A Namorada Do Meu Pai escrita por Tales Of Castle


Capítulo 1
Capítulo 1 - A Pantera


Notas iniciais do capítulo

Oi, amantes de caskett! ♥
Ia escrevendo um One, mas ai me deu essa ideia maluca kkk
Espero que gostem ♥



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Richard Castle era um empresário bastante importante na cidade de Nova Iorque.

Tinha apenas 25 anos, mas um longo percurso profissional.

Ele e o seu pai, Jackson Hunt, tinham um grande e largo império.

E isso, para além de dinheiro, também atraia muitas mulheres. A maior parte delas com interesses financeiros.

Desde que Hunt se havia separado de Martha, cada dia era uma mulher nova. E isso, provocava uma certa repulsa em Rick. Afinal, como ele podia ter tanto desrespeito pela sua mãe?! Assim pensava Castle.

Pov Castle

A noite estava escura. Fria. Molhada.

Era inverno. E sentia se.

Apetecia me fazer alguma coisa...

Sei lá, todas as noites estava sozinho.

Chegava a um ponto da minha vida em que eu, com 25 anos, queria dividir a minha riqueza com alguém. Mais especificamente com uma mulher.

Esposito, um amigo dos tempos de colegial, me havia falado sobre um sítio... Onde mulheres bonitas dançavam para homens que precisavam de companhia.

Eu não era adepto desses lugares, mas... Porque não?

Me levanto do sofá e me visto. Certifico-me que meu pai está a dormir, não queria que ele soubesse onde eu ia.

Sim, eu ainda vivia com o meu pai. Mas era apena prévio.

Meu loft estava a ser todo reformado e eu não tinha mais para onde eu ir. A mãe estava nos Hamptons e não fazia sentido eu ir para tão longe.

Camisa branca, calça preta e cabelo desarrumado. Um pouco informal hoje.

Não gostava de andar sempre a rigor.

Pego no cartão que Esposito me havia dado.  “Final Feliz” – se chamava assim.

Não era tão longe assim.

Saio de casa, meto-me no carro e dirijo até lá.

Em 15 minutos chego.

Respiro fundo antes de entrar. Não queria me arrepender desta noite.

Dou um pagamento bem chorudo ao segurança que estava á porta e ele sorriu, deixando-me entrar de imediato.

O sítio era luxuoso, envolvido por música bastante sexual e um fumo em tons avermelhados.

Sentia-se o cheiro a álcool.

O espaço era grande e rodeado de mulheres que mostravam os seios fartos.

Eu sentia várias mãos me tocando e via vários sorrisos maliciosos.

Apenas me estava compenetrando naquele lugar, carregado de luxúria.

Vou até ao bar.

Havia homens e mulheres servindo.

Ambos os gêneros sensuais.

Peço uma bebida e fico olhando o enorme palco que tinha ao fundo.

—Nunca te vi por aqui... – O garçon, loiro de olhos azuis, me serve o whisky que eu tinha pedido.

Eu apenas sorrio. No enorme palco, uma novata se aproxima. Com trajes sensuais. Usava uma máscara rendada e vermelha que tapava a cara.

Me olha de forma intensa, me congelando.

Os seus olhos verdes, grandes, me prenderam de tal forma que eu senti que era só nós dois ali.

A música começa a tocar.

Ela agarra a pole que estava no meio do palco e começa rodando á volta dele, ignorando tudo e todos e me fitando de uma maneira extremamente sexual.

Não conseguia desprender.

Desata o roupão que tinha vestido, deixando o seu corpo á mostra.

A lingerie azul-escura combinava com o seu tom de pele moreno.

As suas pernas compridas pareciam desenhadas assim como todas as suas curvas.

Ela finalmente desvia os nossos olhares e dá início á sua dança.

—Acho que vou voltar mais vezes... – Eu falo para o garçon.

—Muitos voltam para a ver, sabia? É a nossa estrela principal. – Ele fala.

—Eu percebo porquê! – Eu babo, olhando a sua dança sensual. – Como é o nome dela?

—A Pantera.

—Não, eu digo... O real nome dela! – Eu rio.

—Ninguém sabe...

Aquele mistério que a envolve deixa tudo mais excitante.

—Me dê outro! – Ordeno ao garçon e assim que ele serve, eu bebo tudo de uma vez, olhando a “pantera” nos olhos.

Ela sentia e eu também.

Entre nós houve uma atração espontânea e inexplicável.

Parecia que ela estava dançando só para mim.

A música acaba, assim como a dança dela.

Ela apanha o roupão do chão, veste-o, nunca desviando os nossos olhares. Vira para o palco, agradece com as mãos e antes de ir embora do palco, pisca para mim.

O ambiente volta ao normal.

A pantera tinha ido embora e, eu achava que devia ir também.

Ainda meio assoberbado com tudo o que tinha acontecido, eu abandono a boate.

Me enfio no carro e dirijo até casa.

No meu pulso marcava 3 horas da madrugada.

As imagens daquela mulher misteriosa estavam vindo á toa varias vezes e eu começava a culpar o álcool.

Chego em casa e vou direto para a cama.

Queria esquecer essa noite. Eu não podia me apaixonar assim.

Devia estar doido.

No dia seguinte...

As batidas na porta me despertam.

Sinto uma ligeira dor de cabeça.

Estava provado, eu tinha bebido demais ontem.

—Bom dia, filho! – Meu pai me cumprimenta.

Abro os olhos com dificuldade.

—Oi! – Eu falo.

—Ui, dormiu pouco? – Ele pergunta.

—Não, fiquei no laptop até tarde ontem. Algum problema? Você nunca me acorda de manhã...

—Já são 11 hora da manhã! – Ele ri. – Veste qualquer coisa, tem alguém na sala que eu queria te apresentar!

—A essa hora? Deve ser importante.

—E é mesmo, Rick. Não demora. Estaremos esperando lá dentro!

Dito isto, Jackson fecha a porta.

Acho tudo isto muito estranho... Quem seria assim de tão importante?

Visto meu moletom preto que estava aos pés da cama.

Vou num instante lavar a cara e passo água nos cabelos, tentando domá-los um pouco. Em vão.

Vou na sala e vejo uma mulher sentada no sofá.

Seus cabelos eram longos e acastanhados.

—Bom dia! – Eu falo.

E assim que a morena se vira para me encara eu gelo.

As lembranças da noite anterior vêm de imediato á minha cabeça.

Os olhos eram iguais. Tinha a certeza. Era ela. A pantera! Mas calma... O que uma dançarina de pole dance estava fazendo na minha casa?

—Rick, filho, essa é Kate. Minha namorada!

ESPERA. O QUÊ?!


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