Father and Son escrita por Douglas Nôu


Capítulo 1
As fraquezas do sétimo hokage


Notas iniciais do capítulo

Yo pessoas!

Sou quase um fantasma nesse site, mas saibam que um dia termino tudo que comecei por aqui. hahahah
Enfim, uma one-shot tirada do meu coração diretamente para vocês.
Desde já, muito obrigado e boa leitura S2



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/789183/chapter/1

Seu pai era o Nanadaime Hokage de Konoha, o shinobi mais poderoso do mundo. O poder dele, Boruto bem podia observar, não estava exatamente em suas habilidades de combate, ou pelo menos ele achava que elas não faziam jus à reputação que ele carregava, mas isso foi antes de vê-lo em ação pela primeira vez. Todavia, mesmo descobrindo que seu pai era um guerreiro imbatível, via o poder dele em cada pedacinho de Konoha, em cada aldeão, em cada missão que seu time executava, em cada mísero sorriso que ele dava às pessoas. Uzumaki Naruto era um Hokage incrível. Se antes, ser filho dele era um problema, agora era seu maior orgulho.

A imagem que Boruto vira quando seu pai o protegeu durante a aparição de Momoshiki, das costas dele, do manto dourado erguido pelo vento, os braços estendidos para frente enquanto o chakra dele protegia cada cidadão no campo foi a coisa mais legal que seus olhos contemplaram, e era essa imagem que vinha à cabeça toda vez que Naruto chegava em casa. Toda vez que via as costas dele enquanto abraçava sua mãe, ou quando erguia Himawari nos braços, toda vez que ele saia do seu quarto ao desejar-lhe boa noite. Seu pai era incrível, ele não tinha fraqueza alguma, parecia nunca ter medo, estava sempre sorrindo, mesmo quando estava cansado e estressado. Sempre o via trocar carinhos com sua mãe, nunca parecendo estar zangado, triste ou incomodado ao lado dela, na verdade, não parecia estar assim nunca, pelo menos não quando passava pela porta de casa adentro.

— Bom dia, oka-san! Bom dia, Hima!

— Bom dia, Boruto.

— Bom dia, onee-chan!

Estranhou estarem apenas sua mãe e Himawari à mesa.

— Cadê o otou-san? – Hinata desviou os olhos por um instante.

— Bem, ele tem uns assuntos urgentes para resolver hoje. – O sorriso de Boruto se desfez um pouco. – Mas hoje é um dia especial para ele, então vamos fazer uma surpresa. – Os olhos do menino brilharam, empolgados e curiosos.

— O que temos de especial hoje?

— Hoje é aniversário do seu avô.

— Hã? O que o vovô tem a ver com o papai?

— O outro vovô, nee-chan!

Boruto encarou as duas, surpreso. Achou um tanto estranho seu pai não estar em casa para o café numa data como essa, mas bem, ele ainda era o Hokage. Depois do café, dividiram as tarefas para organização da surpresa, sua mãe chamou-a carinhosamente de “Operação Relâmpago Amarelo”, ela era tão fofa com tudo que envolvia seu pai! Sentiu uma euforia invadir seu peito, depois da batalha, com seu braço agora enfaixado, sentia que estava mais parecido com Naruto, ansiava estar mais próximo dele.

— Entendeu, Boruto?

— Hã? – Hinata estreitou os belos olhos, fazendo o filho corar. – Pare de pensar na Sarada-chan um pouco, pense no seu pai. – Himawari caiu na gargalhada e o mais velho corou tanto quanto a própria Hinata corava.

— Oka-san!

— Certo, certo, parei. – A senhora Uzumaki levantou as mãos em sinal de rendição, sorrindo. – Mas eu sei que estou certa.

— Argh! Você tá cada dia mais parecida com o papai.

Quando Boruto saiu de casa, ainda estava corado. Sacudiu a cabeça para espantar os pensamentos vergonhosos e focou-se na missão, naquele dia, a Hokage era sua mãe. Entretanto, tudo que ele precisava fazer era manter seu pai fora de casa até a hora marcada.

— Por quê ela mesma não faz isso, afinal? – Sussurrou para si mesmo. Por mais que agora a admiração por Naruto estivesse aflorada, não sentia segurança para ser mais íntimo dele. Faltava dizer alguma coisa a ele, não sabia bem o quê. Uma espécie de culpa o envolvia quando pensava em ser um pouco mais carinhoso com ele. Suspirou em derrota. Agora tinha o dia livre até a hora que a mãe lhe dissera que o Hokage sairia do escritório naquele dia, bem mais cedo que o normal.

Resolveu matar um tempo conversando com sua tia ou seu avô Hiashi.

'

Naruto mal tinha assinado metade dos papéis que assinava em um dia normal de trabalho e já sentia o fantasma do cansaço se apoderar de seu corpo. O que esperava, afinal? Sua noite foi péssima, aqueles malditos pesadelos não paravam de lhe assombrar! Após a luta contra Momotsuki não conseguiu dormir bem, toda vez que olhava o braço enfaixado de Boruto sentia a culpa esmagadora assolar seu peito, os pesadelos constantes envolvendo a morte do filho o obrigavam a manter os olhos abertos madrugada após madrugada.

Na noite anterior, quando o cansaso finalmente pareceu vencer, suas pálpebras pesaram e ele sonhou. O Otsutsuki partindo seu filho ao meio, com aquele sorriso desprezível brincando no rosto pálido. Acordou assustado, suado, ofegante, com lágrimas nos olhos, a mão direita apertando o peito quando um soluço silencioso o atingiu. Primeiro foi Hinata, anos atrás, agora Boruto. Do que adiantava ser o Hokage, o ninja mais poderoso e respeitado do mundo, se quando a coisa apertava, deixava as pessoas que ele ama se ferirem?

Hinata acordou com a agitação do marido e viu-o chorando em silêncio. Podia contar nos dedos as vezes em que vira-o chorar tão sofregamente como naquele momento. Levou a mão às costas dele e outra até a mão que apertava o peito, encaixou o queixo na curva do pescoço dele e ficou em silêncio por um tempo.

— Desculpe, querida. – Ele respirou fundo, a voz ainda embargada. – N-não queria te acordar.

— Lie. – Sentiu o calor dos lábios dela em sua bochecha. Eu deveria estar brava com você por não me procurar enquanto está sofrendo. – Só então virou o rosto pra ela, sentiu as mãos pequenas enxugarem suas lágrimas e apreciou o carinho que elas faziam em suas bochechas.

— Eu sei, eu sei... é que... é que... esses pesadelos não me deixam em paz, toda vez que olho o braço do Boruto todo enfaixado eu-

— Você sente medo do que poderia ter acontecido. – Ele olhou para as próprias mãos, envergonhado. – O Boruto é seu filho, Naruto-kun.

— Hã?

— Ele é um ninja. – Hinata sorriu docemente. – Ninjas precisam de cicatrizes para contar as histórias delas para as próximas gerações. – Naruto arregalou os olhos um pouco.

— Mas ele é só um garoto.

— Você também era quando ganhou essas aqui. – Sentiu os dedos de sua esposa passearem por seu braço e abdômen, com todo carinho que ela sempre tinha com ele. – Você não sabe os efeitos que elas têm nos seus filhos.

— Eu sei que, falando assim, parece que não confio no potencial dele, mas, depois do que ele mostrou, nosso filho é incrível. – Apertou uma mão na outra, comprimindo os lábios. – Mas meu coração sofre quando vejo o quanto ele se machucou, primeiro foi você, agora ele. Não suporto a ideia de que algo possa acontecer, sem vocês eu... – Não conseguiu terminar aquela frase, era como se, termina-la fosse uma profecia, uma que não queria cumprir.

— “A alma de um shinobi permanece a mesma”, não é? – Ele olhou-a, surpreso. – É isso que ele vive gritando por aí, sabia? – Um sorriso tímido brotou nos lábios do Uzumaki. – Ele é igualzinho a você, e com certeza se tornará tão incrível quanto.

— Não, não se tornará. – Encarou o céu pela janela do quarto, as estrelas estavam lindas. Tão lindas quanto o coração da mulher ao seu lado. – Ele será melhor.

Eram 04h00 da manhã quando conseguiu, enfim, dormir um pouco, o rosto afundado nos fartos seios de Hinata, como se fosse um menino carente de carinho. Ela afagou seus cabelos sussurrando que o amava. Quem visse a cena, não acreditaria que o homem tão fragilizado era quem era.

Depois de assinar a última papelada do dia, suspirou cansado, girou a cadeira, ficando de frente para a vidraça da janela. O sol estava se pondo, o horizonte atrás do Monte Hokage fazia-os brilhar ante os seus olhos. Era aniversário do seu pai, uma data que sempre lhe causava um misto de emoções. Lembrar dos pais, do sacrifício, da ausência tão presente deles, lembrar do que sentiu quando teve que se despedir de Minato pela última vez durante a guerra era doloroso e reconfortante ao mesmo tempo, e agora, quando tão recentemente seu filho encarou um Otsutsuki de frente para salvá-lo, achou que não chegaria inteiro ao fim daquele dia.

— Shikamaru, estou de saída. – Informou ao amigo assim que ele adentrou a sala. – Ainda tem algo que precise da minha permissão ou minha assinatura? – Shikamaru observou o semblante maltrapilho que o Hokage exibia, aquela era uma data complicada demais.

— Não, não tem nada, Hokage-sama.

— Ora, vamos, não me chame assim.

— Vai logo embora, não faça sua mulher esperar mais.

'

Boruto estava a caminho do prédio do Hokage quando viu o pai sair de lá, ao longe. Estava prestes a gritar o nome dele quando percebeu que o caminho tomado por ele não era o de casa. Não lembrava de sua mãe ter dito algo sobre seu pai ir a algum lugar antes de ir embora. Pensou um pouco em sua missão, resolveu segui-lo.

Naruto caminhava sorrindo e cumprimentando a todos. As pessoas sabiam daquela data, e respeitavam o que achavam que o Hokage sentia, ninguém se aproximava, ninguém tomava seu tempo tentando conversar, como normalmente acontecia. Boruto ia atrás, longe, observando como as pessoas respeitavam aquele homem. A imagem veio novamente à sua mente, a única diferença daquele dia para o momento em questão era o brilho laranja.

Sentiu certa angústia depois de um tempo, seu pai não estava correndo, como normalmente fazia. Ele apenas caminhava, passos curtos, serenos. Não deixou de perceber como ele parecia sua mãe ali, e como sua mãe parecia seu pai de manhã. Que dia mais estranho!

Depois de um tempo que Boruto achara grande demais, seu pai enfim parou de seguir em frente. Acima do Monte Hokage, de costas para a vista magnífica da vila que era objeto de orgulho do Nanadaime. O menino percebeu os ombros do pai caírem, como se ele estivesse cansado. O local era quase uma floresta, bem afastado, com o silêncio, conseguia ouvir o som de água corrente por perto. Sentiu o vento acariciar seu rosto quando Naruto enfim se sentou na grama.

Estava prestes a se aproximar quando viu ele tirando a capa, dobrando-a e pondo carinhosamente ao seu lado. Viu ele tirar alguma coisa de dentro do bolso da camisa laranja e encarar o objeto por um longo tempo. Viu quando o pai apertou o objeto entre as mãos e aproximou ele do rosto, os ombros encolhidos, era quase como se...

— Ele está chorando... – Sussurrou para si mesmo.

“Ele era cheio de fraquezas.”

As palavras de Sasuke ecoaram em sua cabeça.

“Então acho que meu pai é sortudo por nunca ter sentido a alegria de ter um pai por perto!”

As palavras que saíram de sua própria boca algum tempo atrás ecoaram em sua mente também. Arregalou os olhos, sentiu toda vergonha do mundo ao lembrar, encolheu os ombros, exatamente como seu pai estava fazendo diante dele. Sentiu as lágrimas saírem sem permissão, que droga de pentelho ele estava sendo! Finalmente entendeu o que o impedia de ser mais íntimo do pai, o que estava entalado na garganta desde aquele dia. Entendeu o que sentia toda vez que Naruto saia do seu quarto, ao encostar a mão dele na sua dando-lhe um boa noite. Ele tinha uma presença tão acolhedora. Não esperou mais, apenas saiu donde estava e caminhou na direção dele, que estranhamente, não percebeu que alguém se aproximava.

— Otou-san... – Naruto levou um susto e virou-se rapidamente, de olhos arregalados. Pela primeira vez em toda sua vida, desde que se lembrava, aquela era a primeira vez que via seu pai chorando, o que até aquele momento ele julgava impossível.

— Bo-Boruto? O que voc-

— Desculpa! – Naruto se assustou mais uma vez. Como Boruto o encontrou? E do que estava falando? Seu olhar passou pelo braço enfaixado dele mais uma vez, seu coração apertou.

— Do que está falando?

— De tudo. – Não conseguia mais segurar, abraçou Naruto com tudo que tinha. Este não entendeu nada, mas retribuiu. E quando Boruto sentiu os braços do pai envolvendo-o, não segurou o que sentia. – E-eu fui tão ruim, otou-san, eu fui tão egoísta. – Naruto afagou os cabelos dele, devagar, sereno.

— O que houve? – O garoto finalmente olhou-o nos olhos.

— Você parece tão cansado.

— Sim, estou um caco.

— Ser o Hokage é muito difícil. – Boruto lembrou do peso do Rasengan que seu pai lhe mostrou durante a batalha contra o Otsutsuki, era o peso de uma vida inteira de esforço e sacrifício exacerbado.

— Ser filho dele também é, estou certo? – Sentiu um nó no peito quando ele disse aquilo.

— É bem mais fácil do que parece.

O silêncio se instaurou entre eles, que já estavam sentados na grama, de frente para a lápide com os nomes “Uzumaki Kushina” e “Namikaze Minato”. Boruto olhou para o objeto que seu pai segurava, era uma bandana, uma bandana azul com pequenas manchas escuras. Naruto percebeu o olhar curioso dele e respirou fundo.

— É a bandana do seu avô. – Os olhos do garoto se arregalaram. – Originalmente, as lápides dele e da sua vó não eram aqui, mas resolvi trazê-las pra cá. Foi aqui que... – Fechou os olhos, sentindo mais lágrimas descerem. – Foi aqui que eles morreram enquanto me protegiam.

Boruto nunca tinha ouvido falar sobre como seus avós morreram. O que sabia era apenas que o Yondaime dera a vida para salvar Konoha do ataque da Akatsuki, sim, da Akatsuki, agora a história contada era a verdadeira. Achava que seus avós tinham morrido separados. Imediatamente imaginou como aquilo devia doer em seu pai, e sentiu-se exatamente como ele se sentia naquele momento, afinal, Naruto deixou-se ser levado para a morte para protege-lo.

— Desculpe, Boruto.

— Hã?

— Acabei evolvendo você numa batalha que-

— Você é incrível. – Naruto encarou-o, surpreso. – O tio Sasuke me disse que você era cheio de fraquezas. – Agora o pequeno Uzumaki tinha a bandana do avô em mãos. – Quando pôs seu chakra em meu Rasengan, senti o peso de tudo que você significa. – Enxugou uma lágrima que teimava em cair. – Tudo que eu quero é ser como você. – Por aquela Naruto realmente não esperava, de forma alguma. Nem em um milhão de anos. – No aniversário da Himawari eu disse coisas terríveis sobre você, horríveis. E então, você vem e se oferece de bom grado à morte pra-

— Eu quero que você seja melhor. – Levou a mão à cabeça do filho, bagunçando seus cabelos. Naruto finalmente entendera o que Hinata queria dizer. Amou-a mais ainda por isso. Boruto ainda era um garoto, um garoto que no fundo era exatamente como ele mesmo na infância. Não importava o quão forte fosse o inimigo, encontraria forças pra lutar por ele, por sua família, até que seu filho assumisse esse papel. – Eu sou seu pai, Boruto. Minha vida, agora, existe pra garantir que a sua esteja sempre segura. Eu caminharia pra morte quantas vezes pudesse, se isso significasse proteger você, sua irmã e sua mãe. Senti tanto medo quando você se machucou. Sem vocês eu não sou ninguém.

— Você é o Hokage.

— Vocês são a minha força. Não sou o Hokage sem vocês, na verdade, nem mesmo um ninja, se não tiver vocês.

— Eu te amo, otou-san.

— Ei, não tente ser mais legal que o Hokage, moleque. – Lágrimas foram se transformando em sorrisos. Naruto fechou os olhos e respirou o ar daquele monte, do lugar onde seus pais ofereceram suas vidas de bom grado para que ele vivesse. A tristeza e temor que invadiam seu peito agora eram apenas uma lembrança. – Eu também te amo, Boruto, muito mais que a mim mesmo. – Pôs a mão no joelho e se levantou, ajudou o filho a levantar também.

Naruto percebeu as bochechas do filho ficarem rosadas ao ouvir o que disse, exatamente como a mãe dele. Esta por sinal...

— Certo, eu entendi seu plano, Uzumaki Hinata. Já pode sair daí.

— O quê?! A okaa-san tá aqui?!

Hinata saiu do local onde antes estava Boruto, junto com ela, uma Himawari emocionada enxugava as lágrimas. O pequeno Uzumaki olhava atônito a figura da mãe, olhos chorosos e um sorriso doce nos lábios, caminhando na direção deles segurando a mãe de sua irmãzinha. O abraço foi coletivo, Naruto beijou cada um dos filhos, depois demorou-se na boca da esposa. Os olhos azuis voltaram-se para a lápide.

— Parece que a família inteira veio fazer uma visita. – Exibiu um sorriso genuíno, sincero. Respirou fundo mais uma vez, segurou a mão de Hinata. – Vamos, tenho certeza que a mãe de vocês fez alguma coisa deliciosa para o jantar. – A família Uzumaki seguiu para casa, todos juntinhos. No aniversário do Yondaime, ter seu filho com a família, feliz e satisfeito era o melhor dos presentes.

— Ah! Boruto! -  O menino olhou para o pai. – Amanha nós vamos aprender o Jutsu de Invocação! – Os olhos do menino brilharam.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

A quem chegou até aqui, obrigado pela leitura.
Deixe sua opinião, ela é mais que importante ;)
Até a próxima, tenho planos e planos para esse ano.
Valeu



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Father and Son" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.