Be Mine escrita por EloiseFeh


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Como vai o final de semana de vocês? Eu aproveitei pra postar esse capítulo e posso dizer que estou muito orgulhosa por ter ido atrás de HQs de Star Wars para ler e poder escrever uma história mais concreta pra vocês. Espero que possam curtir a leitura e deixar um review legal :) ♥



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Depois de 3 longas horas, a última coisa que Ben e Hux queriam ver era alguma atividade de química. Deitados de barriga pra cima, Hux no sofá e Ben no tapete, ambos tentavam descansar os cérebros das horas de estudo. O porão onde Hux havia feito sua morada era limpo e bem arrumado, características que refletiam as do dono.

 

— Já acabaram? Passaram a tarde toda aqui - disse Phasma, descendo as escadas pelo que talvez fosse a quinta vez naquele dia, apenas para conferir o estado dos amigos.

 

— Tenta enfiar alguma coisa na cabeça do Hux e você também iria demorar - respondeu Ben, o braço tapando seus olhos para barrar a claridade do cômodo.

 

— Cala a boca, Solo - disse Hux rispidamente, enquanto olhava algo no celular. Se não fosse tão orgulhoso, talvez agradecesse ao outro rapaz pela ajuda na matéria.

 

Phasma riu, indo até um pequeno frigobar e tirando uma bebida.

 

— Devia tentar estudar mais um pouco também - aconselhou Ben para a amiga. - Tenho certeza que não vão te deixar permanecer nos esportes se não conseguir aumentar suas notas.

 

A loira deu um pequeno sorriso despreocupado ao se sentar em uma poltrona ao lado do sofá.

 

— Eu consegui que uma monitora me ajudasse. Ela precisa de horas extras, eu preciso de ajuda, foi um favor mútuo. - Ela pensou por um momento. - Qual o nome dela? Rose… Tico, eu acho.

 

A expressão no rosto de Hux mudou, ele deixou o celular de lado e seu semblante se fechou mais ainda. Phasma não conseguiu ver, mas para Ben a reação não havia sido nada sútil.

 

— Enfim… preciso ir. Vão pra partida de amanhã? - A garota se levantou. - Solo?

 

— Você me conhece. Não sou fã de lugares lotados.

 

— Faça um esforço. Hux?

 

— Estarei lá - respondeu o ruivo, o que foi suficiente para satisfazer Phasma e fazê-la sair.

 

Ben voltou os olhos para o amigo.

 

— Faz quanto tempo que ela não fala com você? - perguntou Ben.

 

— Duas semanas - respondeu Hux, sério.

 

Ben não entendia bem a natureza da relação de Hux e Tico. Sabia que tinham aulas juntos e vez por outra via o ruivo a observando distraído. Ele não sabia definir muito bem, mas colegas seria uma palavra muito fraca e amigos talvez fosse uma palavra muito forte. A personalidade de Hux não facilitava muito suas relações com outras pessoas, tornando difícil para Ben discernir qualquer emoção do amigo que não fosse raiva, desgosto ou indiferença. 

 

— Não seria melhor se… - começou Ben.

 

— Não vou falar sobre isso - cortou Hux, sério.

 

— Qual é, Hux? A gente se conhece há anos, não pode pelo menos…

 

— Já disse que não vou falar disso, Solo! - O ruivo sentou no sofá, o rosto exibindo sua raiva. - Você não tem autoridade ou capacidade para me dar conselhos! Cale a boca e me deixe em paz! 

 

Ben fechou sua expressão.

 

— Nossa… - murmurou Ben. - Ainda está surpreso por ela não falar com você?

 

Hux suspirou e puxou um cigarro, o que fez o rosto de Ben se retorcer.

 

— Eu juro que se você acender isso, eu faço você engolir o maço - disse o moreno, com seriedade na voz.

 

Hux revirou os olhos e guardou o cigarro novamente, jogando a carteira na mesa de centro ao seu lado.

 

— Seja sincero, acha que sou detestável? - Hux perguntou, de uma forma tão súbita e de uma maneira tão calma, que fez Ben se sentar e olhar para o rosto do ruivo, que fitava o vazio.

 

— Detestável é um conceito raso demais para o que penso de você agora - respondeu Ben, se levantando e saindo sem dizer mais nenhuma palavra.

 

{...}

 

Adentrando na noite, com o vento batendo forte em seu rosto devido à velocidade da motocicleta, o jovem Solo se sentia quase onipotente. A Harley em que montava, preta com detalhes em vermelho, havia sido comprada com um protesto de sua mãe e uma defesa quase indiferente do pai. O fato de evitar usá-la no dia-a-dia tinha mais haver com seu comportamento discreto do que com seu relativo cuidado com o veículo. Mas nos fins de semana, quando ele se via livre de todas os olhares, julgamentos e expectativas colegiais, Ben se sentia mais do livre para rodear a cidade em uma velocidade quase absurda.

 

Não precisou esperar muito tempo quando, ao estacionar, chegou ao seu destino. Estava nos fundos de um bar razoavelmente conhecido, um rapaz recostado na porta foi até seu encontro com uma postura despreocupada.

 

— Ren quer vê-lo - avisou o rapaz, era mais velho do que Ben, porém bem mais baixo.

 

Ben revirou os olhos, desligando o motor e segurando o capacete em suas mãos. Sabia que protestar só faria com que surgisse uma nova dor de cabeça para si, então deixou-se guiar pelo rapaz menor.

 

Toda a impressão que tinha de bares se resumia achar que eram lugares incrivelmente sujos, onde tudo fedia a bebida barata e onde as pessoas mais miseráveis se reuniam. Para sua decepção, seu ego ferido por não ser a pessoa mais superior do lugar, aquele não era o tipo de lugar que pensava. Era limpo, teoricamente agradável. Mas as pessoas que estavam ali poderiam fazer qualquer um se sentir tenso, eram perigosas. Em níveis que Ben Solo não se sentia confortável para saber.

 

— Ben Solo!

 

A voz de Ren soou profunda e estrondosa. Ben Solo foi deixado sozinho na sua frente, o homem ofereceu um lugar. O rapaz não aceitou.

 

Ren analisava a postura do mais jovem. O homem não tinha uma aparência tão ameaçadora, mas o modo como se comportava poderia deixar qualquer um em alerta. Os cabelos brancos, apesar de não ser tão velho, e os olhos azuis sustentavam a imagem de poder e autoridade. Todos ali o respeitavam e o temiam. Ben era o único que se atrevia a desafiá-lo.

 

— Está tenso… - continuou Ren. - Até parece que não somos amigos.

 

“Não somos”, pensou Ben.

 

— Deixe-me ser direto: preciso de um favor.

 

— Ren, eu já fui bem claro quanto a isso - respondeu o jovem Solo.

 

— Solo… - Ren deu um leve sorriso. - Quando você veio até mim, 2 anos atrás, eu vi um potencial tão grande em você… Eu quero o seu bem, garoto.

 

— Da última vez, eu passei 2 semanas preso - começou Ben, apoiando as mãos na mesa. - Minha mãe quase perdeu o emprego e eu posso ter acabado com o resto de chance que eu tinha de entrar em uma universidade.

 

Ren acenou com a mão e seus rapazes forçaram os ombros de Ben para que se sentasse, o mais novo não teve escolha.

 

— Você me deve, Ben. Sabe que com uma palavra seu futuro está garantido, bem mais do que com apenas os contatos de sua mãe. - O homem aproximou um copo de Ben, oferecendo sua bebida. - Só preciso que mande um recado…

 

Ben suspirou, mas não deixou transparecer seu desconforto. Queria apenas sair dali. Se cooperasse, seria mais fácil e rápido.

 

— O que eu tenho que fazer? - perguntou o rapaz, tomando um gole da bebida e se levantando.

 

— Unkar Plutt - respondeu Ren. - É o dono de uma oficina no distrito de Jakku. Um de seus funcionários me deve. Mandarei mais detalhes depois.

 

Ben assentiu e deu as costas, saindo por onde havia entrado. As palavras de Ren haviam surtido efeito, os diversos caminhos que o homem poderia oferecer com sua influência eram tentadores demais para o jovem e rebelde Ben Solo, o mesmo que o havia conhecido há 2 anos. Mas ainda era aquele garoto? Claro, todos ainda esperavam alguma coisa dele, de todos os lados, e várias coisas diferentes. Ren não era uma exceção. Se pudesse, as decisões que o levaram para o caminho de Ren jamais teriam sido feitas.

 

{...}

 

O apartamento de Poe, pequenos mas aconchegante, se enchia de risadas e discussões altas. Rey estava sentada em um sofá no canto da sala, o balde de pipoca ameaçando cair de seu colo sempre que a garota dava uma risada mais calorosa. Finn ocupava a outra metade do sofá, esticando as pernas apenas o suficiente para apoiar os pés em Rey. Poe se contentava com o chão.

 

— E você só quebrou o braço dele? - perguntou Poe, rindo de incredulidade.

 

— Foi em legítima defesa! - respondeu Rey, rindo - Teriam feito a mesma coisa…

 

Finn acompanhou mais uma série de risadas, até Rey parar e dar um suspiro.

 

— Odeio aquele lugar - disse ela, o sorriso se desfazendo.

 

— A sua antiga escola? - perguntou Finn, encolhendo as pernas e se sentando decentemente no sofá.

 

— Onde eu vivo - confessou a garota. - Claro, eu pelo menos tenho uma cama e um emprego. Sei que existem pessoas em situações piores, mas…

 

— Não pode alugar um quarto por aqui ou algo do tipo? - sugeriu Poe, recebendo uma resposta negativa dela.

 

— Muito caro… - murmurou Rey, logo abrindo um sorriso mais largo. - Mas, quer saber? Eu só tenho que aguentar até o início da faculdade!

 

Era o que sempre dizia para si e esperava que aquilo os dois garotos pudessem entender. No meio das risadas, das histórias e troca de idéias, Rey percebia o quão diferentes poderiam ser a realidade dos três. Poe vinha de uma boa família, tinha bons amigos e a decisão de morar sozinho havia vindo inteiramente de sua necessidade de se mostrar independente. A lealdade e amizade de Finn, que também não havia tido uma infância fácil,pareciam ser a única coisa que mantinha o moreno com os pés no chão.

 

— Boa sorte em nos aguentar até lá também - disse Poe, tirando a tensão da sala e dando uma piscadela.

 

Rey jogou uma pipoca em seu rosto, rindo do amigo. Voltaram a compartilhar suas histórias, com Poe tomando a frente para contar para Rey a vez em que havia pego o carro dos pais para sair no meio da noite. Era divertido ouvir os dois, conversar com os dois.

 

— Não sei como ainda não foi preso… - disse Rey, se esticando no sofá.

 

— Ah, mas eu fui! Por pouco tempo, claro, meus pais me tiraram de lá. Mas fui - respondeu o amigo, rindo.

 

— Olha, Rey, ainda bem que você tá aqui - comentou Finn. - Se não, eu seria a única pessoa sã dessa amizade.

 

Poe jogou um travesseiro no amigo. Continuaram rindo por algum tempo, até Finn ser a pessoa que anunciava o horário.

 

— Querem passar a noite? - Poe perguntou.

 

— Eu fico - respondeu Finn. - Rey?

 

A garoto negou com a cabeça.

 

— Unkar me mata se eu não começar cedo amanhã - falou Rey, se levantando.

 

— Tem certeza? Já tá ficando tarde e você não mora numa vizinhança muito amigável… - continuou Finn, preocupado. Poe argumentou que lhe daria uma carona de manhã cedo e que não seria problema se ficasse.

 

— Gente… - respondeu Rey. - Eu sei me virar!

 

Ela sorriu, despedindo-se dos amigos com um abraço. Não havia reparado em quanto o tempo havia passado rápido, as estrelas e a lua já estavam bastante avançadas no céu. Mas as ruas ainda estavam movimentadas.

 

Comércios ainda estavam abertos, vendedores ambulantes iluminavam a rua, os mais diversos tipos de pessoa passavam por ela e conversavam, a fazendo se sentir acompanhada. O centro da cidade era uma vizinhança que combinava com Poe, não era a toa que ele havia escolhido um apartamento por ali. Era cheio de praças, luzes e eventos. Ela quase se sentia tentava a usar suas economias da faculdade para morar um lugar assim.

 

— Rey?

 

Ela quase não havia ouvido a voz. Estava quase surpresa demais, mas a voz de Ben era uma coisa que havia ficado presa na sua cabeça. O garoto parecia estar em todos os lugares. Ela se virou apenas para vê-lo pagar um vendedor de trailer com certa pressa e se dirigir para ela segurando um café. Rey pegou se perguntando o que ela teria que fazer para ter um pouco de paz, a presença de Ben Solo na semana já era mais do que suficiente.

 

— O que faz por aqui? - perguntou o rapaz, tomando um gole de sua bebida, ignorando a expressão não tão amigável da garota.

 

— Passei o dia na casa do Poe - respondeu ela, o rapaz ergueu as sobrancelhas ao ouvir a resposta. Ela quase conseguiu ouvir sua suposição. - Não! Não desse jeito! Finn estava lá, nós passamos o dia assistindo filmes.

 

Ela não precisava ter dito tanto. Ela sempre fazia isso. O que quer que fosse, Rey sempre falava um pouco demais na presença quieta de Ben.

 

— E você? - perguntou ela.

 

— Voltando pra casa também, parei pra comprar um café.

 

Ambos ficaram parados por um tempo, sem saber o que dizer. Não pensavam em si como pessoas que pudessem socializar fora da escola, pelo menos Rey não pensava.

 

— Okay, então… Tchau - disse ela, virando-se e continuando a andar.

 

— Posso te acompanhar? - pediu ele, a surpresa no olhar da Rey sendo perfeitamente visível. - O ponto de ônibus é meio longe e eu não tenho mais nada pra fazer.

 

Ela assentiu, sem saber o que dizer para não ser mal educada, e ele começou a caminhar do seu lado. O silêncio que exista entre os dois parecia não incomodar o rapaz, que continuava tranquilo com uma das mãos segurando uma bebida e a outra dentro de seu bolso, mas era torturante para Rey. Cada minuto sem uma fala era como se houvesse um peso no seu peito, a incomodando imensamente.

 

— Vai para o jogo amanhã? - perguntou ela, quebrando o silêncio. - Soube que sua amiga vai jogar…

 

— Ainda não me decidi - respondeu Ben, olhando para ela. - Você vai?

 

Rey deu de ombros. E os dois continuaram a andar.

 

— Não sabia que Luke era seu tio - disse Rey, novamente sendo a única que não suportava o silêncio.

 

— Eu não gosto de admitir esse fato - confessou o rapaz, fechando um pouco mais o rosto. - Mas sempre me disseram que família era algo que não se podia negar…

 

— Vocês são muito diferentes.

 

— Graças a Deus - Ben suspirou aliviado, dando um sorriso. - Já me imaginou tentando alcançar uma prateleira?

 

Os dois riram juntos, ainda um pouco desconfortáveis com a presença um do outro, mas a risada saiu de forma tão natural que nenhum dos dois se deu o trabalho de se incomodar.

 

— Eu me pergunto como alguém como você é da mesma família que ele… - murmurou ela, mais alto do que deveria. Pensar alto estava em sua lista de coisas que fazia de maneira inconsciente.

 

O jovem Solo havia parado de caminhar, ela apenas percebeu depois de alguns passos. O rosto de Ben não escondia sua chateação. Era óbvio que a opinião dela sobre sua pessoa não havia mudado tão de repente, mas a forma como ela exprimia isso o irritava e ofendia.

 

— Quer saber, eu… Eu não sei o que te dá o direito de falar coisas assim - bradou Ben. - Você sabe nada sobre mim!

 

— Eu sei o que preciso saber! - explicou a moça. - Você não é exatamente um exemplo se ser humano a ser seguido.

 

— E você é? - perguntou o rapaz, andando até ficar de frente pra ela.

 

— Você é arrogante, indiferente a opiniões, insensível, está sempre por aí achando que é melhor do que os outros, grosso e tudo isso pra dizer o mínimo - esbravejou ela, cada palavra sendo ouvida por Ben, ouvindo incrédulo.

 

— E você acha que é melhor? Desde a primeira vez que te vi, você já se mostrou metida, impulsiva, indiscreta e orgulhosa! - retrucou Ben 

 

— Eu não sou má com as pessoas por bel-prazer.

 

— Bom, eu não sou metido! - bradou o moço.

 

— Pelo menos, meus amigos prestam! - rebateu Rey.

 

— Pelo menos, eu tenho pais!

 

O coração de Rey falhou uma batida. Não sabia que esse era um detalhe que Ben Solo, ou qualquer outra pessoa além Finn e Poe, soubesse. Ela se afastou um pouco dele, que havia ficado calado. Aquele era um assunto que não gostaria de falar, um assunto que havia se convencido de que não importava. Mas ainda doía. Qualquer criança vivendo como ela diria que não deixaria de doer tão cedo. Seus olhos não deixaram de mostrar o quanto aquilo a feria, exprimindo um misto de tristeza e ódio. Ben franziu os lábios um pouco, Rey não soube dizer se ele estava arrependido do que havia dito. Ela supôs que não 

 

— Boa noite, eu... posso ir sozinha daqui - respondeu ela.

 

Se ele havia dito algo, ela não ouviu. A única coisa que queria era se afastar do garoto e tentar ao máximo negar sua existência. Por um momento, conseguiu ter simpatia pelo rapaz. Quando ele sorria despreocupado e sua expressão se tornava suave, ele quase transformava-se numa pessoa que ela gostaria de conhecer. Mas, naquele momento, indo sozinha para casa, nada poderia ser mais cruel do que as palavras impensadas de Ben.


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Notas finais do capítulo

Bom, gente, o que acharam do Ren? Que papel vocês acham que ele vai desempenhar aqui?
Pra quem não sabe, ele era o ex-líder dos cavaleiros de Ren antes do Ben assumir o comando usando o título de Kylo Ren. Eu li A Ascensão de Kylo Ren pra ter uma ideia melhor do background do Ben e não estou nenhum pouco arrependida, pois a HQ é maravilhosa. Recomendo bastante pra quem quer iniciar a ler o universo expandido.
Mas é isso, deixem suas opiniões nos comentários e me digam o que posso melhorar também, essa é real minha primeira fanfic ♥
Fiquem bem e até a próxima ;)



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