Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 171
Capítulo 170-


Notas iniciais do capítulo

Dias depois...



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Betty estava amamentando Camila. A menina balbuciava, enquanto dava leves modiscos no peito de Betty.

—Ai, filha! Vai com calma! Dentinhos nervosos!

—Aí estão minhas belas damas! A rainha e a princesinha! –beija a cabeça de Camila e quando vai beijar a boca de Betty percebe que está com expressão de dor.

—Que foi, meu amor?

—Sabe, não?

—Meu amor, não quero que passe por isto. Não está na hora de considerar que Milinha está bem grandinha e que com dentes é impossível mamar sem morder seu mamilo?

—Eu sei, Armando, mas pretendia dar de mamar até os dois anos, ao menos uma vez por dia.  Sabe como me sinto culpada de não poder ficar com ela a maior parte do tempo.

—Não fique.   –tome o rosto dela nas mãos  - A culpa não é sua!

—É sim. Minha mãe apesar de não poder me dar de mamar, por conta dos problemas que tive, me cuidou muito. E eu que posso amamentá-la,              que posso cuidá-la. Não tenho tempo para isso. Pode me trazer um pouco de suco, enquanto amamento? Tenho muita sede.

—Tudo que você quiser!


Após dar o suco para Betty, Armando, eu também trouxe uma mamadeira,  pede à Betty que vá descansar um pouco que ele termina de colocar Camila para dormir. Betty obedece, pois está cansada.

—Minha monstrinho, quer dizer que está mordendo muito sua mamãe é? Deixa-me ver estes dentes. Uh que dentões!

—ÉEE –balbuciou Camila, sorrinho para o papai

—Pobre de sua mamá! Ela gosta muito de te amamentar. Sei que não é culpa sua, mas tenta não fazer isto. Ainda mais porque seu pai é que tem culpa...

Betty ouve tudo e fica intrigada.   Volta para a cama.

Fazia frio naquela noite bogotana. Betty vestia um pijama e por cima cobria com manta e cobertor. Ligou a televisão e pôs-se a assistir, para se distrair, até que Armando entrou no quarto.

—Dormiu!

Betty abriu a coberta para que ele entrasse e acomodou-se em seu peito. Ele beijou seu cabelo.

—Sabe, sou muito feliz com vocês.

—Armando, por que se sente culpado?

—Como assim?

—Ouvi dizer que se sentia culpado.

—Como assim?

—Quando falava com Milinha agora há pouco.

—Ah. É que eu sei que a culpa é minha.

—Do que fala?

—Da nossa lua-de-mel!

—Daquela noite de sonhos?

—Que eu te enganei. Me perdoe, Betty!

Betty abre os olhos

—Como assim, me enganou? Com outra mulher? -disse se levantando do peito dele para olhar-lo nos olhos

—NÃO! Como pode pensar isto, Betty?    -franziu a testa

—Mas disse que me traiu.  Ainda que ache difícil, pois não nos desgrudamos... a menos que tenha sido no avião com a aeromoça.Foi?

—COMO PODE PENSAR ISSO? Sabe que não quero e não consigo reagir com mulher nenhuma que não seja você.

—Então, como diz que me enganou?

—Digo porque confiou em mim quando disse que não ia passar nada quando fizemos amor na Lua-de-Mel.    –Betty desfez sua cara de brava, pelo choque dele ter dito há poucos minutos que a “havia traído”     -E que tínhamos muito trabalho em Ecomoda e não ia poder cuidar do bebê como queria.  Me disse isso, mas minha vontade de ficar contigo era tão grande.

Betty se enche de ternura, ama tanto este homem.

—E acha que me traiu por isso?

—Sim, pois confiou em mim quando disse que não ia acontecer nada e estava fértil e engravidou e agora se sente culpada por não poder cuidar de nossa filhinha como queria. Desculpe-me, Beatriz! Mas estava enlouquecido de desejo!

Beatriz acaricia seu rosto.

—Estava tão enlouquecida quanto você.      -Beijo

—Eu devia ter me controlada e não agido como um animal.

—E agora não teríamos Camila, é isso? De jeito nenhum! Saiba meu amor. Camila é o maior presente que poderíamos ter em nossas vidas!

—Isto é!

—Então,  meu amor, como pode se sentir culpado se agora temos Camila?

—Mas você se sente culpada.

—Sim,  mas porque queria dar a ela todo o tempo,   amor e carinho porque crescem muito rápido.

—Sei.  E a empresa te estorva, é isso?

—É muito importante para mim, assim como para você, mas...

—Nunca será mais importante que nossa bebê e nossa família! Entendo! Sinto o mesmo amor! Quer que levemos nossa filha como fazíamos antes?

—Não posso pedir à minha mãe para ficar o dia inteiro na Ecomoda. Meu pai não é como você. Ele não sabe fritar um ovo!

—E se nos revezássemos nos cuidados?

—Não sei. Acha que pode dar certo?

—Por que não tentamos?

—E se contratássemos uma babá? Não me olha assim. Seria só para ajudar-nos, não para que abandonássemos Camilinha. Não sou como meus pais!

—Não sei, Armando.

—Tenho uma ideia, por hora poderíamos pedir a Carmencita. É deconfiança, cuidou de mim e Mila. Ama nossa filha, pois diz que é a filhinha do Mandito.

—Oj oj oj  A Carmencita é um amor! Mas acha que sua mãe vai emprestá-la para nós?

—Lógico que sim. Ainda mais é provisório, apesar que me agradaria que fosse Cita que nos ajudasse com a nossa monstrinho e não qualquer outra.

—A mim também.

—Viu, espertona como tudo se soluciona?  Você é muito preocupada, senhora Mendoza.

—Eu, né? -beijo.  Não se sente culpado mais?

—Se a senhora não me culpa de tê-la engravidado...

—Culpá-lo de ter me dado o maior presente de minha vida? -beijo- Como, meu amor? Mas nunca me dê o suto de dizer que me traiu, quase tive um troço.

—Meu amor, mas como pode pensar isso? Sabe que não sinto nada, que meu corpo não reage às outras.

—Já comigo, estou sentindo...

—Sim. Podemos brincar um pouquinho?

—Não tem sono?

—Sabe que nunca tenho sono se me deixa brincar!   -beija, tira a parte de cima da blusa do pijama dela  –Sabe que já estou pronto –beijo. –Mas irei bem devagar, a quero sentir.

—Ai,  Armando.

—Gosta?  -beijo

—Sabe –beija e lambe seu seio, enquanto brinca com o outro – que sou um eunuco para as outras, já contigo...

—AI!!! –o aperta enlaçando suas pernas, enquanto ele lambe seus seios

—Enquanto com você fico doido de desejo só de encostar em ti.

—AI, doutor!

—Me possua.

—Tudo a sua vez!  -devora seus lábios, enquanto a acaricia, Beatriz geme, retorce-se.

—Por favor.

—Por favor, quê?  Diga-me.

—Me tome. Quero ser sua. –ele toca a intimidade dela para sentir que está pronta.

—Ah! – no momento que ia penetrá-la, Camila chora.

—Ai não.

—Fique aqui, está cansada. Eu vou por ela.

—Assim?

—Tem razão.

—Deixa eu eu vou.

Camila chorava a plenos pulmões, havia tido um pesadelo. Logo depois de Beatriz ir acalmá-la, apareceu Armando todo vestido e mais calmo com a mamadeira nas mãos. Camila toma tudinho e depois Armando a balança.

—O amo. Não me arrependo de ter tido uma filha contigo. É a melhor coisa que nos podia ter acontecido .É o melhor papai do mundo! –diz acariciando o rosto de Armando

—Você a melhor mamãe do mundo!

Assim, após Camila voltar a dormir no colo de seu pai, a colocam no berço, seguram as mãos e saem nas pontas dos pés.

—Deixemos a porta aberta.

—Lógico.

Seguram na mão um do outro e se olham ternamente, com cumplicidade e depois sentem faísca saindo de seus olhos. Estão loucos de desejo. Palavras são desnecessárias, apenas tratam de ficarem nus para se amarem com todo o amor, desejo e ternura que são capazes.


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Notas finais do capítulo

Passei por algo parecido quando estava amamentando meu filho, pois queria amamentar e os dentinhos estavam crescendo e o bebê mordia com vontade e não queria perder aquele momento sublime, no qual ficava olhando para mim.
Mas doía?

Alguém passou por isso?

Outra: Para quem viu o fim da novela e condena o Armando por ter engravidado Betty de propósito, sendo que como iria ter certeza que iria engravidar? O que acha que deveria ter feito? Largar Betty e ir para o bar beber? O cara estava louco de amor, já tinham ficado juntos 2 noites, não imaginava que iria engravidar exatamente naquele momento. O que acham? Bem, se fosse comigo, relaxava e engravidaria dele kkk já estava casada.



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