Matteo - Plus Que Ma Propre Vie escrita por LadyVênus


Capítulo 1
Silenciosa




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Diziam que as borboletas no estômago são sintomas de estar apaixonado. Eu devo estar muito apaixonada mesmo agora. O estranho é que essa sensação chegou do nada, enquanto estou lanchando tacos picantes. Sugo o refrigerante pelo canudinho e faço um barulho constrangedor no final.

Constrangedor para o meu acompanhante. O meu marido. Edward.  Ele me olha de maneira estranha e até passo a mão no canto da boca, vai que tá escorrendo pimenta. Não vou desperdiçar. Ele sorri do meu ato, belisca a minha bochecha como se eu fosse um bebê bochechudo e sorri voltando a comer seus tacos sem graça.

Eu estava pensando seriamente em voltar logo para casa. Minha barriga estava estranha e estava pensando que tudo isso era culpa da pimenta. Deve estar estragada. E com certeza, depois disso, todos os cinco quilos que ganhei sumiriam. O piriri seria horrível.

Sorte a minha que quatro anos de casamento acabavam com qualquer vergonha ou pudor. Se bem que.... bom, não era para fazer o número dois que eu queria ir para casa. Não sabia nem o que eu estava sentindo direito. Passei a mão na barriga e a senti mais dura. Pressionei mais... sim, o que estava acontecendo?

— Tudo bem? - Ele me pergunta depois de passar no caixa e pagar. Pega a minha bolsa na cadeira ao lado e me espera levantar.

— Azia. - Respondo já fora da lanchonete.

— Vamos passar na farmácia e compramos sal de frutas. - Ele beija a minha cabeça. E me abraça pelos ombros.

— Ótimo, meu sabonete facial acabou e preciso de um novo. - Aviso e ele resmunga algo sobre a minha rotina de beleza. - Acha que essa beleza toda se mantém sozinha?

— Tenho certeza.

— Pois se engana, eu preciso lavar bem o rosto, de esfoliante, hidratantes e ácidos. Ser linda não é de nascença não.

— Você é doidinha se pensa que é feia.

— Não mais. Graças ao skincare. - Junto as mãos como que para agradecer a forças superiores.

Ele solta uma risadinha e liga o carro. Entramos na rodovia mais movimentada. A que temos que passar por ser a única com farmácia por perto. Até pensei em pedir delivery, mas eu gostava de ir lá e comprar além do necessário.

Entramos na farmácia e além das compras previamente selecionadas, levo uma garrafa de água, já que a azia não passa. Compro um frasquinho de álcool em gel, pois o meu acabou e Edward também leva um saco de jujubas. Ele gosta demais disso.

A mulher loira ao lado do rapaz do caixa está cheia de sorrisinhos para ele, o cara do caixa. Ela está corada e quando me vê a encarando, disfarça e volta para uma salinha atrás dali. Suspiro quando sinto a cólica de novo. Pego um remédio para isso e Edward me olha carinhoso. Sabe que quando as cólicas chegam fico ainda mais sensível. Se tem menstruação, não tem bebê. Mesmo com os dois anos e meio de tentativas.

A dor passa e seguimos para o carro. Dez minutos depois estamos parados atrás de uma frota e o incômodo no ventre fica maior. Puxo a respiração quando sinto uma pontada forte. Sinto uma dor forte nas costas. Mas depois vem outra pontada.

E dessa vez eu grito.

— Meu Deus! MEU DEUS! - Minha mão quase bate no rádio do carro.

— O que está sentindo? - Eu não respondo. A dor seguinte me deixou mais tonta. - Bella.

— Dói. A minha barriga. Parece que.... Aaah! - Mordo a alça da minha bolsa para conter os gritos.

O trânsito não prossegue. Ele pega o celular e liga para o pai. Apesar de trabalhar num hospital a mil e quinhentos quilômetros daqui. Mas quem se importa?

Ele coloca no viva-voz e meu sogro é recebido com os meus gritos sufocados.

Eu devo estar morrendo.

— O que.... Bella? O que está acon...

— Pai, Bella apresenta desconforto abdominal, não sei se é de algo que ela comeu ou se é a cólica de novo, mas ela está gritando e.… chorando?

Percebi meu rosto molhado. E minhas mãos tremem quando aperto o banco do carro.

— Certo. Bella, tente me dizer o que está sentindo. Detalhe por detalhe. Não sinta vergonha.

Eu não tinha vergonha. Eu tinha medo.

— Eu.... - Sentia a dor e tentava raciocinar. Eu era fraca. Como posso sucumbir a dor tão fácil? Segurei a mão de Edward e ele apertou também. - Carlisle, hoje de manhã eu acordei mais cedo pois... ah... eu... queria muito ir ao banheiro. Fiz o que queria e saí. Mais tarde, no escritório, comecei a sentir um desconforto entre as pernas e percebi que tinha feito xixi na roupa.

— Tem certeza que era xixi? Sentiu o cheiro?

— Não. Era o banheiro do escritório não fico sentido o cheiro dos.... Aaai...ai ai... não sei se era. Mas tomei banho por lá. Vesti meu vestido pois iria com Edward num restaurante. Mas pedi para ir a lanchonete. Queria tacos.

—Eram picantes? - Ele soltou uma risadinha.

— Do jeito... do jeito que eu gosto. É um milagre na verdade, foi a primeira coisa que ficou no estômago depois de passar o dia enjoada. Minhas costas doem.

— Certo. Sei o que está acontecendo. Apesar de ser bem tarde para essa descoberta. Preciso que afaste o banco dela Edward. Encoste o carro antes. - Meu marido fez tudo isso bem rápido. - Certo. Eu sei que a minha nora cuidadosa tem álcool em gel na bolsa.

— Tenho. - Digo respirando mais fundo.

— Edward ligue para os bombeiros. Bella, quando foi que você percebeu que fez xixi?

— Antes de sair com Edward. Seis e quinze.

— Você está a duas horas em trabalho de parto. - Edward assobiou e já usava meu celular para ligar para a ambulância. - Bella, veja se consegue sentir algo lá embaixo.

Abri as pernas enquanto Edward conversava com os bombeiros. Senti algo duro e ao mesmo tempo macio, parecia borracha, e muito maior que qualquer coisa que entrou por ali. Também tinha sangue por lá.

— Minha esposa está em trabalho de parto.... Não sabíamos.... Eu falo sério. Anote o nome da avenida e a placa do meu carro.... - Berrei e ele sorriu. - Sim, tem uma criança apressada abrindo caminho. Obrigado.

Reclinei o banco um pouco e meus pés se contorcendo me distraiam da dor alucinante entre as minhas pernas. Raciocinei com as últimas informações. Eu estava dando à luz.

— Carl... eu não sabia. - Chorei quando chegou uma contração nova. Agora eu chamava de contração. Suguei mais ar quando senti que tinha que empurrar.

— Eu sei filha, se acalme. - Ele respirou fundo. Eu sei que ele está preocupado. - Tem uma farmácia aí perto? Edward?

— Uma a quinze minutos daqui.

— Sabem o número de lá?

— Acho que as sacolas são personalizadas. - Respondi me contorcendo no banco. Edward fez outra ligação e saiu do carro para dar a volta. - Tem sangue. Tem sangue de novo.

— Calma. Se ficar muito apavorada pode fazer mal a vocês dois.

Edward abriu a minha porta. Seus olhos se arregalaram quando notou o sangue escorrendo.

— Tem sangue, tem sangue pai! - Ele se agitou.

— Espere Edward, não fique muito nervoso. Sua esposa precisa de você. - Puxei a mão dele e comecei a respirar devagar. Segurei sua camisa quando mais uma contração chegou. - Olhe. Veja se está coroando.

Edward ligou a lanterna do celular e direcionou para as minhas pernas. Eu só consigo ver sangue, já meu marido nota algo, já que sorriu um pouco.

— Tem um monte de cabelo acobreado. - Sorrio com suas palavras.

— Edward. Passe álcool em gel nas mãos, algo que mantenha o corpo do seu filho quente depois de sair e.… prepare-se ele vai escorregar rápido e não pode deixá-lo cair. - Ele assentiu, como se o pai pudesse ver.

— Ele ouviu tudo. - Respondo.

— Bella, eu sei que vai ser complicado, mas preciso que não grite e empurre quando sentir a pressão. Você sabe quando ela vem.

— Tudo bem.... - Eu choro de novo. Não era para ser assim. Não aqui num carro. - Edward tirou o moletom e ficou só com a camisa verde de malha. - É seu moletom favorito. - Era mesmo. Ele o tem desde o ensino médio, quando a roupa o engolia. Agora, mais velho e mais encorpado, a camisa delineava seus músculos e....

Fiz força. O bebê está saindo. Abrindo caminho. Minha vagina nunca mais vai saber o que é aperto. Eu tenho certeza. Me estica e estica. Mais uma vez a pressão me força a empurrar. Parecia uma eternidade, fazia força e nada. E mais uma vez. Sinto algo escorregar e Edward apara a pequena coisinha miúda, que é muito pequena mesmo, vou te falar. Outra coisa escorrega, mas tenho certeza que é só a placenta. A dor desapareceu.

A dor some como se eu tivesse apertado um botão para isso. Como pode?

O bebê berra nos braços do pai dele e de repente a loira da farmácia aparece. Ela fala algo que não entendo a Edward e ele entrega meu bebê para ela. Ela limpa o nariz e a boca do meu menino, consigo ver a genitália dele, ela o devolve e deixa o pequeno de bruços nos braços do pai. E depois ele é devolvido a mim. Deitado entre os meus seios.

Relaxo e Edward beija os meus cabelos. Pisco duas vezes e sinto o corpo mole. Edward ainda fala algo. Carlisle também. Ouço as sirenes e perco o calorzinho do corpo pequeno. Do meu filho.

Depois tudo escurece.

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Eu tinha certeza de que um caminhão passou cima daquele carro. Me esmagando cruelmente com as ferragens, destroçado meu corpo. Abri os olhos e logo fechei. Alguém disse que estava controlada. Quem? O que se descontrolou? Mas em seguida também disseram que eu precisaria de mais repouso.

E o meu bebê?

— Ele está muito bem, senhora Cullen. Seu filho em breve estará no quarto com a senhora. Agora relaxe.

— Edward. - Sussurro.                                                                                                                                          

— O senhor Cullen está na sala de espera.

— Fale para ele.

— Sim?

— O nome do bebê... é.... - pisco e parece que passei três minutos pensando. - Matteo com dois t's. Homenagem.

— O recado será dado.

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— Querida. Sabe que já perdeu dois dias de skincare, não sabe? - Eu relaxo na cama. Sinto a mão dele deslizando pela palma e depois os lábios dele beijam o meu pulso.

— Vale a pena. - Sussurro quando aperto a mão dele. Abro os olhos devagar e vejo Edward me encarar. Descrente.

— Não acredito que acordou só por não ter feito sua rotina. - Ele sorri. Noto lágrimas não derramadas nos olhos dele.

— Já disse. Beleza é para quem quer e pode. - Ele levanta e me beija levemente.

— Matteo?

— É o segundo nome do seu pai. Ele fez tanto por nós. E não só no parto.

— Eu sei. Se não fosse Carlisle Matteo Cullen, nós dois nunca iríamos nos encontrar.

— É quase impossível que o meu ator de teatro favorito tenha entrado por engano no meu quarto achando que era o banheiro.

— E que eu tenha reencontrado a moça assustada do quarto na minha casa de verão dois meses depois.

— Sabe o que é mais esquisito ainda? - Ele ergueu as sobrancelhas - Ter um bebê de surpresa no carro.

— Nos superamos. - Ele riu. Ele mudou o humor assim que me olhou direto nos olhos. - Você apagou depois que te entreguei Matteo.

— Te assustei?

— Muito.

— Me desculpe. - Sorri de lado.

— Me desculpe você, eu fui um inútil. Como foi que eu não percebi as mudanças no seu corpo?

— Sabe que estamos na crise dos 4 anos.

— De novo isso? Não estamos em crise.

— A negação é a primeira fase.

— E qual é a segunda? - Ele se sentou ao meu lado na cama.

— Acho que é raiva.

— Está com raiva de mim? - Ele beija o meu ombro. Me arrepio.

— Não e mais respeito com essa mãe de primeira viagem.

— Eu sou um pai de primeira viagem também.

— Mas tenho certeza que não saiu um melão por onde devia sair uma uva do seu...amigo. - Ele sorri e eu paro de sorrir no momento em que sinto uma fisgada...hum...lá.

— Eu tenho que te compensar de alguma forma.

— Sim. Vai ter que me avisar quando for me engravidar de novo. - Dou um selinho nele.

— Não vai acontecer.

— Ah não Ed!

— Olá, olá vasectomia.

— Vai cortar o seu pênis por mim?

— Não sabe o que é uma va.... Acabou de fazer analogia a B99?

— Sim. E bom, vamos conversar sobre nossos futuros filhos ainda.

— Os adotados?

— Também. - Ele não me responde, a enfermeira entrou e ela carrega o meu pequeno príncipe Matteo. - Ai meu Deus, ai meu Deus! - Edward está lá de novo. Com lágrimas nos olhos. - Nós temos um bebê.

— Sim. E obrigado. Eu... De acordo com o médico, você teve uma gravidez silenciosa. Não é incomum não, eu pesquisei. Meu pai disse que você é muito elétrica para ter ligado para os sinais.

—A culpa é minha.

— Ninguém é culpado. Mas o fato é: Temos um bebê, finalmente.

— Não temos o enxoval.

— Já liguei pra Alice.

— Retiro o que disse. - A enfermeira me ajuda a colocar o seio para fora e Matt suga o seu alimento. - Caramba.

— Dói?

— Um pouco. - Volto a olhar a pele do meu bebê. - Nem todo skincare do mundo vai me deixar tão bonita quanto você, Matteo.

— Você não é... - Beijo mais uma vez meu marido.

— Eu te amo sonho de consumo.

— Eu te amo Bella.

Nossos pulsos ficam próximos. Lá está a tatuagem que fizemos há um ano e meio em nosso aniversário. "Plus Que Ma Propre Vie".

Matteo me chama atenção quando tenta encontrar o bico perdido. Ele volta a sugar, meu menino esfomeado. Edward passa a mão na cabeleira cobre do neném. A enfermeira Volta e peço um favor. Faço minha melhor cara de mãe fofa e ela tira uma foto nossa.

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A moça loira e o rapaz da farmácia têm nome, uau, eu sei. Emmett e Rosalie trabalham lá a quase seis meses e ela sabia como agir durante o parto. Uma pena termos ido um pouco longe demais da farmácia. Chegaram quase junto com a ambulância, uma diferença de sete minutos. O que salvou meu filho. Suas vias respiratórias foram limpas e além do moletom de Edward, ele tinha um cobertor aquecido e tudo isso contribuiu para a sobrevivência dele.

Eu tive um pequeno sangramento e todo aquele esforço e desconforto me esgotaram a ponto de desmaiar no carro. Os bombeiros, com quem fiz questão de falar para agradecer, contaram que Edward, apesar de solícito, estava calado e nervoso, principalmente por me ver desacordada.

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A risada alta de Matteo me desperta. Levanto sorrindo, pois, a gargalhada dele é muito gostosa. Corro até o quarto dele e vejo ele no puff no chão. Edward está a sua frente e brinca de "Cadê o Teo?" Coisa que só ele e a parte da família dele fazia. Eu, meus pais e Jasper só o apelidamos de Matt. Mais uma gargalhada e um grito feliz quando Edward "descobre" onde está Matteo.

— Certo, certo, quero saber o motivo de não ter sido convidada para o showzinho aqui.

— É particular. - Edward diz. Eu arfo com falso desgosto. - Vamos abrir uma vaga? - Ele pergunta. Matteo me encara e estica a mão. Depois faz sinal de que está me chamando. Solto alguns gritinhos e beijo a barriga coberta pelo macacão. O bebê segura meu cabelo.

— Te amo Matteo. Te amo. Te amo. - Beijo e cheiro o pescoço cheiroso e gordinho dele. Edward pigarreia. - Escutou isso amor? É inveja, ciúme.... - Solto uma risada quando sou puxada para trás. Meu bebê escorrega e engatinha até as grades do berço. Sinto meu marido beijar meu pescoço.

— Para Ed. Preciso escovar os dentes.

— Tá ok, vai lá que eu estou terminando de preparar o nosso café. - Ele me dá uma mordidinha no ombro antes que eu levante e volte para o nosso quarto.

Mais tarde, todos vamos para o parquinho perto do condomínio onde moramos. Edward carrega Matteo e o menino está doido para descer. Como se soubesse correr sem dar de cara com o chão. O colocamos no balanço para bebês e ele começa a bater palmas.

Depois de dez meses de adaptação, nós conseguimos criar uma rotina gostosa. Edward estava dando um tempo na atuação e eu, depois da licença-maternidade, pedi as minhas férias. Mas abusei dos meus privilégios de filha do presidente da empresa e estou afastada. 

Fiquei assustada com a gravidez silenciosa e comecei a regular meus períodos, fazer testes todos os meses mesmo usando e abusando das prevenções. Consegui tirar a ideia maluca da cabeça de Edward. Vasectomia? Ele tava doido?

Na verdade, preocupado. Mas ele sabe que sempre quis ser mãe. Maior prova disso foi quando fiquei grávida no nosso primeiro ano de namoro. Só para seis meses depois perder meu bebê. Um menino pequenininho que viveu por três horas.

Nosso casamento ficou abalado. Mas nosso amor ficara forte depois de toda aquela aflição. Passamos a tentar um novo bebê e, bem, aqui estamos com nossa maior surpresa. Apesar dos comentários maldosos sobre ser uma mãe relapsa. Como dizem: Que tipo de mulher não sabe que está grávida? Eu!

Agora olhando pra tudo o que passamos, percebo que crescemos e Matteo nasceu no momento em que seus pais estavam mais do que prontos para abdicar do tempo e esgotar o amor por ele. E pelos futuros irmãos. Que chegariam em dois anos. Afinal, eu ainda queria curtir meu pequeno bebê arco-íris e ter certeza de que estarei pronta para uma nada silenciosa gravidez.

— Já pensou, Edward. Uma menina ruivinha linda, com seus olhos, banguela e babona.

— Babona?

— Sim, e você não hesitaria um segundo antes de limpar cada meleca dela.

— Você quer me convencer a ter mais filhos assim?

— Claro, somos realistas por aqui. - Matteo pediu colo. O peguei antes de Edward. Ele sorriu, pois, percebia nossa pequena rivalidade pela atenção dele. Apesar de saber que ele me ama mais. Edward também sabia, mas não admitia só para me irritar.

— Vou poder dar nome para ela?

— Claro, mas se for feio eu peço o divórcio.

— Tá ok, vou pensar direito.

— Tem dois anos para isso. Faça direito.

— Certo, senhora mandona.

— Sim, muito mandona, e agora, como eu mando sempre, vamos até a lanchonete pois eu tô salivando por tacos muy picantes!

— Então vamos lá, mas depois não reclama de espinhas aparecendo.

— Vale a pena. - Matteo bateu palmas. - E você vale a galinha toda.

Edward gargalhou. Me beijou e seguimos para o carro.

Dessa vez, eu espero, sem surpresas.


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