Segunda chance para o nosso amor escrita por Denise Reis


Capítulo 40
Capítulo 40




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/789574/chapter/40

 

 

 

Kate estava cansada. O peso da sua barriga lhe tirava o fôlego, mas ainda faltavam três dias para completar quarenta e duas semanas de gestação.

As visitas à obstetra agora eram semanais, e na última consulta a médica lhe dissera que ela e a filha estavam ótimas, mas prevenira que a qualquer momento a bebê poderia nascer, afirmando que tudo isso era muito normal e não tinha com o que se preocupar.

Naquele momento, Kate estava sentada na poltrona onde, em breve, amamentaria sua filha. Ela analisava com alegria o lindo quarto que preparara com o marido, com a importante ajuda da Alexis. A adolescente era uma fofa e sempre dava boas ideias, pois estava muito contente com a chegada da irmãzinha.

Martha e Johanna também colaboraram.

Martha não estava em casa, pois viajara com seus alunos de teatro.

Alexis ajeitara as bonequinhas de tecido e outros enfeites na estante do quarto da sua irmãzinha e depois de olhar o que fizera perguntou a opinião de Kate.

— Ficou bonito?

— Está lindo, meu anjo! Você tem muito bom gosto. Lily ainda nem nasceu e já é completamente apaixonada por você, como seu pai e eu.

Alexis se aproximou e deu um monte de beijos em Kate e depois deu um beijo na imensa barriga.

— Eu também te amo Lily. – a adolescente falou para barriga e depois se ergueu e deu um novo abraço em Kate – Eu tenho certeza que minha irmãzinha vai ter a melhor mãe do mundo! – Alexis declarou.

— Você acha, meu bem?

— Eu tenho certeza, Kate, pois você já é uma ótima mãe para mim.

— Eu te amo muito, Lexis.

— Também te amo, Kate. Muito, muito, muito, muito.

Mesmo muito emocionada e feliz, Kate sentiu uma pequena indisposição e se levantou – Meu anjo, venha comigo para o meu quarto. Vamos!

Com o objetivo de não causar tensão em Alexis, Kate disfarçou seu mal-estar.

— Preciso ir ao sanitário. Venha, meu anjo. Venha ficar comigo e me fazer companhia.

Juntas, desceram para o primeiro piso do apartamento e seguiram em direção do quarto do casal.

Assim que passavam pela área próxima à cozinha, Kate parou de andar e se segurou na bancada próxima. Sentia que a mesma sensação estranha se repetia, só que sentiu também um líquido escorrendo por suas pernas e uma pequena poça se formou sob seus pés.

A bolsa de Kate rompera.

— Hey, você nem conseguiu esperar chegar ao sanitário... Voce fez xixi no chão, Kate! – Alexis comentou, surpresa – Mas... Não tem cheiro de xixi...

A médica lhe prevenira que quando isso ocorresse, não precisava entrar em pânico, caso estivesse se sentido bem. Mesmo com a pequena indisposição, Kate se sentia muito bem. Não estava com nenhum tipo de dor, então, não havia motivo de desespero, até porque, não queria assustar Alexis.

— Não é xixi, meu bem. É aquele líquido que eu te falei que fica dentro da bolsa onde sua irmãzinha está. Líquido amniótico.

— Ah, eu lembro. – Alexis arqueou as sobrancelhas – Mas você está bem, Kate? Está doendo ou ardendo?

A menina parecia preocupada.

— Estou ótima! Não está doendo nem ardendo. Não precisa se preocupar, ok, meu bem?

— Entendi... – a menina continuava preocupada.

— Vou telefonar para seu pai. – Kate avisou

 

..................................................

 

 

 

 

Cinco meses depois...

Eram sete horas da manhã quando o Castle, ainda de pijama, chegou à porta do quarto de Lily e encontrou sua esposa amamentando sua filha caçula.

Lily era muito esperta e, enquanto mamava, apoiava sua mãozinha no seio da mãe. Olhavam-se atentamente, numa dupla troca de energia positiva.

Apaixonada pelo seu bebê, Kate se dedicava à amamentação de sua filha e apoiava os pés no pufe almofadado.

Kate percebeu a presença do marido e, com um sorriso lindo nos lábios, piscou o olho para ele, num convite silencioso para que ele se aproximasse. E assim ele fez.

 Depois de dar um selinho na esposa, ele se agachou aos pés da poltrona onde Kate estava sentada e ficou admirando a cena. Não tocou na filha, porque sabia que por adorar uma brincadeira, Lily poderia se dispersar e pararia de mamar.

Passados alguns minutos a menina, já se sentindo alimentada, interrompeu a mamada e, muito esperta, já queria brincar.

— Venha com papai, venha, meu anjinho...

Sapeca, Lily ergueu os braços para o pai e Castle a pegou no colo para fazê-la arrotar e ficou caminhando por alguns minutos, enquanto Kate ajeitava outras coisas da filha.

Depois, ouvindo a menina balbuciar algo, Kate se dirigiu para a filha – A mamãe te ama, não é, meu amorzinho? A mamãe adora cuidar de você.

— É a sua cópia fiel.  – Castle comentou com a esposa.

— Só que tem os olhos azuis iguais aos seus, Rick.

— Ela é tão linda, amor! Quem é o amor do papai, eihm, Lily? – Castle perguntou a bebezinha.

Lily sorria para o pai e emitia sons ininteligíveis, como se quisesse conversar – Você quer conversar com o papai e com a mamãe, é, meu anjinho. – Kate sorria para a filha.

— Rick, eu vou dar um banho na Lily... – Kate comentou enquanto separava a roupinha limpa – Eu também estou louca para tomar um banho.

— Então, amor... Deixe comigo que eu dou banho nela. Vá tomar seu banho que eu cuido dela.

Kate abraçou o marido e sua filha, simultaneamente e recebeu um olhar apaixonado dele.

— Você é uma ótima mãe, Kate! Estou extremamente orgulhoso de você.

— Adoro ser mãe, Rick! Mesmo que a Lily não tenha nascido com manual de instrução, eu me surpreendi com minha habilidade em cuidar dela. Mas também, né, você foi um excelente instrutor.

— Não iria adiantar nada eu ser um bom instrutor se você não tivesse amor e o instinto maternal, querida.

— Descobri que meu instinto maternal estava guardado com sete chaves, viu, porque eu não sabia que o tinha. – Kate sorriu – Minha mãe tinha me dito que quando nasce um filho, nasce também uma mãe. E foi exatamente isso que aconteceu comigo, Rick. – ela comentou com o marido.

— Eu te amo, Kate. A cada dia que passa eu te amo mais. Sou grato a Deus por ter te colocado na minha vida e também por você ter me dado esse presente. – ele acariciou a face da filha e trocou um olhar apaixonado com a esposa.

— Eu também te amo, Rick, e amo nossa família. Amo as nossas duas princesinhas: Alexis e Lily – Kate declarou.

Naquele momento, ainda de pijamas, Alexis entra no quarto da Lily – Bom dia! – com carinha de sono, Alexis cumprimenta a irmã, fez um afago nos pezinhos da bebê e deu um abraço apertado em Kate – Oi, Kate, bom dia! Adoro quando você me chama de princesinha. a garota deu um novo beijo em Kate — Oi, pai! Bom dia!

Kate se sentou na poltrona de amamentação e trouxe Alexis para o seu colo. A menina já não era mais nenhuma criancinha, mas Kate a aninhou nos braços e deu um monte de beijinhos – Minha princesinha! Você dormiu direitinho?

— Dormi! Ainda mais que você ficou comigo ontem à noite até eu dormir...

— Agora pela manhã, antes de eu vim amamentar a Lily, eu passei no seu quarto e vi que você ainda estava dormindo. Te amo, Lexis!!! Te amo muito!

— Também te amo, Kate. – a garota olhou para o pai – Pai, coloca a Lily aqui no meu colo.

Castle pôs Lily no colo de Alexis.

Com as duas meninas no seu colo, Kate estava que não se aguentava de felicidade – Minhas duas princesinhas!

Passados alguns minutos, depois de dar muitos beijinhos na face da Alexis... – Você já está uma mocinha... Deixe-me levantar para você segurar sozinha sua irmãzinha.

Kate se levantou e, ao lado do marido, ficou a admirar as duas crianças de sua vida.

 

..................................................

 

 

Sete anos depois...

Alguns anos se passaram e Kate conversava com sua mãe ao telefone – Estamos indo para sua casa agora, pode ser?

— Claro que pode, filha.

De repente a voz de Kate ficou tensa – Mamãe, eu vou desligar...

— O que houve? – Johanna Beckett indagou curiosa pela aflição da sua filha.

— Depois a agente conversa, mãe. Vou desligar... – aflita, Kate atropelava as palavras, ansiosa para encerrar a ligação.

 A ligação foi desfeita.

— Jake Castle! Reece Castle! – Kate olhou severa para os filhos gêmeos de cinco anos que, muito arteiros, estavam descendo do pavimento superior, escorregando pelo corrimão da escada.

Agora já estavam seguros pelas mãos de Alexis, a irmã mais velha – Se vocês não se comportarem, eu vou colocar algemas em vocês dois... – Kate ralhou, nervosa.

— Oba!! Oba!! – Sapeca, Reece vibrou com aquela notícia, e, mesmo seguro pela irmã mais velha, ele ainda pulava de alegria.

— Oba!! Oba!! É o nosso sonho, mamãe! Aí, com as algemas, eu e o Reece poderemos brincar de polícia e ladrão. Pena que o papai não está aqui. – Jake lamentou.

— E o papai vai ficar triste se a gente brincar de algema sem ele. – Reece avisou, traquinas.

— CHEGA! Vamos agora para a casa da vovó Jô.

— Oba!!! – Reece ficou ainda mais feliz com a notícia – Lá a gente pode subir em árvores, Jake! – mas logo ele se calou, pois, a mãe o olhou séria.

— E a gente pode andar de bicicleta, brincar na terra e ajudar o vovô Jim no jardim... - Jake complementou.

Kate olhava séria para os filhos e, de um modo mais suave para Alexis – Lexis, meu anjo, pode soltar esses dois. Obrigada, querida. Graças a Deus você está sempre perto me ajudando.

Alexis se afastou e deixou os irmãos gêmeos em frente a Kate.

— Vou ajeitar minhas coisas para ir para a casa da vovó Jô. – Alexis avisou.

— Sim, filha. A Lily ainda está lendo lá no quarto dela, né, Lexis?

— Sim, ela está lá. Eu vou avisar que vamos para a casa da vovó Jô.

— Obrigada, meu bem.

Kate ficou a sós com seus filhos gêmeos.

Ao sentirem o olhar de repreensão da mãe, os dois garotos murcharam o ombro e abaixaram a cabeça.

— Quero saber qual dos dois vai ser o primeiro a explicar: Jake ou Reece?

Peraltas, um olhava para a cara do outro, em silêncio, mas Kate continuou o sermão.

— Também quero saber se vocês sabem a besteira que fizeram.

Jake deu um suspiro e apertou a boca, em sinal de respeito à mãe – Mamãe, desculpa! É que eu estava curioso para saber como seria descer pelo corrimão... Parece um escorregador de parquinho, mãe...

— Eu também estava curioso, mãe... Desculpa! A gente não vai mais fazer isso.

Kate levou os filhos gêmeos pelas mãos e os levou para o sofá e os colocou sentados, lado a lado, enquanto ela, sentada de frente a eles, na mesinha de centro, os olhava nos olhos. Ela tinha experiência neste tipo de contato durante os interrogatórios, mas depois que se tornou mãe, ela viu que tinha que amaciar o olhar para falar com seus filhos, pois eles não eram criminosos, eram apenas crianças travessas.

Ela não levantou a voz. Apenas os olhava, séria.

Kate nunca precisou fazer isso com Alexis, pois a ruivinha sempre fora muito comportada, tampouco com a Lily que, apesar de ser mais agitada que a irmã mais velha, a menina não era de fazer grandes travessuras.

— Olhem para a escada, filhos. – Kate apontou para a escada que ligava o pavimento térreo até o pavimento superior do loft, onde ficavam os dormitórios.

Tensos por conta da reprimenda, os dois garotinhos, que eram a cópia reduzida do pai, olharam a escada e torceram a boca, em sinal de preocupação, demonstrando que estavam observando a altura.

— É bem alto, né, mãe. – Jake falou Agora fiquei preocupado! — ele acrescentou. Idêntico ao irmão, Jake era realmente um mini Castle.

— Muito bem, Jake! Você fez uma ótima observação, filho! A escada é bem alta!

— Se a gente caísse... – Reece indagou, mas nem concluiu seu raciocínio. Ele olhou para seu irmão gêmeo e ambos ficaram a refletir Acho que seria uma queda feia, viu, mano... o outro mini Castle completou.

— Meus amores, se vocês caíssem, vocês poderiam se machucar. – Kate comentou.

De forma serena, Kate explicou, pausadamente, todos os perigos que eles correram e, ao final, recebeu beijos dos filhos e mais pedidos de desculpas, com a promessa de que nunca mais fariam traquinagens.

— Nunca mais vamos fazer travessuras, mamãe! – Jake afirmou com uma expressão sapeca idêntica a do pai.

— Nunca mais! – igual ao irmão, Reece repetia a mesma promessa, com idêntica expressão  facial. Eram cópias fiéis do Castle.

Kate aceitou os pedidos de desculpa, os encheu de beijos, mas sabia que seus filhos eram crianças saudáveis e, assim, novas travessuras aconteceriam.

 

..................................................

 

 

Em menos de meia hora, Beckett, Alexis, Lily e os gêmeos já estavam na casa de Jim e Johanna Beckett.

As três crianças adoravam a casa da vovó Jô, porque lá as brincadeiras eram no solo. Adoravam brincar na terra e havia muita área verde e área de cimento onde eles podiam correr e brincar de bicicleta.

Alexis também adorava. Ela era uma adolescente de quase dezenove anos e no condomínio da avó ela tinha muitas amigas e amigos da mesma faixa etária dela e, como estavam em férias da faculdade, se reuniria com a turminha.

 

..................................................

 

 

— E o seu marido, Kate? – Johanna indagou à filha.

— Ele deve chegar para o almoço, mamãe. Ele está numa daquelas reuniões lá na Editora. Adorei que a Gina se associou à Editora do marido. Se antes, o serviço já era bom, agora, então, está maravilhoso. Ele não fica mais lá no México. O Morales é um mexicano muito correto e organizado e o Castle o admira muito, tanto que as reuniões são sempre com ele, ainda mais agora que a Gina está de licença maternidade.

— Isso é ótimo, filha!

Alexis avisou que iria se encontrar com os amigos na praça central do condomínio.

Enquanto Lily e os gêmeos brincavam no quintal, Johanna e Kate terminaram de fazer o almoço que seria servido somente ao meio dia.

— A senhora acredita que ainda estou aqui com o coração saindo pela boca?

— Eu já ia te perguntar, filha... Você ainda não me contou o que aconteceu, Kate.

— Enquanto eu conversava com a senhora ao telefone, eu vi o Reece e o Jake fazendo arte. Eles desceram a escada escorregando pelo corrimão, a ponto de caírem e nem sei o que poderia acontecer... Você acredita, mamãe?

— Claro que acredito, filha! – Johanna achava graça.

— Ah, mamãe... A senhora está rindo porque não é com a senhora.

— Minha filha... Você queria o que? Eles são filhos do Castle, querida... E olha que os gêmeos só estão com cinco anos... Tomara que quando eles fiquem adolescentes não saiam pelados, andando de cavalo pelas ruas de Nova York ou pelo Central Park como o pai fez, né?  - Johanna ainda ria das travessuras dos netos e do genro – Martha já me contou cada evento que eu me arrepio só de lembrar.

Kate deu um suspiro – Deus me livre! Ainda bem que a Alexis os viu e me ajudou. Desde pequena essa menina é uma bênção na minha vida. Graças a Deus! Mamãe.

— Pelo menos aqui tem jardim, área para eles correrem e gastarem energia e não precisam ficar dentro de um apartamento inventando arte.

— Pois é... Estou pensando seriamente em falar com o Castle para sairmos do apartamento e morarmos em uma casa com jardim e área de lazer mais ampla, de preferência em um condomínio fechado como esse seu, mamãe, onde haja outras crianças da mesma idade deles.

— Ótima ideia, filha!

— Vou ver como o Castle vai reagir a isso. Ele adora aquele loft... Eu também amo morar lá, mas depois que os gêmeos começaram a andar e fazer traquinagem, a situação mudou.

 

..................................................

 

 Para a sobremesa, Kate preparou um rápido mouse de chocolate e, para o lanche da tarde, resolveram logo preparar um bolo com cobertura de chocolate e, durante o preparo, ficaram conversando sobre diversos assuntos.

 

..................................................

 

 

À noite, já de volta ao loft, as três crianças dormiram logo após o jantar.

— Adoro quando a Alexis pede para ficar na casa da minha mãe porque lá ela tem muitos amigos. – Kate comentou – Ela me avisou que tinha uma festinha na casa de uma das amigas que moram lá e toda a turma iria.

— Bom ver que fizemos um bom trabalho com ela. Você mostrou ser uma ótima mãe para ela, Kate. Você dá limites sem deixar de dar amor. 

— E você um ótimo pai! Alexis é uma jovem como outra qualquer, que ama se socializar e tem uma turma de amigos iguais a ela, todos tranquilos.

Kate e Castle não tinham do que reclamar da Alexis.

— Amor, adorei passar a tarde na casa de seus pais. – Castle a abraçou na cama. Desde o início do namoro, Kate adorava ficar assim com o Rick, abraçadinhos – Quero te falar sobre uma coisa, Kate.

— Depois você me conta, Rick. Antes eu quero te pedir uma coisa...

— Peça o que quiser. – ele sorriu.

— Mas não é um pedido qualquer... – ela avisou.

— Uauu!!! Devo me preocupar?

— Não é para tanto, né, Rick... – Kate sorriu – Que tal se a gente se mudasse daqui do loft, eihm...

Ela esperou o marido contestar, mas ele não o fez e ela começou a justificar seu pedido.

— Eu amo morar aqui, Rick, mas acho que poderíamos comprar uma casa... Ampla como esse apartamento, só que em um condomínio fechado de casas, tipo o de meus pais, com bastante espaço para os nossos filhos brincarem à vontade... bicicleta, mexer com a terra e eles poderiam até ter uma casa na árvore igual àquela que o papai fez para eles lá na casa dele. Nossos filhos precisam gastar energia e brincar com as coisas certas e não ficar dentro de um apartamento, fazendo peraltices.

— Ótimo te ouvir falar sobre isso, Kate!

— Sério? – ela estranhou.

— Seríssimo, Kate! E era sobre isso mesmo que eu queria te falar, mas aí você me pediu para esperar...

— Oh!

— Quando você me telefonou hoje de manhã, narrando as travessuras dos gêmeos, que, aliás, não é a primeira vez...

— Não sei a quem puxaram... – Kate o provocou.

— Pois é... – Castle sorriu – Então... Quando você me telefonou, eu estava lá com o Morales. Pedi para encerrar a reunião e fiz umas ligações telefônicas e fui me encontrar com um Corretor de Imóveis.

Castle se levantou e trouxe uma brochura em papel lustroso com belas fotografias de um condomínio de casas de alto padrão. – Você sabe que eu adoro adivinhar seus pensamentos, Kate. – ele deu um selinho nela. – Veja, amor...

Kate se sentou na cama e folheou a brochura. Observou que era um empreendimento novo com diversos tipos de casa e todas as comodidades que havia no tal condomínio.

— Nem acredito! – Kate estava muto feliz.

— Se sua mãe puder, a gente deixa as crianças com ela amanhã e você vai comigo conferir esse condomínio daí da brochura. É pertinho do condomínio de seus pais. Pode ser que a gente encontre uma casa grande como esse loft, mas com todas delícias de uma casa térrea.

— Ainda bem que estou de férias, então, poderemos, sim, visitar esse imóvel.

 

..................................................

 

A visita ao condomínio não foi o que Kate e Castle esperavam. No entanto, o melhor aconteceu, pois, para alegria do casal, o corretor de imóveis avisou que no condomínio dos pais de Kate, que também era de alto padrão com as mesmas comodidades, havia uma casa maravilhosa que estava à venda.

Desta vez, a visita surpreendeu muito o casal que amou a casa e o imenso quintal, além da infraestrutura perfeita do condomínio.

Após alguns dias, depois de verificar a documentação, Castle comprou a casa e logo contratou uma empresa de arquitetura e decoração para fazer todas as alterações necessárias, não somente na área interna, como armários novos em todos os cômodos, modernização em todos os banheiros e também na cozinha. A Reforma incluía a área externa, transformando-o no pátio dos sonhos para qualquer criança.

Em menos de três meses a família Castle já morava na nova casa.

As crianças adoraram a casa nova e Alexis também, pois a maioria dos seus amigos morava naquele condomínio.

Martha e Johanna também adoraram, pois eram ótimas amigas.

 

 

... Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Segunda chance para o nosso amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.