Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 126
Capítulo 125 -Alguma coisa tem (continuando)


Notas iniciais do capítulo

-Betty está desconfiada que a ex-secretária de Armando está tentando aprontar.
São ciúmes infundados ou aa moça está louca por ele ainda?



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Armando começou a procurar as coisas, colocou água no fogo para preparar o café.
—E Seu Armando, onde está? -perguntou Mirella a Nicolás
—Está lá na cozinha fazendo lanche! 
—Seu Armando, cozinhando?
—Sim.
—Mas ele sabe cozinhar?
—Olha, não duvido nada! Ainda mais casado com Betty, aposto que ele cozinha mais que ela. A Betty nunca foi muito boa na cozinha, ela é crânio com os números. Cozinhar não é seu talento como é de Dona Júlia!
—Dona Júlia, quem é?

 

—A mãe de Betty! 
Mirella tem a ideia de ir à cozinha oferecer ajuda a Armando.
—Oi, Seu Armando.
—Oi, Mirella! Desculpe o mau jeito! (Armando estava de avental)
—Imagina, S-seu Armando! Ficou bem assim! Quer uma ajuda?
—Não precisa! Eu me viro bem assim! (Armando estava meio nervoso por conta de Catalina lhe pedir para deixar Hugo trabalhar de novo em Ecomoda, então, derrubou algo, e em seguida, várias coisas começaram a cair) 
Logo, abaixou para pegar as coisas que caíram, então, Mirella aproveitou, para  ajudá-lo, com sorriso nos lábios e dizer-lhe:
—Imagina, Seu Armando! O senhor precisa de ajuda! O senhor nasceu para ser servido, a cozinha não é para o senhor! -colocando a mão sobre a mão dele -Um homem como o senhor tem que ser servido como um rei!


       Ele, fica constrangido tira as mãos debaixo das dela e se levanta deixando o resto  das coisas no chão. Ela pega umas coisas e também se levanta.
—Imagina, Mirella! Não me casei para ser mais um machista na face da Terra!

Ele coloca as coisas que caíram dentro da pia e abre a torneira. 
—O senhor merece, Seu Armando! -pegando a esponja e dando uma que vai lavar a louça, mas ensaboa as mãos dele, debaixo da água.
“O que esta maluca está fazendo? Está apenas sendo gentil ou...? Será mais uma doida?” 
—Mirella! Você é nossa convidada, espere lá com Nicolás, deixe-me preparar as coisas aqui! 
—Quero lhe ajudar, Seu Armando! Por favor! Como nos velhos tempos. 
“Do que fala? Nunca nem olhei para esta garota, era só mais uma secretária”
—Está bem! Pegue esses pães aí, a manteiga, pan de bono ali, separe-os.
—Sim, Seu Armando! Como queira!

—E Armando? Mirella? -perguntou Betty, estranhando a ausência do marido e também da secretária.
—Estão na cozinha, acho...
—Fazendo o quê, Nicolás? 
—O lanche, ora!

Betty chegou na cozinha e não gostou nada do que viu: Armando preparando o lanche da tarde, em sua cozinha com ajuda de Mirella, sua ex-secretária.
—O que está acontecendo aqui? 
—Betty! Estou preparando o lanche...
—Oi, Betty! -cumprimentou Mirella debochadamente


Betty não gostou nada daquilo. 
—Pode deixar, Mirella, que termino de ajuda-lo! (ajustando o avental) Você é uma convidada, não deveria se incomodar! 
—Imagina, Betty! Incômodo algum! Já acabamos! Foi um prazer poder ajudar Seu Amando de novo! -Mirella saiu em direção à sala, levando aos pães, manteiga e geleias.
Betty ficou olhando para Armando, que percebeu a olhada dela.
—Betty! -beijo- Não pedi nada a ela, ela que se ofereceu para ajudar-me, pois havia derrubado algumas coisas e...
—Sei! Sabe que não gosto que mexam nas minhas coisas, não? Na minha cozinha, na minha panela e muito menos, no meu marido! 
—Betty! 
—É isso mesmo! Tirando minha mãe, nenhuma outra mulher pode cozinhar aqui, ainda mais contigo aqui! 
—Está ciumenta?
—Sim. E não ria! Pois eu tenho meus motivos! Sua ex-secretária parece que não esqueceu da paixonite que tinha por você!
—Imagina... (beijou-a e a abraçou-a) 
—Sei do que falo. E em muito a ver com que aconteceu ontem! 
—Da nossa louca noite de amor? 
—Sim. 
—Mas... 
—Depois te explico! Não sou sua espertona à toa! 
—E o que vai fazer? 
—Deixa comigo! 
—Não vai fazer um escândalo, vai? Não é seu estilo. 
—Casou-se com Beatriz Pinzón Solano, Armando Mendoza! Não sou adepta de escândalos. 
—Sei disso! -beijo -Por isto te amo!

—Só por isso? 

—Por tudo, tudo!


  Os dois levaram o café, algumas frutas, bolo e algumas coisas para o lanche. 
—Bem, creio que está na hora de irmos, Mirella! Deixemos Betty e Armando descansarem, um pouco, afinal é domingo! 
—Sim claro. Gostaria de ir ao banheiro. 
—Sim, é na primeira porta à direita!

Mirella sobe as escadas, vai ao banheiro dos convidados, mas depois passa pela porta do casal que está entreaberta e entra.
—Seu Armando! -cheirando seu roupão e seu cheiro que está presente no quarto. Os lençóis se encontravam espalhados pelo chão, e a cama tinha uma colcha colocada de modo a cobrir a cama desarrumada. 
—O que faz aqui, Mirella? 
—BETTY!! Que susto?
—Está procurando ver o quê? 
—Ai, Betty!Que vergonha. 
—Vergonha do quê? 
—Ai, de ter entrado aqui sem querer e...
—Mirella! Sabemos muito bem que não entrou aqui sem querer...
—Como assim, Betty?
—Entrou aqui por curiosidade, para saber como era, se dormia com Armando. Sim, somos casados e nos deitamos juntos. Sim, temos uma ótima relação: naempresa, no carro e aqui em casa, em todos os lugares, inclusive no quarto! 

—Que bom, Betty! -Mirellla, tentou sair do quarto,mas Betty a impediu, fechando a porta.

Por quê, Mirella? 
—O quê, Betty?
—Você sabe do que estou falando! Do drink que ofereceu a Armando ontem.  Do seu jeito provocante E hoje na cozinha, dentro de minha própria casa! E há pouco a flagrei se esfregando no roupão dele! Não consegue esquecê-lo, Mirella? 
—Não sei do que fala. 
—Sabe, sabe muito bem do que falo!

—Não é bemassim, Betty!

—Por quê? Tem mais coisa que eu não saiba?    

—Não.

—Mas não a culpo! Armando Mendoza enlouquece qualquer mulher, eu sei disso!
—...
—Mas tente esquecê-lo ou mantenha-o apenas dentro das fantasias de sua cabeça, porque ele se casou e é meu marido! Sei o que você tramava ontem e o que pretende jogando seu charme para ele, não a culpo por gostar dele, mas respeite meu casamento, nossa relação. Eu poderia muito bem contar à Catalina sobre isso...
—Por favor, Betty! Não faça isso. É meu trabalho. 
—Ela está desconfiada me perguntou, mas não lhe disse nada. Pois sei quão difícil é arrumar um trabalho e trabalhar com Catalina é a maior experiencia profissional que já tive! E você é uma boa profissional, pelo que percebi. Mas não abuse da boa vontade dela e nem da minha! Vem para assessorá-la nos trabalhos junto à Ecomoda, não abuse também da minha boa vontade! 
—Desculpe, Betty! Não sei o que me deu.
—Pois é! Ficamos assim. Profissionalmente, não tenho nada contra sua conduta. Siga assim e continuamos como antes, sim?
—Desculpe-me, Betty! 
—Este assunto fica entre nós! 
—Obrigada, Betty! E desculpe-me, mais uma vez! Acho que Seu Armando fez a escolha certa! Nem posso imaginar o que dona Marcela faria comigo! (Betty riu-se)
—Pelo seu bem, melhor não imaginar mesmo. Mas por muito menos, nem estaria aqui.
—Sei bem... Desculpe-me.
—Outra coisa: As meninas do quartel disseram que está saindo com Michel, ele é um bom homem, um bom amigo, não merece o que está fazendo! 
—Este não é um problema seu, Betty! Ou teve algo com Michel?
—Não. Mas é um dos meus melhores amigos, não gostaria que sofresse ou o magoasse! 
—Estamos saindo, mas só como amigos!
—Está bem! mas não o magoe, pois tanto Catalina quanto eu, o temos como bom amigo. 

Mirella desceu, pegou suas coisas e mal se despediu de Armando. Catalina já havia se despedido de Betty, quando a mesma subiu e só esperava Mirela descer.  Betty, foi ao quarto olhar Camila. A menina estava acordada, chorando, coçando a gengiva. Quando desceu, se despediu de Nicolás.
—Olha só, minha afilhada! Vem com o dindo!

Armando ofereceu-se para lavar a louça.
—Amanhã, vou pedir à Juliana que traga a irmã para uma faxina aqui como na semana passada!
—Mas não combinamos que de dez em dez dias?
—Sim, mas quero dar um trato nesta casa! Não imagina onde encontrei sua ex-secretária.
—Onde? 
—Em nosso quarto! 
—O quê?
—Sim!
Betty conta-lhe tudo, inclusive do que aconteceu na noite anterior.
—Se o objetivo dela era esse, então... deu tudo ao contrário, pois nós tivemos uma ótima noite! (Armando a beijou e encostou-a na pia, molhando-a) Fico pensando o que tenho que atrai tantas loucas.
—Já te disse, uma vez que, o senhor as põe loucas! 
—É? Aconteceu com você, Beatriz? Ficou louca por mim?
—Desde o primeiro dia! (Beijos) 
Armando a pega no colo
—Todo este papo me deu vontade de fazer amor! 
—Não está cansado?
—Nunca estou cansado para você! Ainda mais seus ciúmes de mim me acenderam a chama.
—Não te perturba?
—Os seus, não! Te deixam ainda mais atraente! 
—A menina!
—Ah sim! Suba e me espere, hã! Eu a levo! Betty!
—Sim?
Deu-lhe um tapinha no bumbum.
—Nunca mais vou conseguir dirigir meu carro sem me lembrar de você... se entregando encostada no meu volante!
—Bobo!

—Gostosa! -sussurrou em seu ouvido. Ela ficou vermelha como pimenta malagueta.

Betty subiu e preparou a banheira para os dois para um banho de amor.
—Oi, Beatriz!                      -Esperava-a na cama
—Prefiro que  continuemos o banho que começamos de manhã.
—Hum... espertona.-se dirigindo à banheira-  Ainda cansada?
—Devolvo a pergunta.
—Nunca estou cansado para você. E você?
—Sempre estou pronta para te amar, doutor!
—Humm... minha Beatriz! Te amo.
—Mas daquela maneira...
—Qual? 
—Como fazemos sempre.
—Doce?
—Sabe que prefiro? Gosto de te sentir, sentir cada sensação, cada vez que se contorce e me põe louco. De todas as maneiras é bom, mas assim é mais!
—Sim. (beijos, abraços e carícias, até pertenceram um ao outro e amarem-se de forma doce e demorada, entre os borbulhos da hidromassagem, os sais, o cheiro de erva-doce à meia-luz, na banheira.
—Diz que é minha, Betty!
—Sempre e sempre serei sua!
—Te amo! Ama este seu príncipe ogro possessivo, mas que te ama como um louco, com toda sua alma?
—Sim, te amo, doutor monstro! E você é meu, doutor?
—Sempre seu!

Beijos
—Te levo para cama, não a quero resfriada!
Ele a pegou no colo, a enrolou na toalha, a secou, colocou seu pijama, a cobriu, E fez o mesmo com ele também. E se enfiou embaixo das cobertas, onde após se abraçarem e se beijarem, dormiram agarradinhos.


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