Assim que terminamos de almoçar eu levantei primeiro que as meninas e parei quase esbarrando em Harry. Meu coração foi ate a garganta.
— Desculpe.
— Sou Harry Potter. - Se apresentou.
— Eu sei. - Falei depois me arrependi. - Desculpe de novo. Isso é a coisa mais chata que você poderia escutar.
— Na verdade eu meio que já me acostumei estou nisso há 4 anos.
— 4 anos?
— Sim desde que descobri que eu era bruxo.
— Ah você não sabia?
— Fui criado pelos meus tios trouxas.
— Sinto muito.
— Não é nada. É Stephanie né?
— Sim. - Respondi e ele sorriu. - Mas as meninas me chamam de Steph.
— Esse é Rony Weasley.
— Prazer. - Falei e o ruivo assentiu.
— Vocês vão para Adivinhação?
— Não.
— Bom então a gente se vê depois. - Ele falou e saiu com Rony.
— Não da para fugir. - Katherine falou e eu bufei pegando minha mochila.
Depois da aula de Aritmância descemos com Hermione para irmos jantar. Ela estava nos apresentando as pessoas, para facilitar nosso convívio.
— Diabo de Morcega velha! - Rony ia resmungando na frente quando alcançamos ele e Harry. - Isso vai nos tomar todo o fim de semana, ah vai...
— Muito dever de casa? - Hermione perguntou. - A Professora Vector não passou nada para nós.
— Palmas para a professora Vector. - Rony falou.
Chegamos ao Salão onde estavam fazendo fila para jantar e entramos na fila.
— Weasley! Hey Weasley! - Malfoy estava parado atrás de nós.
Nós 6 nos viramos para Draco parado ao lado de Crabbe e Goyle como Hermione apresentou. Os dois brutamontes que andam como cachorrinhos em volta dele.
— Que é? - Rony perguntou.
— Seu pai esta no jornal Weasley! - Ele falou abrindo um exemplar do Profeta Diario. - Escuta só isso.
"Novos erros no Ministério da Magia
Pelo visto os problemas no Ministério da Magia ainda não chegam ao fim, informa nossa correspondente especial Reta Skeeter. Recentemente censurado por sua incapacidade de controlar multidões durante a Copa Mundial de Quadribol, e ainda devendo a opinião publica uma explicação pelo o desaparecimento de uma de suas bruxas, ontem o Ministério enfrentou novo constrangimento com as extravagancias de Arnold Weasley, da Seção de mal uso de Artefatos dos Trouxas!"
Draco o encarou.
— Imagina nem escreveram o nome dele direito, Weasley é quase como se ele não existisse não é?
Ele esticou o jornal e voltou a ler:
" Arnold Weasley acusado de possuir um carro voador a dois anos, envolveu-se ontem numa briga contra guardiões trouxas da lei (policiais) por causa de latas de lixos extremamente agressivas. O Sr. Weasley parece ter ido socorrer "Olho-Tonto" Moody, um ex-auror idoso, que se aposentou do Ministério ao ser incapaz de distinguir um aperto de mãos de uma tentativa de homicídio. Ao chegar a casa do ex-auror, fortemente guardada, o funcionário verificou sem surpresa que mais uma vez o Sr. Moody dera um alarme falso. Em consequência o Sr. Weasley foi obrigado a alterar muitas memorias para poder escapar dos policiais, mas se recusou a responder as perguntas do Profeta Diario sobre as razões que o levaram a envolver o Ministério nesse episodio pouco digno e potencialmente embaraçoso."
— E tem uma foto Weasley! - Draco falou mostrando a foto para todos. - Uma foto de seus pais a porta de casa, se é pode chamar isso de casa! Sua mãe bem que poderia perder uns quilinhos não acha?
— Se manda, Malfoy! - Harry mandou. - Vamos, Rony...
— Ah é mesmo você esteve visitando a família no verão não foi Potter? Então me conta a mãe dele parece uma barrica ou foi efeito da foto?
Harry e Hermione seguraram Rony pelas roupas por trás para impedi-lo se jogar em Draco.
— Você já olhou bem para a sua mãe, Malfoy? - Harry perguntou. - Aquela expressão dela de quem tem bosta embaixo do nariz? Ela sempre teve aquela cara ou era só por que você estava perto dela?
— Não se atreva a ofender a minha mãe, Potter!
— Então cala esse bocão! - Harry gritou com ele.
Draco tirou a varinha e tentou acertar Harry errando o feitiço.
— Posso? - Perguntei lançando um olhar para Charlotte.
Ela sabia que eu estava me segurando.
— Deve! - Katherine falou e Charlotte pressionou os lábios.
Dei um passo para frente e soquei Draco bem no nariz. Ouvi o "crack" e logo sangue jorrou.
— Ai. - Ele ergueu a varinha de novo.
— AH não vai não garoto! - Moody gritou de algum lugar.
E então Draco era uma doninha branca. Ficamos em silencio enquanto Moody descia as escadas mancando ate chegar em nós.
— Ele os mordeu?
— Não... Por pouco. - Harry falou e o olho bom de Moody veio para mim.
— Não. - Respondi.
— Deixe-o! - Moody falou.
— Deixe... O que? - Harry perguntou.
— Não você, ele. - Ele apontou com o polegar por cima do ombro para Crabbe que estava parado.
Ele iria pegar a doninha quando o professor gritou.
Se virou e mancou ate onde os três estavam, a doninha guinchou e tentou fugir para as masmorras.
— Acho que não! - Moody falou erguendo a varinha de novo.
A doninha começou a voo depois caia no chão quicando, ele a erguia de novo e a deixava cair.
— Não gosto de gente que ataca um adversário pelas costas! - Moody rosnou. - Um ato nojento... Covarde... Reles... Nunca mais... Torne a fazer... Isso!
— Professor Moody! - Minerva falou.
— Olá Professora McGonagall.
— Que... Que é que o Senhor esta fazendo?
— Ensinando!
— Ensinando. Moody isso é um aluno? - Ela derrubou os livros que carregava.
— É.
— Não! - Minerva desceu as escadas correndo e puxou a varinha fazendo Draco voltar ao normal.
Ele estava com o sangue espalhada pelo rosto e muito vermelho. Levantou fazendo careta.
— Moody nunca usamos transformação em castigo! Certamente o Professor Dumbledore deve ter-lhe dito isso?
— É talvez tenha comentado. - Moody falou coçando o queixo. - Mas achei que um bom choque...
— Damos detenções Moody! Ou falamos com o diretor da casa do faltoso!
— Vou fazer isso então! - Moody falou encarando Malfoy.
Draco ergueu o rosto e começou a falar "Meu pai".
— Ah é? - Ele se aproximou de Draco. - Bom conheço seu pai de outras eras moleque... Diga a ele que Moody esta de olho no filho dele... Diga-lhe isso por mim... Agora imagino que o diretor da sua casa seja Snape não é?
— É. - Draco resmungou.
— Outro velho amigo. - Moody falou. - Estou querendo mesmo conversar com o velho Snape... Vamos, seu... - Ele segurou Draco pelo braço e saiu o puxando para as masmorras.
— E aquele sangue? - Minerva perguntou.
— Deve ser de susto. - Katherine respondeu e Minerva nos encarou desconfiada.
Katherine sorriu.
A professora se virou e com um movimento de varinhas seus livros flutuaram do chão para seus braços novamente.
Assim que ela saiu me virei para Rony que estava me encarando.
— Obrigada. - Harry falou.
— Acho que ele estava merecendo isso desde a aula do Hagrid.
— Só se controla. - Hermione falou. - Aqui eles tiram pontos das casas. Nós somamos prontos e no final do ano descobrimos qual casa é a vencedora.
— Ok. - Respondi assentindo.