois de uma noite de amor?
—Armando, mais cinco minutos. Estou cansada!
—Ah! E sou culpado deste cansaço?
—O mais culpado! Pensa que dou de ferro?
—Tampouco eu sou de ferro! Não dá para acordar ao seu lado em um dia como este que não tenho que trabalhar!
—O que quer dizer?
Ele a vira, colocando debaixo dele, beijando-a.
—Que se está cansadinha, deixe que este seu homem louco de amor te ame. Que só se entregue e deixe que eu faça o que quer!
—Só pensa nisso, não é?
—Porque me deixa louco. Por favor! -beijo.
—Está bem!
Armando animado, tira a blusa de Betty, alcança seus seios, os quais acaricia e começa a lamber, provocando a excitação de Betty, que coloca a mão no peito dele que está exposto como sempre. E os dois se beijam com paixão.
—Ai, Betty!
Neste momento, o telefone toca.
—Deixe-me!
—Não é melhor atender? Pode ser importante.
—Não é mais importante que ser minha novamente!
—Pode... ele invade a boca de Betty, beijando-a com paixão. A aperta contra ele, suas mãos recorrem seu corpo, começa a passear com a boca pelo pescoço, desce pelos ombros. Betty quer protestar, mas só suspira. Ele não precisa muito para saber que sua mulher está preparada e entra uma vez em seu corpo, fazem amor como se a vida deles estivesse nisso. O telefone continua a tocar com insistência. Betty quer esticar a mão, mas não tem forças, só consegue abraçá-lo e arrumar as unhas naquela espada tão máscula, enquanto ele a possui com paixão sem controle.
—Ah! Sabe como ah! Me deixa louco que faça isto! É uma tigresa! Sabe deixar louco seu tigre! GRAUUU!!!
Betty só sabe suspirar, aquele homem sabe como amar uma mulher.
Ao chegarem gritam com desejo o nome um do outro.
—Ah! Não sabe como me faz feliz, espertona!
—Sabe, seu Armando o senhor é sempre tão insaciável!
—Quando toco esta pele tão macia e a faço arrepiar, te sinto tão minha, não sabe como me deixa! Não sabe como te amo!
Beijos
—Acho que vamos começar de novo!
—Seu louco daqui a pouco Camila acorda.
—É?
—E estou bem cansada. Armando, vou tomar um banho!
—Boa ideia! Onde vamos? Na banheira ou no chuveiro?
—Vou sozinha!
—Ah não! Por que não tomamos juntinhos?
—Porque se assim for, sabe que vamos fazer de tudo menos tomar banho!
—Ah, e eu juro que me comporto. Te ajudo a esfregar as costas, a lavar seu cabelo.
—Sei, espertão!
—Você espertona!
—Agora, falando sério, quem será que ligava tão insistentemente no celular e no telefone?
—Não sei! Mas ainda bem que parou!

Neste momento, o telefone começa a tocar de novo.
—Ah não! Falei cedo demais! Queria tanto fazer mais amorzinho.
—Atenda, enquanto eu vou tomar banho.
—Tome devagar, já estou indo.

Armando atende o telefone.
—ALÔ!
—Alô, Armando! Que modos são estes?
—Mamãe?
—Sim, Armando, é sua mãe.
—É que eu não sabia que era a senhora.
—Isto já sei! Está com algum problema?
—Problema, eu? Imagina.
—Gostaríamos de visitá-los na sua casa!
—Na minha casa? Mas quando?
—Por que não hoje? Estou morrendo de saudades de minha neta. Não a vejo desde bebê!
—Ela está linda e enorme, mamãe!
—Imagino. Vocês já eram assim desde pequenos.
—Na verdade, eu ia direto, mas como não sabia o endereço! Pode me passar?
—Sim.
—Carmen! Por favor, anote o endereço de Armando, sim!
—Carmencita!
—Dito! Como está?
—Ótimo, Carmencita! Nunca fui tão feliz quanto agora.
—Imagino que a menina Betty tem algo com isso!
—Sim, Cita! Ela e a monstrinho. Que crescida e bela está!
—Ai, Dito! Fico feliz em saber –ao olhar a cara de brava de Margarida, Carmen se controla. –Sua mãe quer que me passe o endereço. Certo, anotado, Dito!
Margarida pega o telefone de volta.
—Logo, estaremos aí, Armando!
—Está bem, mamãe!
Armando desliga o telefone e Betty sai do banho.
—Monstro! Estava te esperando para tomarmos banho, como disse. Ojojo!
—É que demorei, era mamãe que estava me ligando. Parece que não vamos poder ficar na caminha todo o dia! Meus pais estão em Bogotá!
—Quê?
—Sim. E estão vindo para cá!
—Para cá? Como assim?
—É que querem nos visitar, estão com muitas saudades.
—Eu sei, mas... Agora, vou ter que arrumar a casa.
—Imagina, são meus pais.
—Sei como são as coisas!

Betty escolhe uma roupa no armário e deixa cair o roupão ao chão, Armando sente-se provocado. (Oh,homem insaciável!)
—BEETTYY!!!
—Nem vem! Não temos tempo para isso!

Coloca uma roupa qualquer e sai do quarto voando, deixando Armando sem entender nada.

Camila começa a chorar.
—Deixa comigo, Betty!

Armando sai correndo atrás de Camila, Betty vai até a cozinha. Abre a geladeira.
—Vou ter que apelar para estes congelados. Não sei o que minha sogra gostaria de comer!
—Betty –disse Armando segundo Camila nos braços. –Minha mãe vem nos visitar, pois está com saudades! Não vem aqui para comer ou outra coisa.
—Eu sei, Armando, mas... Sei que não sou a nora que ela queria.
—Como não?
—Ela queria dona Marcela.
—E você acha que Marcela sabia cozinhar? Não.
—Mas ela tinha todo o resto que desejava como nora. Agora, esta casa está revirada e...
—Shiu! Não me importa se é a nora que mamãe queria ou não. É a mulher que quero! –a beija –É tudo que eu quero!
—Eu sei, mas quero te ver bem e feliz.
—Sou feliz com vocês duas.

Cansada de tanto papo furado dos pais, Camila começa abrir o berreiro.
—Uéé!
—Vou fazer mamadeira.
—Não. Deixa que cuido de Camilinha. Faça um cafezinho para nós que me deixou com fome de tanto que estava brincalhona!
—Eu?
—Sim, você.

Enquanto Armando prepara a mamadeira, Betty prepara café com arepa como ele gosta. Betty praticamente engole o café (que desce quente), pois tem pressa de ir lavar a louça. Armando termina de dar de mamá e a coloca para arrotar.
—Vamos tomar um banhinho! Os vovós vão nos visitar, monstrinha e querem ver a princesinha!

Betty balançou a cabeça e foi arrumar a cozinha. Já estava arrumando a sala quando a campainha tocou. Ao olhar, pôde comprovar que eram seus sogros. Desejou que Armando descesse para abrir a porta para eles. Mas como demorava, ajeitou o cabelo como pôde e abriu.
—Bom dia!
—Bom dia, dona Margarida! Seu Roberto! Não repare que estou fazendo faxina! Ojojo!
—Vocês não tem empregada?
—Temos uma diarista que nos ajuda, mas Armando preferiu não ter empregada e concordei com ele.
—Por quê? É uma boa para manter a casa, já que deve sentir-se cansada de trabalhar toda a semana na Ecomoda!
—Margarida! Desculpe, Betty, sabe como é Margarida!
—Não, não tem problema, como disse a diarista cuida da parte mais pesada!
—Entendo. -disse reparando a bagunça. -Mas não vai nos convidar para entrar?
—Ah sim, desculpe-me Ojojo
Betty tira a bagunça do sofá bate a poeira, Margarida tosse.
—Desculpe-me! Podem se sentar.

Os dois sentam.
—Os senhores desejam algo? Acabei de passar o café para Armando.
—Desculpe-nos, Betty de virmos tão cedo. É que…
—Estávamos com saudades de ver nosso filho e nossa neta.
—E logicamente você. -disse Roberto, sendo simpático.
—Sim, queríamos ver como estão. -completou Margarida -E como vamos ficar poucos dias.
—Não tem problema.  -disse Betty.

Betty para a faxina para sentar-se ao lado deles. Logicamente, não sua aparência não é a mesma que costumam ver na Presidência. Está com o cabelo amarrado para cima, presa em um lenço, um vestido de chita.
Margarida olha para ela e também para a casa, reparando na decoração.
—Uma casa muito bonita, Betty!
—Ah grata ojojo!
—Quem decorou? Você?
—Minha mãe e eu, mas tivemos ajuda de Catalina.
—Ah.
—O bairro que fica um pouco distante de Ecomoda.
—Sim, quando adquirimos não nos demos conta, por isso que vamos nos mudar em breve!
—Já vão se mudar?
—Sim, gosto da casa, é aconchegante, mas vimos uma boa proposta em uma cobertura perto de onde Armando morava quando solteiro.
—Na Zona Norte?
—Sim. E ele gostou muito.
—Por que não moram na Mansão? É grande, tem área verde, os cavalos, empregados.
—Margarida! Quem casa quer privacidade!
—Imagina, lá tem privacidade e conforto. Sempre tivemos!
—Mas segue sendo longe de Ecomoda!
—Isto é!

 


   Neste momento, Armando desce com Camila nos braços, após dar-lhe um banho. Está todo molhado e sem camisa.
—Mamãe, papai! Mas tão cedo!
—Bom dia, Armando! Estávamos com saudades!-disse Margarida, levantando-se para beijá-lo.
—Bom dia, filho! Disse a sua mãe que deveríamos vir mais tarde, poderiam estar ocupados.
—Sim, de fato, estávamos, estávamos na cama ainda!
—ARMANDO! -disseram Betty e Margarida.
—É verdade! Coisas de casal em Lua-de-mel, não sabem?
—Lua-de-mel? Mas já estão casados há quase dois anos! -disse Margarida.
—Sim, mas com Betty é como se ainda estivéssemos na Lua-de-Mel, sabem? -olha terno para ela.
—Me alegro muito, filho. -disse Roberto.
—Betty disse-me que estão para se mudar!
—Sim, é verdade! Dentro de alguns meses. Encontramos uma boa oferta de uma cobertura de um prédio novo que está para ser entregue. Precisa ver que lindo e perto de Ecomoda!
—Aqui é bem longe!
—Sim, mas gostamos da casa, é linda, aconchegante. Queria que meus sogros viessem para cá, mas eles não deixam o bairro deles para nada. Lá é casa de família.
—E quando irão se mudar?
—Dentro de no máximo três meses! Sinto mal de me desfazer da casa, mas…
—Vai vender esta casa?
—Vou dar como parte do pagamento do apartamento.
—Um bom negócio!
—Sem dúvida!
—Quer ir com a vovó?
—Ah, mas que princesinha está!
—É uma roupinha que dona Júlia fez. Estava dando banho nela, por isso estou todo molhado.
—Ah!
Após segurar Camila nos braços, Armando percebe que Margarida está reparando na casa.
—Mamãe! Gostaria de conhecer a casa? Pois por enquanto é nossa casa.
—Se não se incomoda, adoro ver decorações.
—Aqui não tem luxo, mamãe, mas é aconchegante, se não fosse longe e Bogotá não tivesse tanto trânsito. Mas vamos…
Armando torna a segurar Camila nos braços, enquanto, Margarida vira e sem perceber, enfia a perna dentro do balde d`água com o qual Betty limpava a casa.
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Notas finais do capítulo

Ai, pessoal!

Vocês já foram vítimas de parentes e amigos que chegaram do nada em sua casa ou até avisaram, mas chegaram depois de alguns minutos e você estava na intimidade do lar, desarrumada, a casa idem.

O que será que vai acontecer?

Comentem o que acham que vai acontecer.



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