Cap 10 – Churrasco?

                Em volta de Joukyuu e Yuna tinham vinte homens vestindo terno e a maioria deles não tinha lá uma cara muito agradável para o jovem casal.

                - Por favor, senhorita Yuna, nos acompanhe, a levaremos para casa – Disse o homem mais alto do grupo, cerca de dois metros de altura, negro e com uma tatuagem estranha tribal no rosto, e usava um óculos escuro.

                - E se ela não quiser? – Desafiava Joukyuu que se levantava e encarava todos, que sentiram um grande calafrio.

                - Não provoca Joukyuu – Disse Yuna inutilmente para tentar impedir Joukyuu, vendo que os homens ficaram irritados com o desafio do jovem.

                - Então você é o tal Joukyuu que raptou a senhorita Yuna, você vem com a gente – Os homens começam a estalar os dedos, tirar facas e até mesmo taco de baseball – Vem à força – disse o líder deles dando uma leve risada.

                Joukyuu olha para eles e nem sequer esboça preocupação, poucos minutos de terror depois todos os homens estavam no chão choramingando, inconscientes e um até estava chamando sua mãe.

                - Por favor, não quebre meu braço – Disse o homem alto que antes estava tentando intimidar eles – Eu sou um escritor nas horas vagas, faça tudo comigo, mas não quebre o meu braço – E então começou a chorar.

                - Joukyuu, chega, vamos para casa, para fazer isso meu pai deve estar muito preocupado – Joukyuu soltou o cara que entrou em posição fetal e começou a chupar o dedo enquanto derramava suas lagrimas.

                Joukyuu e Yuna vão andando para casa, ainda conversando ignorando totalmente a cena anterior, logo os dois chegam à casa de Yuna, e Nana logo abre a porta, da uma bela olhada e fala.

                - Voltem depois de passar no motel – E logo fecha a porta na frente dos dois.

                - Eiii, essa é a minha casa – Diz Yuna batendo na porta com força.

                Takeru abre a porta e Yuna e Joukyuu entram, Takeru olha feio para Joukyuu que o ignora e vai até a geladeira para pegar um refrigerante e começa a beber, para mais raiva de Takeru.

                - O que aconteceu com os “seguranças” que pedi para busca-los?

                - Eu literalmente acabei com eles – Dando um grande gole do refrigerante – Faltaram com respeito então tive que dar uma lição, engraçado foi o “destruidor-de-ossos” ter seus ossos destruídos, acho que ele não vai sair do hospital por um bom tempo.

                - Como assim? O cara e faixa preta em karatê, e eram vinte homens altamente treinados, como você “literalmente acabou com eles”?

                - A pai, lógica não se aplica ao Joukyuu, principalmente na inteligência e força.

                - Ah é? – Takeru saca uma arma, para susto, de Kaoru que era o único surpreso ali, nem sua filha e sua esposa se mostravam preocupados – Quero ver você se achar o tal agora garoto.

                - Pai, isso não vai adiantar – Alertava Yuna que não mostrava nem uma ponta de preocupação, enquanto Kaoru estava tão desesperado que nem falar conseguia.

                - Você não tem medo dele morrer? – Disse o Pai surpreso.

                - Tenho mais medo da bala ricochetear nele e voltar em você do que ele sofrer alguma coisa de uma bala.

- Como assim? – Disse Takeru mais surpreso ainda, a ponto de até da um arrepio – Então vou atirar na cabeça dele, ainda sem medo garoto?

                - Atira logo, já estou sem paciência – Disse Naomi irritada.

                - Se puder adiantar, minha família esta preparando um churrasco, e vocês estão convidados – Disse Ichiro que cora um pouco – Vou apresentar minha noiva.

               Logo Takeru que perdeu a paciência e atira, entretanto para sua surpresa, de Kaoru e dessa vez de Kagumi também, viram que Joukyuu nem se quer mudou de posição, ele então descarrega a arma dele, entretanto nada, Joukyuu então move em direção dele, Takeru anda para trás e cai em um sofá e sente medo, coisa que não sente há muito tempo.

                Joukyuu abre a mão do Takeru e coloca as balas na mão dele e fala – Vamos para o churrasco agora – Ele se vira para Nana – O velho vai estar lá?

                - Vai, mas vê se comporta, estamos levando visita

                Joukyuu respondeu com um “okay” e todos iam para a casa ao lado para o churrasco, Nana, Naomi e Yuna na frente conversando, ou melhor dizendo, Nana e Naomi deixando Yuna envergonhando com conversa, depois vinha Kagumi tentando acalmar Takeru e logo Kaoru que ainda estava meio que em estado de choque, e por ultimo Joukyuu e Ichiro parecendo combinar alguma coisa.

                - Bem vindo – disse um homem de cabelos negros curto liso e olhos verdes, usando um camisa tosca com bandeiras de vários países e uma calça florida – Eu sou Makkurayami Umeda – Logo ao se apresentar Joukyuu e Ichiro partem para cima dele, e uma batalha épica começa a acontecer ali, porem as pessoas só conseguem ouvir estalos fortes e ver vultos se movimentando entre as casas.

                Yumi aparece na porta – Que bom que chegaram – Parece que aconteceu uma explosão em algum local da casa – Não liguem para esses três, é assim direto – Som de outra explosão – Bom vamos para entrando, vamos para o jardim lá atrás.

                Takeru se impressionava bastante com a casa dos Makkurayami, afinal foi o único que nunca tinha ido ali, até mesmo Kaoru há muito tempo atrás já tinha ido ali para fazer trabalhos de escola com Ichiro e Nana. No jardim de trás tinha os pequenos gêmeos brincando na piscina enquanto a mesa estava sendo arrumada por uma linda moça de cabelos morenos lisos e olhos castanhos, pouco tempo antes de Takeru perceber, Nana e Naomi ajudavam a arrumar a mesa do almoço, Kaoru foi obrigado a cuidar da carne por um tempo por Nana, Yuna brincava sorridente com os pequenos gêmeos na piscina até que finalmente dois vultos caiam com tudo na piscina, eram Ichiro e Joukyuu, e no teto aparecia Umeda em uma pose toca de super herói com uma capa tosca que aparentava ser na verdade uma toalha de banho.

                - Vocês tem muito que treinar ainda jovens gafanhotos, Muahahahaha – E logo pulava do teto da casa de dois andares e aterrissa sem nenhum problema.

                Takeru então parou para observar de novo, agora sua filha, sua pequena princesinha estava brincando com os pequenos gêmeos junto de Joukyuu, rindo alegremente, com o sorriso mais sincero que ele já viu. Seu filho Kaoru, que era um completo inútil, estava na faculdade de artes, estava dentro da piscina, fazendo massagem na Nana, que pela cara estava adorando, afinal parece que seu filho serve para algo. Sua esposa estava conversando alegre junto de Yumi e a noiva de Ichiro, cujo estava ao que se parece treinando perto de uma arvore. Logo começou a imaginar, o que ele poderia ter feito hoje, se Joukyuu não fosse um super humano e tivesse sido morto, na verdade Takeru ainda não entendia toda essa família louca, afinal, três casais de gêmeos, força e velocidades desumanas, milionários em um bairro de classe media, mas apesar disso, podia ver que era uma boa família e não podia ter vizinhos melhores.

                Umeda se aproxima de Takeru oferecendo a ele uma cerveja bem gelada.

Cenas do próximo capítulo:

                Joukyuu da uma olhada em volta e taca o corpo da ponte e observa o rio levando o corpo para longe.