Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 117
Capítulo 116 Hugo nos corredores da Ecomoda


Notas iniciais do capítulo

-Hugo volta à Ecomoda, como acompanhante de Inseita e é "cortejado" pelo quartel e Jenny
—Inesita tenta fazer com que ele e Jacques se deem bem



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Armando acordou nos braços de Betty e apesar de não terem feito amor antes de dormir como costume, sentiu uma paz muito grande. Nunca havia sentira isso até ter passado a noite em seus braços da primeira vez. Por isso, estranhou. O normal era estar sempre tenso e estressado, mesmo que sem motivo.

Acariciar o cabelo, beijar o rosto de uma garota ao acordar ao lado dela, não se lembra de ter feito isso. E muito menos de receber este carinho também. Ternura, este era o nome. Uma coisa que só conheceu junto à sua irmã, Camila, e muito provavelmente, sua avó, quando pequeno. E agora, com Beatriz. Desde muito antes de terem algo.

Agora, casado era comum acordar e sentir ternura inundando seu coração.

—Bom dia, mí amor. -beijando o rosto dela., na posição de conchinha 

—Bom dia! -devolvendo beijo e espreguiçando

—Humm…

—Que foi?

—Esta espreguiçadinha. Muito sedutora, minha Betty!

—Imagina… Só você mesmo. -riso

—Dra. já te falei que te amo hoje?

—Acho que não. Dormimos antes da meia-noite e acabei de acordei.

—Então, te amo. Te amo. -beijo

—Também, mí amor.

Camila e seu berreiro

—Nossa chefe está chamando

—Pois é, tem a quem puxar. Eu tinha um chefe que já gritava comigo logo de manhã! -riu

—Ah é? Pois era um tipo muito bobo, imagina gritar com um anjo como você.

—É que…

(beijos)

—Agora, só beijinhos.

—Isto se Camila deixar! Vou lá, vê-la.

Eles constatam que não é só fome, mas irritação pelos dentes nascendo, então, Armando resolve marcar o pediatra para levá-la. Passam na casa dos pais de Betty para pegar dona Júlia.

—Ai, mãe. Em breve vou contratar alguém para me auxiliar e te tirar este compromisso.

—Imagina, minha filha! É um prazer! Não contrate ninguém. É perigoso, se não for conhecida. Já ouvi falar cada coisa. Deixa que da minha netinha linda cuido eu.

Depois de tomar o café, Beatriz vê que ele não está muito animado e conclui que é por conta da volta de Hugo.

No caminho para Ecomoda, ela se deita em seu ombro, pois sabe que isto o deixa calmo.

—Já sabe: se ele dirigir uma palavra torpe, uma piadinha a você e o coloco para fora!

—Armando, mal vamos vê-lo, ignore-o!

Beijo

O casal chegou à Ecomoda, depois de uns beijos, cada um se dirige à sua sala. Inesita só iria no dia seguinte à Ecomoda. Então, Betty tem chance de falar com Jacques a respeito da presença de Hugo e também com Mariana.

—Então, sei que meu ciclo está terminando aqui, Betty. Uma pena, pois gostei da empresa.

—Não, Jac. De forma alguma. Nós gostamos de seu trabalho. Gostamos de você. Seu Hugo não estará como estilista aqui. Ele está fazendo trabalhos particulares como alfaiate, desenhando modelos exclusivos.

—Tenho grande admiração pelo trabalho dele. São maravilhosos, perfeitos.

—Sim, são. Seu currículo cruza com a Ecomoda, mas é um ciclo que se fechou. Nem Armando, nem eu pensamos em sua volta.

—Sim, Betty. Pessoalmente, não tenho nada contra ele, entenda. Até gostaria de trabalhar com ele., mas...

—Ele é uma pessoa difícil de trabalhar, poucas pessoas como Inesita, Jenny sabem levá-lo. No começo, era terrível para mim, aí aprendi a não ligar. Hoje, depois de alguns problemas, posso dizer que nos respeitamos.

Depois de conversar com Jacques, Betty volta à sua sala, não antes de chamar o quartel para um rápido 911 para avisar que Inesita estará de volta. Todas vibram. Mas não ficam tão felizes coma notícia de Hugo de volta aos corredores da empresa.

—Ai, estava demorando!

—Só falta voltar a oxigenada.

—A Dona Marcela… (Betty ajeita os óculos)

—Ai, desculpa, Betty!

—Por quê? Não tenho nada contra dona Marcela. É uma excelente profissional.

—Mas ela está bem em Miami, pelo que soube.

—Assim, espero.

—E com aquele bombom do Sr. Evans!

—Que não queria um gringo daqueles? -suspirou Aura Maria

Sofia (por falta de Inesita, a repreendeu) : -E o Freddy?

—Se não tivesse meu grilinho, lógico!

—Ai, eu queria um tipo desses, um alemão, um americano, um francês! -suspirou Sandra

—Mariana, falando nisso, faz tempo que não coloca as cartas…

—Ai, meninas! Aqui na empresa está difícil… Seu Armando não gosta…

—Imagina, ele nem se importa.

—Sim, é verdade! Ele fica com ciúmes! -contou Bertha

—Meninas! Acho que já falamos deste assunto. Ele deixa que Mariana coloque cartas, mas não quer que coloque aqui na empresa, Ok?

—Sei… -Bertha olhou para cima, as outras a seguiram.

—O problema não é colocar cartas. O problema é se as cartas falarem de certo francês…

—Meninas!!

—Certo, Betty!

—Sou casada com Armando agora e Michel é tão somente o que sempre foi: um amigo. Nunca tivemos nada!

—E o beijo?

—Ele me deu, nunca lhe dei esperanças! Olha, deixem este assunto no passado. Michel está bem longe daqui e não creio que o veja tão cedo. Além disso, abriu seu restaurante.

—Sim, nós vimos!

—E dizem que…

—Está saindo com a Mirella!

—Quem disse?

—A ex-secretária do Seu Armando?

—Sim.

—Mas uma do quartel com um triple papito! Enquanto isso, a oxigenada não fica nem com o Dr. Mora!

Betty olha feio.

—Desculpa, Betty! Gostamos do Doutor Mora, mas não dos dois juntos!

—A oxigenada se quiser tem que fisgar é o Dr. Mário! -Bertha deixou escapar, mas calou-se logo, pois sabe que Betty não suporta ouvir este nome.

—Desculpa, Betty!

—Bem, meninas. Acho que este assunto já se alongou muito. Temos que trabalhar. O objetivo era que não levassem um susto quando o vissem amanhã. Está bem?

—Sim, Betty!!!

Betty havia reparado que Sofia andava meio chorosa, pensou ser algo sobre o cheque e não queria constrangê-la.

Depois cada uma volta a seu posto de trabalho. À noite, antes de sair, Betty avisa que vão marcar algo, um almoço, uma reunião para o quartel para colocar cartas. Mas com tempo, pois não pode esconder isto de seu marido.

—__________

 No dia seguinte, Inesita volta à Ecomoda:

—Boa tarde, meninas!

—Inesita!!!

(Elas a abraçam, com muito carinho. A sentam na cadeira.)

—Oi, eu aqui!

—Seu Hugo!

—Não se atrevam a me abraçar! Podem estar melhorzinhas, mas ainda lembro muito bem de vocês!

Elas insistem. Só Mariana não está ali, pois está na recepção e fica bem triste, pois assim como Jacques, teme perder sua chance de se tornar uma estilista.  

 Mas as meninas do quartel não querem nem saber e para provocá-lo o abraçam e dão cócegas. 

—Ai que estão como doidas estas moças! 

 

Hugo começa a gritar e vai em direção ao ateliê, Inesita o segue.

—Posso saber o que está acontecendo aqui? Que gritos são estes? -pergunta A -Ah tinha que ser o Hugo!

 

As moças do quartel saem de fininho.

Betty também sai de sua sala, ao ouvir os gritos.

 

—Está vendo,Betty? Huguinho só chegou e já está tumultuando o ambiente.

—Onde vai?

—Ao ateliê, vou falar tudo de novo. Parece que não me ouviu. Claro, falei muito baixo.

Aura Maria iria explicar, mas Betty agiu mais rápido e empurrou A para a vice-presidência!

 

—Não vai não. Ele está com Inesita! -Falou Betty, puxando Armando para a sala dele -E tenho algo para tratar com você!
Betty fecha a porta.

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Notas finais do capítulo

Não percam a continuação



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