Believe In Magic: Um novo começo. escrita por Gab Murphy


Capítulo 27
Capítulo 26




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— Não se foi, não! - Harry bradou.

Ele continuava a lutar, não como com Lupin, parecia mais como uma luta interna.

— Sírius! - berrou de novo. - Sírius!

— Ele não pode voltar, Harry - Amélia disse, a voz embargada por causa das lágrimas. - Ele não pode voltar porque está m…

— ELE... NÃO... ESTÁ... MORTO! - bradou Harry. - SIRIUS!

Havia movimento em volta, um alvoroço qualquer, lampejos de feitiços. Eram ruídos sem significado, os feitiços com as trajetórias desviadas que passavam por eles não importavam, nada importava exceto o garoto que estava desesperado nos braços de Amélia.

Aos poucos, a garota levou Harry para longe do estrado. Quando sentiu que a distância estava relativamente grande, olhou ao redor: Dumbledore reunira a maioria dos Comensais da Morte restantes no meio da sala, aparentemente imobilizados por cordas invisíveis; Olho-Tonto se arrastara pela sala até onde Tonks caíra e tentava reanimá-la; atrás do estrado, ainda havia clarões momentâneos, grunhidos e gritos - Quim avançara correndo para continuar o duelo de Sírius com Bellatrix.

— Harry?

Neville deslizara pelos degraus, um a um, até onde estavam, Harry finalmente parara de lutar com Amélia, mas a garota continuava o segurando em um meio abraço, mais para consolá-lo do que para qualquer outra coisa. Lupin estava bem ao lado deles.

— Harry... Sindo muido... - disse Neville. Suas pernas prosseguiam dançando descontroladas. - Aguele homem... Sírius Blagg... era seu... seu amigo?

Harry confirmou com a cabeça.

— Aqui - disse Lupin baixinho, e apontando a varinha para as pernas de Neville: - Finite. - O feitiço se desfez: as pernas de Neville voltaram ao chão e pararam. O rosto de Lupin estava pálido. Também não deveria estar sendo fácil para ele. - Vamos... vamos procurar os outros. Onde é que eles estão, Neville?

Lupin parecia sofrer a cada palavra que saia de sua boca.

Esdão lá me cima. Um cérebro adagou Rony - nessa hora Amélia falou que já havia soltado e  que ele estava bem -... e Hermione desacordada, mas sendimos um pulso…

Ouviu-se um forte estampido e um berro vindo de trás do estado. Amélia viu Quim tombar no chão, berrando de dor: Bellatrix deu meia volta e fugiu correndo, e Dumbledore se virou depressa. Ele atirou um feitiço contra ela, mas Bellatrix o desvio; estava na metade da escadaria quando Amélia sentiu Harry se mexer…

— Harry... não! - exclamou, mas ele já se desvencilhara do seu meio abraço e corria atrás de Bellatrix.

— ELA MATOU SIRIUS! - bradou Harry. - ELA O MATOU... ELA O MATOU!

E o garoto saiu correndo, subindo os degraus; por onde passava, as pessoas, assim como Amélia, gritavam por seu nome, mas Harry não os deu atenção. Quando o viu desaparecer pela porta que levava a Sala dos Cérebros é que a garota se deu conta e levantou, pronta para correr, mas Dumbledore a impediu.

— O deixe ir - o ouviu dizer e olhou indignada para ele.

— Como é?

— Confie em mim, Srta. Belmont, ele ficará bem.

E então foi caminhando pelo percurso que Harry acabara de seguir. Amélia olhou de Neville, que deu de ombros, para Lupin que suspirou.

— Vamos ver como estão os outros - falou o antigo professor.

Caminharam, Amélia se forçando a não pensar na sensação na boca do estômago que parecia não ter fim, até a Sala de Cérebros e encontraram uma Hermione desacordada, Gina e Luna gemiam enquanto Rony ria bobamente. Lupin achou melhor levá-los logo para Hogwarts antes de fazer qualquer outra coisa, então foi ver se os outros estavam bem para poderem ir.

Chegaram no colégio na hora do café da manhã, Hermione, Gina, Luna, Rony e Neville foram direto para a enfermaria, enquanto Amélia, mesmo com o braço machucado, decidira ir para o dormitório, tomar um banho e talvez dormir o restante do dia, mas ao chegar no Salão Comunal deu de cara com seus três amigos, e quando eles a viram, correram até ela, jogando perguntas e mais perguntas.

— Vou tomar um banho e prometo contar tudo.

E como prometido, depois do banho e de fazer um curativo no braço lá estava ela, sentada sob uma sombra nos jardins com seus amigos a encarando.

— Primeiro eu tenho que explicar algo que aconteceu antes, mas que me pediram segredo - eles concordaram. - Nas férias de Natal, eu não fui esquiar com Hermione, eu fui até a Ordem.

— A o que? - Benjamin questionou.

— É meio que uma associação secreta que Dumbledore fundou para enfrentar Voldemort - Lisa bateu a cabeça na parte do tronco que estava encostada, Benjamin e Caleb tiveram um tremelique.

— E porque você estava lá?

— Bem, lembram quando Harry acordou no meio da noite e de uma hora para outra ele e todos os Weasley foram embora? - eles concordaram. - Sr. Weasley havia sido atacado por uma cobra, a cobra de Voldemort e Harry viu tudo.

— Tadinho! - Lisa falou com a mão sobre a boca.

— Eu e Hermione ficamos preocupadas e decidimos irmos para lá e foi então que descobri sobre a tal Ordem.

— E quem faz parte? Conhecemos?

— Bem, alguns. Tem a mãe e o pai dos Weasley, Lupin, Olho-Tonto, Tonks, Quim - a garota contou nos dedos, então arregalou os olhos -, pasmem, mas Snape também…

— Snape? - disseram os três juntos.

— Pois é. E, bem, Sírius também.

— Achei que ele fosse um Comensal - Benjamin falou.

— Bom, foi tudo uma armação. Os pais de Harry haviam confiado o segredo de onde estavam a Pedro Pettigrew, não a Black. Ele foi preso injustamente.

Os três se entreolharam e juntos, falaram: - Você tem certeza?

— Claro que tenho. Eu sempre falei para vocês que esse cara não tinha cara de Comensal. E tem mais, ele é padrinho de Harry.

— Uau!

— Mas deixa eu continuar…

 

RETORNA AQUELE-QUE-NÃO-DEVE-SER-NOMEADO

"Em breve declaração na sexta-feira à noite, o Ministro da Magia Cornélio Fudge confirmou que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado retornou ao país e já começou a agir."

"'É com grande pesar que confirmo que o bruxo que se autodenomina Lorde, bom, vocês sabem a quem me refiro, está vivo e mais uma vez entre nós', disse Fudge, parecendo cansado e nervoso ao se dirigir aos repórteres. 'É quase com igual pesar que informamos a ocorrência de uma rebelião em massa dos Dementadores de Azkaban, que demonstraram sua insatisfação em continuar a servir ao Ministério. Acreditamos que os Dementadores estão presentemente recebendo ordens do Lorde... das quantas. Pedimos à população mágica que se mantenha vigilante. O Ministério está presentemente publicando guias de defesa doméstica e pessoal que serão distribuídos gratuitamente em todas as residências bruxas no próximo mês.'"

"A declaração do ministro foi recebida com consternação e sobressalto pela comunidade bruxa, que ainda na quarta-feira recebia garantias do Ministério de que não havia 'fundamento algum nos persistentes boatos de que Você-Sabe-Quem estivesse mais uma vez agindo entre nós'."

"Os detalhes dos acontecimentos que provocaram essa reviravolta ministerial ainda são nebulosos, embora se acredite que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado e um seleto grupo de seguidores (conhecidos como Comensais da Morte) conseguiram entrar no próprio Ministério da Magia na noite de quinta-feira..."

"Alvo Dumbledore, reconduzido ao cargo de diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, e igualmente ao de membro da Confederação internacional de Bruxos e de presidente da Suprema Corte dos Bruxos, ainda não fez declarações à imprensa. Durante o último ano ele insistiu que Você-Sabe-Quem não estava morto, como todos desejavam e acreditavam, mas andava novamente recrutando seguidores para outra tentativa de tomar o poder. Entrementes, 'O-Menino-Que-Sobreviveu'."

— Taí, Harry, eu sabia que iam arranjar um jeito de meter você nessa história - Amélia disse, quando que Hermione parou de ler.

Estavam na ala hospitalar. Harry se sentou na ponta da cama de Rony, Amélia dividia a cama com Hermione, e os três a ouviam ler a primeira página do Profeta Diário. Gina, cujo tornozelo fora curado num instante por Madame Pomfrey, estava encolhida aos pés da cama de Hermione; Neville, cujo nariz fora igualmente restaurado ao tamanho e forma naturais, se acomodara em uma cadeira entre as duas camas; e Luna, que aparecera para visitá-los, trazendo a última edição do Pasquim, estava lendo a revista de cabeça para baixo, aparentemente sem ouvir uma palavra do que Hermione dizia.

— Mas ele voltou a ser o "menino que sobreviveu" não é? - disse Rony sombriamente. - Não é mais um exibicionista delirante, eh?

Ele se serviu de um punhado de Sapos de Chocolate na imensa pilha ao lado do seu armário de cabeceira, atirou alguns para Amélia, Harry, Gina e Neville, e cortou a embalagem do seu com os dentes, enquanto Amélia dividia o seu com Hermione. Ainda havia fundos vergões nos braços de Rony, onde os tentáculos do cérebro tinham se enrolado. Segundo Madame Pomfrey, os pensamentos podiam deixar marcas mais profundas do que qualquer outra coisa, embora, depois que ela começara a aplicar generosas quantidades do Unguento do Olvido do Dr. Ubbly, parecesse ter havido alguma melhora.

— É, eles agora falam de você elogiosamente, Harry - disse Hermione, passando os olhos pelo artigo. - Hummm! - exclamou ela, depois de alguns segundos, franzindo a testa: - Pelo visto esqueceram de mencionar que foi o próprio Profeta que ridicularizou e caluniou você…

Ela fez uma pequena careta e levou a mão às costelas. O feitiço, que Amélia descobriu depois ter sido Dolohov, embora menos eficaz do que teria sido se o bruxo tivesse podido dizer o encantamento em voz alta, ainda assim causará, nas palavras de Madame Pomfrey, "estragos suficientes para ocupá-la". Hermione precisava tomar dez tipos de porções todos os dias, melhorava visivelmente, e já se sentia chateada na ala hospitalar.

A última tentativa de Você-Sabe-Quem para assumir o poder (PP. 2, 3, 4), O que o ministro devia nos ter dito (p. 5), Por que ninguém deu ouvidos a Alvo Dumbledore (pp. 6, 7,8), Entrevista exclusiva com Harry Potter (p. 9)... Bom - comentou Hermione, fechando o jornal e atirando-o para o lado -, não há dúvida de que tiveram muito assunto para comentar. E a entrevista com Harry não é exclusiva, é a que foi publicada no Pasquim há meses…

— Papai a vendeu ao Profeta— disse Luna vagamente, virando a página do seu exemplar do Pasquim. - E conseguiu um bom preço, então vamos fazer uma expedição à Suécia no verão para ver se capturamos um Bufador de Chifre Enrugado.

Hermione pareceu se debater intimamente por um momento, então disse:

— Parece uma ótima ideia.

O olhar de Amélia encontrou o de Harry, e ela desviou depressa, mas sorria. Ultimamente parecia uma menininha de 10 anos perto de garotos pela primeira vez quando estava com ele.

— Então - disse Hermione, se sentando mais reta e fazendo outra careta. - Que é que está acontecendo na escola?

— Bom, Flitwick fez desaparecer o pântano de Fred e Jorge - disse Gina. - Em uns três segundos. Mas deixou um pedacinho debaixo da janela e passou um cordão de isolamento…

— Por que? - perguntou Hermione, espantada.

— Ah, ele diz que foi uma mágica realmente muito boa - disse Gina, encolhendo os ombros.

— Acho que deixou como um monumento a Fred e Jorge - disse Rony, com a boca cheia de chocolate. - Eles é que me mandaram tudo isso, sabe - disse mais para Harry do que para os outros, apontando a pilha de Sapos. - Devem estar faturando bem com aquela loja de logros, eh?

Hermione fez uma cara de censura e perguntou:

— Então, todas as confusões terminaram agora que Dumbledore voltou?

— Terminaram - disse Neville -, tudo voltou ao normal.

— Suponho que Filch esteja feliz, não? - perguntou Rony, apoiando o cartão do Sapo de Chocolate com a cara de Dumbledore em sua jarra de água.

— Que nada - Amélia disse. - Está realmente muito, mas muito infeliz mesmo... - baixou a voz e sussurrou: - Não para de repetir que Umbridge foi a melhor coisa que já aconteceu a Hogwarts…

Os sete olharam para o lado. A antiga professora estava deitada na cama oposta, contemplando o teto. Dumbledore entrara sozinho na Floresta para salvá-la dos centauros; como fizera isso - como saíra do meio das árvores amparando ela, sem nem um arranhão -, ninguém soube, e Umbridge com certeza não iria contar. Desde que voltara ao castelo, e até onde sabiam, não dissera uma única palavra. Ninguém realmente sabia qual era o problema dela, tampouco. Os cabelos cor de rato, em geral cuidadosamente penteados, estavam revoltos e ainda havia pedacinhos de gravetos e folhas presos neles, mas, de outro modo, parecia estar inteira.

— Madame Pomfrey diz que está sofrendo de choque - sussurrou Hermione.

— Parece mais rabugice - arriscou Gina.

— É, mas ela dá sinal de vida se você fizer isso - disse Rony, imitando o som de um galope com a língua. Umbridge se sentou imediatamente, olhando para os lados alucinada.

— Algum problema, professora? - perguntou Madame Pomfrey, metendo a cabeça para fora da porta do seu consultório.

— Não... não... - respondeu Umbridge, tornando a afundar nos travesseiros. - Não, devo ter sonhado…

Hermione e Gina abafaram as risadas nas cobertas.

— E por falar em centauros - disse Hermione quando se recuperou um ouço do acesso de riso -, quem é o professor de Adivinhação agora? Firenze vai continuar?

— Tem que continuar - respondeu Harry -, os outros centauros não querem aceitá-lo de volta, ou querem?

— Parece que ele e Trelawney vão ensinar a disciplina - comentou Amélia.

— Aposto como Dumbledore gostaria de ter conseguido se livrar da Trelawney para sempre - comentou Rony, agora mastigando o décimo quarto Sapo. - Mas, veja bem, a disciplina não serve para nada, se querem saber a minha opinião, Firenze não é muito melhor…

— Como pode dizer uma coisa dessas? - Hermione o interpelou. - Depois de termos acabado de descobrir que existem profecias verdadeiras?

Harry mudou visivelmente a postura, Neville tinha contado aos outros que a profecias já era.

— Foi uma pena ter quebrado - comentou Hermione em voz baixa, balançando a cabeça.

— Foi - concordou Rony. - Mas pelo menos Você-Sabe-Quem também não descobriu o que dizia... onde é que você vai? - acrescentou surpreso tanto quanto todos ao ver Harry se levantar.

— Aa... à cabana de Hagrid. Sabe, ele acabou de chegar e prometi que iria até lá para vê-lo e dar notícias de vocês.

— Ah, tudo bem então - resmungou Rony, olhando pela janela da enfermaria para o pedaço de céu muito azul além. - Gostaria que a gente pudesse ir também.

— Dá um alô a ele por nós! – falou Hermione, quando Harry ia saindo da enfermaria. - E pergunta a ele o que está acontecendo com... com o amiguinho dele!

Amélia esperou ele fechar a porta e se virou para Hermione.

— Diz que você também percebeu! - ela concordou. - Só não entendo o motivo dele não falar com a gente.

— Você sabe como é o Harry, Mel, não quer "incomodar" os outros.

A menina suspirou e levantou.

— Que seja! Vou procurar Lisa, depois nos falamos.

Deu um beijo na bochecha de Hermione e caminhou até a porta, acenando para os outros.

No fim das contas, Amélia não podia falar de Harry, acabara de mentir também. Suspirou se perguntando para onde iria. O castelo parecia muito silencioso mesmo para um domingo. Era evidente que todos estavam nos jardins ensolarados, aproveitando o fim dos exames e a perspectiva de um finalzinho de trimestre sem revisões nem deveres de casa.

Pensou em talvez ir atrás de Alex e ver se não podiam resolver qual seria seu destino durante as férias, então foi caminhando até os jardins, onde ele provavelmente estaria com a namorada. Estava indo em direção ao Saguão de Entrada quando viu Snape indo em sua direção a passos firmes.

— Srta. Belmont, Dumbledore a chama em seu escritório.

A garota concordou no automático, sem nem digerir suas palavras e mudou meu caminho, depois, parecendo ter entendido o que o professor falou, parou e se virou.

— Quê?!

— Dumbledore, Srta. Belmont, está convocando-a ao escritório dele.

— Por quê?

— Desculpe, estou atrapalhando sua agenda? - perguntou grosseiramente, depois virou e saiu andando na direção aposta que a garota iria seguir. Mesmo confusa, caminhou até o escritório do diretor.

— Diretor? - bateu em sua porta.

— Pode entrar.

Amélia abriu lentamente a porta e o viu sentado atrás de sua mesa, os óculos meia lua quase que na metade de seu nariz enquanto lia alguma coisa possivelmente importante.

— Mandou me chamar?

— Sim, Srta. Belmont, sente-se, por favor.

Sentou-se e, sem esperar que falasse nada, falou:

— Juro que não fui eu.

Ele riu.

— Não estou aqui para reclamar com a senhorita, estou aqui para saber de seus planos.

— Meus planos? – perguntou confusa.

— Durante as férias, para onde irá.

— Ah, isso! - logo ela não estava mais curiosa, e sim triste. - O único parente vivo que tenho é o Alex, mas ele mora com sua tia-avó, não sei se ela gostaria de me receber.

— Sinto lhe informar, mas não, ela não gostaria.

Apenas concordou. Aquilo não a surpreendeu, apesar de ter piorado um pouco seu humor.

— Mas mesmo que ela quisesse, não era o que seus pais queriam - Amélia o olhou sem entender e ele abaixou a cabeça para o papel que segurava. - Nós, Adam e Celina Belmont, deixamos todos os nossos bens materiais, assim como nossa conta no banco Gringotes para nossa primeira e única filha, Amélia Belmont, e, sendo ela menor de idade, desejamos que Andrômeda e Ted Tonks, sendo padrinhos desta, assumam sua responsabilidade e se tornem tutores de nossa primogênita, não podendo mudá-la de escola e usando sua herança apenas com necessidades de nossa herdeira.

— Tonks? - perguntou, ainda confusa demais. - O que é isso?

— É o testamento de seus pais - ele disse calmamente. - Peço perdão por apenas agora revelá-lo, mas resolvi esperar até que tudo estivesse resolvido com Andrômeda e Ted.

— Eles querem ficar comigo?

— Obviamente - ele riu. - Ela faltou apenas pular em mim quando soube do desejo de seus pais.

— Então eu tenho para onde ir fora daqui?

— Tenha certeza disso.

O coração da garota de repente ficou um pouco mais quente. Amélia tinha uma casa, alguém estava a esperando fora dali. Mesmo que não fossem seus pais, o que ainda a deixava mal, mas havia alguém, e alguém que ela gostava e que gostava dela.

Então sentindo que precisava liberar sua felicidade e aquela sala era pequena demais, levantou.

— Posso ir?

— Antes - Dumbledore abaixou a cabeça e pegou um envelope dentro da pasta do testamento -, seus pais deixaram essa carta para você.

Então o quentinho no seu coração começou a esfriar.

— Para mim?

— Uma para você e outra para os Tonks - a garota pegou a carta e agradeceu. - Agora pode ir.

Amélia concordou com a cabeça e se virou, indo em direção a porta, ainda olhando para a carta selada em suas mãos. Caminhou pelos corredores e só foi acordar do seu transe quando saiu do castelo para os jardins, olhou ao redor e viu Harry terminando a curva do lago e indo se sentar na margem, abrigando-se atrás de um emaranhado de arbustos, foi até lá.

Sentou-se ao seu lado, nenhum dos dois se olhou ou falou, apenas ficaram ali sentindo o sol e ouvindo as pessoas a sua volta. Amélia olhou de novo para a carta em suas mãos, se perguntando se estava pronta para as últimas palavras dos seus pais.

Definitivamente não.

Ficaram sentados ali por bastante tempo, ele contemplando a água e ela, o céu, tentando não pensar na carta que parecia pesar toneladas em seu colo.

O sol já se pusera quando Amélia encolhia de frio, Harry parecia só tê-lo sentido agora. Levantou-se, olhou para a amiga e estendeu sua mão. Ela ficou em pé com seu rosto a centímetros do dele, só então percebendo que em suas bochechas haviam trilhas de lágrimas, as enxugou. Voltaram abraçados para o castelo.

Rony e Hermione deixaram a ala hospitalar completamente curados três dias antes de terminar o trimestre. Hermione não parava de sinalizar que desejava falar sobre Sírius, mas Rony quase sempre a fazia calar com "psius", sempre que ela mencionava aquele nome, e isso só foi mais um sinal para Amélia manter consigo o que tanto queria falar. Em uma dessas tentativas falhas de Hermione, para deixar o clima menos pesado, disse que iria ficar com os Tonks durante as férias e que de agora em diante eles seriam seus responsáveis.

— Bom, espero que os pais de Tonks seja mais responsáveis que a filha, certo? - disse Hermione quando a amiga terminou de contar sua conversa com Dumbledore.

— Mas eles são o que tenho mais próximo de uma família.

Alex havia ido procurar a prima alguns dias antes, perguntando se ela iria com ele para casa, então Amélia lhe contou a novidade e ele disse que estava feliz por ela estar indo ficar com alguém que gostava, mas que iria ter adorado morar com a garota de novo, ela lhe disse que eles poderiam passar alguns dias juntos, se ele quisesse.

A Profª Umbridge deixou Hogwarts um dia antes do fim do trimestre. Aparentemente, tinha saído escondida da ala hospitalar durante o jantar, com a evidente esperança de partir despercebida, mas, por azar, encontrará Pirraça no caminho, que aproveitou essa última oportunidade para fazer o que Fred mandara e correrá com ela alegremente do castelo, batendo-lhe ora com uma bengala ora com uma meia cheia de giz. Muitos estudantes, inclusive Amélia e seus amigos, correram ao Saguão de Entrada para vê-la fugir estrada abaixo, e os diretores das Casas fizeram apenas meios esforços para contê-los. De fato a Profª McGonagall recostara-se em sua cadeira à mesa dos professores depois de fazer algumas advertências, mas teve quem a ouvisse dizer claramente que lamentava não poder correr aos vivas atrás da Umbridge, porque Pirraça pedira emprestada sua bengala.

Conforme o último dia ia se aproximando, a animação de Amélia pelas férias começava a diminuir e a saudades de casa e dos pais aumentavam cada vez mais, fazendo com que chorasse todas as noites antes de dormir e quando chegou a última noite na escola todas as garotas que dividiam quarto com ela estavam com as malas prontas, enquanto a garota sequer abrirá seu malão.

Acabou dando essa desculpa para não descer para o salão, não estava nada no clima de fingir que tudo estava bem. Abriu seu malão e, com o intuito de terminar logo para deitar, jogou todas as suas coisas ali dentro, sem nem ver.

Assim que terminou tudo, que demorou mais do que gostaria, resolveu descer para ver como Lucky estava e colocar mais ração para ele, talvez até levá-lo para cima e deixá-lo dormir em sua cama. Quando estava prestes a subir de volta, viu Harry entrar no Salão Comunal, parecia um pouco melhor do que nos dias anteriores.

— Oi - ele disse, lançando aquele sorriso de lado que só aparecia, Amélia havia notado, para ela.

— Oi - sorriu de volta, sentindo seu estomago revirar. - Voltando mais cedo do banquete?

— Não fui e você?

— Também não - a garota sentou em um dos sofás e ele a acompanhou. - Harry…

— Hum?

— Sei que você não quer falar sobre Sírius - Amélia disse, cautelosa. - Mas queria que soubesse que pode contar comigo, certo?

A viagem para casa no Expresso de Hogwarts no dia seguinte foi memorável de várias maneiras. Primeiro Malfoy, Crabbe e Goyle, que, Harry falou, tinham passado a semana inteira à espera de uma oportunidade para atacar sem a presença de professores, tentaram emboscar Harry no trem quando ele voltava do banheiro. O ataque talvez tivesse sido bem-sucedido se não fosse o fato de que, sem saber, eles tinham escolhido encená-lo ao lado de uma cabine cheia de integrantes da AD, que viram o que estava acontecendo pelo vidro e correram juntos para socorrer Harry. 

Quando Amélia os encontrou, depois de decidir investigar a origem do tumulto, Ernesto Macmillian, Ana Abbott, Susana Bones, Justino Finch-Fletcheley, Antônio Goldstein e Terêncio Boot havia terminado de usar a ampla variedade de feitiços e azarações que Harry lhes ensinara, Malfoy, Crabbe e Goyle pareciam simplesmente três lesmas gigantescas apertadas em uniformes de Hogwarts que Harry, Ernesto e Justino penduraram no porta-bagagem e deixaram ali para esvaziar.

— Devo dizer que estou doido para ver a cara da mãe de Malfoy quando ele descer do trem - disse Ernesto, satisfeito, observando Malfoy se contorcer no alto.

— Mas a mãe de Goyle vai ficar realmente satisfeita - Amélia disse, chegando mais perto. - Ele está muito mais bonito agora... mas, a propósito, Harry, o carrinho de comida acabou de chegar, se você quiser comprar alguma coisa…

Harry agradeceu aos colegas e acompanhou a amiga de volta à cabine, onde comprou uma pilha de bolos de caldeirão, tortinhas de abóbora e muitos caramelos (Amélia pediu para ele comprar uns dois por estar sem dinheiro, mas ele acabou comprando muitos, muitos mesmo). Hermione estava lendo o Profeta Diário, Gina, fazendo as palavras cruzadas do Pasquim, Amélia lia um livro trouxa, O Mundo de Sofia, sentada no chão aos pés de Harry e Rony que jogavam xadrez bruxo, e Neville acariciava sua Mimbulus mimbletonia, que fazia estranhos barulhos quando alguém a tocava.

— Ainda não começou para valer - suspirou Hermione, deprimida, tornando a fechar o jornal e a tirar concentração de Amélia. - Mas não falta muito agora…

— Ei, Harry - disse Rony baixinho, e Amélia só pode ouvir por estar muito perto, quando levantou a cabeça eles olhavam a janela de vidro.

Cho ia passando, em companhia de Marieta Traíra Edgecombe, que tinha o rosto oculto por uma balaclava. Ela olhou para dentro da cabine, direto para Harry, corou e continuou seu caminho. Harry se voltou para o tabuleiro de xadrez.

— Afinal, que... ah... está acontecendo entre você e ela? - perguntou Rony em voz baixa e Amélia fingiu prestar atenção no livro, mas prestava ainda mais atenção neles.

— Nada - respondeu Harry e a garota sorriu involuntariamente.

— Eu... ah... ouvi falar que está saindo com outra pessoa agora - disse Hermione, hesitante. Harry não pareceu abalado com a notícia, o que só fez o sorriso de Amélia aumentar ainda mais.

— Ainda bem que você está fora, cara - disse Rony com veemência. - Quero dizer, ela é bem bonita e tudo o mais, mas a gente quer alguém um pouco mais alegre.

— Provavelmente ela é bastante alegre com outro qualquer - disse Harry, sacudindo os ombros.

— Afinal, com quem ela está saindo agora? - perguntou Rony a Hermione, mas foi Gina quem respondeu.

— Miguel Corner.

— Miguel... mas... - disse Rony esticando-se no bando e quase batendo em Amélia para encarar a irmã. - Mas era você que estava saindo com ele!

— Não estou mais - disse Gina, decidida. - Ele não gostou da Grifinória ter vencido a Cornival no Quadribol, e ficou realmente mal-humorado, então dei o fora nele e ele correu para consolar a Cho - Gina coçou o nariz distraidamente com a pena, virou o Pasquim de cabeça para baixo e começou a marcar as respostas. Rony pareceu encantado da vida.

— Bom, eu sempre achei que ele era meio idiota - disse, avançando sua rainha em direção à torre abalada de Harry. - Que bom para você. Escolha alguém... melhor... da próxima vez.

E lançou um olhar estranhamente furtivo a Harry ao dizer isso, mas ele não pareceu notar, pois quando Amélia o olhou, Potter a olhava de volta. Ela sorriu, tímida, e ele lhe lançou aquele sorriso de lado.

— Bom, escolhi o Dino Thomas, você diria que é melhor? - perguntou Gina, distraída.

— QUÊ? - berrou Rony, virando o tabuleiro de xadrez. Bichento mergulhou atrás das peças, Edwiges, Gabe e Píchi piaram zangadas do porta-bagagem, e Lucky acordou assustado ao lado da dona.

Quando o trem começou a diminuir a velocidade, próximo à estação de King's Cross, Amélia teve a certeza que nunca desejou tanto ver seus pais ao descer daquele trem, parecia que finalmente a ficha havia caído. Quando o veículo soltou sua baforada final e parou, a menina pegou a gaiola de Gabe que Harry abaixara para ela, segurou a coleira de Lucky e se preparou para arrastar o malão para fora do trem, como de costume.

Quando o inspetor de bilhetes fez sinal para Amélia, Harry, Rony e Hermione que era seguro atravessar a barreira mágica entre as plataformas nove e dez, porém, encontraram uma surpresa à espera deles do outro lado; estava parado ali um grupo de pessoas que ninguém jamais esperava encontrar.

Entre eles, Olho-Tonto Moody, parecendo tão sinistro de chapéu-coco puxado sobre o olho mágico quanto parecia sem ele, as mãos nodosas segurando um longo bastão, o corpo envolto em uma volumosa capa de viagem. Tonks, que correu para abraçar Amélia assim que a viu, seus cabelos de um rosa chiclete de bola berrante refletindo a luz do sol que se infiltrava pela cobertura de vidro sujo da estação, usando um jeans cheio de remendos e uma camiseta roxa vibrante com os dizeres As Esquisitonas. Lupin, seu rosto pálido, os cabelos grisalhos, um longo casacão puído sobre a calça e suéter velhos. À frente do grupo, o Sr. E a Sra. Weasley, vestidos com roupas domingueiras de trouxas, e Fred e Jorge usando jaquetas novas de um tecido verde e escamoso de causar nojo.

Amélia ouvia as pessoas se cumprimentando ao redor, mas só se soltou de Tonks depois de muito tempo.

— Também sinto saudades deles! - ela sussurrou antes de soltar a garota, piscou o olho direito e foi abraçar Gina.

Amélia falou e abraçou todos, a Sra. Weasley falou que qualquer coisa que ela precisasse era só ir para A Toca que ela seria recebida de braços abertos, Lupin falou que iria lhe visitar sempre que pudesse. Fred falou que mesmo não sendo mais seu cunhado, iria sempre aparecer por lá tanto por ser seu amigo, como por Lucky (bichinho esse que ele não quis soltar). Jorge lhe deu um abraço e disse que a garota poderia contar com ele pra tudo (por cima do ombro Amélia viu Harry os lançar o olhar nada feliz).

— Bom - disse Lupin quando Harry perguntou o que todos faziam aqui -, achamos que talvez pudéssemos dar uma palavrinha com seus tios antes de permitir que eles o levassem para casa.

— Não sei se é uma boa ideia - disse Harry na mesma hora.

— Ah, eu acho que é - rosnou Moody, que se aproximara mais, sempre mancando. - São eles ali, não, Potter?

O bruxo apontou com o polegar por cima do ombro, para algum lugar atrás dele; seu olho mágico evidentemente os espiava pela nuca e pelo chapéu-coco. Harry se inclinou uns centímetros para a esquerda e Amélia virou, vendo para quem Moody apontava.

— Ah, Harry! - disse Sr. Weasley dando as costas aos pais de Hermione a quem ele acabara de cumprimentar entusiasticamente, e agora se revezavam para abraçar a filha. - Bom... vamos então?

— Acho que sim, Arthur - concordou Moody.

Ele e o Sr. Weasley avançaram, com os adolescentes em seus calcanhares, pela estação em direção aos Dursley, que aparentemente estavam grudados no chão.

— Boa tarde - disse o Sr. Weasley em tom agradável ao tio de Harry, parado diante dele. - O senhor deve se lembrar de mim, o meu nome é Arthur Weasley.

O tio do Harry ficou um tom mais escuro de marrom arroxeado e olhou aborrecido para o Sr. Weasley, mas não disse nada. A tia de Harry parecia ao mesmo tempo assustada e constrangida; não parava de olhar para os lados, como se estivesse aterrorizada que alguém a visse em tal companhia. Nesse meio tempo, o primo de Harry dava a impressão de querer parecer pequeno e insignificante, um feito em que estava tendo um fracasso retumbante.

— Achamos que gostaríamos de dar uma palavrinha com o senhor a respeito de Harry - disse o Sr. Weasley ainda sorrindo.

— É - rosnou Moody. - A respeito da maneira com que ele é tratado quando está na sua casa.

Os bigodes do homem pareceram se eriçar de indignação.

— Não tenho ciência de que seja de sua conta o que acontece em minha casa…

— Imagino que tudo de que você não tem ciência poderia encher vários livros, Dursley - rosnou Moody.

— Em todo caso, isto não está em questão - interpôs Tonks, cujos cabelos cor-de-rosa pareciam agredir tia Petúnia mais do que todo o resto junto, pois ela preferiu fechar os olhos a encarar a mulher. - A questão é que achamos que vocês têm sido abomináveis com o Harry…

— E não se enganem, sabemos o que fizerem - acrescentou Lupin em tom agradável.

— Verdade - disse o Sr. Weasley. - Mesmo que não deixem Harry usar o felitone.

Telefone— Amélia sussurrou ao mesmo tempo em que Hermione corrigia também.

— É, se tivermos a menor suspeita de que Harry foi maltratado de alguma forma, vocês terão de se ver conosco - disse Moody.

O tio inchou agourentamente.

— O senhor está me ameaçando? - disse em voz tão alta que alguns transeuntes chegaram a parar para olhar.

— Estou - confirmou Olho-Tonto.

— E eu pareço o tipo de homem que se deixa intimidar? - vociferou ele.

— Bom... - disse Moody, afastando o chapéu-coco da testa para mostrar o olho mágico que girava sinistramente. O tio saltou para trás horrorizado e colidiu dolorosamente com um carrinho de bagagem. - Eu teria de dizer que sim, Dursley.

Deu as costas ao homem para examinar Harry.

— Então, Potter... dê um grito se precisar de nós. Se não soubermos notícias suas três dias seguidos, mandaremos alguém…

A Sra. Dursley choramingou.

— Tchau, então, Potter - disse Moody, segurando com a mão nodosa o ombro de Harry por um momento.

— Cuide-se, Harry - disse Lupin em voz baixa. - Mande notícias.

Sra. Weasley o abraçou.

— Veremos você em breve, cara - disse Rony, ansioso, apertando a mão de Harry.

— Muito breve, Harry - disse Hermione, séria. - Prometemos.

Harry sacudiu a cabeça e olhou para Amélia.

— Não se esqueça de mim - a garota piscou o olho direito, ele riu e ela então sussurrou: -, pois não vou esquecer de você.

Ele a abraçou e disse em seu ouvido, fazendo com que ela ficasse arrepiada, que iria escrever todo dia e esperaria por suas respostas.

E então todos foram para suas casas.


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Notas finais do capítulo

Wow!, esse é oficialmente o último capítulo de BIM - Um Novo Começo.
Eu nem sei o que falar!!!!
Eu comecei essa história a muitos anos atrás, depois de alguns anos coloquei o último ponto final, mas esse ano, a relendo, cheguei a conclusão de que não era lá a melhor coisa que existia no mundo e então resolvi reescrevê-la.
Ainda não acho que seja a melhor coisa do mundo, mas, sinceramente, amo o que fiz com ela. Antes havia tantos furos que eu não sei como alguém realmente chegou a lê-la, então que bom que resolvi tirar as teias de aranha que estavam no meu teclado e recomecei (não do 0, mas chegou perto).
Antes Amélia Belmont não se chamava Amélia, nem seus amigos tinham os nomes de hoje, mas o meu apego por eles é o mesmo. Mel é essa garota forte e inteligente que eu sempre imaginei que faltava no trio de ouro.
Estou feliz por ter tido a oportunidade de mostrar minha visão de HP para vocês, de ter escrito essa fanfic e de ter me dedicado a isso.
BIM - Um Novo Começo é o início de várias histórias que pretendo postar, incluindo a continuação. BIM - A Pedra da Lua já está sendo escrita e o -novo- quarteto de ouro vai voltar com força, não sei muito bem quando, mas vai.
Se tiverem interessados em saber mais sobre mim e quando vou publicar mais coisas, me sigam no twitter (@murphy_gb), eu to publicando algumas au!text lá e sempre falando da minha vida de fangirl.
Por último, mas não menos importante, eu estou participando da organização de um evento muito massa de HP (o November Hinny), então se tiverem a oportunidade vão lá no twitter do projeto (@HinnyNovember) e participem, seja lendo ou escrevendo.

Acho que é isso, pessoal. Obrigada por terem lido até aqui, espero trazer mais histórias para vocês em breve.

Beijinhos, GB.



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