Dinastia 1: O Sonho Real escrita por Isabelle Soares


Capítulo 22
O desalento do menino


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta com mais um capítulo! Confesso que fiquei um pouco triste por que recebi poucos comentários no capítulo anterior, mas agradeço lelinhacullen e Aika por escreverem seus apontamentos a respeito do que leram. Gosto de ver a participação de vocês por que me baseio no que leio nos comentários para criar os rumos da história e modificar o que não possa estar agradando. Por isso sua participação é importante.

Espero que gostem desse, não há mais tanta tristeza. Prometo! Boa Leitura!



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Edward e eu nos levantamos e seguimos para o altar novamente onde ficamos de frente para o outro para dizermos os nossos votos. O padre estendeu as mãos para que todos ficassem de pé também.

— Para manifestar o vosso consentimento diante de Deus e da Igreja, aqui reunida, dai um ao outro a mão direita.

Demos as mãos e Edward sorriu para mim com aquele sorriso que me fazia querer beijá-lo intensamente. Apertei a mão dele fortemente para não cair na tentação. Sem tirar os olhos de mim começou a repetir firmemente os seus votos:

— Eu, Edward Anthony Cullen, te recebo, Isabella Mary Swan, como minha esposa, e te prometo ser fiel, amar-te e respeitar-te na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias de minha vida.

Quando chegou a minha vez de repetir os votos fiquei tão nervosa que minha voz saiu baixa e rouca. Edward apertou a minha mão e me passou um pouco mais de segurança. Apesar de minha voz falha, eu tinha certeza do que queria no momento.

— Eu, Isabella Mary Swan, te recebo Edward Anthony Cullen, por meu esposo, e te prometo ser fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias de minha vida.

 - Deus confirme e abençoe em Cristo este compromisso que manifestastes perante a Igreja. Que ninguém separe o que Deus uniu! Bendigamos ao Senhor! – continuou o Padre.

— Graças a Deus! – responderam todos.

Sorrimos um para o outro e Edward me lançou um olhar seguro como nunca eu tinha visto antes. Era bom saber que agora ele estava mais forte. Não sei se completamente curado de suas feridas, mas definitivamente estava mais altivo. Me lembrei de quando eu tive a primeira conversa com ele quando estava internado no hospital.

Meus olhos abriram devagar com a claridade do início da manhã. Meu corpo estava dolorido por ter dormido num sofá desconfortável a noite inteira. Me levantei devagar me espreguiçando e logo o meu olhar se direcionou a cama onde estava Edward e vi que ele estava acordado olhando para mim.

A minha emoção em vê-lo foi tão grande que sem pensar, corri para abraçá-lo. Seus braços quentes me envolveram e eu o fui beijando, capturando o seu cheiro gostoso para ter a completa certeza que ele estava mesmo vivo ao meu lado. As mãos dele passeavam pelos meus cabelos e costas, me fazendo um carinho gostoso.

Quando nos olhamos pela primeira vez, os olhos dele se encheram de lágrimas assim como os meus. Encostei os meus lábios nos dele e ele aprofundou o beijo. Eu tinha que exprimir todo aquele sentimento que estava dentro de mim. Eu precisava do calor do corpo dele, do sabor da sua boca para entender que estava tudo bem e para me sentir viva novamente.

Não conseguia tirar os olhos do rosto de Edward por muito tempo. Eu o fitava, querendo mais do que nunca que o futuro jamais acontecesse. Que aquele momento durasse para sempre. Passei os dedos pelos seus olhos e notei que estava escuro em baixo como se ele tivesse tido uma noite ruim. Acariciei cada parte de seu rosto como se quisesse marcá-lo em minha memória. Ele pegou a minha mão e colocou em meu colo e me pediu para sentar. Eu sabia que tínhamos que ter essa conversa, mas eu não sabia se estávamos prontos. Ele me olhava envergonhado como se não quisesse que eu chegasse perto dele e se contaminasse com alguma coisa ruim que ele achava que estava dentro dele.

— Me desculpa Bella.... – iniciou com uma voz baixa e rouca. – Eu lhe devo muito mais do eu isso. Mas você precisa saber... – a voz dele começou a falhar e ele respirou fundo para recuperá-la novamente. – Eu não quis me matar. Não dessa vez...

— Então por que tomou aqueles remédios.

Ele fechou os olhos com força e os revirou para longe do meu campo de visão. Eu sabia que ele estava envergonhado e falar sobre as suas fragilidades era algo difícil.

— Esse remédio eu tomo há anos. É um antidepressivo que o médico receitou para mim quando eu tive depressão. Sempre quando eu me.... Argh! Sempre quando eu me sinto triste, eu os tomo para me sentir melhor. E eu estava tão arrasado sem você! Eu me sentia o pior dos homens por ter me deixado cair no plano estúpido de Rosalie e Tanya. Eu queria me socar por ter deixado você ir. Eu nem mesmo conseguia mais viver comigo mesmo e aí eu tomei os remédios e acho que exagerei na dose.

Segurei as mãos dele com força e o forcei a olhar para mim.

— Pare com isso!

Ele me fitou com olhos agoniados, e tentei encontrar as palavras certas, as palavras que o libertariam de sua obrigação imaginária que lhe causava tanta dor. Eram palavras difíceis de dizer.

— Eu não quero que você se culpe por tudo que acontece e não quero que você se sinta obrigado a ser mais do que você é. Eu desejo que você seja apenas o Edward, esse homem incrível que está dentro de você.

As lágrimas começaram a descer novamente pelos seus olhos e eu me direcionei a elas, beijando-as e limpando-as do seu rosto. Não queria ser uma fonte de culpa e angústia na vida dele. Ele devia ser feliz, por mais que isso me custasse.

— Eu quero que você seja feliz consigo mesmo.

Ele roçou a ponta do dedo em meu lábio inferior. Abri-os automaticamente, sentindo o prazer que era receber o seu carinho.

— Eu só posso ser feliz num mundo onde você pertença. – falou.

— Eu também. Mas antes de ser feliz comigo, você tem que se aceitar, Edward, sua vontade de viver não pode depender unicamente e com exclusividade de minha presença.

Ele olhou para baixo envergonhado e eu fiz carinho em seu rosto. Fiquei pensando no que eu teria que fazer para que ele recuperasse a sua confiança.

— Você nunca levou a sério o fato de eu amar você, não é? – perguntou ele.

Agora ele tinha me deixado envergonhada. Abaixei o olhar e ele apertou as minhas mãos com força. Sorri de leve ao pensar que não adiantava muito eu querer livrá-lo de suas inseguranças se eu mesma tinha as minhas. Acho que nós dois precisamos nos libertar juntos de nossos medos.

— Não muito... – confessei baixinho. – Eu tenho as minhas inseguranças também... Quando eu vi você, um homem tão lindo! Tão importante! Cheio de poder, se interessando por mim, eu não acreditei por que eu nunca entendi o que uma mulher como eu poderia atrair um homem como você. Isso sempre teve no meu inconsciente.

Edward colocou as duas mãos no meu rosto e me trouxe para mais perto. Me forçando a olhá-lo nos olhos.

— Eu me apaixonei por você desde o primeiro minuto que eu pus os olhos em você, Isabella. Não me deixe ficar longe de você, por favor.

A sinceridade em suas palavras bateram com força em mim e me fizeram arrepiar.

— Nós formos dois bobos! – falei.                                           

— Formos mesmo.

Depois disso, sua boca estava na minha, e não pude lutar contra ele e nem queria. Meu coração martelando um ritmo irregular e desarticulado enquanto minha respiração transformava-se num arquejo e meus dedos moviam-se cobiçosos até seu rosto. Quando nos separamos buscando um pouco de ar, nossos olhos não se desgrudavam.

— A propósito. – iniciei. – Eu não vou deixar você.

Ele me olhou com mais intensidade e senti tudo em mim estremecer.

— Estou contando com isso.

— Edward, vamos fazer um trato?

— Que trato? –perguntou ele desconfiado.

— Vamos tentar nos curar juntos. Tentar vencer todos esses medos e inseguranças dentro de nós.

— Estou disposto a tudo que você quiser.

Entrelacei as minhas mãos as dele pensando em como ele precisava se segurar em alguma coisa para tentar se fixar. Era como um náufrago que se segurava nos galhos soltos para não se afogar. Isso não era bom.

— Eu conversei com Joseph Mathews e ele me contou tudo.

Mais uma vez ele baixou a cabeça envergonhado e eu trouxe o seu rosto de volta para mim.

— Nós achamos que você deve se consultar com psicólogo.

— Eu não estou doente.

— Nós só queremos o seu bem, meu amor. Eu acho que um psicólogo vai te ajudar bastante a você se encontrar e a curar essas feridas que se abrem constantemente.

Seu maxilar endureceu e ele desviou o olhar novamente.

— Ele ficou de contatar um amigo dele de confiança para te atender. Os encontros seriam na própria casa do Joseph. E claro, que eu estarei lá para te apoiar e sempre te ajudarei por fora também.

Ele engoliu em seco e eu percebi que não seria tão fácil convencê-lo, mas eu não desistiria. Era para o bem dele.

— Eu não vou te dar essa resposta agora.

— Você é muito teimoso sabia?

Edward pegou o meu braço e me puxou para o seu peito onde fiquei ali abraçada por um tempo. Até que formos surpreendidos pela chegada de alguém no quarto. Levantei a cabeça e para o meu total espanto, era Rosalie que entrava. Me ajeitei ao lado de Edward e esperei que ela falasse alguma coisa.

Rosalie parecia envergonhada e cabisbaixa. Eu nunca a tinha visto assim antes. Ela sempre passava uma imagem de uma mulher muito decidida que não se deixava se abalar com nada e agora ela estava ali medindo as palavras com uma certa timidez.

— Desculpe incomodá-los.

Edward a olhou com raiva e eu segurei a sua mão para contê-lo.

— O que faz aqui Rosalie? – ele perguntou friamente.

— Acho que eu devo desculpas a vocês...

— Rosalie...

— Espera Edward! Eu preciso fazer isso.

Ele assentiu e estendeu a mão até o sofá para que ela se sentasse, mas isso não era o que ela parecia querer. Eu só observava a cena com atenção e silenciosamente.

— Eu fui uma idiota e agi muito mal com vocês. Mas acredite, Edward, eu sempre quis o melhor para você e eu achava que Tanya seria a mulher perfeita para te fazer feliz. Eu errei por que eu não entendia o tamanho da profundidade dos sentimentos de Bella. Eu achava que ela não... Que ela não estava completamente interessada em você.

Rosalie achava que eu era uma oportunista! Aquilo me atingiu como uma facada e atingiu a Edward também que enfureceu com o que ela dissera. Tive que segurá-lo novamente para que ele não fosse até ela.

— Rosalie, eu amo a Bella e nunca vai haver uma mulher que possa substituí-la na minha vida por que ela é perfeita para mim. E isso nunca vai mudar!

Me emocionei com aquela declaração tão direta dele. Como um dia eu pude duvidar disso?

— Tudo bem, eu entendo. Me desculpem! Eu não queria sinceramente que as coisas tivessem chegado ao ponto que chegaram e eu não vou mais interferir na vida de vocês.

Rosalie saiu do quarto apressada no mesmo instante que os pais de Edward chegaram. Eles olharam para trás e em seguida para nós sem entender o que tinha acontecido. Mas isso não importava no momento.

Edward ganhou alta e podemos finalmente levá-lo de volta para o campus, sim para lá. Por mais que Carlisle e Esme insistissem em levá-lo para o palácio, ele se recusava intermitentemente a ficar lá. Preferia ter a sua vida normal e eu também estava satisfeita por ele ficar perto de mim.

Na noite anterior, eu encontrara Esme no quarto de Edward quando eu chegara ao hospital para passar a noite com ele. Ela parecia surpresa ao me ver ali. Acho que nenhum deles entendiam a dimensão dos meus sentimentos por Edward. Eu não os culpava, ele tinha muito a oferecer e eu não tinha nada, então as desconfianças eram próprias e naturais da parte deles.

Mas o que mais me impressionou foi o seu estado. Esme parecia destruída, como se alguma coisa dentro dela a corroesse. Eu entendia que nenhuma mãe queria ver o filho naquele estado, mas ele estava bem, não estava?

Entrei no quarto e deixei as minhas coisas próximo ao sofá, já pensando em mil argumentos para dizer caso ela se recusasse a me deixar dormir ali.

— Esme, se não se importa, eu passarei a noite aqui com Edward.

Esme assentiu sem nada dizer. Era como se estivesse morrendo ali mesmo com uma dor interna tão grande que era difícil exprimir em palavras. Consternada com o sofrimento dela, apertei os seus ombros em sinal de apoio.

— Não precisa ficar assim, Edward ficará bem! Você vai ver.

— Eu sei.

Ela inclinou a cabeça e ficou olhando para ele e as lágrimas desciam pelo seu rosto e por um minuto eu vi culpa no seu olhar. Olhei novamente e vi que era isso mesmo. Mas como Esme podia ser culpada nessa grande tragédia que se tornou a vida de Edward? Certo que ela e Carlisle podiam ter lá as suas culpas na administração dos conflitos que surgiram na família. Mas o que poderia haver mais?

— Eu fiz uma coisa tão horrível!

Olhei para ela com interesse. Querendo agarrá-la e forçá-la a me contar o que afinal tinha acontecido, mas contive a minha curiosidade.

— Eu quebrei as ordens das coisas. Isso foi inaceitável! Se a minha falecida sogra tivesse em seu juízo perfeito na época teria me condenado e me jogado na rua. Era o que ela devia ter feito!

Esme virou-se para a porta e continuava a falar como se estivesse em transe. Eu apenas fiquei de pé ao lado da cama a observando com medo de fazer qualquer coisa.

— Mas eu fiz o que eu achava certo... – Ela pôs as mãos tremulas no rosto e continuou a falar. – Eu estraguei a vida dos meus filhos! Mas Deus sabe que eu só queria o bem deles.

— O que você está falando? – perguntei meio receosa.

Ela virou-se para mim pela primeira vez e me olhou como uma expressão séria.

— Você não entende. Jamais vai entender.

— O que eu não vou entender? – pressionei-a.

O silêncio se instalou no quarto. Edward continuava dormindo e Esme se aproximou de mim e tocou os meus ombros com força. De repente, ouvimos o som de uma tempestade repentina cair sobre o teto do hospital. O momento parecia uma cena de um filme dramático, mas era real. Éramos pessoas reais enfrentando conflitos inimagináveis.

— Um coisa que você deve saber desde já sobre esse universo. Ele nos consome. Rouba as nossas vidas diante dos nossos olhos e quando a gente vai ver... Tudo se foi e você só vive para isso.

Um raio cortou o céu e segundos depois o trovão soou forte sobre os nossos ouvidos no mesmo momento que as palavras de Esme entravam em mim. Eu me sentia entorpecida sem conseguir pensar e nem dizer nada. Ela me soltou e foi até a cama de Edward e começou a chorar novamente.

— Desculpa, meu filho, por ter colocado você nisso. Eu pensava que era o melhor. Ela falou enquanto tocava o rosto adormecido de Edward.

Fui até ela devagar e aos poucos fui tocando em seu ombro ainda com medo de sua reação.

— Me deixe ajudar o seu filho.

Ela me olhou com uma expressão curiosa como se já tivesse despertado do transe que a consumia. Aproveitei e me aproximei mais dela.

— Eu quero ajudá-lo a curar essas inseguranças que estão dentro dele. Quero fazê-lo ganhar mais confiança.

— E como pretende fazer isso?

— Edward precisa de todo o nosso apoio, precisa saber que confiamos nele, mas acima de tudo ele precisa saber que pode confiar em si mesmo.

— Mas ele já sabe que pode contar conosco.

— Mas não dessa forma.

Ela se afastou de mim e pôs a andar pelo quarto ainda confusa. Era como se houvesse uma confusão acontecendo dentro da sua cabeça.

— Eu não entendo Edward. Eu não consigo entender essa tristeza que mora dentro dele. Nós fizemos tudo por ele, sempre o amamos tanto! E também acreditamos no potencial dele.

— Eu sei. Edward tem os melhores pais que alguém poderia ter, mas ele não se compreende e precisa se enxergar melhor, entende?

— O que você sugere?

— Me dê uma semana com ele. Prometo que conversarei com ele, farei com que ele se abra e veja que os seus problemas tem solução e podem se tornarem menores se ele quiser. Além disso, o convencerei a procurar um psicólogo para tratá-lo.

Ela pensou por alguns segundos e deixou os seus ombros tensos caírem. Eu sabia que ela só queria a felicidade dele e faria qualquer coisa para tentar reverter o que ela acreditava eu tinha feito a ele no passado.

— Tudo bem. Vou deixá-la tentar, afinal, nós só queremos a felicidade dele, não é?

— Claro que sim. Eu amo o seu filho.

Ela deu um sorriso doce como aqueles que eu costumava ver em seu rosto antes. Parecia estar mais esperançosa.

— Eu vou ligar para o palácio de Clarence e dizer que vocês vão para lá.

— Para o palácio de Clarence?

— É. Passem essa semana que você quer com ele lá. Pelo menos é um lugar afastado e distante de toda essa loucura que é Belgravia.

— Acho que pode ser uma boa ideia.

Fiquei feliz por Esme estar colaborando e ela também parecia contente. Eu aproveitaria essa semana para por os pontos nos is com Edward. Eu sabia que não seria algo definitivo para a sua cura, mas eu ganharia um norte e a partir daí eu poderia encontrar uma forma mais definitiva de ajudá-lo. Ela veio até mim e me abraçou. Próximo ao meu ouvido e disse:

— Apenas ame o meu filho e um dia, quando estiver no mesmo lugar que o meu... Não cometa os mesmos erros que eu cometi. Deixe as coisas correrem o seu próprio percurso.

Aquela frase ficou marcada na mente e até hoje rodeia os meus pensamentos. Principalmente agora que estou me casando com Edward. Seguindo os mesmos caminhos que Esme seguira há trinta anos atrás. Mas eu não era ingênua, eu sabia que a vida dentro da monarquia era um jogo de xadrez. Somente os melhores peões venciam e para isso era necessário estratégia e frieza. Não era só um conto de fadas bonito e romântico, era também uma prova de resistência aos seus próprios limites.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Comentem bastante!