A Flor na Adversidade escrita por NutellaCruz


Capítulo 7
Capitulo 7


Notas iniciais do capítulo

Cheguei galeraaa!

Esse é o cap que eu estava mais ansiosa para postar, espero que vocês gostem tanto quanto eu gostei de escrever hahaha

Boa Leitura.



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Contra minha vontade saímos de Konoha após o almoço, Naruto insistiu que eu cedesse mais tempo para Ichiro e sua estadia na vila, visto que fazia menos de 24 horas que ele havia chego e já estaria prestes a enfrentar uma viagem de volta para seu vilarejo comigo em seu encalço.

Pegamos uma estrada simples que demoraria em torno de 2 a 3 dias para chegar ao destino final, já que eu estava viajando com um civil e não um shinobi treinado. Bufei, que sorte amarga. A ansiedade aumentando e me torturando a cada passo lento daquela viagem.

O tempo foi se arrastando, mas junto ao horário de almoço do terceiro dia nós finalmente chegamos ao tal vilarejo de Ichiro. Realmente era um lugar muito simples e com poucos recursos, entretanto não me atentei muito aos detalhes, pedi logo que o garoto me levasse a área da explosão.

Chegando no local, a destruição ainda era visível, no lugar haviam árvores quebradas e marcas de fogo e cinzas por toda parte. Ativei meu sharingan para ver se encontrava algo suspeito que naturalmente não pudesse ser visto. Nada. Vasculhei as redondas do local e não achei indícios de algo suspeito, eu estava totalmente frustrado.

Perto do final da tarde eu não havia evoluído nada em minha inspeção pelo local e então comecei a caminhar pesaroso pela floresta retornando ao vilarejo. Até que algo próximo ao pé de uma árvore me chamou atenção, me aproximei e me surpreendi ao notar uma kunai enfincada lá, entretanto o que fez meu coração estremecer foi a pulseira prateada pendurada que eu conhecia tão bem. Sorri.

Peguei-a em minha mão e a segurei firmemente como se estivesse segurando ali toda minha crença de um dia conseguir segurar minha esposa de novo junto a mim. Meus olhos arderam pelas lágrimas que queriam se formar, sorri e voltei ao vilarejo com uma esperança esquentando meu peito.

[...]

Passei mais uns dias no tal vilarejo tentando descobrir alguma coisa, dessa vez tive mais sorte. Acabei sabendo que o tal homem que havia levado minha esposa estava preso na Vila Oculta da Nuvem sob supervisão do Raikage, eu não poderia ter acesso ao prisioneiro sem um pedido formal de Naruto e aquilo me estressava cada vez mais. Assim, Naruto solicitou que o prisioneiro fosse transferido para Konoha para que sofresse a penalidade necessária de acordo com as leis e a autoridade do Hokage.

Desta forma, eu não tive escolha se não retornar a Konoha e com a ajuda de Naruto, resistir ao máximo aos meus impulsos de invadir a prisão e acabar com a raça daquele bastardo. Entretanto, mesmo sendo submetido e todo tipo de tortura em Konoha, parece que o tal de Seiji não sabia mesmo onde Sakura estava e alegava que não a viu mais depois do incidente. Eu não aguentava mais essa situação, eu estava por um fio de enlouquecer e o que me continha de fazer uma loucura era o bem de Sarada.

[...]

As buscas continuaram por mais quinze dias, até que fui chamado ao escritório de Naruto no início de uma noite gélida de começo de inverno.

— Você está acabado, teme! – observou Naruto sobre minha atual aparência cansada enquanto tentava deixar o clima menos tenso.

— Diga logo o que quer. – pedi.

— Bom, você deve ter notado que os kages chegaram na vila de manhã. Amanhã após o almoço nós vamos discutir em reunião alguns assuntos burocráticos e chatos que estão pendentes sobre a Aliança, - comunicou ele coçando a cabeça distraído. - porém o assunto no final da tarde será referente à Sakura-chan e gostaria que estivesse lá.

— Você sabe que eu não perderia por nada. – afirmei.

— Sim, mas já quero lhe avisar de antemão que uma das possibilidades que será debatida é... – pausou sua fala e eu temi pelo que viria. – declará-la morta.

— O QUE? Você não pode permitir tamanho absurdo. – senti meu punho cerrado e meu coração doer. – eu não vou mais me conter e garanto que nenhum deles irá gostar caso prossigam com isso.

— Apenas ouça antes o que será debatido, eu não estou nada contente com isso e já disse que não vou desistir de encontrá-la. Porém eles estão usando recursos demais para achá-la à quase dois meses sem obter sucesso, eu estou sendo cada vez mais pressionado e não consigo pensar em soluções. – expôs o loiro meio cabisbaixo. – mas nós vamos dar um jeito Teme, a Sakura-chan é minha família também.

Sai da Torre do Hokage aturdido, isso não poderia estar acontecendo. O que eu diria para Sarada se isso se concretizasse na reunião? Onde estaria Sakura? Eu sentia tanto sua falta e me sentia tão impotente sem ela, não poderia jamais me contentar em viver sem encontrar pelo menos o corpo de minha esposa.

Fui para casa e encontrei Sarada na sala ocupada com suas tarefas acadêmicas, sentei-me próximo a ela no sofá apenas a observando. O meu mundo estava caindo, mas eu precisava ser forte pela minha filha, ela é tudo que eu tenho e não poderia deixa-la sozinha.

Senti os braços pequenos de Sarada serpentear meu braço direito enquanto descansava a cabeça em meu ombro, suspiramos enquanto aproveitávamos a companhia um do outro.

— Vai ficar tudo bem, papa! Você irá trazer a mama de volta, eu sei disso. – declarou com firmeza tentando me animar, provavelmente havia notado o olhar triste e de desesperança que eu carregava por aí mas sempre tentava esconder dela.

— Hn. Arigatou Sarada.

[...]

No dia seguinte, resolvi algumas coisas pela vila e fiquei um tempo com Sarada até chegar o horário da tal reunião. Avisei minha filha que eu estaria na reunião com Naruto e os outros kages e após isso me dirigi até a sala de reunião na Torre do Hokage.

Chegando lá vi dois Anbu que faziam a vigilância do lado de fora da sala, ao me ver eles me deram passagem e com uma batida na porta me permitiram entrar. Naruto estava sentado na cabeceira da comprida mesa que também abrigava os outros kages falando sobre algo diplomático enquanto eu caminhei (com todos os olhares me seguindo) para o lado oposto encostando na parede em um canto mais reservado do ambiente.

Após o assunto ser finalizado houve um intervalo de 15 minutos antes da reunião recomeçar, agora com a situação de Sakura em pauta. Eu estava nervoso e meu sangue fervendo, não sei se seria capaz de me controlar dependendo do que fosse dito sobre minha esposa nesta maldita reunião. Se eu estava contido agora era somente pela consideração à Kakashi e Naruto que foram fundamentais para alcançar o perdão pelos meus atos insanos de anos atrás, além das lembranças amargas dos meus pecados que naquela situação similar passeavam por minha mente, eu não poderia repetir o erro de atacar e brigar com os kages em mais uma reunião.

  Parece que minha presença trouxe um clima tenso para a sala, os kages logo retornaram e me encararam rapidamente antes de tomarem seus assentos.

— Então vamos iniciar o último assunto dessa reunião. – fora Gaara quem dissera.

— Primeiramente quero agradecer pela ajuda de cada um aqui, - iniciou Naruto. – cada um que dispôs tempo e recursos nas buscas pela Sakura-chan, como sabem ela é como minha irmã e estou agradecido por todos os esforços da Aliança até este momento. Abrirei um espaço nesta reunião para que exponham suas ideias sobre o que mais podemos fazer para encontrá-la ou suas opiniões sobre o assunto sugerido de dá-la como morta. Como esperado, eu sou totalmente contra e acredito fielmente na Sakura-chan e sua sobrevivência em algum lugar que ainda não sabemos. Eu jamais vou parar de procurá-la mesmo que sozinho, porém com o apoio de vocês seria mais eficaz. Chamei Uchiha Sasuke para esta reunião já que um dos mais interessados no assunto, peço que não se esqueçam dos feitos dele pelo mundo shinobi. Sendo assim, quem quiser falar primeiro... já pode se expor. – finalizou o loiro.

Corri meus olhos pela sala esperando para ver quem seria o primeiro a expor suas possíveis ideias e opiniões insolentes, como incitado por Naruto e para o aumento de meu nervosismo. Quando Gaara fez o primeiro movimento de se levantar para começar a falar, ouvimos uma pequena discussão do lado de fora e em seguida a porta se abriu passando por ela um ser de estatura média coberto por uma capa preta. Quem teria o atrevimento de interromper uma reunião dos kages daquele jeito?

— Já que a reunião se trata sobre mim, achei que eu deveria me apresentar e participar também. – comunicou a pessoa dona da voz que eu reconheceria em qualquer lugar, senti meus olhos lagrimejarem.

Todos olhavam espantados enquanto a figura em nossa frente retirava o capuz preto que escondia os belos e inusitados cabelos rosados que eu tanto amava. Eu estava pasmo e perplexo.

[END POV’s SASUKE]


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Notas finais do capítulo

Não me matem por ter parado ai kkkkkkk
Esse finalzinho é o motivo dessa fic existir, não via a hora de postar pra vocês me dizerem o que acham. Comentem bastanteeeee hahahah

beijos ;*



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