Meia Volta ao Mundo escrita por AndyWBlackstorn


Capítulo 42
Capítulo 41




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A gravidez foi passando gradualmente para Leopoldina, e ela, super atenta a si mesma e ao seu redor, observava em si as mudanças pelas quais seu corpo passava. Era diferente de tudo que viveu até então, experiências únicas que ficariam guardadas para sempre em sua memória. Conforme o bebê evoluía, ela não deixava de pensar em como ele seria, o que faria, como seria acompanhar cada passo de seu desenvolvimento.

—Isso tudo é tão inacreditável... - ela confessou a Pedro uma vez.

—O que exatamente? - ele quis saber mais detalhes dos pensamentos da esposa.

—Imaginar que há uma criança crescendo dentro de mim e que nós vamos acompanhar cada passo dela, tudo que ela fazer - contou ela.

—Eu mal posso esperar por isso, confesso que pensar nisso tudo me deixa bem ansioso de verdade - Pedro disse - imagina estar lá quando ele ou ela nascer, vê-lo falar, sorrir, rir pra nós, vai ser realmente incrível.

—Sem sombra de dúvidas - concordou ela, empolgada com cada momento que o marido tinha citado.

Quando o tempo chegou, Leopoldina deu à luz uma linda menina, o que a deixou encantada.

—Olha só pra ela, Pedro, é simplesmente linda e perfeita - observou a mãe da bebezinha.

—Como você, acho que ela parece tanto com você, não só fisicamente, espero que ela seja mais inteligente e sábia do que eu - desejou seu pai.

—Ora, você cresceu muito, sabe que se aprende bastante com seus próprios erros e se ela poder aprender com você tudo que você sabe, vai ser uma menina de muita sorte - Leopoldina fez questão de dizer o que deixou Pedro emocionado.

—Então, como vamos chamá-la? - ele perguntou, sem ter nada muito específico em mente.

—Eu gosto muito de Maria, é tão popular aqui - Leo opinou - mas é sempre acompanhado de alguma coisa, eu gosto de Maria da Glória.

—Maria da Glória, imponente, bonito, eu gostei muito, será Maria da Glória então - Pedro concordou com o nome.

—Nossa Maria - disse Leo por fim, mais uma vez emocionada naquele dia.

Logo mãe e filha receberam alta do hospital e estavam de volta em casa, Maria conhecendo o lugar que seria seu lar pela primeira vez.

—Venham, venham, deixe eu ver a miudinha! - João pediu com todo carinho, ansioso por conhecer a neta.

—Aqui está ela pai, Maria da Glória - Pedro os apresentou com todo orgulho - é um verdadeiro anjinho.

—Não esperava menos, tendo a mãe que tem - João comentou com todos os elogios à nora.

—E ela não puxou nada disso de mim? - Pedro se ofendeu um pouco.

—Ah talvez ela puxe seu espírito de aventura e coragem - João tentou remediar - mas você me dá muito orgulho, meu menino, ainda mais sendo um pai responsável agora.

—É o que eu quero ser a partir de agora e para sempre - o homem mais novo prometeu.

—Eu sei que vai ser - Leopoldina o incentivou.

Maria Teresa se juntou ao eles logo em seguida.

—Ela é tão linda - disse ela admirando a sobrinha - posso segurar?

—Claro, sem problema - Leopoldina passou o bebê para a tia.

—Oi, Maria da Glória, seja bem vinda à Quinta, essa é sua casa, nós somos sua família e te amamos muito - Teresa fez as honras de recebê-la.

A garotinha acabou sorrindo pra ela, o que Teresa achou uma gracinha. 

A noite não foi tão tranquila para os novos pais, ocupados com a bebê tendo dificuldades para pegar no sono e dormir, deixando tanto Pedro como Leo acordados.

—Tem certeza que não quer voltar a dormir? Eu posso cuidar dela - ele se ofereceu.

—Não, eu estou muito cansada, mas não sei, não quero ficar longe dela - disse a mãe da menina.

—Já sei, podemos levá-la pro nosso quarto, só por essa noite, enquanto eu tento fazê-la dormir de novo, você ao menos descansa, tudo bem? - Pedro propôs.

Leo estava tão cansada que apenas assentiu enquanto bocejava.

Pedro fez seu melhor para acalentar a filha, cantava velhas cantigas de Portugal, músicas que se lembrava da sua primeira infância, de muito tempo atrás, mas que ainda tinham ficado guardadas em seu coração. Maria se sentiu segura em seu peito, repousando e acreditando que enquanto estivesse nos braços do seu pai, tudo ficaria bem. Foi assim que Maria da Glória adormeceu, podendo sentir o peito do seu pai acelerado, emocionado por tê=la em seus braços, por poder tê-la em sua vida.


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