Will You Forgive Someday? escrita por PJOdasfic


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá!

Mais uma história para melhorar a noite de vocês e dessa vez temos... GRUNIPER! Toda a oneshot é baseada nesse plot aqui ó:

AU! onde Grover pretende chamar Azalea para o baile de boas-vindas da escola através de um grupo de acapella, que erra a garota e agora Grover será o par de Juniper, uma garota divertida que precisa saber a verdade antes que termine realmente magoada com Grover. -Lah

Então se preparem para um romacezinho bem lindinho e cheiroso escrito pela ~mandy! Uma das nossas novas escritoras aqui da pjodasfic!

Espero que gostem!

LEIAM AS NOTAS FINAIS!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/790335/chapter/1

— Finalmente. – disse Grover — Esperei o verão inteiro por isso.

— E como foi com a Azaleia? – Percy comentou ainda terminando de tomar seu milkshake — Ela já descobriu que você é o par dela? Já consigo imaginar a cara de horror que ela vai fazer, vai ser lindo.

Percy sabia muito bem como tocar na ferida do amigo, e Grover sabia muito bem deixar as feridas expostas para o amigo fazer seu trabalho bem feito.

Grover descontou a maldade de seu amigo dando um tapa em sua nuca.

— Vira essa boca para lá Percy, senão eu vou dar um jeito de te jogar no tártaro.

— Seu conhecimento por mitologia me impressiona. – disse o amigo, porém o deixou em paz.

 

 

[...]

 

 

— Desculpe, estamos resolvendo alguns erros ainda. – o líder da acapella falou demonstrando suas desculpas no olhar culpado.

— Por que essas coisas só acontecem na minha vez? – Grover diz totalmente devastado — Então agora eu vou ter que trocar de par? Era a minha chance, Austin.

Grover sabia que não podia culpar o moreno, não foi culpa de ninguém que de repente tudo desmoronou no seu pequeno mundinho.

— Sim, mas nós te achamos outro par à altura, ela na verdade está vindo até aqui. Essa é Júniper, Grover. – Austin disse apontando para trás do amigo.

— AUSTIN, PRECISO DA SUA AJUDA! – sua irmã, Kayla, gritou enquanto Grover se virava para trás e encontrava os olhos de sua mais nova acompanhante.

 

 

[...]

 

 

Grover tinha combinado de encontrar sua nova acompanhante, Júniper, na biblioteca da escola, assim poderiam se conhecer melhor e a tempo para o baile de boas-vindas.

Assim que entrou na biblioteca, Grover viu a menina pegando alguns livros de uma estante, perto de uma das mesas, ele queria dar um susto nela, mas achou, pelo bem do próprio pescoço, não fazer barulho dentro do local. Pã sabe o que a moça do balcão pode fazer quando as regras são desrespeitadas. Sendo assim, ele foi de encontro à menina e a cumprimentou com um aceno e um sorriso, eram estritamente proibidas as conversas dentro daquele local. Ela devolveu o cumprimento e o guiou até a mesa que ela havia guardado para os dois.

— Tive que deixar a bolsa aqui, desculpa. – ela sussurrou para Grover. 

— Tudo bem, eu te ajudo. – ele pegou metade dos livros dos braços de Júniper e, juntos, caminharam para fora da biblioteca.

Tudo bem, tinha a boa notícia, e a notícia não muito boa. A boa notícia é que a conversa começou a fluir entre os dois assim que chegaram à rua, o papo não acabava de maneira alguma; a não muito boa? Começou a chover, eles já deveriam ter imaginado, o céu estava cinza aquele dia.

— Rápido, tenho um guarda-chuva na bolsa, pega. – Júniper falou e Grover conseguiu, com um pouco de trabalho devido aos livros na mão, pegar o guarda-chuva amarelo.

— Estamos em How I Met Your Mother? – perguntou em um tom de brincadeira enquanto abria o objeto e abrigava a garota ao seu lado junto a si.

Depois de uma breve corrida, eles acharam uma lanchonete onde poderiam se abrigar mais e, com sorte, comer alguma coisa. Júniper foi a primeira a desabar em uma cadeira, Grover percebeu naquela hora o quão bonita a garota era, mas ele desviou os olhos, constrangido pelo próprio pensamento, e se sentou em uma cadeira ao lado de sua acompanhante. Um funcionário veio na direção deles.

— Boa tarde, desejam alguma coisa?

Roupas secas, Grover pensou, mas decidiu manter o comentário para si.

— Boa tarde, vocês servem torta? -- Júniper perguntou. Depois da confirmação positiva do atendente, ela resolveu pedir uma torta de maçã, Grover a acompanhou no pedido.

Alguns minutos depois, o atendente chegou com os dois pratos do alimento pedido. Eles agradeceram e começaram a comer. O guarda-chuva ainda estava perto de Grover quando abriu de repente, fazendo o garoto jogar o garfo quase do outro lado da rua.

Júniper deu uma risada, e o garoto foi fechar o guarda-chuva, infeliz.

— Não teve graça, não aconteceu isso com Ted Mosby, a vida é um tédio.

— Às vezes, você só não tem a pessoa certa para tirar a vida do tédio,  Grover.

   Grover percebeu naquele momento que tipo de pessoa era Júniper, ela parecia uma tempestade de sentimentos, mas ao mesmo tempo, uma calmaria, como o mar em um dia bom. Assim, se sentindo um pouco mais próximos, os dois aproveitaram sua torta, agora com um novo garfo, e com conversas que não acabavam por nada. Alguns minutos depois que eles acabaram as sobremesas, Júniper olhou o relógio.

— Meu Deus, olha a hora, meu ônibus passa em 10 minutos.

— Te acompanho até o ponto. 

Assim, eles pagaram cada um sua própria conta e seguiram correndo para o ponto, que por sorte, era há menos de 5 minutos dali. Eles se despediram com um abraço e combinaram de se encontrar no dia seguinte, que era o do baile, na porta do Colégio Nova Roma.

Ao se passar as horas, Grover foi ficando mais ansioso, sua mãe tinha o ajudado escolhendo o smoking uma semana atrás, mas agora ele estava tendo dúvidas com a escolha. Em conclusão, ele apenas caiu em sua cama com o braço tapando o rosto, questionando todas as suas escolhas até ali. Júniper, por outro lado, estava ainda mais nervosa que o garoto, sempre tivera uma queda pelo menino desde o ensino fundamental. O jeito dele carinhoso, meigo e ela só refletia sobre como ele era o oposto de quase todas as suas amizades masculinas que só se aproveitavam das pessoas e depois as jogavam de lado. Grover era diferente da maioria das pessoas, e isso fazia o coração de Júniper se aquecer sempre que pensava no garoto, e só de saber que em menos de 24 horas ela estaria entrando no baile de formatura com ele, tudo a fazia feliz. Nunca um erro de digitação deu tão certo.

Mas tudo bem, Júniper conseguiria sobreviver, ela apenas tentou parar de pensar no garoto o tempo todo, calçou suas pantufas, e foi até sua pequena biblioteca particular pegar um livro para ler. Se perguntou o que Grover estava fazendo, apesar dos esforços de tentar não pensar nele. E lendo, adormeceu.

No dia seguinte, os preparativos na casa da garota começaram cedo. Logo pela manhã, ela fez um tratamento de pele e comeu algo saudável, para o estômago não ficar pesado pelo resto do dia, logo depois teve certeza de que seu vestido estava pronto. Pela parte da tarde, ela apenas tentou se manter calma pelo máximo de tempo possível, e quando deu quatro horas da tarde, ela começou a se aprontar, sendo que tinha combinado com o garoto às sete e meia da noite na porta do Colégio. Eles achavam que pegar em casa era clichê demais.

 Às seis e cinquenta da noite, Júniper já havia terminado e para a sorte dela, ela morava a vinte minutos do colégio. Ela usava um vestido azul como o céu, a parte superior dele era de um azul tão claro que se assemelhava ao branco, trazendo um ar de nuvens, toda a estampa e cor dava à vestimenta um ar de realeza para a garota. Faltando trinta minutos para o horário marcado, o pai da menina a levou até o colégio, depois de muitas fotos tiradas pela sua mãe. Ela viu Grover antes mesmo de sair do carro, o garoto estava a esperando quase no portão do local, seu smoking preto acentuava a beleza do menino, ele estava estonteante.

Assim que o pai deu alguns avisos do que “fazer e não em festas”, ela saiu do carro e foi de encontro ao rapaz. Logo os seus olhos se encontraram e Grover sentiu como se estivesse tendo um ataque cardíaco. Talvez ele estivesse, né? O que era toda aquela sensação de nevasca dentro de sua barriga? Ele iria morrer? Alguém ligue para a emergência!

— Júniper, você está... – coitado, nem conseguiu expressar em palavras como Júniper estava — Você está incrível. – boa garoto, tentou de novo, assim que eu gosto.

— Obrigada, Grover. – a menina corou – Você está triunfante.

De fato, os dois estavam maravilhosos naquela noite, porém mais brilhante que a decoração dentro do local, eram os olhos deles, que poderiam iluminar uma cidade inteira sem nem perceber. Assim que os dois entraram, corados e com o coração batendo forte, talvez fosse apenas o som alto, eles pensaram mais tarde naquele dia, mas eles não precisam saber que estavam errados.

Grover logo viu seus amigos em uma grande mesa, chamou Júniper para os cumprimentar e os dois foram em naquela direção.

— Oi, gente. – Grover disse assim que alcançou a mesa.

— Para alguém que odeia roupas formais, você não está ruim, Grover. – seu amigo Leo falou puxando uma cadeira para dar espaço para o garoto sentar.

— Obrigado, Valdez. Pessoal, essa é Júniper, minha acompanhante. – Grover apresentou a garota, e logo as outras garotas da mesa a chamaram para se sentar ao lado delas.

Grover passou os olhos pelo salão decorado procurando alguém. Não o entendam mal, vocês também iriam querer saber com quem a pessoa que você gostava foi ao baile. Ele avistou Azaleia, lembram da menina que ele iria ao baile né? Pois é, é ela. Ela estava sozinha em um canto, longe de todos.

Em uma reação que Grover julgou ser piedosa, ele foi em direção a garota, sem avisar a ninguém.

Júniper? Ora, a garota percebeu para onde Grover estava olhando, claro. E naquele momento ela percebeu que não importava o quanto ela gostava de Grover, se ele não gostasse dela, não faria sentido. Mas mesmo assim ela agiu como se fosse algo extremamente normal seu par dar atenção a outra pessoa durante um baile, quem nunca?

Apesar de a menina ter tentado forçar um sorriso para as pessoas em uma mesa a qual ela não conhecia ninguém, ela ficava olhando o tão desejado par com a outra garota, e em como eles estavam rindo juntos. A música estava alta, ela nunca tinha ouvido Taylor Swift a esse volume antes, e ao som de Lover, ela se levantou da cadeira, dando um obrigada a todos ao redor, dizendo que iria pegar um ar. 

As meninas olharam como se já sabiam o que estava acontecendo, e sabendo que a garota queria ficar um tempo sozinha, apenas se despediram falando que se veriam em breve.

Grover percebeu, de alguma maneira, Júniper saindo pela porta do salão. Levou apenas dois segundos para ele perceber o quão burro tinha sido nos últimos 20 minutos. Pediu licença à garota ao seu lado e correu para a porta, quando passou pela mesa onde seus amigos estavam, Leo fez um gesto com as mãos, e não era bom. Quando alcançou a porta, procurou a menina, ela estava sentada em um banco embaixo de uma árvore. Ele se aproximou com cuidado, Júniper ainda não tinha percebido sua presença.

— Posso sentar? – ele pediu com jeito. 

A menina apenas indicou o espaço ao lado do seu no banco.

— Olha, desculpa mesmo. Eu não deveria ter feito isso e nem deveria ter te deixado com pessoas que você não conhecia e...

— Tudo bem, Grover. – a morena respondeu cortando sua fala — Está tudo bem. Eu entendo, sério. Era com ela que você queria estar no baile. — a garota deu de ombros. 

Quem a olhasse nos olhos, saberia que ela estava falando a verdade, ela realmente sentia muito em ter estragado a noite de Grover.

— Não, Júniper, não está tudo bem. Eu fui uma péssima pessoa, você não merece isso, você deveria ser amiga de alguém que realmente seja bom, como você. — ele a olhou nos olhos deixando transparecer toda sua sinceridade pelo olhar.

— Tudo bem. – ela desviou os olhos dos de Grover, estava começando a ficar estranho. Suspirou.

— Pode me dar a honra de me conceder essa dança ao som de Taylor Swift? – Grover se levantou a estendendo a mão em uma reverência estranha. — É sério, só tocou ela até agora.

Júniper riu e deu a mão ao garoto, afinal de que serve pedir desculpas sem haver perdão? E de que serve os fins, senão para haver mais começos?

Sendo assim, os dois entraram por aquela porta, como se tivessem resetado e começado de novo, tendo a melhor noite de suas vidas um ao lado do outro, porque era daquilo que eles eram feitos. Recomeços e perdões.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?

ENTÃO NÃO SEJA TÍMIDE E DEIXE SEU COMENTÁRIO! Não esquece de dizer para gente quais foram suas partes favoritas ou as que se destacaram mais! E deixa seu favorito para incentivar a gente a continuar!

Xx

Lah ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Will You Forgive Someday?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.