Soldier Seiya - A Era de Poseidon 01 escrita por Léo Rasmus


Capítulo 1
Prólogo: Os Marinas de Poseidon


Notas iniciais do capítulo

Importante: Lendo essa história, vocês irão estranhar as diferenças de idade entre os personagens, mas é isso mesmo, nesse Universo Alternativo as idades dos nosso heróis estão diferentes. Na época "ATUAL" da história, Seiya, Saori, Shun, Shiryu e Hyoga tem todos 18 anos de idade e Ikki é mais velho quatro anos que os outros, ele está com 22 anos. Os demais personagens também são mais velhos, Marin é dez anos mais velha que o Seiya, ela tem 28 anos. A Seika tem a mesma idade do Ikki, 22 anos na época atual. Tudo isso foi necessário para que a linha do tempo da história ficasse coerente e plausível, ok?



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PRÓLOGO

OS MARINAS DE POSEIDON

Desde eras mitológicas os deuses têm travado combates pela posse do reino da Terra. Zeus, pai dos deuses, havia deixado esse domínio em posse de Athena e desaparecido para uma parte desconhecida do Olimpo, reino dos deuses. A partir desse momento, Hades, do Mundo Inferior e Poseidon, do Reino Submarino almejaram a conquista da Terra.

Poseidon foi aquele que deflagrou a Primeira Guerra Santa contra Athena. Com seu poder ele fez emergir, em pleno Oceano Atlântico, a terra que ficou conhecida como o Continente de Atlântida. Este continente está localizado acima da costa africana, entre a América do Norte e a Europa. Aqui está localizada a colossal Fortaleza de Poseidon, que se ergue imponente.

Os seus guerreiros, chamados de Marinas, utilizavam poderosas armaduras feitas de Oricalco. Eram as chamadas Escamas (Scales), tão resistentes que nenhuma arma dos homens foi capaz de sobrepujá-las.

Os guerreiros de Athena utilizavam um poder conhecido como “cosmo-energia” e com seus punhos rasgavam os céus e com seus chutes abriam fendas na terra. Apesar disso, não foram capazes de vencer a tropa de Poseidon. Os corpos dos guerreiros de Athena não tinham proteção alguma e todos vieram a perecer. Athena fora derrotada.                          

Nosso mundo hoje pertence ao Imperador Poseidon, o grandioso deus dos Mares. A partir da Fortaleza de Atlântida são impostas as leis que regem este mundo, de acordo com a Ordem Mundial de Poseidon.

Hades, o Senhor do Submundo, a cada 200 anos retorna para tentar fazer da Terra seu domínio. A cada nova aparição de Hades, Poseidon também desperta de seu sono e reúne suas tropas novamente para enfrentar o mal.

Todas as honras ao deus do mar e seus bravos soldados, que lutam para manter a paz no mundo. Um mundo onde todos que não se curvam aos desígnios de Poseidon são considerados malignos e eliminados. Um mundo de paz onde outras religiões são caçadas como hereges e eliminadas. Um mundo onde nações são dizimadas em nome do deus em que a ordem mundial acredita. Uma distopia de paz onde a humanidade não tem voz. Apenas paz disfarçada de medo.

ÉPOCA ATUAL.

            Um silêncio sagrado permeia o principal salão da Fortaleza. No fundo do salão, repousando em seu trono de forma imponente, se encontra o Grande Mestre Tritão. Ele traja um manto branco, que esconde parte de seu corpo. Sob o manto, ele utiliza ombreiras de um laranja brilhante, com nuances de dourado, que possuem detalhes semelhantes a rostos de monstros marinhos, um sob cada ombro. Em sua cabeça, um diadema dourado faz frente a seus cabelos revoltos, que possuem um escuro tom de púrpura. O diadema possui ornamentos em ambas as laterais que sugerem grandes barbatanas. Em direção ao rosto, de cada lado, brotam pequenas partes pontiagudas. Na parte da frente, na região da testa, brilham olhos ameaçadores em um tom de verde. O elmo lembra um ser das profundezas do mar.   

 

            Amedrontado ante a presença intimidadora do Mestre, o soldado mensageiro recebe permissão para falar:
Repentinamente, adentra o salão um alvoroçado mensageiro, trajando uma espécie de armadura azulada, que protege seu peito, ombros, antebraços, joelhos e pernas. Na cabeça, o mensageiro porta um elmo da mesma cor do restante da armadura, com adornos de barbatanas nas laterais semelhantes aos do Grande Mestre, porém menores. Esse é o traje padrão dos soldados rasos do exército de Poseidon.

            — Grande Mestre, trago notícias sobre a Rebelião de Athena. O General de Dragão Marinho e suas tropas finalmente encontraram o possível esconderijo deles!

            Tritão levanta-se calmamente.

            — O General Kanon?

O Mestre, nesse instante, pondera em seus pensamentos: Incrível o empenho do mais forte dos sete generais. Nunca me preocupei realmente com aqueles fracos da rebelião. Afinal o que tenho a temer? Athena está morta! Não entendo tamanho senso de urgência da parte dele. E voltando-se para o soldado, indagou:

— Onde ele se encontra?

            — Estou aqui, Grande Mestre. — Entrando de forma obstinada na sala, um homem alto e atlético, de longos cabelos escuros e azulados, trajando uma magnífica armadura que cobria quase todo seu corpo. Cada peça da armadura possuía uma coloração alaranjada, com detalhes que eram de um dourado vívido. Havia ornamentos na vestimenta que davam a impressão de terem sido desenhados para lembrarem as escamas de um ser marinho. E talvez o sejam, pois esse homem é Kanon e ele veste a Escama que representa o Dragão Marinho.

            — Então é verdade? Você e suas tropas já sabem onde aqueles vermes da rebelião se escondem? — Perguntou o Mestre, dando um sinal desdenhoso para que o soldado se retirasse dali.

            — Sim, senhor.  — respondeu Kanon ajoelhando-se e retirando seu elmo. — Nossas tropas conseguiram localizar, no Oceano Pacífico, logo abaixo da Linha do Equador, uma ilha pequena e remota. Esta ilha é, aparentemente, um lugar inóspito, pois abriga um vulcão que está em atividade há séculos, fazendo com que não haja condições de vida. Nosso agente infiltrado na rebelião nos informou que...

            Nesse instante, Tritão teve uma súbita lembrança e as palavras de Kanon voaram para longe. Em suas memórias, ele usava seu poder para jogar ondas gigantescas sobre um povo, e seu poder fazia toda uma ilha, de proporções continentais como Atlântida, afundar no oceano. Ele se lembrou de como se regozijava ao matar alguns habitantes com as próprias mãos: Interessante. Esta ilha que Kanon descreve... Sua localização... É a mesma do “Continente Mu”, que já não existe mais. Será que...?

            — Algo errado, Mestre Tritão? — perguntou Kanon, fazendo Tritão despertar de suas divagações.

            — Não, apenas me distraí por um segundo. Dragão do Mar, ordene um ataque. Acabamos de selecionar novos Soldados Marinas através do Torneio da Tormenta, não foi? Envie-os!

            — Mas senhor, não seria melhor que eu mesmo me dirigisse até lá, com um ou dois Comandantes? Eu pensei em...

            — Desnecessário, Senhor General! — interrompeu Tritão em tom de escárnio.  — A Rebelião de Athena não assusta o Império de Poseidon. São um bandinho de párias, hereges, fora-da-lei. Seus corpos frágeis não suportam um único golpe de um Soldado, que dirá de um Comandante. Isso não é trabalho para um General. Chega de desperdiçar as nossas forças com esses imprestáveis. Agora siga minhas ordens e não me aborreça!

            Kanon sentiu um ímpeto de fúria dentro de si, e pensou em levantar seu punho contra o Grande Mestre, mas algo dentro dele o impediu.

            — S-sim senhor. Farei como deseja.

            O Dragão Marinho virou-se em direção à saída e deus alguns passos, quando Tritão o chamou:

            — Ah! E Kanon, dentre esses novos soldados, tivemos um que se mostrou bastante promissor. O Centauro Marinho. Como é mesmo o nome dele?

            Com a porta entreaberta, colocando apenas a cabeça para dentro da sala, o soldado que havia acabado de sair da sala, responde alto:

            — É Seiya, senhor!! Discípulo da Comandante Arraia!! O garoto que derrotou Cassius!

            Kanon olha para o soldado com ódio no olhar. O soldado, percebendo seu despautério, se curva perante os dois:

            — Desculpinha, digo, perdão Senhor Kanon, perdão Mestre!! — e deixa o local correndo.

            Tritão apenas ignora a inusitada cena:

            — Sim! Ele mesmo! Seiya de Centauro Marinho! Mande este. Mande o Soldado Seiya!

PRÓXIMO CAPÍTULO DE CAVALEIROS DO ZODÍACO - SOLDIER SEIYA - A ERA DE POSEIDON:

"SEIYA DE CENTAURO MARINHO"

QUEIME, COSMO! ALÉM DOS SETE MARES!!


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