Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 111
Capítulo 110


Notas iniciais do capítulo

Betty e Armando tem um jantar de negócios esta noite, no entanto, antes vão deixar Camila na casa dos Pinzón e conversar sobre o plano de terem mais filhos



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O casal deixa Camila na casa dos Pinzón

—Seus pais estavam felizes de ficarem novamente com Camila.

—Sim, eu sei! Eles amam ficar com ela! Lembram de quando eu era pequena. Eu é que fico mal, Armando!

—Ora, mas por quê?

—Sabe, nunca pensei que um dia iria de fato me casar... Lógico que toda mulher sonha com isso, mas... para mim parecia um sonho impossível.

—Ora, Beatriz! Fico muito feliz de ser este felizardo, pois você, espertona (segura seu queixo) é tudo que um homem poderia sonhar! (Ela deita no ombro dele) Inteligentíssima, educada, companheira, linda, sexy... -Ela o beija, apaixonada, depois ela torna a deitar-se no ombro

—Não preciso te dizer tudo que é para mim! -Betty suspira

—Você que me superestima e me mima!

—Não! É divino!

—Estou dizendo... Mas o que foi esta carinha?

—Então, nunca pensei que ia me casar e me casei e tive uma bela filha. Mas me sinto culpada...

 -Não se sinta!

—Sim, porque mal tenho tempo de ficar com ela como uma mãe normal, como a minha ficava comigo...

—Ah, então é isso! A culpa é minha, Beatriz! Fui eu que te engravidei, você sabia que estava fértil e queria se precaver! Eu te convenci.

—Não, Armando! Ter nossa filha foi uma benção para nossa união, a confirmação depois de tudo. Mas é que mesmo não tendo tanto tempo, sempre arrumamos um tempo para ficarmos juntos.  Já com ela...

—É que ainda é um bebê, a maioria do tempo está dormindo, mas em breve poderemos levá-la para tudo quanto é canto e te garanto que vamos passear bastante e nos divertimos.

—Promete?

—Sim. Não vou criá-la afastada de nós, como Camila e eu fomos criados, sabe? A quero por perto! Ela e quanto mais tivermos!

—Pretende que tenhamos mais filhos?

—Sim, claro. Quero ter muitos filhos contigo, Betty! Isto é se você quiser, pois para o homem é mais fácil, eu sei.

—Eu quero sim, doutor! Ter mais filhos!

—Podemos praticar já!

Ela ri.

—Mas não agora. Deixa Camila crescer um pouco.

—Mas não podemos deixar passar muito, pois é legal que cresçam juntos, tipo uns dois, três anos de diferença. Seus pais não pensavam em ter mais filhos?

—Sim, mas minha mãe perdeu dois.

—Puxa!

—Sim, e depois as condições financeiras ficaram ruins.

—Bem, este problema não temos.

—Graças a Deus, não.

—Mas vai depender mais de você! Não se importe tanto com a Ecomoda! Quanto a isso, Nicolás e eu seguramos as pontas e teremos em breve, novos e aplicados executivos, assim espero. E muitas franquias! Ah não ser que não confie mais em mim!

—Sempre confiarei no senhor!

—Você.

—Sim, você! -beijo

—Betty! Estes bebês que Dona Júlia perdeu, sabe se eram homens?

—Hum, sim, mas o outro não dá para saber, pois nem chegou a se formar!

—E este que... 

—O que está querendo saber?

—Se era mais velho que você. 

—Sim.

—Então, pode ter certeza que eu não estaria aqui...

—Porque, pensa bem, Betty! Se tivesse aqui, ele me mataria!

(Betty soltou uma gargalhada)

—Não, meu amor!

—Sim, ele seria como Seu Hermes, mas te seguiria iria ler seu diário e...

—Ai, mí amor! (Ela alisa o rosto dele) 

—______

O telefone toca.

—Ah, é a Doutora Mercedez!

—É que já são 9horas!

—Ah sim! Alô? Sim, Dra. Mercedez,  a caminho. Desculpe o atraso! Sim, dentro de uns vinte minutos aí!

Armando desliga o telefone.

—Ela está ansiosa! -Betty ri

—Vai ter uma surpresa! Voltando nosso assunto: o que me preocupa é que nunca mais pediu que me prevenisse. E desculpa se me esqueço, é que fico louco de desejo e não penso em nada! Nunca fui assim, mas me sinto muito relaxado contigo.

—Eu sei! Mas eu me previno... aparte de ser regulada, uso anticoncepcional regularmente.

—Ah! Você sempre espertona mesmo! Se não fosse você, acho que teríamos uns três já desde a primeira vez!  (risos e beijos)

 

Ao chegarem no hotel, foram direto para o restaurante, mas Mercedez não estava mais ali.

—Que estranho!

—Também são 9:45hs.! Ai, não gosto de fazer isso! Nunca chego atrasada aos compromissos!

—Tampouco, eu, Betty! Mas esta reunião tampouco estava programada.

—Não importa, Armando!

—Bem, vou chamá-la no telefone!

—Sim, Dra.Mercedez!

—Armando! Já chegaste?

—Sim.

—E onde está?

—No restaurante onde disseste!

—Ah sim! Estou indo. (desligaram)

—Ela está vindo, Betty!

—Mí amor! Vou ao toalete!

—Está bem, Betty!

Aparte da necessidade orgânica, Betty foi ver se estava tudo de acordo e se retocar um pouco.

 

Enquanto Betty ia ao toalete, apareceu uma dessas modelos que estava hospedada no mesmo hotel de Mercedez:

—Olá, Armando! Você por aqui, mí vida!  Lembra-se de mim? Sabrina Sabonelli!

Sem dúvida, uma das modelos que desfilava pela Ecomoda

—Ah sim!    -Ela foi e beijou a bochecha de Armando

—E o que faz aqui sozinho?

—Não estou sozinho! Estou em um jantar de negócios!

 

 

Neste momento toca o telefone, era Mercedez, chamando-o)

—Sim, Dra. Mercedez? ? Ah... Então... 566, ok! Eu chamo!

(Armando desliga o telefone)

—Não estou vendo ninguém! Ora, Armando! Te faço companhia!

—Não, Sabrina!

—Também estou sozinha no momento.

—Veja, não estou sozinho!

— Celebremos nosso encontro! O que está bebendo? Ah, garçom, traga um whisky para mim também! Com gelo.

—Não!

—Ah que isso, Armando! Seja gentil! Olha, tome meu cartão. Não percamos nosso contato! Parece que alguém te chamou, podemos marcar outro dia!

Neste momento, Betty, voltou do toalete, com a maquiagem retocada e a roupa ajeitada

—Oi, meu amor, voltaste!

—Sim. Dra. Mercedez já chegou?  -perguntou Betty, estranhando a moça que estava sentada à mesa, ao lado de Armando.

Sabrina parou e olhou Betty.

—Ah, Betty! Esta é...

—Sabrina Sabonelli, prazer!   Uma das super-modelos da Ecomoda, empresa de Armando.

—Que curioso! Pois não a vi desfilando por lá! -disse Betty, ironicamente, esticando-lhe a mão

—Ah sim, desculpe-me! Faz um tempo que não desfilo, perdemos o contato, não é mesmo, Armando? Por conta de, deve saber, Marcela Valência que proibia! (riso)

—Ah, é mesmo? Não sabia, conte-me! -Betty, ainda mais irônica, querendo saber até onde ia a história e o atrevimento de Sabrina de sair contando coisas para quem nem conhece

Armando olhou feio para Sabrina, querendo sair daquele assunto)

—Ora, Armando! Não é segredo para ninguém que tinha uma noiva ciumenta.

—Olha, acho que isto tudo já ficou no passado, não é, Sabrina?

—Bem, seu nome?

—Beatriz!

—Sim, Beatriz! Acho que Armando não está com muito bom humor, hoje! Deixemos esta história para o dia em que eu for visitá-lo na Ecomoda!

—Ah sim? Vai visitá-lo?

—Sim, para ver se posso voltar a desfilar por lá! Sempre estão precisando de modelos, não?

—Ah com certeza! Neste caso... teria um desses cartões que entregou para Armando? Também gostaria de ficar com um!

—Ah sim. Deixe-me ver! (procura na bolsa) Também é empresária do mundo da Moda?

—Sim, por coincidência sou. Sou Presidente da Ecomoda, a empresa de Armando!

—Hã?

—Ah!Não me apresentei como devia:  Prazer, Beatriz Pinzón Solano de Mendoza.

—Mendoza?

—A esposa de Armando!

Sabrina ficou constrangida, Armando sorriu de boca fechada, pegando no braço de Betty.  Para disfarçar, Sabrina entregou um cartão a Betty e saiu de fininho, envergonhada.

—Mí amor!

—Pois é, Doutor monstro! Não posso sair um minuto que uma de suas mulheres já caem no seu colo!  (riu-se)

—Mas que minhas mulheres, mí amor?

—Esssas... modelos! “Ai, mí vida, Armando, como estás? Por que não me liga mais? Saudades tuas! Quando vai me chamar para desfilar de novo na Ecomoda?” -Betty imita a voz das modelos, cortejando Armando

—E perfeito! E o Oscar vai para: Beatriz Mendoza! Elas fazem assim mesmo!

—Não vejo graça!

—Pois eu sim! Imitou perfeito, elas fazem estas vozes assim, esta impostação. Já pensou em ser atriz, Betty?

—Não. Ah não ser quando menina! Mas era mais para beijar os galãs das novelas!

—Sem graça!

—Brincadeirinha, meu amor! O único galã que quero beijar é você! O Nicolás diz que tem pose de galã de novela mexicana! (riu-se e deu um beijinho)

Logo, o garçom chega com o whisky pedido por Sabrina

—E a outra moça que estava aqui? -perguntou o garçom

—Ah ela já tinha pedido uma bebida?

—Por conta dela mesma! -respondeu Armando

—Onde está ela? -perguntou o garçom

—Não, se preocupe! Será muito bem aproveitado.

Quando o garçom vai embora, Betty pega o copo.

—O que vai fazer, Betty?

E vira de uma vez!     

—Está louca? Isto é forte, vócê não está acostumada!

Betty nem liga.

—Acho que devo-lhe uma explicação: A Sabrina me encontrou aqui, acho que deve estar hospedada aqui, não sei. Não acreditou que eu estava acompanhado e saiu pedindo coisas.

—E a Doutora que não desce?

—Bem, mí amor! Esta é outra questão.

—Quê?

—Então, ela viaja amanhã cedo, então, veio jantar cedo aqui e ficou esperando. Como chegamos muito tarde, já está no quarto...

—Então, viemos à toa? Bem, então, peçamos algo! Estou com fome.

—Não, mí amor! Acontece que ela disse que não irá descer, por já estar recolhida...  Mas nos aguarda no quarto dela para falarmos sobre o contrato e fecharmos negócio.

—O quê? No quarto?

—Sim, mí amor! Nos aguarda, quarto 566, está avisado na recepção. Basta irmos, darmos o número e subirmos! Vamos? Assinamos o contrato e encerramos por hoje!  -Betty fica parada, sem ação

—Garçom! Por favor! Feche a conta.   -chamou Armando

—Não, garçom. Não feche! Eu vou ficar aqui, esperando. -Fala com toda calma e gentileza do mundo, embora esteja se roendo por dentro. Pode me trazer o cardápio? Quero ver as opções para o jantar. – O garçom vai buscar o cardápio

—Betty! Nós vamos subir juntos!

—Me perdoe, Armando! Mas eu não tenho para fazer no quarto desta mulher!

—Betty, viemos aqui para fechar o negócio, assinar o contrato.

—Armando, tudo isto foi um erro. Para começar, esta negociação está levando tempo demais. Ela teve oportunidade de assinar este contrato duas vezes comigo e Nicolás. Ela a convidou para jantar com ela e agora a convida para seu quarto.

—Nos convidou! É para fechar contrato com a Ecomoda, referente às franquias, referente aos calçados que produz. Eu represento a empresa, sou vice-presidente, e você é a Presidente!

—Armando! Sempre disse que sou espertona! Então, não me tome de boba!

—Nunca será boba, Betty!

—Esta mulher está esperando você, sabe lá de que jeito, às dez horas da noite no quarto do hotel! -fala com a voz serena, mas muito firme, olhando nos olhos dele- Não está procurando apenas fechar um negócio, ela quer muito mais que isso!

—Aqui está o Cardápio, senhora!

—Grata!  (o rapaz fica esperando)

—Te chamamos, qualquer coisa!  -disse Armando ao garçon

—Ela te quer! E ela não sabe que estou aqui e tampouco espera encontrar-se comigo, na qualidade de presidente da Ecomoda e muito menos de sua esposa.

—Não, mí amor! Isto não é assim!

—Armando, você batalhou por este contrato, colocar a Ecomoda no México é importante para você, para nós! É uma grande oportunidade e tenho certeza que sua família vai ficar muito feliz com isso! Vá lá e pegue esta assinatura!

—Não posso, Beatriz! Não sem você!

—Ela não está esperando a mim e sim a você!

—Mas não é assim como você está pensando... com segundas intenções! Não!

—Como te disse: casei-me contigo porque confio em você. Mas isto não quer dizer que sou cega ou boba. Sei reconhecer como as mulheres te olham e como é atraente para elas. E sei os olhares que esta doutora Mercedez lançou para você.

—Confie em mim, jamais faria algo para magoar você ou que custasse a vida que temos juntos, que tenho com você e nossa filha!   (A segura nas mãos dele)

—Isto creio que sei! Mas a Doutora Mercedez e tampouco todas as mulheres que te desejam sabem ou acreditam nisso.

—E o que devo fazer, Beatriz?

—Você sabe a resposta! Vá lá ao quarto para fechar negócio e descubra.

—E se, de fato, você tiver razão?  (Ele sabe que ela tem razão, mas está de olho nas cifras que a Ecomoda vai lograr)

—Peço que haja com sua consciência! Faça o que ela mandar. Mas se eu estivesse no seu lugar, você aceitaria que eu fosse “fechar negócio” no quarto de um homem atraente às dez da noite? Conseguiria sentar-se e jantar normalmente como vou, enquanto eu estaria sozinha no quarto com este homem?

Armando refletiu, mas virou-se e de posse dos contratos foi até o elevador


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Notas finais do capítulo

Armando tomou a decisão correta?
Será que Betty fantasiou tudo dominada pelos ciúmes que sente dele e que nunca quis admitir sentir?
Ou ela tem razão?



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