Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 113
Capítulo 112 Twisting the Night away


Notas iniciais do capítulo

A pedidos de Betty que fossem sair para dançar e se divertir um pouco como nos tempos do Pré-namoro, ele resolve levá-la em um bar com feeling dos bares negros dos Estados Unidos, onde toca o melhor do Jazz, Blues, soul e Rock clássico.


(Depois o casal terá uma quente noite e Prazer nos braços um do outro! Tirem as crianças da sala!)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/790392/chapter/113

Os dois vão ao  Smoking Molly, um bar de Jazz localizado em Santa Fé, distrito de Bogotá.

—Já veio alguma vez aqui, Betty?

—Não.

—Acho que vai gostar! -diz afastando a cadeira para que se sente. -Apesar de ser um bar de jazz, não é pomposo como os que frequentava. Parece mais como bares de Nova Orleans nos Estados Unidos, sabe...

—Dos filmes só! -ri-se- Nunca estive lá!

—Pois quando nosso monstrinho crescer, vamos aos EUA vou levá-la à Disney e depois faremos uma tour.

—Ai, Armando! E quem fica na Presidência da Ecomoda?

—Ora, para quê serve o dentuço?

—Só você mesmo! -ri

—Então, tem tanto lugar que quero que conheça, Beatriz! Para começar a Suíça, precisamos visitar minha irmã!

—Aí concordo! Muitas saudades de Mila!

—Eu também!

—Podemos programar isto!

—Sim.

—Mas sabe, aqui servem o melhor hamburguér de Bogotá!

—Armando Mendoza degustando hamburguér? Esta é novidade!

—Pois saiba que quando estudava só comia isto, e com batatas.

—Não creio!

—Comida de adolescente! O ruim é que engorda um pouco!

—Nem assim para eu engordar! Também comia bastante, depois da faculdade, ou quando tínhamos que estudar!

—É você comia com quem?

—Ora, e com quem mais seria?   O Nicolás, lógico!

—Tinha que ser!

—E você preferia que eu andasse por aí sozinha? O Nicolás sempre foi meu maior amigo, o irmão que não tive! 

—Me desculpe! Eu sei!

—Comemos lá no hotel, mas... Ainda estou com fome. Podíamos pedir um desses!

—Topo!

Armando, então, pede aquele lanche tipicamente estadunidense: hamburguér com batatas-fritas.

Os dois comem de cabeça colada como se fossem dois adolescentes. E dão uns beijinhos.

—Aparte de tocar jazz, também tem blues e Rock antigo, sabe. 

—Sinto-me em um filme!

—Sabia que ia adorar! Não sei como não te trouxe aqui antes. É um local agradável, não é pomposo como o Méson, mas também não é como aqueles que frequentávamos quando éramos...

—Amantes?

—Ia dizer clandestinos, mas...  Bem, pouco importa! Tem música ao vivo e podemos dançar!

—Maravilhoso!

Após degustarem o lanche, Betty e Armando vão dançar um pouco.

—Ai, ai Betty!

—Que foi? Pisei muito em seu pé?

—Nada. Melhorou muito nisso!  Em compensação... pisou muito em meu coração.

—Bobo, você, doutor Monstro!

—Ah é? Bobo? -beijou-lhe o ombro. -E se eu fizer isso? E isto? -no pescoço – E terminar assim? -dá lhe um beijaço na boca

—Em público, não, Armando!

—Por que não? Não quer que todos saibam que estamos juntos?

—Sabe como sou tímida...

—Sei... nem sempre, mas sei!

Ao som de Miles Davis, Charlie Parker, Howlin`Wolf, Ella Fitzferald, mas também de Chuck Berry, Bill Halley, degustando hamburgueres, batata-fritas, whisky e coca-cola, Betty e Armando passam uma noite diferente, dançando e namorando.

—Nem parece que acabamos de perder um contrato que iria render muito para a Ecomoda!

—Não perdemos nada, Betty!

—Sim, o mercado mexicano é muito bom. Você ficou interessado nos calçados. Peço desculpas.

—Desculpas pelo quê?

—Se não tivesse me conhecido, poderia ter fechado esse contrato, ter passado uma bela noite!

—Se eu não tivesse te conhecido, muitas coisas aconteceriam: não conheceria o amor, não teria uma filha, seríamos três pessoas infelizes: eu, você e Marcela. Contrato para a Ecomoda? Nas minhas mãos, a Ecomoda nem existiria mais!

—Imagina! Você é um ótimo administrador!

—Vamos parar de falar besteira? (Puxa-a, dá um rodopio para calar-lhe com um beijo na boca) Não quero mais que sequer pense o que faria sem você, Beatriz! Não existe Armando Mendoza sem você ao lado, você e nossa filha (beijo)! Ou vou achar que é você que preferia não ter me conhecido!

—Conhecer você foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido!

—Então! Comemoremos esta noite, a noite do não-contrato. A noite em que mostramos um ao outro que nossa união, nosso amor é mais importante que a Ecomoda ou qualquer coisa!

Após se acabaram na pista de dança e estarem alterados pela bebida, e Betty ter caído várias vezes e pisado nos pés dele várias outras tantas (em parte por conta da bebida, mas porque ainda não pegou o jeito) Betty e Armando resolvem ir embora. Como não haviam chamadas no celular deles, concluíram que estava tudo bem com Camila. Afinal, Betty já havia falado com seus pais, antes de irem ao Molly e Júlia havia tranquilizado-a.

—_________

Aos beijos, Armando arranca Betty do carro, ao chegar nas proximidades de casa.

—Calma! Vamos nos ver!

—Já disse que não me importo, é bom que saibam que aqui tem um casal que se ama, que é minha e nenhum desses abusados podem mexer com você. (beijo)

Quando ela abre a porta, ele a bate com o pé e nem a deixa trancar. A sorte é que é como aquelas portas que fecham sem precisar passar a chave.

Ele a pega no colo, aos beijos, desesperado.

—Calma!

—Que calma o quê! Nem deveríamos ter saído daqui! Para quê? Vi como aqueles te olhavam dançando exibindo este seu corpo neste vestidinho.

—Não vi nada disso!

—Pois eu vi. Acha que é fácil para mim? Está muito linda, Beatriz! 

—Ai, você fica vendo coisas, não vi nada disso!

—Não? E quando quase caiu em cima de um deles e disse: "Não tem problema, gatinha!"

—Estava apenas sendo gentil, nada demais!

—Sei... Gosta é de me provocar, me deixar doido de ciúmes!

—Eu não!

—Vai ver só!

—O quê, senhor Mendoza? (Ela sorri tirando o casaco)

—A força do meu amor! Todo meu desejo por você!

Ele a toma no colo, e leva para o quarto, onde ficam se beijando, mesmo com roupa, após ele depositá-la na cama.

—Será que não sabe ainda que nenhum contrato, nenhuma empresa, nenhuma mulher tem importância frente a você e minha filha, Beatriz?

—Sei, meu amor, sei! É que eu te amo tanto que não consigo sequer imaginar como você sendo tão maravilhoso, divino pode estar casado comigo.

—Você é maravilhosa, Beatriz! A mulher da minha vida!

 

Ele continua o caminho dos beijos pelo pescoço, ombro, braços. Ela tira seu paletó, sua gravata, abre os botões da camisa dele para aconchegar seus braços em torno de seu pescoço e compartilharem carícias.

—Diga que é minha!

—Sua, Armando Mendoza, só sua, de mais ninguém! Te pertenço para sempre!

 

Ele desce a meia de Betty, beijando-a sempre, acaricia as pernas com as mãos. Estava louco de desejo ia tirar sua calça e a boxer de uma vez, para penetrá-la, mas prefere tornar tudo ainda mais empolgante, com as preliminares. Então, abre as pernas, acariciando o sexo de Betty, entre os buraquinhos da calcinha de renda preta que usava, primeiro com a ponta dos dedos, depois com a língua.

"Sabe ser sexy, minha Betty!" -pensou, suspirando

Imaginando o que Armando iria fazer, Betty começou a gemer baixinho em cada toque. Ele, então, colocou uma almofada embaixo do bumbum de Betty, para acomodá-la melhor, com uma mão, enquanto, com a outra, segurava-a. Continuava a beijar e acariciá-la com a língua entre os buraquinhos da renda. Logo, puxou a calcinha com os dentes e continuou a saciar sua sede com o líquido que saía da central do prazer de sua amada. Beatriz, então, louca de prazer, totalmente à mercê de Armando, se contorcia em sua boca.

—Ar..ar... man... do... Não... vo... não...

—Xiu... é minha, esqueceu? -Falou de forma possessiva-  Posso fazer o que quero! – E abrindo ainda mais suas pernas, apoderou-se do sexo de Beatriz dando-lhe os mesmos beijos de língua que lhe deixa sem respirar. Sem poder se defender contra a volúpia de seu príncipe erótico, agarrou seu cabelo, e deixou-se levar. Aquele jeito possessivo dominador dele na cama que sobrara do antigo Armando, ainda a deixava louca. E sabia que isto não era nada mal, afinal, tudo que ele fazia do alto de sua vasta experiência, dava muito prazer para os dois. 

—Ar... mando... meu amor!

Agora, ele não falava nada, apenas devorava com beijos os lábios inferiores de Betty 

“Y bésame la piel, con el caudal de tu estrechez
Con agua bendita de fuente, bésame toda la frente
Que me bautiza y me bendice, esa manera de besar... “

 Embora, tivessem ouvido um monte de ritmos e canções, era isso que ouviam em seus ouvidos naquele momento de intimidade de casal.

Com toda calma do mundo, Armando mantinha o mesmo ritmo dos beijos para que pudesse prolongar cada vez mais o prazer que experimentava ao ouvir cada gemido, cada contorcer de sua Betty em sua boca, querendo tragar todo seu líquido, deixá-la seca, mas era tal como enxugar gelo, pois logo, sua boca estava cheia de novo até sentí-la explodir em um êxtase fantástico que o deixou ainda mais alucinado de desejo.

Ao terminar quando ainda se contorcia e gemia, ele a olhou como se fosse devorá-la viva, deitando-se sobre ela e beijando-a arduamente, arrancando seu vestido.

Mas Beatriz recuperou seu fôlego e virou-se sobre ele.

—Quer por cima, mí amor? (beijo)

—Sempre me pergunta se sou sua!

—Sim. Me excita saber que é minha e que posso tê-la comigo!

—Então, e você? É meu? -sussurrando de desejo

—Sim, logicamente. Só seu! -sussurrando -Sabe que...

—Então...  (ela percorreu o corpo dele com os lábios, enquanto acariciava suas costas nuas. Abriu o cinto dele, tirou sua calça, beijando seu abdomên, com os olhos curiosos dele sobre ela. Deitando-se sobre ele, beijou-o profundamente.

—Te amo!

—Também, muito, Beatriz! (Apertando-a quase deixando -a sem ar. Fez menção de possuí-la ali mesmo.)

—Não.

—Não?

—Primeiro quero agradecer-lhe por não ceder e tornar nossa noite tão especial.

Então, desceu lentamente pelo corpo dele, dando-lhe doces beijos, enquanto acariciava suas costas. Logo, quitou sua boxer e acomodou seu rosto entre as pernas dele, a fim de devolver o carinho que a pouco recebera.

—Diga-me!

—Sim, sou teu, Beatriz! -Fechou os olhos para poder sentir o carinho que ia receber, pois sabia que para ela era um momento especial

Betty segurou o membro de seu amado com ambas as mãos, para roçar seus lábios, antes de abocanhá-lo.

. -Completamente seu!  AIIII!!

“Esta é minha Beatriz mesmo? Doce, gentil, ardente, sensual? Quantas cabem aí para ainda me apaixonar?” -pensava, gemendo, acariciando os cabelos dela, enquanto se contorcia de prazer com a carícia que fazia. Ao contrário dele, quando via que Armando estava cada vez mais desfrutando, Betty aumentava o ritmo, a ponto de deixá-lo ainda mais alucinado.

—AIII, ES-PER-TO-NAAA!!!Estou cada vez mais...  LOUCO! ONDE? ONDE? APRENDEU ES- COOOOOII-SAS!!!  AII!!  NÂO VOU... AIIII

Louco de desejo, ele puxou-a, rapidamente,  e penetrando-a, explodiu dentro dela.

—AAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!

Mesmo após chegar ao climáx, ele continuou mexendo-se  dentro dela, beijando-a com paixão, bem encaixado, virou-a, possuindo-a, novamente.

—Desculpa, queria explodir dentro de você! Está bem?

—Sim, meu amor!   -tonta de amor  -  Te quero, me possua, meu tigre de Bogotá!

—É minha presa?

—Si, totalmente dominada! Me ame! Com loucura.

—Sim! Vou te mostrar quão louco sou por você.

—AIIIII!!!!  Estou nas nuvens, meu doutor!

—Aiii!  Euu também! Eu também! Não sei como, você não tendo tanta experiência, consegue fazer estas... coisas!

—AII, Doutor! Me enlouquece! O senhor que me deixa assim!

—É? Eu? Eu, minha espertona?

—Sim, mí doutor!

—Não troco isto com você por nada. Você é muito... GOSTOSA, Beatriz!  AIIIII!!!!  -chegando lá mais uma vez-   Muito! Me encanta!

Ela seguiu-o. Apesar de tudo que havia feito, ela tinha seu jeito tímido, mas sente-se lisonjeada de sentir mais uma vez que seu amor e seus carinhos eram capazes de dar pleno prazer a um homem como ele.

Após o climáx, ainda unidos na mesma dimensão de pele e sentimento, os dois ficaram se beijando de forma calma e conversando

—Não sabe como me faz feliz, Beatriz! -beijo

—E eu, meu amor? Não sabe o que é para mim, cada vez que me faz sua!

—Não sabe como após fazer amor sempre procurava por isso que nós temos. (beijos) Sempre quis você! Não sabia, que era você! (apertando-a) Você sabia, não sei como, mas sabia, que era você que eu esperava!  -acariciando-a – Como sabia?

—Não sei. Sempre te achei meio carente. Que era daquele jeito por falta de algo e sentia que podia sim dar o que precisava!

—E pode! -beijo-  E não é só corpo, é aqui! – (aperta o coração) Eu sinto aqui dentro cada vez que nos unimos. E vê-la gemendo na minha boca hoje me deu um aperto no coração, um prazer tão grande, como se tivesse sentindo o  mesmo. (Beijo) É tão mágico assim para você?

—É mágico desde o primeiro dia em que tocou meu queixo e olhou dentro dos meus olhos. Aí, soube que nunca mais amaria outro na vida (Olhou-a ternamente a beijou.)

Mais calmos, dormiram abraçados, sorrindo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eita, Betty!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.