Chegou a hora de fazer aquela rodinha para falar sobre... Loira do banheiro? Monstro do Lago Ness? Monstro do vaso sanitário? Cobra? Barata? Largatixa? Rony, você está aqui? Sim, aranhas. Talvez?

Chegou o momento de falar sobre meus medos. E apesar de eu ter levado para o lado zueiro, eu pretendo agora falar de algo mais sério.

Para quem está acompanhando esses... devaneios? Desde o início, eu comento sobre amizade e como amigos são importantes para mim. E partindo desse ponto, acho que não seria surpresa se um dos meus medos fosse ficar sozinha. Bem, eu não sou uma pessoa de muitos amigos.

"Ah, mas você tem 5 melhores amigos"

É, mas, eu sei que falar deles como "melhores amigos" indica que eu tenho um monte de amigos, mas não é bem verdade. Eu já tive muitos amigos, mas nunca muitos de uma vez. Sempre de pouquinhos em pouquinhos, alguns somem, outros aparecem. Então mais alguns somem, e outros reaparecem. E muitos desses que somem e reaparecem, sei lá, não acho que possam ser realmente amiiiiigos, sabe? Estão mais para conhecidos, colegas, algo do tipo. a questão é que a gente vai vivendo e avaliando quem realmente quer estar contigo, quem realmente vale a pena, quem só era seu amigo por ter algo em comum com você, ou quem é seu amigo mesmo sem ter nada a ver contigo, mas gosta da sua companhia e não importa como, vai continuar ali contigo mesmo que seja só para olhar na sua cara. Esses, além dos "melhores", são bem poucos.

"Tá, mas você tem amigos, pelo visto. Ainda tem medo de ficar sozinha na vida?"

Na verdade, esse medo, exatamente, eu tenho um pouquinho sim, mas não é o maior medo. Esse medo faz parte. Meu medo mesmo é um dia acordar e descobrir que tudo o que eu passei, toda vida que vivi, todas as pessoas, todos os sentimentos, todos os sofrimentos inclusive, que foram tudo um sonho. E que eu não vivi nem metade disso tudo. Esse é meu medo. Meu medo que tudo foi um insignificante sonho. Uma doce ilusão. E eu sei que esse medo pode ser adaptado de diversas formas. Morte? Doença? Solidão mesmo.