Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 177
Capítulo 176 -IMPERATRIZ!




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/790392/chapter/177

A revista com matéria assinada pela repórter Dolores Liñarez da Revista Mulheres em Revista  trazia uma foto de Beatriz trajando vestido de baile e coroa. Era uma foto tirada no baile de reencontro da Faculdade de Estudos Econômicos. 

Armando pega a revista e começa a ler em voz alta:

BEATRIZ PINZÓN –A imperatriz da Moda!”

—IMPERATRIIIZZ!!! –descobriram seu segredo, meu amor –disse Armando, rindo.

—Ai, Armando! Segue!

—“BEATRIZ PINZÓN –A imperatriz da Moda!”

Com gestão arrojada, a jovem empresária mostra que é possível vencer na crise, inovando o modo de administrar a tradicional e consagrada Empresa Colombiana de Moda, mais conhecida como ECOMODA.

Em uma época que Colômbia passa por grave crise financeira e por que não dizer, política e ética, Beatriz Pinzón Solano de Mendoza, ou simplesmente, Betty  Mendoza, como gosto de ser chamada, surge no meio empresarial como a mais promissora e bem sucedida empresária de Moda. O sobrenome Mendoza já é conhecido no mundo da Moda, mas o que impressiona é que não nasceu com ele, mas sim foi herdado de seu marido, o ex-solteiro mais concorrido de Bogotá. Logo, pode-se dizer que seu talento para revolucionar no mundo da Moda não nasceu de modo natural, nem foi herdado por seus pais, já que nem um dos dois parece ter qualquer talento com isso. De sua mãe, a doce e típica dona-de-casa Júlia,  Beatriz parece ter herdado a simplicidade e a simpatia, já de seu pai, herdou o talento para os números. Talento este que a fez ganhar uma bolsa de 50% para estudar na Universidade de Estudos Econômicos e Financeiros de Bogotá, onde se formou e se pós-graduou com méritos.

—Olha que foto, está linda! -beijo

—Para de babar, doutor. Quero ver a reportagem.

—Ah, doutora! Então, dá beijinho! –faz bico e Betty não tem como resisitir.

—Fala do projeto da Ecomoda junto da Universidade e os workshops que vai ministrar e também de outros projetos sociais de Ecomoda como da promoção dos empregados a executivos com a parceria com a Faculdade, abertura de bolsas de postos a estagiários de Moda e Administração. E a indicação ao Prêmio Jovem empresário do ano da qual é finalista.

Beatriz concorre com duas outras empresárias e tem chance de ganhar, pois sua empresa Ecomoda responde por grande parte do PIB (Produto interno Bruto) e pulou do cômodo quinto lugar para o Segundo em menos de 2 anos de gestão de Beatriz frente à Ecomoda.

—Viu como está bonita? -disse Aura Maria.

—Bonita? Minha Betty nunca está “bonita”, está muito mais que isso. Brllhante! Fabulosa! Linda!!!

Betty fica vermelha.

—E é melhor que leve esta revista ou faço uma besteira aqui.

—Armando!

—É isto mesmo que ouviu e não é segredo para ninguém!

Aura Maria ficou rindo, feliz. Já Armando segurou Beatriz pelo braço e saiu dali.

—Betty! Seu Armando! Vocês viram?

—A revista? Sim.

—Parabéns, Betty!

—Parabéns para todos nós! Pois se Ecomoda é agora a segunda empresa de Modas de Colômbia, se deve a todos, a cada empregado de Ecomoda!

—Vai ganhar o prêmio, Betty! Vai ganhar!

Beatriz suspirou. O elevador chegou e Armando a puxou para dentro.

Alguém fez menção de entrar.

—Espera outro, sim?

Fechou a porta e colou-a em sua cintura.

—Doutor, é louco?

—Já disse louco por você!

—Não pode esperar chegarmos em casa?

—Com você me provocando assim, não posso esperar nada.

—Não estou provocando-o!

—Bancar a inocente é uma forma de provocar. É uma malvada! O que faria se eu quebrasse este elevador para te possuir aqui do jeito que quero?

—Não faria isso! Não é tão louco assim!

—Ah não faria? Duvida mesmo? -sussurrou em seu ouvido  -Duvida?

—O senhor não entende dessas coisas.

—Tem certeza? Fui eu que projetei o maquinário desta empresa, sou um engenheiro industrial. Acha que não sei ao menos o básico?

A expressão de Betty mudou. Imaginou que ele quebrasse o elevador, apenas para provar sua teoria. E ela sem saber o que acontecia, gritava desesperada de medo e ele selvagemente a beijava e começava a tirar suas roupas e seus gritos de pânico se transformavam em prazer naquelas paredes. 

Armando que conhecia aquelas expressões, imaginava o que passava por aquela cabeça prodigiosa, ainda mais pois suas bochechas estavam vermelhas.

—Gostou, espertona? Sei que gostou!  –disse a espremendo contra si, para que o sentisse. Sei que gostou da ideia, posso sentir. Ai, Betty...

—Armando... –suspirou em sua boca.

—Quebro isto agora.

Mas a cabeça de Beatriz raciocinou rápido e logo imaginou que as portas abriam e os pegavam em posição constrangedora.

—Doutor, ai, melhor, que esperemos chegar em casa.

—Mas não dá, Beatriz!

—Dá sim. Vão nos pegar.

—Ai, Beatriz, que faço?

Assim que o elevador parou, Beatriz o arrancou dali. Sabia que seu homem era um louco. E daria um jeito de parar aquele elevador.

No carro, Armando dirige com uma das mãos, enquanto, com a outra alisa as pernas de Betty com a ponta dos dedos por cima das meias-finas, subindo a barra da saia.

—Mamãe, pode ficar um pouco mais com Camila. –disse, com a voz embargada, pois estava se arrepiada pelas carícias. –É que, que...

—Fico tranquila, filhinha.  Não precisa falar nada.

Dona Júlia conhecia sua filha como poucas pessoas e sabia como era feliz nos braços daquele seu genro, o qual ela amava como filho.

—Armando!

—Diga, imperatriz!

—Não tem graça!

—Realmente  não tem. Mas...

—Armando não!

O abusado do doutor Mendoza subiu sua mão por dentro daquela saia preta de crepe.

—Tem ai que esperar chegarmos...

—Relaxe, doutora!

—Você está dirigindo!

—Mas você não.  Pode deixar que me concentro, enquanto a sinto em meus dedos.

—Ai, Armando!

Betty até queria dizer não e continuar sendo dura, mas sabe que este homem que ama tanto só quer amá-la tal como ela sonhava, assim cedendo aos seus olhos de menino pidão, relaxa e resolve deixar que ele tenha uma pequena prova de seu mel. Sentindo que acaricia suas coxas com a ponta dos dedos, abre um pouquinho as pernas.

—AH... Meia sete-oitavos, quê! 

Betty fica vermelha. Sente os dedos dele contornando a renda.

—Não usava estas coisas! Aprendeu muito. Sabe como me deixar como quer.

Assim, com estas carícias de seus dedos,  na renda da cinta-liga e com os outros roçando sua pele, arrepiando seus pêlos, de modo que torna impossível deixar de abrir as pernas para que ele siga acariciando.

—Ah!!!

Armando provoca desenhando com seu dedo indicador sobre a flor de Betty, que já suspira ansiosa. Armando sorri de soslaio, com desejo, mas finge normalidade para torturá-la.

—Armando...

—Que foi, Betty?

—Ah...

—Está se divertindo?

(Faz com a cabeça que sim, contorcendo-se em seu dedo que insiste em apenas provoca-la sobre o tecido fino.)

—Quem não queria, quem queria esperar até chegar em casa, ah?

—Ah, Armando...

—Quer? Quer uma provinha?

—aham.

—Não estou ouvindo.

—Aham!

—Não entendo nada, doutora! Diga o que quer, sou meio burro e se não disser exatamente o que quer, não vou saber o que poso fazer por você.

—Doutor, ah...

—Diga.

—Por favor, me toque!

—Quer que te toque? Que te ame aqui com meus dedos?

—Sim, com seus dedos.

—Quer que toque com meus dedos enormes e grossos que te enlouquecem onde quer que te toquem?

—Sim, Armando, sim.   Por favor!

—Não precisa mais rogar.

Assim, Armando adentra com seu dedo por dentro da calcinha de Beatriz.

—Está como gosto. Encharcada de desejo por mim.


Beatriz não tem tempo de ficar tímida, pois o prazer que sente com aquele dedo explorador em seu corpo é bem maior que qualquer vergonha, assim, deixa que ele a explore.

—Ah! Sinto seu cheiro! –suspira-Ah, Beeatriz!

Armando queria parar e tirar seu dedo, para dividir aquela exploração com sua língua e seu membro que o apertava dentro das calças, mas ao ver como Beatriz desfrutava de suas ousadas carícias resolveu deixar como estava.

Depois de sentir Beatriz contorcer-se contra seu dedo encharcado do desejo dela, Armando aproveitou um sinal vermelho para beijá-la com vontade, sem deixar de acariciá-la em seu ponto mais íntimo. Logo, ela chegou  ao orgasmo e gemeu contra seus lábios, o que fez com que aprofundasse o beijo.

—Ah, Beatriz! –disse lambendo os dedos! Que iguaria! 

Agora sim Betty teve tempo de ficar vermelha, ao perceber como Armando lambia os dedos que a pouco lhe acariciavam em seu ponto mais íntimo.

—Está bem?

—Como não estar bem a seu lado? -diz Beatriz

—Você está...

—Como não ficar ...  a seu lado? Ainda mais ao vê-la assim, por mim.

As buzinas começam a soar.

—Pena que não dá tempo.

—Beatriz...

—Quer dar uma paradinha estratégica?

—Toparia?

—Com você eu topo tudo para estar em seus braços.

Assim, Armando e Betty entram em um motel. Betty nunca havia estado em um local como este, mas sabe como Armando a deseja.

—Já esteve muitas vezes em um local como este em companhia das mais belas?

—Nenhuma tão doce, nenhuma tão bela, nenhuma tão boa, nenhuma tão gostosa como você!

Assim, da porta até a cama, as roupas foram ficando pelo caminho.

—Não sabe como te quero. Não sabe!

—Eu sei!

—Me quer?

—Muito!

—Ai, Betty! Estou louco. Queria te pegar naquele elevador.  Seria ótimo! Aiii!!!

—Ai, doutor! Nunca fez?

—Completinho, completinho como quero contigo, te juro que não.

—Aii!!!

—Agora vai ver!  Um dia vou fazer.

—É perigoso.

—Perigoso é o dia em que não te tenho nos meus braços e não sinto sua pele. Ai!

—Ai, Imperatriz! Aiii!!!

Armando  chegou no pico do prazer e lembrou-se da reportagem e como a chamava no início quando não lembrava seu nome.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Estes dois!

Será que Beatriz ganha o prêmio de melhor empresária?
E a fantasia de fazer no elevador, será que Betty só vai ficar acumulando dívida com seu maridinho?

Estão gostando?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.