Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 185
Capítulo 184 - O barulho


Notas iniciais do capítulo

Armando e Betty haviam se amado loucamente na sala de arquivos que foi dela e agora exaustos, dormiam nus, já que não havia ninguém no andar. Foi quando um barulho proveniente da sala da presidência deixou Armando de sobreaviso. No entanto, estava tão cansado que voltou a cochilar.



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Os dois dormiam nus um nos braços do outro no sofá da presidência com Beatriz deitada sobre e coberta por seu paletó.

 

Na presidência, um vulto fazia barulho pensando estar sozinho.

—Onde está?

Som de gavetas batendo. Computador iniciando.

—Droga! Senha! Maldita Beatriz Pinzón! Muito mais esperta que Armando!

 

—Será que eles guardam na salinha de arquivos?

Desligou o computador e fechou as gavetas.

 

Girou a maçaneta.

—Trancado!

Mas ao forçar um pouco viu que estava aberta.

 

O Homem sorriu com sarcasmo. Não esperava encontrar a porta aberta, mas nada o surpreendeu mais do que aquela cena: Armando e Betty dormindo abraçados no sofá dentro da salinha que era dela quando assistente.

—Olha só o que encontro aqui! Doutora Pinzón não é tão decente quanto parece, deve ser tão safada quanto Armandito! E deve ser deliciosa! Por estas pernas!

—POSSO SABER O QUE SIGNIFICA ISSO? -disse o vuto.

Ao ouvir este grito, Armando deu um salto.

—DANIEL VALÊNCIA!

—OLHA SÓ, ARMANDITO! -riu com cara de safado -E OLHA SÓ COM A DOUTORA BEATRIZ!

—Com quem esperava? Ela é minha mulher!

Betty se remexia, mas estava sonolenta, Armando a cobria com seu terno e a apertava contra si.

—Sabe, isto é uma grata surpresa que esteja aqui em um dia como este, fora do expediente com a doutora e não com uma das modelos!

—Para seu governo, Danielzinho, não sou o mesmo de antes! Não faço mais nada com outas mulheres.

—Isto duvido, mas tem que falar isto na frente da doutora!

 

Betty ainda estava tonta de cansaço (algo como alguém que acorda com uma ressaca daquelas.

—O que acontece, meu amor? -dizia levantando-se.

—Não. -gritou Armando, agarrando-a para cobri-la com seu paletó -Daniel está aí!

 

—Doutor Daniel?

—Boa tarde, doutora Pinzón! Aproveitando bem a tarde?

—Err, err eu…

—Olha, de Armandito não esperava nada, ele é um tarado, safado por natureza! (Olha só quem fala) Mas da senhora, doutora Beatriz, realmente não esperava isso! -disse com cinismo.

—E e -eu…

—CALE A BOCA, DANIEL! NÃO SE ATREVA FALAR DE BETTY ASSIM!

(Armando cobriu Betty, deixando com seu paletó sobre o sofá e colocando as calças, empurrou Daniel com cara de safado para fora da sala.)

—E você tira este sorrizinho da cara!

—Apesar de esconder, conseguir ver bastante! É tem razão de ser tão louco por ela! Escuta, ela era assim antes quando feia e você escondia para ninguém saber ou descobriu depois que ficou bonita?

—OLHA AQUI, SEU CANALHA! VAI ENGOLIR CADA PALAVRA QUE DISSE A RESPEITO DE BEATRIZ!

—E seu eu não quiser? Ou vai negar que ela é sim apetitosa?

 

Armando já pegava Daniel pelos colarinhos quando Betty apareceu vestida no meio dos dois.

—Não, Armando não!

—Este canalha vai engolir tudo que disse de você!

—Venha!

Beatriz se colocou no meio dos dois.

—Você não pode sujar suas mãos com dr. Valência!

—Obrigado pela parte que me toca, mas a mão deste está tão suja quanto as minhas! Mas a senhora, então, nunca esperava! Mas pode deixar que serei bem discreto, não direi nada que estavam fazendo a Roberto e Margarida!

—E daí? É minha esposa! Não estava com uma amante ou qualquer uma, estava com a mulher de minha vida.

—E usando a Presidência para isto? Será que Margarida não se chocaria?

—Não me ameace!

—Não o provoque, Armando! Olha, doutor Valência, o que sabe que aconteceu aqui foi um momento de um casal que se ama em uma tarde, fora do expediente. O senhor não tem nada com isso!

—Tenho! Tenho porque esta empresa também é minha! E me interessa saber o que a presidente tão digna e o vice-presidente executivo fazem na sala da presidência, não estão na casa de vocês.

—Ah e o que faz aqui hoje? Que eu saiba não nos disse que viria!

—Como eu disse, a empresa é minha e posso vir quando quiser!

—Assim, de repente? Fora do horário?

—Não tem reunião com os franqueados aos sábados? Já fui convidado a muitas.

—Sim e não compareceu a nenhuma delas e por que veio justo hoje que sabia que não teria nenhuma?

—Queria saber a quantas andam as negociações e a empresa ou acaso não posso visitar a minha empresa?

—Pode visitar quando quiser, mas estranho que faça justo quando pensou que não teria ninguém nela, pois com certeza, não sabia que nos encontraria aqui, não?

—Olha  -  desconversa  -Não sabia que os encontraria assim, como os encontrei, deitados, pelados na sala de presidência (Betty fica vermelha) Mas pensei que estariam em uma reunião com novos interessados nas franquias.

—Que interessante, Daniel, que não tenha vindo outros dias de reunião e tenha vindo justo hoje....

—Olha, não tenho mais tempo a perder contigo, Armandito. Venho a esta empresa quando queira e nem você, nem a dra. podem me impedir.

—Nem eu faria, doutor Valência!

—Sei que não, doutora. Sei que apesar do que presenciei a pouco é sensata.

Daniel ia saindo, mas voltou para pegar sua maleta.

—E não pensa que a recrimino, Beatriz, (tisc tisc) pelo contrário, acho interessante que desfrute bem de sua sensualidade. que não seja mais a moça tímida de antes. Armando tem fama de ser bom amante, mas abra sua mente e poderá conhecer um homem de verdade!

—Ora seu! -Armando ia se lançar no pescoço de Daniel e golpeá-lo, mas Betty o segurou.


Daniel sorriu debochadamente.

—O MATO!

Daniel piscou a Betty, provocando ainda mais a ira de Armando.

—Solte-me, Beatriz! Este tipo merece!

—Guarde toda sua energia para mim! -cochicou-lhe Betty -Só para mim.

—Sigo dizendo, Beatriz! Cão que ladra, pouco morde!  -disse Daniel.

—Pois lhe digo, DANIEL VALÊNCIA! Não ouse insinuar-te mais uma vez para mim! Não pense que sou uma das que gosta que caem a seus pés às mais indecentes propostas! Estou casada, bem casada e não preciso de outro homem que não seja Armando Mendoza! E sim o que ouviu dele é verdade e muito mais que isso, posso afirmar! Se quer saber da empresa, aqui está o relatório (entrega o último relatório atualizado da empresa).

—Muito grato, doutora!

Diz Valência fechando a porta, ao mesmo tempo debochadamente e com raiva, por ser aquela mulher tão arrogante e prepotente.

—Insuportável! -diz para si mesmo, do lado de fora.

 

Ao chegar na portaria.

—Onde está o Javier?

—Doutor Valência! Não sabia que estava aqui! Mas hoje não tem reunião! -disse Wilson...

—A empresa é minha, idiota! Você não tem que saber de nada! E Javier?

—Foi embora! Já deu o horário dele! Posso ajudá-lo?

—Não. -entra no carro com raiva.

—_________

Enquanto isso, na presidência:

—Deveria ter me deixado arrebentar a cara deste idiota metido por tudo que falou de você!

—Não, meu amor, não! Não quero que suja suas mãos com o sangue deste asqueroso!

—Não quer que te defenda?

—Não, não quero que goste seu suor e sua força com tipos como ele.

—Mas bem que gostou quando te defendi da turma de seu bairro.

 

Os dois se lembram de quando Armando defendeu-a de Roman e a quadrilha.

—Sim, mas é que nunca tive alguém para me defender a não ser meu papai e Nicolás. Nunca pensei que um homem assim -beijo– como o senhor, pudesse defender uma feia como eu, arriscando-se por mim. -beijo.

—Está me deixando louco novamente, Beatriz…

—Pois não fique, dr. Melhor que nos vamos para casa, porque viu o que aconteceu, pode ser perigoso. Vai que vem outra pessoa e nos pega?

Beijo

—Tem razão. Mas este assunto continuaremos. Mas algo não me convence nesta visita de Daniel. Ele não veio aqui pela reunião, veio aqui por alguma outra coisa.

—Será?

—Sim. Conheço Daniel e sei que pensava que não ia ter ninguém aqui. E ficou tão surpreso de vernos nos amando que até esqueceu-se de ser prudente.

—Acha mesmo?

—Sim. Ele é ardiloso! Tem algo em mente. Temos que ser cuidadosos!

—Não vejo porquê, meu amor, não temos problema algum. Minha gestão é um livro aberto e mando sempre os relatórios aos acionistas.

—Sei, você não maquia os balancetes como te mandava fazer...

—Não quis dizer isto!

—Mas tem razão.

—Não disse isso, só que não temos nada a esconder.

—Está bem. Mas tenhamos cuidado. Danielzinho é ardiloso.

—Não se preocupe, doutor! Já lhe disse que sua empresa está bem cuidadinha em minhas mãos!

—Assim como tudo que era meu, como meu corpo e meu coração. Cuida-os bem!

Betty e Armando se beijaram e saíram da presidência.

—O que é isso?

—A sacola com o traje de feinha, doutor! Não vou deixar aqui.

—Por que não? Podemos repetir um dia desses?

—Está louco? Viu o que acabou de acontecer?

—Não vi nada, só sei o que vivi com você em meus braços!

—Falo de Doutor Valência!

—Pouco me importa este idiota! Betty, você é muito levadinha!

—O que sei é  o senhor é muito levadinho.

—Sou com você, domadora de tigres! (ele faz o grunhido)

—Ai, doutor! Melhor que deixemos isto para depois! (disse entrando no elevador)

—Não sei, Betty -disse com o elevador fechando. -Ainda falta a fantasia do elevador. -disse alisando a chave que travava o elevador.

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