O mistério da lua escrita por Daphne Di Angelo
Algumas informações de curiosidade podem pular isso se quiserem
Personagens
Equipe em terra
Maria
Lucas
Rafaela
Miguel
Bianca
Equipe no submarino
Diego - motorista principal e capitão, vindo da infantaria da marinha
Marcos - nosso mecânico da marinha o principal em consertar submarinos
Luana - nossa geóloga com treinamento da marinha e nossa melhor chance com lugares não mapeados
Eric - nosso segundo motorista, especialista em missões noturnas na água, o que nos ajudaria muito na profundidade que iríamos desce
Helena - bióloga marinha
O mistério da lua
Uma equipe de pesquisadores em um submarino é pega em uma tempestade violenta. O submarino submerge até a tempestade passar. Quando reaparecem, não conseguem obter uma solução em sua localização ou encontrar terras. Quando a noite cai, há duas luas no céu e as constelações são completamente diferentes.
O submarino submergiu nas águas profundas do oceano pacífico, saímos do litoral do Chile, iremos contornar a costa do continente americano pelo lado dos países de língua espanhola o mais distante que pudéssemos chegar sem entrarmos na costa dos continentes australiano e Asiático. Nosso objetivo é explorar tudo aquilo que não tínhamos como documentar anteriormente, ou tudo aquilo que foi perdido pelo tempo, esperávamos fazer novas descobertas sobre o que vivia nos níveis mais baixos do nosso planeta.
Nosso grupo de pesquisadores em terra continha mais de 200 pessoas, desde especialistas nos mares e na terra, até médicos para que nós nos preparássemos adequadamente. Fizemos todo o treinamento adequado e agora estávamos prontos para mergulhar os 35 800 pés, uma vez mergulhados pelo submarino Triest I, e prontos para dessa vez fazer registros melhores e talvez conseguir descer ainda mais nas profundezas do oceano.
— Tudo pronto capitão, nós já podemos mergulhar. — deu o aviso Maria da tripulação em terra —
Nosso grupo interno ao submarino consistia em cinco pessoas. Diego o nosso motorista principal e capitão, vindo da infantaria da marinha, Marcos o nosso mecânico da marinha o principal em consertar submarinos, e lidar com as suas condições diversas, Luana nossa geóloga com treinamento da marinha e nossa melhor chance com lugares não mapeados, Eric nosso segundo motorista, especialista em missões noturnas na água, o que nos ajudaria muito na profundidade que iríamos descer, e eu uma cientista bióloga marinha que poderia anotar tudo o que víssemos e ainda sim falar o que realmente estávamos procurando.
— Sim senhora. Ligando os motores… Fechando a escotilha… Conferindo oxigênio dentro do submarino… Ligando o gps e scanner… escaneando o fundo… Prontos para descer almirante. — instruiu Diego —
— Acionar propulsores… Descer até a profundidade adequada.
Assim que alcançamos a profundidade necessária para continuar até o canal, nós nos despedimos da equipe em terra, prometendo nos comunicar com eles assim que tivéssemos novidades, por isso, e para poupar energia nós desligamos os comunicadores até alcançarmos o ponto adequado.
Não ficamos com eles desligados por mais do que três horas, mas assim que ligamos pudemos notar que algo estava errado, nós estávamos no mais completo silêncio.
— Maria? Lucas? Alguém do comando? Responda! — tentou Marcos que estava mais próximo aos comunicadores —
— Capitão os comunicadores mostram que o sinal foi interrompido pelos responsáveis em terra. — Apontou Luana —
— Marcos, dê uma checada nos nossos comunicadores por precaução, Eric tente manter a nossa rota, Luana mantenha os olhos em onde Eric está indo.
— Sim senhor!
Continuamos buscando comunicação, assim como acabamos decidindo parar o submarino em uma falésia no mar e esperar um pouco, passados-se meia hora sem comunicação, nós começamos a nos preocupar e nos perguntar se deveríamos continuar a nossa pesquisa.
— Deveríamos voltar capitão, não temos sinal com os nossos superiores, se qualquer outra coisa der errado nós estaremos sozinhos.
— Nós já estamos sozinhos Eric, não fará diferença para a nossa jornada.
— Fará diferença se nós precisarmos de um escape rápido. — murmurou Diego —
— Neste momento, não acho que teremos um escape rápido de forma nenhuma. Teremos que nos virar por aqui, então o que fazemos?
— Capitão, no momento só vejo um modo de fazer alguma coisa. Devemos voltar para a superfície e tentar regressar ao nosso ponto de partida. — falou Helena nossa bióloga —
— Helena tem razão senhor, não importa se vamos catalogar agora, vamos dar a missão como fracassada e voltar para o posto da marinha, assim poderemos traçar novos parâmetros com os superiores. — explicou Luana —
— Eric, vamos fazer a volta, Marcos se puder confirmar que tudo está em ordem…
— Prontos para partir senhor! — exclamou Marcos —
— Ligando ignições, iniciando as turbinas… e navegando.
Por culpa de um mal tempo na atmosfera terrestre precisamos do dobro do tempo para alcançar o ponto inicial, nada que nos atrapalhasse chegamos assim durante á noite do que seria o dia 28 de Janeiro, no que deveria ser a costa da Argentina, porém por algum erro de cálculo nós não a encontramos.
— Luana? Estamos no ponto certo?
— Senhor eu… Eu não sei como explicar… Eu não sei o que ocorreu, estamos na costa Argentina, ou o que era para ser a costa Argentina, mas os sensores, eles mostram uma noção completamente diferente do que conhecemos da terra… Eu não sei como definir…
— Como assim? — se manifestou Helena —
— É como se a terra tivesse passado por uma nova mudança, não consigo contato com a base por que onde era a nossa base não existe mais, é uma falésia abaixo do nível do mar… Senhor, acho que nós sobrevivemos à algum tipo de mutação geológica da terra e, no momento, não posso definir se é seguro deixarmos o submarino.
— Equipe? Acho que vocês deveriam ver isso…
Estando ainda dentro do submarino, mas tendo rompido à superfície das águas pudemos notar a escuridão da noite, olhando para o seu estrelado, como jamais o vimos nessa parte do mundo, pudemos notar dois astros bastantes distintos. No céu da terra se apresentavam duas Luas azuis, e na imensidão da noite iluminada por elas, e por outras estrelas que desconhecemos, presenciamos o novo continente em formação…
— O que faremos agora? — perguntei para ninguém —
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Espero que tenham gostado dessa fic. Até uma próxima, beijos.