A Flor na Adversidade escrita por NutellaCruz


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Voltei galeraa ahahha

que tal um pouquinho de ação? kk

Aproveitem!!



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[POV’s SAKURA]

Mais um dia se passou antes que eu colocasse o plano em ação, eu estava familiarizada com os horários e pessoas que vinham me vigiar de tempo em tempo. Assim, nos últimos dias discretamente e aos poucos fui colocando alguns papéis bomba em pontos estratégicos do esconderijo, os quais eu sempre trazia comigo escondidos em minha roupa e quando cheguei aqui acabei por escondê-los – sem que percebessem - julgando que poderiam ser necessários, como agora. Dessa forma eu poderia destruir esse lugar escroto e ainda não permitir que essa pesquisa prossiga para fins totalmente desconhecidos.

Após isso, a segunda parte seria me disfarçar com um Jutsu de Transformação em que eu de alguma forma derrotaria e tomaria a forma do capanga que viesse me vigiar, mesmo presa à corrente de chakra eu seria capaz de derrotar um deles se fosse separadamente e assim pegar o dispositivo que abriria aquela corrente.

Desse modo fiz e até aqui tudo ocorreu bem, ao me livrar da corrente eu a coloquei nos pulsos do capanga desmaiado e esperei uns minutos para recuperar o controle do meu chakra enquanto também acumulava para quaisquer imprevistos. Assumindo a forma do tal capanga eu andei pelos corredores estreitos e me juntei aos outros dois que haviam me atacado em Konoha, pelo que ouvi da conversa entre eles, estavam combinando como seria a patrulha de perímetro de hoje, ao me aproximar me orientaram dizendo que seria a formação C. Obviamente eu não sabia do que se tratava, mas ao sair daquele lugar eu não precisaria me preocupar com tal minuciosidade, apenas sumir dali ou fazer algo que fosse grandioso suficiente para chamar atenção de alguém.

Caminhando alguns minutos pelo corredor com os outros dois homens - um de cada lado meu -, finalmente vi feixes de luz externa que passavam por uma porta e deduzi que ali seria a saída daquele local, provavelmente eu não a teria encontrado sozinha. Eu estava nervosa, mas ser mestre em controle de chakra tem as mais improváveis vantagens, como a de agora em que eu me dedicava para que não percebessem oscilações no meu chakra além de continuar acumulando o mesmo para uma possível batalha.

Ao chegar próximo da porta, um deles a abriu e eu pude notar que o sol tinha acabado de se pôr já permitindo os primeiros sinais da noite emergir, ambos os ninjas saíram primeiro e me deixaram por último. No momento em que passei pela porta senti algo como ondas vibratórias em meu corpo e então percebi que o mesmo estava voltando à minha forma natural feminina, seguido de um alarme que soou para dentro do esconderijo. Droga. Então era isso, uma barreira que envolvia todo esconderijo denunciando qualquer pessoa que passasse por ela que não tivesse chakra permitido. Aposto que isso também possibilitava que o esconderijo não fosse encontrado e bloqueava qualquer som, movimento ou qualquer outro indicio de que havia algo ali, então deve ser por isso que nem Sasuke-kun ou Naruto chegaram até aqui.

Os ninjas à minha frente se viraram para me olhar e logo entenderam do que se tratava, começaram a me atacar e dessa vez eu consegui me defender e atacar adequadamente estando até em certa vantagem. Quando eu estava para desacordar o último dos capangas, escutei a voz máscula de Seiji que me chamava.

— Onde pensa que está indo, sua vadia? – dei o último soco no ninja antes de virar para encará-lo.

— Eu vou para casa. – aleguei como se nada pudesse me parar, e naquele momento, nada poderia mesmo.

— Eu discordo! – afirmou. – E vou me certificar disso. – complementou convicto.

Primeiramente fora ele quem me atacou e com jutsus os quais eu não conhecia, mas com o passar dos minutos eu fui me adaptando e a luta foi ganhando maior proporção e se tornando mais desafiadora. O tempo foi passando enquanto o conflito se estendia, entretanto eu não desistiria já que precisava voltar para minha família.

Nós trocamos ataques mais intensos e a luta se prolongava a ponto de ir nos deixando exponencialmente exaustos. Foi quando ele combinou um ninjutsu para me distrair e com um chute me desiquilibrou aproveitando para me arrastar até uma árvore grande que se encontrava ao redor. Ele me segurava pelo pescoço e me sufocava enquanto me mirava com aqueles olhos intensos de puro ódio.

— Você não vai escapar, eu jamais permitirei que volte para ele. – me disse silabando cada palavra para que não houvesse qualquer dúvida. – e depois que eu acabar com você, eu irei atrás de sua preciosa filha para ver a agonia nos olhos de seu marido traidor.

Aquilo me gelou até os ossos e eu não sabia se o ar não chegava aos meus pulmões por causa do aperto dele em meu pescoço ou se era pelo nervosismo junto a ira que crescia dentro mim. Eu não deixaria algo assim acontecer, nem que custasse minha vida. Sasuke-kun deu tudo de si todos esses anos e não merecia passar pela dor da perder nossa filha que significava o mundo para ele, a reconstrução do clã Uchiha.

Quando percebi eu já havia acumulado chakra eu minha mão direita e segurado seu punho com força, quando senti seu aperto em meu pescoço fraquejar eu virei seus dois braços para trás deixando-o de joelhos e de costas para mim enquanto apoiava meu pé direito em suas costas e empurrava seus braços para cima até ouvir o gemido que saiu de sua boca.

— Você acha mesmo que eu vou permitir algo assim? Nem que para isso um de nós ou até mesmo os dois não saiam daqui com vida hoje. – informei ao recuperar meu fôlego enquanto ouvia mais um gemido vindo dele ao colocar mais da minha força em seus braços. – E tem mais, esse golpe eu aprendi com meu marido.

E com isso empurrei totalmente seu braço direito em direção à sua cabeça até ouvir o barulho que indicava que o braço havia sido quebrado. Era o golpe que Sasuke-kun havia executado na floresta da morte quando éramos gennins, entretanto, ao contrário de meu marido, eu quebrei apenas um dos braços.

— Mas vou adicionar um toque feminino típico meu! – declarei antes de lhe acertar com um dos meus chutes poderosos e o lançar a metros de distância cuspindo mais e mais sangue pela boca conforme atravessava as árvores ao redor.

Não fazia muito meu tipo matar pessoas, no entanto poupei-lhe um braço e não o matei para somente deixa-lo a beira da própria sorte. Em seguida, soquei o chão e o mesmo começou a rachar em todos lados para posteriormente a primeira explosão - de papel bomba - acontecer seguida de outras em sequência destruindo o esconderijo que estava abaixo de nós, com o enfraquecimento de Seiji perante nossa batalha, estava óbvio que a barreira do esconderijo também havia sido enfraquecida e talvez até extinguida revelando assim toda a realidade daquele local.

Corri para longe das explosões, porém fui agarrada por um dos capangas de Seiji que acordou bem na hora. Demorei mais do que devia para me livrar dele e fomos pegos pela explosão sendo ambos jogados para longe, meu corpo deu de encontro com algumas árvores quebrando-as até finalmente eu cair no chão sentindo meu corpo totalmente dolorido e machucado.

Após minutos sem conseguir me mexer, esforcei-me um pouco para averiguar a situação e notei tudo ao redor com pequenas chamas do fogo que consumia tudo a sua frente, um galho de uma das árvores havia entrado bem no meio da minha coxa, havia queimaduras em diversas partes da minha pele além de diversas fraturas e outros machucados espalhados pelo meu corpo. Eu estava exausta e não conseguia sequer me mover, então era assim que eu terminaria?

No fim eu não veria o rosto de Sarada uma última vez, Sasuke-kun não conseguiu vir até mim. Eu não sabia o que sentir neste momento, eu estava sozinha largada em uma floresta sabe-se lá onde e aparentemente esquecida por meu marido e meu amigo hokage idiota já que se passou mais de um mês.

Olhei para o lado e havia uma kunai enfincada no chão de terra batida, com certo esforço eu alcancei a tal kunai e com um pouco de força a finquei na árvore que estava próxima a mim, posteriormente retirei uma de minhas pulseiras prateadas que eu insistia em usar não importa onde fosse e a pendurei na kunai. Não sei exatamente qual a razão mas eu sorri, pelo menos talvez deixasse uma marca minha naquele lugar ou talvez uma leve ponta de esperança de alguém encontrar aquele pequeno adorno meu tão pessoal. E foi assim que permiti ser engolida pela escuridão.

[...]

Eu não sei que horas eram mas recobrei brevemente a consciência em algum momento só para notar que eu estava sendo transportada floresta a dentro por alguém que eu não conhecia, não era Seiji e nenhum de seus capangas, apesar da dor meu corpo acabou relaxando de alívio no frio que denunciava já ser altas horas da noite ou até mesmo madrugada.

Eu não sei de quem se tratava e também não tinha força alguma para reagir a quem quer que fosse, mas naquele momento, não sendo Seiji ou seus capangas já estava bom para mim. E assim a escuridão me levou novamente.

[END POV’s SAKURA]


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Notas finais do capítulo

Gostaram? hahaah

Como vocês acham que as coisas vão se desenrolar para a Sakura? Me digam!
A partir daqui os caps serão um pouco maiores (como esse) e as coisas se desenrolarão mais kkk

Então nos vemos no próximo cap! Beijos ;*



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