Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 102
Capítulo 102: Um dia Inesquecível




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Antes do despertador soar, Armando acordou naquela manhã. Eram quase 7 horas da manhã. Sabia que Betty despertaria se ouvisse o relógio, então, tratou de tirar todos do quarto e embrulhá-los com a roupa suja no fundo da área de serviço.

Logo, foi para cozinha, preparar o café. A campainha soou, era o entregador da padaria trazendo tudo o que pedira: uma cesta de café da manhã de aniversário com arepas (pão feito de fubá, parecido com panqueca), pan de bono e cupcakes.

—Não falei que não tocasse a campainha, idiota?

—Ah é que não foi comigo, e não me passaram nada,  Seu Armando!  Desculpe-me!

 -Está bem, vou deixar assim, pois estou de bom humor hoje!

—Imagina se não estivesse... -o moço falou entre dentes

—O quê?

—Nada, senhor! Que desfrutem! Aqui está o cartão! Feliz aniversário para sua senhora!

—Obrigado!

—Bem, deixa eu conferir tudo, como dona Júlia disse... (pegou um papel no qual havia anotado todas as instruções de sua querida sogra.)

Há um mês havia tido a ideia de comemorar o aniversário de Betty de uma forma especial. Para tanto havia “sacrificado” sua noite de prazer do dia anterior e “forjado” sono, trouxe até um chazinho para que Betty não “o tentasse”, pois queria que ela estivesse dormindo quando chegasse a meia-noite. Não queria cumprimentá-la antes do raiar do dia. Betty nascera pouco antes das oito, conforme disseram seus pais.

—Trabalhadora até para nascer! Pronta para o batente! -riu-se consigo mesmo.

Na geladeira pegou frutas, geleias e o suco de amoras.

—O café! -a água quase secou na panela -ui! -e quase se queimou

Colocou a água sobre o pó do café

 -Espero que esteja do jeito que gosta!

Naturalmente, estava um pouco atrapalhado, pois não era seu costume. Tinha medo que ela acordasse e estragasse sua surpresa.

—O celular!

Lembrou-se que no ano anterior, enquanto dormiam, o celular de Betty soou logo pela manhã: eram seus sogros parabenizando Betty. E logo, todas as pessoas do mundo: o quartel, Nicolás, sua irmã, seus pais, ligaram para ela. Desta vez, sabia que seus sogros não ligariam, pois estava tudo combinado com eles, mas e quanto aos outros?

Logo, subiu as escadas da casa lentamente com cuidado e voltou ao quarto.

—Ah, está dormindo. Tão linda assim. Um anjinho. Que vontade de tomá-la em meus braços. Calma, Armando! Logo, poderá fazer isso! O celular! Onde está o celular dela?

—Ah aqui!  (Quase que ia soar com a chamada de Nicolás)  -O dentuço!  (Mas Armando desligou a tempo) Este tipo não vai cumprimentá-la antes de mim!

Colocou o celular desligado no bolso do blazer de Betty.  Quando ia voltar para a cozinha para preparar as coisas, Camila abriu a boca e começou a chorar.

—Ai, não acredito!

Betty, então, abriu o olho.

—Meu amor!

—Deite-se, Betty! Eu cuido dela! Ainda está cedo!

—Mas você já está de pé?

—É... é... que fui... tomar água! (Não queria mentir para ela, mas não podia estragar a surpresa, de fato, tomou água, também)

Armando se dirigiu ao quarto de Camila.

—Minha monstrinha! O que acontece? Está suja? Não. Frio? Não.

(Cada vez a menina gritava mais alto.)

—Armando! A menina está com fome!

—Fome? Fome, é isto?

—Eu vou aí!

—Não, Betty! Eu vou preparar uma mamadeira!

—Que mamadeira, o quê! Estou com os seios cheios de leite! (riu de seu jeito) Vamos economizar!

—Está bem! Então, estou levando-a para você!  Camila (cochichou) hoje é o aniversário da mamãe, após mamar, dá uma dormidinha, quero comemorar com ela antes de irmos trabalhar! Por favor, faz isto por seu papai, sim? Te amo.

Armando leva Camilinha para os braços de Betty.

—Já te trago água, Betty! Ele dá aquele sorriso sem jeito dele. Lógico que o conhecendo, ela sabe que ele está aprontando algo. Mas como ainda está dormida, nem lembra que é seu aniversário)

—Este Armando! Pensa que me engana! Não sou espertona à toa! -cochicha dando de mamar

Ele desce as escadas correndo, na cozinha, coloca o café no bule.

Sobe até o quarto, levando o copo com água, ela sentia muita sede quando amamentava.

Ao chegar, Camila já havia acabado de mamar nos dois seios.

—Ah! Perdi!

—O quê?

—Meus amores agarradinhos!

—Terá outras oportunidades!

Ele, então, pegou Camilinha, colocou pendurada em seu ombro para arrotar. E percebendo que estava meio com sono, deu uma balançadinha nela e logo, ela desmaiou em seus ombros.

—Onde está a menina?

—Ela estava com soninho! Então, adormeceu! Quer mais água, Betty?

—Água? Eu vou é fazer café! Já amanheceu.

—Ah é... Eu busco para você, mí amor!

—Está bem... -Está muito estranho ele. Será que...

Armando desce as escadas correndo tanto que quase cai.

De volta à cozinha,  na bandeja coloca torrada com geleia, frutas diversas picadas (comprou assim), arepa com manteiga, pan de bono. A jarra de suco de amora e o café quentinho que havia preparado.

—Sei que não costuma comer tanto pela manhã. Mas hoje irá! Pois vai ser uma maratona! Quero minha Betty bem forte para aguentar o dia! -riu-se de maneira pícara

—As flores- colocou um vasinho com flores brancas, as que mais gostava.  Tão belas, cheirosas e discretas quanto ela!

Betty já havia colocado seu roupão e abria a porta quando ouviu a porta abrindo e um Armando sorridente adentrando o quarto. Tinha uma bandeja nas mãos.

—FELIZ ANIVERSÀRIO, Meu amor!!

—Armando!

—Onde a senhora pensava em ir?

Ela riu de seu jeito.

—Pegar um café!

—Pois aqui tem café, seu suco de amora, frutas, tudo que tem direito! (beijo)

—Ah, não vou aguentar! Sabe que não como tanto assim...

—Pois hoje vai! Vai se alimentar direito, vou lhe dar na boquinha, Sra. Mendoza!

Ele toma o lugar do travesseiro nas suas costas, a abraça,  vai lhe dando tudo na boca, a cada mordida que ela dá, um beijinho de seu amado.

—Tudo o que tem direito sempre! Inclusive do seu doutor!

—Ai, doutor! Como foi se lembrar? -riu

—Lembrei-me, porque é muito importante!   

Ele lembrou-se do aniversário há dois anos e sabia que ela estava jogando com ele

—Não, doutor! Não é importante!

—É sim!    Sabe que é sim, importante! Sabe o porquê, Betty.... (Mas ao invés de gritar, cochicha em seu ouvido, deixando-a doida)

—Não, doutor! Não é importante...  (Ela suspirava e gaguejava, Ele já havia colocado a bandeja de lado e a beijava nos ombros. Logo, virou-a, colocando em seu colo, sentada de frente para ele)

—Sabe que...        (beijando sua boca, docilmente) Este, seu aniversário, há dois anos, Betty, foi o dia mais importante de minha vida!

(Beijos)

—Te quero!

—Também!

—Mas antes e que nos entreguemos ao amor, quero que leia isto!  -Ele lhe entrega uma carta com as flores do jarro  

Bogotá, 21 de março de 2002

Minha Betty,

Hoje você faz 28 anos. Vinte e oito anos são 336 meses, 10220 dias... não sei quantos minutos...

Eu, Armando Mendoza, não sei me guiar por clichês, nunca fui do tipo romântico, galanteador. Não sou em si um conquistador barato, pois nunca tive que correr atrás de mulher alguma, elas que corriam atrás de mim! Por incrível que pareça, tudo que fiz, tudo que aprendi foi por você, Betty! Antes no máximo cumprimentava pelo Dia dos Namorados. Julgava ser bobagem ou tonteria, escrever cartões, dedicar músicas a garotas em lugares públicos.

Apesar de ter começado do modo errado, Beatriz, você me despertou este meu lado. Não que agora seja de dar flores e chocolates toda semana.  Acho um pouco bobo, me desculpe. Não sou adepto de coisas programadas. Mas datas como o Mesversário de nossa pequena ou mesmo os nossos de namoro, acho válido. E nunca precisei de avisos na agenda eletrônica para lembrar-me disso. Durmo e acordo já sabendo.  Creio que foi você que fez isso, esta mudança. Pode perguntar à minha mãe ou á Mila como eu nunca liguei para estas coisas.

Por isto, há dois anos fui o único, a pessoa que convivia com você o dia inteiro, a que havia ficado até depois da Meia-noite contigo a primeira, que apesar de te dar bom dia, não te cumprimentou pelo seu aniversário. Nunca nem reparei na data escrita em seu crachá. Mas desde a noite daquele dia, estou fadado (e com prazer) a lembrar-me sempre, não apenas porque neste dia nasceu a pessoa mais maravilhosa do mundo (além de nossa filha) você, Betty. Mas porque foi naquele dia, ou melhor, naquela noite em que eu também vim ao mundo. Tal como sou, tal como você sonhou. Você que me criou assim. Por isto, por você quero ser melhor, cada vez melhor... só por você e por nossa filha!

Feliz aniversário, meu amor e que estes dois anos, possam ser multiplicados por 2, 4, 6, quantas vezes mais, quanto mais tempo vivermos e que sejam muitos, muitos e que possa dar-me a felicidade de vivê-los cada um deles ao meu lado.

Armando Mendoza

 

Betty soltou uma lágrima, que ele enxugou com a bochecha e a beijou.

—Te amo! Lógico que serão ao seu lado. -respondeu-lhe Betty, beijando.

Os beijos foram se tornando mais intensos. Então, beijando-a, abriu o roupão dela e desabotoou a camisa de seu pijama, enquanto ela fazia o mesmo, se abraçavam, percorrendo o corpo um do outro.

—Te amo, Betty! Quer fazer de forma doce?

—Mí amor! Logo, temos que estar na Ecomoda...

—Minha presidente, hoje é um dia especial... -alisando todo o corpo dela -creio que podemos fazer nossa reunião aqui mesmo. Não tem vontade comemorar em grande estilo?

—Sim...   (riu-se) Até achei estranho que não quis fazer ontem...

—Se fizéssemos ontem, não iria conseguir acordar cedo e te fazer esta surpresa...

—Estava tudo muito bom. Até parece...

—O quê?

—Como sabia de tudo que eu gostava?

—Bem, tive uma pequena ajuda!

—Sabia! -beijo

—Betty... a abraça forte e beija sua boca, seu pescoço, seu ombro, demorando em seus seios, acariciando-os com todo o cuidado. Depois, desce sua mão pela sua barriga, enquanto a outra segura seu rosto, escorregando até seus cabelos.

—Te amo! Te quero, Beatriz! -sussurra

—Ai, meu amor!

—Deixa-me.

—Sim..

Então, ele continua acariciando-a, alcançando e abaixando as calças do pijama de Betty, e acaricia suas pernas. Ela faz o mesmo com o pijama dele e rapidamente o tira, ficando os dois só com a roupa de baixo. Betty se contorcia a cada carícia de seu amado, que, lentamente tratou de tirar sua calcinha, enquanto a beijava. Então, sentindo-a pronta e suficientemente, úmida, ele sacou sua boxer, que já estava lhe incomodando, devido ao volume que escondia. Abriu as pernas de Betty, juntando-se a ela.

—Aiii...Armando. -suspirou

—Mí amor, minha doce Betty! Seja minha mais uma vez!

—Sempre, meu amor!

Enquanto a possuía lentamente, a fim de sentirem cada momento, beijava cada pedaço de sua Betty.

 

—É muito especial para mim! Te quero para sempre minha. (Alisa suas costas com carinho)

—Ai, Armando, doce Armando, meu príncipe!

—Sou seu, Beatriz! Sempre seu!

Nem parecia que teriam que estar na empresa em algumas horas, pois Armando sequer aumentou o ritmo, Betty tampouco pediu que aumentasse, como às vezes fazia. Queriam curtir aquele momento, só deles, para se contemplarem, se beijarem, se tocarem, se sentirem. Betty gemia baixinho a cada investida de Armando. Ele amava aquilo. Ela não precisava fingir, não precisava forçar nada. Era sua Betty mesmo fazendo amor e principalmente quando estava enlouquecida de prazer.

—Ai, Armando!

—Gosta assim, Beatriz?

—Sim, meu amor! Amo quando faz isso! (disse enquanto ele remexia seu quadril dentro dela)  

—Sabe que a amo! Amo estar contigo! Sempre, sempre!

—É meu?

—Sim, sabe que sim, Beatriz! (continuou beijar seu pescoço, enlouquecendo-a com aquela carícia. Apesar de estarem fazendo amor do jeito que gostavam, bem lentamente, se curtindo, o relógio não era amigo deles e mesmo querendo ficar juntinhos os dois, naquele dia tinham que ir à Ecomoda. Aparte da festa surpresa das meninas do quartel (da qual, apenas Betty não sabia) um importante jornal iria fazer uma reportagem sobre o trabalho de Beatriz frente a Ecomoda, e não havia como fugir. Se não fossem estas coisas, Armando teria convencido-a a ficar na cama o dia inteiro com ele.

—Ai, Armando! Está uma delícia, meu amor! Mas creio que, vamos perder os compromissos se continuarmos assim! AII!

—Para mim, não saía nunca mais de seus braços!

—Eu sei! Mas... mas...

—Está bem! Deixe comigo!

Então, Armando, experiente, apressou o ritmo, fazendo com que Betty chegasse logo ao ápice do prazer!!

—AIII!

Para logo a seguir.

—Este é meu presente! -suspirou Betty, alisando suas costas

—Qual?

—Ter você sempre em meus braços! Pena que tenhamos que trabalhar.

—Calma, Betty! (virando-a para deitar em cima de seu peito)

—O dia está apenas começando.

—O que vai aprontar, doutor?

—Muitas surpresas, minha doutora!

—Onde estão os despertadores desta mesa?

—Escondidos! Não podiam atrapalhar....

—Pensaste em tudo, meu príncipe!

—Tudo para você!

 

 

Os dois se beijam. Ele a abraça forte.

—Melhor não começarmos com isto ou não...

—Tem razão.

Então, eles se arrumaram, arrumaram Camila e se dirigiram para Ecomoda!

O que Dr. Armando irá aprontar para Beatriz?


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