Blue Rose escrita por Magide


Capítulo 7
Capitulo 3 - Seja paciente minha Condessa.


Notas iniciais do capítulo

Shion aprende a conviver com outra pessoa intimamente e isso deixa ela confusa.
Max começa a perceber a sua influencia na cidade o que o deixa ainda mais visionário, deixando seus companheiros orgulhos.
Aqui a gente conhece os vilões e seus ''motivos''.



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                                                1

Enquanto Shion estava fora deixou Mari com a Governanta e sua filha , a Governata era Marta uma mulher com seus 40 anos e possuía um filha perto da idade da princesa, viviam ali com a condessa há mais de 5 anos. Shion pagava aulas para sua filha a pequena Angela, aulas de pintura, idiomas e outros assuntos para a moça ter bastante conhecimento.

— Senhorita Maria! Você gostaria de ver as aulas de pintura com minha Angela ?

— Pintura ? A princesa estava curiosa.

— Bom, Shion desde que nos acolheu aqui em sua casa, ele se preocupou com o futuro de minha filha... eu realmente sou muito grata.

— Acho que posso tentar...se não for problema.

—Venha arrumo material pra você!! È bom ter companhia para estudar.

Maria não podia fazer aulas além das básicas para uma princesa, sabia ler e falar 4 idiomas, sabia um pouco sobre geografia e matérias gerais mas não sobre arte. Sua mãe era rígida e ficou ainda mais quando seu pai se foi.

—Você é boa em desenho Senhorita. Pode ter futuro nisso, já você Angel.... O professor elogiava seus esboços.

—Eu cansei! De aula pra ela então! – Angela parecia brava

—Angela, por favor, desenhe comigo! Maria sorria;

Ali Maria parecia estar distraída depois de uma noite maluca e sua virada de estilo de vida, pensativa, as pessoas que te cercava não tratavam ela bem ou a bajulavam por ser uma princesa, nem eram da realeza mas se sentia bem melhor ali. Ficava na janela esperando a Condessa voltar, sentia sua falta.

Eu nem a conheço  direito e estou aqui querendo vê-la ? – pensava alto antes de cair no sono, Shion chegaria tarde naquela noite.

Shion chegava bem cansada, não agüentava a dor de seus pés e o peso da sua cabeça, subiu as escadas lentamente para não acordar ninguém, seu desejo era ficar sozinha em seu quarto. Chegando lá em cima se depara com a princesa em sua cama.

—Vossa majestade, mais folgada não existe.... acho que vou dormir na minha poltrona. Shion antes de virar resmungou.

—Condessa! Você chegou fiquei aqui te esperando.... desculpa acabei dormindo.

— Tudo bem...eu vou dormir na biblioteca em minha poltrona, pode dormir ai.

—...... Shion pode dormir comigo ?Tenho medo de dormir longe de alguém.

— Você as vezes faz pedidos muito íntimos, princesa.

—Angela me disse que amigas dormem juntas... você é minha amiga não ?

— Acho que sou...não sei, ah tudo bem eu durmo mas não se acostume.

—  Se você não obedecesse quando eu voltasse a ser sua princesa iria mandar cortar sua cabeça. Maria dava risada baixinho.

—Eu  corto a sua primeiro. Dizia a condessa pegando no sono.

                                                                  2  

O dia nasceu era sábado, era o dia de descansar, Shion não queria acordar cedo mas parece que sua vida estava fora de seu controle.

Maria corria entra a cozinha e a sala de jantar, estava arrumando a mesa, ela uma princesa estava curiosa com a culinária simples e como se preparava um café da manhã.

—Shionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn!!! Acorda!! A gente fez pão!! A princesa gritava.

—Por favor Maria me deixe dormir.....

—Marta me disse que você não precisa trabalhar hoje! Vamos eu quero que você me ajude a ler os livros da sua biblioteca!!

Do outro lado da cidade Max e Couthon estavam logo cedo lendo as noticias, o gosto do café do boteco era horrível mas a sensação de trabalho feito adoçava.

— Sabe Max, nunca estive tão feliz com algo que eu mesmo fiz.

—Eu estou muito satisfeito e já estou pensando na semana que vem, nosso próximo passo será os saques aos nobres mais ricos, assaltos em casas.

—Podemos pegar jóias e artefatos caros sem machucar as pessoas. Couthon era um homem com o coração bonito.

—O objetivo é esse! Pegamos esses objetos e vendemos no mercado negro antes de sentirem falta.

Louis entrava no bar, dançando e falando alto.

—Bomm dia chefinho! Leu os jornais? Falam de um moço loiro  esbelto.

— Eu parei de ler nessa parte..... 

—Vocês dois falem baixo!!!

— Cade a Condessa? Saiu correndo nem queria beber pra comemorar ontem ?  Louis olhava a sua volta.

— Ela tem que resolver coisas do Clã, hoje é dia de reunião. Couthon respondeu.

—Ahh sei... pra mim ela esta se divertindo com aquela moça! Você sabe ela é um projetinho de homem hahahah.

— Juro que se eu ouvir mais um desrespeito a ela eu mesmo te entrego pra policia. Max estava irritado.

—Era uma piada chefinho, sei que seu coração quebraria se ela preferisse uma mocinha a você.

— Louis! Por favor, menos, hoje é sábado da uma folga. Couthon falou alto

— Eu estou saindo amigos, tenho umas coisas planejadas...mais tarde a gente se encontra aqui para comemorar. Louis virou seu copo e saiu.

— Max... vamos a biblioteca nacional ? Pra relaxar a cabeça?

— Vamos! Quero ver o povo feliz por ai...

— Eu também!!! Couthon voltava a sorrir;

Andando por ai os dois já conseguiam ver as pessoas comendo e alegres, estavam esperançosos e curiosos pra saber quem eram os seus quatro heróis. O povo começava a enfeitar as ruas com rosas de suas cores. As floriculturas estavam com falta daquelas cores, estavam comprando aos montes.

— Moça por que tantas rosas coloridas?

— Você não sabe senhor advogado? Elas são para agradecer nossos salvadores!!

— Ah entendo. Max esboçava um sorriso.

Os quatro se tornaram um símbolo de esperança ao povo.´

                                                                                3

Ali perto, dentro do castelo, Nathan estava muito inquieto.

— Pai...não entendo fiz tudo que me pediu.

— Nathan, meu filho,  se você não tiver calma nunca vai dar certo.

— Falta pouco, o veneno já esta sendo preparado e logo ele ira morrer e quando morrer seu filho assumira e ai a Josephina o mata.

— Precisamos ser cautelosos, amanhã mandem preparar o jantar de seu tio com o veneno. E traga seu irmão até aqui e mantenha sigilo de sua mãe.

— Pra que você precisa do Rim ? Ele  nem é seu filho...ele é filho daquele homem.... irmão daquela mulher....

—Ele é seu irmão também e vai nos ajudar amanhã ! NATHAN! Eu não quero mais que você cite essas pessoa.

O Pai de Nathan era o Duque de Copas, Pietro, irmão mais novo do atual rei. Ele foi o comandante ao lado de Rem (o pai de Shion) na época da ultima guerra, foi o Duque que carregou Rem que estava paraplégico após cair do cavalo durante a luta. Era um homem orgulhoso, era grande, bonito e atraente. Era estudado e viajado. Seu orgulho parecia ferido com o fato de seu irmão estar no poder, escondia um ódio antigo pelo seu companheiro de exercito também que acabou passando para sua filha.

— O dia que eu me tornar rei todas essas pessoas iram me pagar, eu o verdadeiro Rei, irei me vingar de todas suas humilhações.

— Pai... eu sou seu filho deixe apenas entre nós eu prometo que não vou te decepcionar!

— Rim é importante, ele não é cego e impulsivo que nem você. Faça oque eu te mando.

—  Certo meu Pai.

— Um dia você vai entender Nathan.... estou fazendo isso por nós! Pela honra de sua mãe.

— Preciso ir agora pai, meu tio esta em pânico com o roubo do impostos e sua distribuição, o exercito foi requisitado na rua me parece que tem rebeldes apoiando essa atitude.

— Me parece que o reinado perfeito de Luis anda em conflito, isso vai ajudar a derruba-lo,meu irmão você nem imagina oque te espera. Pensava o Duque.

Dentro do enorme castelo em Lizz alguém ria maliciosamente.


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Notas finais do capítulo

Gosto de ver o Duque como alguém que foi traído por muitas pessoas que amava e hoje só consegue pensar em vingança e poder. Uma pessoa muito magoada pode se tornar um vilão. Afinal realmente podemos definir um bem e um mal?



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