Oito anos depois escrita por paulinhad


Capítulo 1
Ferias




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Lia sentada na sua mesa do escritório de um site importante de crítica de musical, trabalhava aqui desde a época de estágio e que logo depois da formatura foi efetivada, ali conseguiu juntar duas das suas maiores paixões a música e jornalismo. Seus olhos estavam fixados em seu computador e seus pensamentos no festival que ela cobriu no último final de semana quando seus pensamentos formam interrompidos.

Vitor – Está na hora linda, vamos chegar atrasados na formatura da Tata.

Lia olhou para cima de seu computador e fitou os olhos azuis do seu namorado, depois de  quase 10 anos , Lia ainda consegui se sentir especial só de olhar no fundo dos olhos de Vitor, com o passar dos anos a cumplicidade deles só aumentou ,  depois de tudo que  passaram no colégio  os últimos 8 anos não  tinham sido tão emocionantes  Lia e Vitor tinham encontrado um equilíbrio em suas vidas, a menina tinha conseguido  controlar  seus instinto impulsivo  canalizando o mesmo na sua carreira jornalística  e na sua guitarra enquanto  Lia cursou jornalismo na federal, 

lia - Só enviar a última revisão da minha matéria sobre aquele festival de rock, Só mais m clique aqui.

Vitor havia se formado em direito,  dois anos  depois da formatura do colégio Rosa resolveu dar uma chance real para Robson  se mudando para Realengo,  Vitor alugou  um apartamento  para dividir com pilha em botafogo, que era mais  perto da faculdade de ambos, mais com o passar dos anos   a divisão era só no papel Pilha mal parava em casa rodando o Brasil com sua música ou quando no Rio trancado horas em estúdios, depois de fazer faculdade de  produção fonográfica pilha está   fazendo sucesso o que  dava um orgulho danado  ou irmão.

lia-Pronto lindo, partiu férias.

Vitor -Mas antes partiu quadrante

Enquanto desciam no elevador

Lia - não acredito que a tatá vai se formar, minha irmã, mais nova passou na faculdade de medicina em Curitiba, vou morrer de saudades não vou mais precisar ser a irmã mais velha. – falou fazendo beicinho para o namorado.

Vitor- (colocando o braço na parede do elevador ,  prendendo lia  entre ele a parede ,  falando no ouvido da namorada ) Se bem me lembro alguém falou que não poderia sair de casa, pois tinha prometido a tata que iria morar com ela quando a sua mãe casou com o Mathias . Agora que ela vai sair de casa, você não tem mais desculpa para não aceitar o convite do seu namorado gato para morar com ele.

Lia – Até onde eu sei meu namorado convencido mora com o Pilha. Você não pode deixá-lo sozinho, (faz beicinho e cara de deboche) ele iria sentir sua falta (Lia dá um cascudo na cabeça do namorado)

Vitor - isso não é problema podemos morar os três

Lia – Eu você e o pilha, obrigada prefiro  meu canto com a minha mãe o Mathias,  Como diria o ditado ou até  Clarice Lispector ( arranca uma gargalhada do namorado) um e pouco dois e bom, três de demais e  agora podemos deixar como está , e curtir nossas férias ?( disse lia  chegando perto do namorado  e beijando seu pescoço , Vitor acariciava o cabelo da namorada quando perceberam que o elevador tinha chega ao térreo. Lia pegou a mão do namorado e o guio para o estacionamento.)

Vitor- Está bom vamos aproveitar nossas férias, mas essa conversa não acabou.

Lia dá um beijo no namorado pegando o capacete que ele a entregava, os dois seguiram em direção ao  colégio quadrante,  Lia e  Vitor observavam a fachada   que  parecia a mesma, os dois se olharam e sorriram muitas lembranças, se dirigiram em  direção a quadra, chegando lá se juntaram com o resto da família Martins, Lorenzo que   tinha chegado em Curitiba com sua nova esposa Bruna, uma medica  do hospital que ele   dirigia . Paulina e Romulo estavam do lado com Marcela e filhinha de 4 anos, de Lorenzo e Bruna a menina saiu correndo quando viu a irmã mais velha.

Marcela -Vitor -

Lia pegou a irmã no colo dando um abraço apertado na pequena, não deixando a menina chegar no namorado, que já no colo da irmã a esticava a mãozinha pedindo para Vitor um abraço.

Vitor – e aí princesinha como você está? -  Disse já dando um beijo na bochecha da menina enquanto passava a sua mão na cintura da namorada - Lorenzo você tem um dom de fazer as filhas mais lindas do mundo (dando um beijo no rosto da namorada enquanto a pequena sorria.)

Lia -Pai – lia passou a irmã para o colo do namorado e se dirigiu para abraçar Lorenzo - que saudade –Lorenzo beijou a testa da filha que dirigiu-se a Bruna para abraça-la .

Bruna- o que estamos esperando?

Lorenzo – O Gil, hoje eu quero a família completa porque amanhã já estamos voltando para Curitiba só conseguimos um dia de folga no hospital,

 Gil – Não precisa mais esperar, chegamos – disse Gil se juntando a eles de dando um forte abraço no padrasto, cumprimentando Bruna e Lia e pegando Marcela do colo de Vitor- e ai pequena.

Lorenzo – Meu filho que bom que você chegou, Alice, bom ver você (Lorenzo sorria para a ruiva que acompanhava Gil)

Gil havia se formado no curso de design gráfico e depois passou uma temporada em N.Y  quando voltou ele montou seu escritório, seu namoro com Ju , não tinha resistido até o final da  faculdade eles até foram morar junto mas acabou não dando certo, isso já fazia uns cinco anos. A pouco mais de dois anos, Gil apresentou Alice para a família, uma artista plástica que seu escritório agenciava. -  Eles se dirigiram a seus lugares onde encontraram Raquel.   Ela e Mathias se casaram a sete anos e Tata, Lia e Rita foram morar com eles.  Vitor avistou a sogra que estavam Rita e Fera. Rita havia cursado ciências sociais e hoje trabalhava em uma ong que construía casas populares pelo mundo todo, tendo fera com engenheiro na mesma ong ,  todos se cumprimentam a  sentam esperando a cerimônia começar. Lia olha para os lados e se sente feliz com todo o rumo que sua família se tomou, seus pais conseguiram criar um laço de amizade e agora tinha três novos irmãos, Gil, Rita e Marcela.

Quando ouve Chamar o nome Constança Martins, os olhos de Lia encheram de lagrimas e ela não pode conter a emoção, mesmo olhando fixamente para a irmã, ela pode sentir Vitor a olhando e   apertando sua mão.

Tata do palco- esse diploma eu dedico aos meus pais, minha avó e principalmente a minha irmã te amo lia.

Lia sente um lagrima de orgulho escorrendo nos seus olhos, e pousou a cabeça no ombro do namorado.

Depois da cerimônia todos esperam Tatá a menina que se despedia dos colegas.

Raquel – Então quando vocês dois vão para Brasília?

Vitor - só amanhã cedo Raquel, vamos de avião desta vez já que a Rosa vai nos acompanhar para o aniversário de 8 anos do Gabriel.

Romulo – então podemos jantar, ainda hoje, vamos todos para o misturama.

Depois que Nando resolveu assumir o novo casarão de sua família criando a ribalta sua escola de música, Romulo tocou sozinho o restaurante. Que foi reformado, mas continua sendo a alegria dos alunos do colégio quadrante.

Lia – desculpa Romulo, nos marcamos com a Fatinha e o Bruno.

Tata (chegando) não sei por que vocês vão   jantar com eles, o bruno não e socio do Vitor no escritório, vocês não se veem todo dia.

Vitor- você está certa cunhadinha, se encontrar o bruno vou acabar falando de trabalho e tudo que eu não quero nestas férias – Vitor disse isso afrouxando o nó da gravata e piscando o para a namorada. Que sorria

 O jantar de família correu bem, Rita contava sobre a ilha de marajó o próximo destino do casal, Tata vazia planos pra as últimas férias com suas amigas de Colégio, Vitor se entretida com marcela enquanto Lia observava. Saindo do jantar com a família, Lia pegou suas malas que Raquel já havia colocado no carro e foi para o apartamento de Vitor e pilha chegando lá encontram uma loira deitada no sofá apenas com uma lingerie lendo uma revista.

Vitor (meio sem graça) – oi, cadê o pilha?

Loira – (secando Vitor que estava sem o paletó e a gravata, com a camisa meio aberta) está no estúdio

Lia apenas olha a cena e se dirige para o quarto, Vitor nem olha para cara da namorada já pensando na briga e vai no estúdio encontrar com pilha, bate na porta do estúdio e ri com a resposta do amigo.

Pilha – Não entra não gatinha, estou muito ocupado ... você vai me desconcentrar

Vitor- E aí mano ainda trabalhando?

pilha- Vitinho e você (cumprimentando o amigo com um certo alívio) - vou entregar uma letra para Anita amanhã, está bem atrasada

Vitor – Tem certeza de que não está se escondendo de uma Loira que está no sofá?

Pilha – fiz de tudo, mas ela ainda não foi embora que mulher chiclete.

Vitor- quem te viu quem te vê ne mano, (batendo em pilha) está fugindo de mulher?

Pilha- não to fugindo de mulher, só de mulher repetida, quero figurinha nova. (chegando perto de Vitor e te contando um segredo) escuta só : monogamia  eu deixo para você , eu quero completar meu álbum.

Vitor – Sei. falando e monogamia eu vou lá, minha namorada está no meu quarto me esperando.

Pilha – 8 anos de namoro, qual a graça que ainda tem?  a

Vitor – A graça e o amor  não só ele tem a intimidade que construímos e você não precisar falar, uma palavra e o outro já entender,  e fazer exatamente o que você precisa, e ter uma pessoa perto de você, em qualquer momento, bom ou ruim , saber que depois do sexo você não precisa se preocupar porque a pessoa ainda está La , mesmo quando não tem sexo, festa  a pessoa está lã , quando você ta estressado só um olhar  te acalma .

Pilha – virou advogado, mas ainda tem alma de poeta. Falando assim bateu uma bad, mano .

Vitor – pensa nisso  - e segue pro quarto encontra com lia deitada  na cama como seu fone de ouvido dedilhando sua guitarra,  parece nem notar sua presença em sua transe ele sorri vendo a namorada aquele momento único para ela  ,  abre o armário para terminar de  arrumar sua mala ,  quando consegui deixar de tudo pronto ele se deita do lado de Lia , e  mexe em suas costas fazendo assim como  que  ela sai do seu transe  tire seu fone e pergunte

Lia - Quem é a loira do sofá?

Vitor - Linda eu não sei, anda difícil acompanhar a rotatividade de mulher neste apartamento

Lia -Rotatividade? (Lia faz cara de ciúmes) que história essa hein bonito? (levantando para guardara guitarra ao lado da cama )

Vitor - pode deixar que a rotatividade e apenas no quarto do outro lado, porque aqui tem apenas vaga para uma mulher e ela já foi muito bem ocupada (Vitor joga lia na cama)


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