Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 168
Capítulo 167




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Ser coroada rainha do baile era algo impressionante para Beatriz, sem dúvida, uma grande surpresa e emoção, mas ainda por podê-la compartilhá-la com Nicolás, os dois eram muito discriminados exatamente por aqueles agora os adulam. Mas nada se comparava à emoção que agora teria: a formatura da nova turma de Economia.   -

Era algo diferente.

Flashback

Ecomoda.

—Ah entre seus alunos algumas meninas que não poderão participar do baile? -pergunta

—Diz entre as bolsistas? -pergunta Solange, a esposa do reitor.

—Sim, de modo geral. Solange, esposa do reitor (que era professora na época que Betty estudava na Faculdade), Laura, Isabella e Francesca

—Sim, na verdade tem.  –responde Solange

—Teriam uma lista?  -pergunta Catalina

—Sim, mas o que teria a ver com Ecomoda? As próprias alunas manifestaram o desejo de não participar da formatura de colarem grau em uma salinha.  –disse Francesca

—Sim, foi desejo delas.  –confirmou Laura

—Assim de livre e espontânea vontade? -perguntou Catalina, desconfiada

—Bem, no final do ano passado, apresentamos os custos da formatura e agregamos os valores dos vestidos confeccionados por Ecomoda. –respondeu Laura

—Confesso que me deu dó no coração, pois entre elas, há uma de nossas melhores alunas, a Fernanda.  –respondeu Solange

—Ela é boa com os cálculos? -perguntou Armando

—Podemos dizer que tem as notas mais altas da Universidade.

—Sim.

—Mas não é a primeira vez que isto acontece e não será a última. Afinal, o que se pode fazer?  Uma roupa de Ecomoda não é para todas que querem. –disse Francesca, friamente.

Armando franziu a testa, era como se ouvisse Marcela e Hugo falando. Lhe doeu, Pode ser que tenha pensado assim. Não, não pensou assim, mas com certeza, pensava que só modelos e 90-60-90 em geral tinham direito a terem em seus braços Armando Mendoza. E lhe dóia.

—Está me ouvindo, doutor Mendoza? -perguntou Solange

—Pode me chamar Armando.

—Sim, Armando. Até propus à Fernanda de pagar-lhe o que correspondia à sua parte. Queria presenteá-la por sua inteligência e dedicação aos estudos, sabe? -disse Solange

—Mas ela não aceitou. –disse Francesca

—Orgulho?  -perguntou Catalina

—Não. Não pensem que foi orgulho. A pobre menina, além de tudo tem bom coração, sabe? -respondeu Solange    -Ela se sentiu mal que outras coleguinhas, inclusive seu maior amigo, um rapaz como ela, o jovem Juan.

—Jaja já Juan é a cara do ex- de Francesca!

—Que meu ex, o quê!  -Isabella tirou sarro

—Desculpem, é que quando Cesca se formou tinha um rapaz que era o mais inteligente...

—Não perturbem Armando com esta história!

—Por que não, Cesca? Com certeza ele vai querer saber. –disse Isabella

—Agora que começaram, continuem. Não gosto de um ficar com uma fofoca pela metade! (Armando sempre fofoqueiro)

—Como íamos dizendo, este rapaz, chamado Nicolás Mora, era o mais brilhante da faculdade.

—Ah sim? -disse Armando que, curioso,  olha para Catalina

—E ele era louco por Cesca!

—Até imagino porquê! –disse Armando reparando que a moça é oxigenada, tal como Nicolás gosta. Francesca ajeita o cabelo, vermelha. Acha que ele a olhou por achá-la bonita. (Mas estava confirmando a preferência de Nicolás por loiras de farmácia).

—Mas eu nunca dei motivo. Era um tipo nerd, feio, estranho de tudo.

—Cesca! Você não aprende mesmo!

—Pois pode se surpreender, senhorita. –disse Catalina –Ele pode ser um diamante bruto.

—Não creio!

—Acredite que já vi várias vezes isto acontecer.

—Não estamos fugindo do assunto?

—Sim. Sim –concordou Armando –Temia que uma hora falassem de Beatriz, como falaram de Nicolás e não aguentaria.  –O que quero de vocês é esta lista. A lista dessas alunas e desses alunos que não se inscreveram para a formatura, sobretudo os que fazem parte do programa de bolsas e não podem arcar com os custos da faculdade e preferencialmente, os que tem as melhores notas.

—E pode-se saber por quê?

—É para um estudo de nossa presidente.

—E para quando precisaria?

—De preferência amanhã!

—É que algo assim daria muito trabalho.

—Precisamos desta lista o mais rápido possível. –disse Catalina

—Cesca! Você que tem estes dados, não? -perguntou Solange

—Sim, mas...

—Francesca!    –disse Armando, ciente do seu charme e que não é invisível a ela    –Tenho certeza que pode conseguir esta lista para mim, não? -disse, dando-lhe uma piscada –Por nossa amizade!

—Cla-claro, Ar-mando! Amanhã mesmo!

—Grato!

Logicamente, Armando não estava por nada interessado em Francesca, mas precisava desta lista e sabe do charme que tem e experiente como é, sabe que a mulher está interessada nele.

Assim, querendo agradar Armando, Francesca combina de encontrar Armando em um restaurante no dia seguinte. Logicamente, ela põe uma roupa bem pegada ao corpo com uma fenda ao lado, achando que tudo não passa de pretexto dele para se encontrarem a sós em um restaurante. E que sugestivo, era o restaurante de um hotel.

—Que mal-intencionado está! Que delícia! Direto ao ponto assim, gosto!  Negócios e prazer!

Assim, Francesca, chegou com um sorriso largo e o encontrou no restaurante, estava sozinho.

—Oi, Armando! Posso acompanhá-lo?

—Sim, claro, Francesca!

—Deseja algo, Francesca, para beber?

—Sim, um vinho. Ah, pode me chamar de Cesca!

—Ok. Neste caso pode me chamar de Armando.

—Já te chamo de Armando!

—Pode continuar!

Armando soltou uma gargalhada que deixou Francesca ainda mais animada. Para ela este homem estava no papo.

—Trouxe algo para mim?

—Tudo que quiser. –disse insinuante, dobrando-se frente a ele para que visse seu decote.

—Digo do que lhe pedi, a lista!

—Ah sim. –sem graça –Está aqui.

—Muito bem.

—Só não entendi para quê querem isto.

—Para uma pesquisa, um grande projeto, não vão se arrepender.  Qual vinho gostaria?

—Deixo nas suas mãos. Sei que tem bom gosto! –disse ainda mais insinuante.

O garçom havia acabado de servir o vinho.  Francesca sorria, estava impaciente. Armando olhava para o relógio.  

Francesca á descia as mãos da mesa e se aproximava da côxa de Armando, neste momento chega Catalina.

—Desculpe-me pela demora.

—Até que fim, Cata! Estávamos te esperando!

—Estávamos?

—Sim.   Aqui está a lista.

Ah muito bom. Já vou tomar providência.

Embora, tentasse parecer simpática, o fato é que Cesca estava muito constrangida, já colocava a mão na côxa de Armando, quando Catalina chegou. Se preparava para roçar sugestivamente as pernas entre as pernas de Armando. Em sua cabeça a noite estava ganha.

Assim, tão logo, acabou de jantar, vendo que Catalina não iria sair dali tão cedo, deu uma desculpa e pegou o táxi frustrada à sua casa.

—É Armando, perde tudo, mas não perde seu charme.

—O que quer dizer?

—Vai me dizer que não percebeu que essa aí está louca por você!

—E sabe que só fico louco pela minha Betty, não?

—Espero.

—Sim.

—Mas jogou um charme para ela, não?

—É um dom natural, Cata. Mas não coloquei loção, nem nada. Minha loção só para minha Beatriz!  Mas precisávamos desta lista hoje, não?

—Sim, Beatriz estava esperando para iniciarmos.

—Vamos pedir à nossas secretárias que entrem em contato com os alunos e podemos combinar na Ecomoda mesmo.

—Perfeito.

—_______

Na Ecomoda:

—Que show de horrores é esse?

—Alto lá, Hugo. Estes são o novo projeto de Ecomoda!

—Essa aqui parece uma cópia fiel de sua esposa quando era sua assistente.

—Sim e com todo respeito, senhorita, vai ficar tão bonita quanto. –disse Armando à Fernanda.

—Vamos, Hugo, deixe de molestar. Quando acabar vocês não só terão belos vestidos, quanto estarão tão bonitas e apresentáveis quanto qualquer outra da faculdade. –disse Catalina

—Topam? –perguntou Armando

—Sim.

—Está feliz de fazer isso não, Betty?

—Não imagina quanto.

—_______


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Notas finais do capítulo

Armando e seu charme irresistível que deixa as meninas loucas.



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