Confidências Trocadas escrita por CM Winchester


Capítulo 35
Capitulo 35 por Katherine Black




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Harry narrou tudo que aconteceu com ele na floresta e sobre terem encontrado Vitor estuporado no chão depois.
— A coisa se resume no seguinte. - Hermione falou esfregando a testa. - Ou o senhor Crouch atacou Vitor ou outra pessoa atacou os dois, quando Vitor não estava olhando.
— Deve ter sido o Crouch. - Rony falou. - É por isso que ele já tenha desaparecido quando Harry e Dumbledore chegaram lá. Deu no pé.
— Acho que não! - Harry falou. - Ele parecia realmente fraco, acho que não tinha forças para desaparatar nem nada.
— Ninguém pode desapartar nas terras de Hogwarts! - Hermione resmungou. - Já não disse isso a vocês um montão de vezes!
— Ok. - Rony falou. - Então que tal essa outa teoria. Krum atacou Crouch, não, peraí, depois se estuporou.
— E o senhor Crouch se apavorou não é mesmo?
— Ah é.
— O que você acha Charlotte? - Steph perguntou.
— Eu acho que a segunda teoria é a mais fácil de entender. Crouch fugiu e essa pessoa o encontrou de novo. Atacou os dois quando Vitor não estava olhando.
Ficamos ate de madrugada conversando sobre isso depois fomos dormir.
No outro dia levantamos bem cedo e corremos para o corujal. Harry escreveu para o meu pai e Charlotte para Serena.
— Vamos recapitular Harry. - Hermione falou. - Que foi que o senhor Crouch realmente disse?
— Já falei que ele não estava fazendo muito sentido. Disse que queria prevenir Dumbledore sobre alguma coisa. Tenho certeza que ele mencionou Berta Jorkins e parecia achar que ela estava morta. Não parava de repetir que muita coisa é culpa dele... Mencionou o filho.
— Bem isso foi culpa dele.
— Não foi! - Steph retrucou. - Ok. Ele não teve atenção nem carinho, mas isso não diz que a pessoa tem que virar do mal. Seja sensata Hermione e deixe esse seu ódio por que ele despediu o elfo de lado. Ele fez o que qualquer um faria. Ele não fez só por que não queria manchar a reputação do seu nome. Ele fez por que era certo. Não tinha como proteger um seguidor de Voldemort. Poderia ser qualquer pessoa da minha família, eu iria querer que ele fosse para Azkaban. Qualquer pessoa que saiba identificar o certo e o errado faria isso mesmo que doesse muito.
— Então você acha certo ele despedir...
— Quem garante que o elfo não estava aprontando mesmo?
— Como pode pensar algo assim?
— A verdade é que tem muita coisa por trás disso. - Charlotte falou. - E ficarmos discutindo entre si não adianta em nada. A terceira tarefa esta chegando e se alguém quiser atacar Harry, vai ser a melhor oportunidade. Vamos ter que ficar de olho o máximo que conseguir. Voltando ao Crouch. Ele estava delirando isso é obvio. - Harry assentiu.
— Sim. Metade do tempo dava a impressão que achava que a mulher e o filho estavam vivos e ele não parava de falar de Percy sobre serviço e de lhe dar instruções.
— E o que foi mesmo que ele disse sobre você-sabe-quem? - Rony perguntou.
— Eu já contei! Disse que esta ficando mais forte!
— Mas ele esta delirando conforme você falou portanto metade disso provavelmente era delírio. - Rony falou tentando passar segurança.
— Ele ficava mais sensato quando tentava falar de Voldemort. Estava realmente com dificuldade para formar frases, mas isso era quando parecia que sabia onde estava e o queria fazer. Ele não parava de dizer que queria ver Dumbledore! - Harry teve um tempo em silencio, mas logo o quebrou. - Se Snape não tivesse me atrasado talvez a gente tivesse chegado a tempo. "O diretor esta ocupado, Potter... Que tolice é essa Potter?" Por que ele simplesmente não saiu do caminho?
— Talvez não quisessem que você chegasse lá. - Rony falou. - Talvez calma aí com que rapidez você acha que ele podia ter ido ate a Floresta? Você acha que ele podia ter chegado lá antes de vocês e Dumbledore?
— Não a não ser que ele seja capaz de e transformar num morcego ou outa coisa do gênero.
— Eu não duvido nada!
— Precisamos ver o Professor Moody. - Hermione falou. - Precisamos descobrir se ele encontrou o senhor Crouch.
— Se tivesse levado o Mapa do Maroto teria sido fácil. - Harry falou.
— Ah não ser que Crouch já tivesse saído de Hogwarts. - Rony falou. - Por que o mapa só mostra o que dentro dos limites não...
— Psiu. - Hermione falou.
Alguém estava subindo as escadas do corujal enquanto discutiam.
—... Isto é chantagem, é o que é, e poderíamos nos meter em uma baita enrascada depois disso...
—... Tentamos ser gentis esta na hora de jogar sujo com o cara. Ele não ia gostar que o Ministério da Magia soubesse o que ele fez...
— Estou falando que se você puser isso como escrito será chantagem!
— É, mas você não ia reclamar se conseguíssemos um bom pagamento por isso ia?
A porta do corujal se abriu e Fred e Jorge travaram no lugar quando nos viram.
— Que é que vocês estão fazendo aqui? - Fred e Rony perguntara juntos.
— Deixando uma carta! - Harry e Jorge responderam juntos.
— Que a esta hora? - Hermione e Fred perguntaram juntos.
Charlotte, Steph e eu gargalhamos da cena.
Fred sorriu.
— Ótimo nós não perguntamos o que vocês estão fazendo se vocês não nos perguntarem. - Ele escondeu o nome da pessoa. - Bem não se predem a nós. - Fez uma reverencia apontando para a porta.
—  Quem é que vocês estão chantageando? - Rony perguntou e Fred ficou serio, mas Jorge se manteve calmo.
— Não seja idiota eu só estava brincando. - Jorge falou.
— Não parecia.
Os gêmeos trocaram um olhar.
— Já lhe avisamos Rony não meta o nariz se gosta do feitio que tem. Não vejo por que você iria meter, mas...
— Mas é da minha conta se vocês estiverem chantageando alguém. Jorge tem razão vocês poderiam acabar em uma baita enrascada.
— Já lhe disse eu estava brincando. - Jorge pegou a carta das mãos de Fred e a prendeu na perna de uma coruja-de-igreja. - Você esta começando a falar como nosso querido irmão mais velho sabe Rony. Continue assim e vai acabar Monitor-chefe.
— Não, não vou, não! - Rony rebateu e Jorge levou a coruja ate a janela depois se virou sorrindo.
— Então pare de dizer as pessoas o que fazer. Ate mais tarde! - Eles saíram do corujal e ficamos nos encarando.
— Vocês não acham que eles sabem de alguma coisa dessa historia toda acham? - Hermione sussurrou. - Do Crouch e todo o resto?
— Não. - Harry falou. - Se fosse alguma coisa seria assim eles contariam a alguém. Contariam a Dumbledore.
Rony ficou meio envergonhado.
— Que foi? - Hermione perguntou.
— Bem... Não sei se contariam. Eles... Ultimamente estão obcecados com a ideia de fazer dinheiro, notei isso quando estava andando com eles, quando... Vocês sabem...
— Nós dois não estávamos nos falando. - Harry terminou por ele. - É, mas chantagem...
— É essa ideia deles de abrirem uma loja de logros. Pensei que estivessem falando isso só para aborrecer mamãe, mas estão realmente falando serio, querem abrir uma loja. Só falta um ano para eles terminarem Hogwarts, eles não param de falar que esta na hora de pensar no futuro e papai não pode ajuda-los. Precisam de ouro pra começar um negocio.
— Sei, mas... Eles não fariam nada contra lei para conseguir ouro, fariam? - Hermione perguntou.
— Se fariam? Não sei... Eles não se importam muito em desrespeitar o regulamento não é mesmo?
— É, mas estamos falando da lei. Não é de um simples regulamento da escola... Vão receber muito mais que detenção por chantagem! Rony talvez seja melhor você contar ao Percy!
— Você ficou maluca? Contar ao Percy? Ele provavelmente ia fazer como o Crouch e entregaria os dois. - Ele olhou pela janela um pouco. - Vamos gente, vamos tomar café!
— Vocês acham que é muito cedo para procurarmos o Professor Moody?
— Acho. - Harry respondeu. - Ele provavelmente nos detonaria pela porta se nós o acordássemos com o sol nascendo. Ia pensar que estamos querendo ataca-lo enquanto esta dormindo. Vamos esperar ate a hora do intervalo.
— E você Charlotte o que tem a dizer? - Perguntei.
— Sobre?
— Sobre tudo!
— Estou pensando. Tentando juntar os pontos. Esta meio difícil. Preciso fazer uma pesquisa na biblioteca ou falar com a mamãe.
Nos sentamos a mesa e eu me servi, Olívio sentou ao meu lado, comecei a ficar nervosa. Sua mão segurou a minha por baixo da mesa então o encarei. Ele estava incrivelmente bonito com o rosto vermelho.
— Queria dizer que sei o que quero. - Ele sussurrou no meu ouvido. - Você.
— Aqui não é o melhor lugar para isso.
— Na verdade é. Na frente de todos! - Ele sorriu antes de me beijar.
Demorei um segundo antes de corresponder. A mesa da Grifinória ficou animada e nos afastamos sorrindo. Olívio estava mais vermelho ainda, mas estava feliz.
— Aceita ser minha namorada?
— Aceito. - Respondi e Fred e Jorge assoviaram.
Revirei os olhos, mas sorri.
Olívio levou minha mão ate seus lábios e a beijou.


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