Uma supresa inesperada...Malec escrita por Marinela


Capítulo 7
Outro tipo de conversa....




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Depois do amanhecer fomos descansar mais um bocado devo ter adormecido mais uma vez porque acordo a ouvir a bater na porta o bebé resmunga um bocado ouço Magnus a dizer.

— Como você sabia que ele tinha acabado de acordar de um cochilo? — Ele perguntou enquanto abria a porta.

— Uh, eu não sabia — respondeu Simon, o que será que ele está a fazer aqui então a levanto-me.

— Oh, minhas desculpas — ele respondeu. — Pensei que fosse Maryse.

— A mãe de Isabelle está aqui?! — Simon exclamou.

— Shhhh! Ela pode-te ouvir.

O bebé estava lamuriando, não muito um choro, mas fazendo um som como um pequeno e infeliz trator. 

— Eu realmente sinto interromper — Simon falou. — Mas queria saber se eu poderia ter uma palavra a sós com Alec.

— Alec está dormindo — disse Magnus sem rodeios, e começou a fechar a porta.

 Eeu soei como se estivesse no meio de um bocejo mas respondi.

— Não, não estou. Estou acordado. Posso falar com Simon — eu apareci na porta, abrindo-a novamente. — Saia vai dar um longo passeio. Respire um pouco de ar fresco. Isso vai-te despertar.- Eu disse para Magnus ele estava mesmo com uma cara de sono nem parecia o mesmo Magnus, ele estava vestindo jeans e uma camiseta desgastada e larga, segurando o bebé, e parecia muito cansado.

— Estou ótimo — disse Magnus. — Não preciso dormir. Ou despertar. Eu me sinto ótimo.

O bebé acenou com as mãos gordas na minha direção, os gestos abertos e descoordenados, mas inconfundíveis. Isso assustou-me mas sorriu e estendi as mãos para pegar o bebé para os meus braços. Assim que ele estava nos meus braços, o bebé parou de reclamar.

Magnus balançou o dedo no rosto do bebé.

— Acho a sua atitude insultuosa — informou ele. Ele beijou-me brevemente. — E não vou demorar muito.

— Leva o tempo que precisares — disse. — Tenho essa sensação de que meus pais podem estar vindo para ajudar muito em breve.

Magnus saiu, eu afastei-me da porta, indo para a janela com o bebé.

— Então — Comecei. Dormi com a minha camisa ela estava amarrotada— O que queres falar comigo?

— Sinto muito de novo pelo outro dia — Simon falou.

— Está tudo bem. Uma vez eu te interrompi e a Isabelle. Acho que esse foi o troco — ele franzi a testa nem me quero lembrar, ora era a minha irmã e eles estavam no meu quarto. — Embora vocês dois estivessem no meu quarto no momento, por isso, na verdade, acho que ainda me deves.

Simon ficou alarmado.

— Interrompeste a mim e a Isabelle? Mas nós não... quero dizer, não fizemos... não é?

Seria típico da vida de Simon, ele me perturbar com esta discussão, mas Simon fitou-me com um olhar articulado e eu tinha pena do Simon pelo que ele passou.

— Eu não sei — respondi finalmente. — Tu estavas no processo de tirar a roupa, se eu lembro. Bem, eu tento não lembrar. E parecias estar envolvido em algum tipo de encenação.

— Oh. Uau. Uma encenação avançada? Havia trajes? Adereços? O que Isabelle vestia, exatamente?

— Eu não vou discutir isso.

— Mas se você pudesse apenas me dar uma dicazinha...

— Saia daqui, Simon — ordenei.

Simon afastou a pontada de pânico 

— Desculpa — disse Simon. — Quero dizer, me desculpa pelas perguntas impróprias. E desculpa por interrompê-los, hã, ontem manhã. Sinto muito por tudo. Sinto muito pelo que ocorreu de ruim entre nós. Tudo sobre o que você está com raiva. Eu honestamente não me lembro, mas lembro como você é quando está com raiva, e não quero que as coisas sejam assim entre nós. Eu lembro que você não gosta de Clary.

Eu olhei para Simon como se ele fosse louco mas do que diabo ele estava a falar de ontem até entendia e até das perguntas de hoje mas, onde ele foi buscar que me devia desculpas do passado eu até devia de agradecer se não fosse por ele, nem me quero lembrar.

— Eu gosto da Clary. Clary está entre os minhas melhores amigas.

— Oh. Me desculpe. Pensei que eu tivesse lembrado... Devo ter entendido errado.

Eu respirei fundo e admiti:

— Não, você não entendes-te errado. Eu não gostava de Clary no início. Fui duro com ela uma vez. Eu... atirei contra uma parede. Ela bateu com a cabeça. Eu era um guerreiro treinado e ela não tinha qualquer formação na época. Eu sou duas vezes o tamanho dela.

Não sei porque se não fosse por estar a segurar um bebé teria levado um soco naquele momento.

Ele me encarava em um silêncio furioso pelo que fiz á sua melhor amiga.

— Não é nenhuma desculpa — continuei. — Mas eu estava com medo. Ela sabia sobre eu era gay, e me disse que sabia. Ela não estava a dizer nada que eu já não soubesse, mas eu estava com medo dela porque eu não a conhecia. Ela não era minha amiga naquele tempo. Ela era apenas uma mundana invadindo a minha família, e eu conhecia os Caçadores de Sombras, era amigo de Caçadores de Sombras que se tivesse adivinhado isso, teriam corrido para contar aos meus pais, e aí os meus pais poderiam enfiar algum senso em mim. Eles teriam contado para todo mundo. Teriam pensado estavam a fazer a coisa certa.

— Não teria sido a coisa certa — Simon disse, ainda furioso, mas abalado. — Clary nunca faria isso. Ela nunca me contou.

— Eu não a conhecia no momento. E estás certo. Ela nunca contou a ninguém sobre nada disso. Ela tinha todo o direito de dizer que eu tinha feito, rudemente com ela. Jace ter-me-ia dado um soco na cara se soubesse. Fique com medo que ela contasse ao Jace que eu era gay, porque eu não estava pronto para ele saber sobre mim. Mas estás certo. Ela nunca o faria, e não o fez — eu olhei para fora da janela, acariciando as costas do bebé. — Eu gosto da Clary — falei simplesmente. — Ela sempre tenta fazer, o que é certo, nunca deixa ninguém lhe dizer, o que é isso. Ela lembra-me o meu parabatai, o quanto que ele quer viver. Ocasionalmente, eu preferiria que ela tomasse menos riscos loucos, mas se eu odiasse pessoas louca e corajosamente imprudentes, eu odiaria...

— Deixe-me adivinhar. O nome dele rima com Face Herringfail.

Eu ri

— Então gostas da Clary — disse Simon. — Eu sou o único de quem não gostas. O que é que eu fiz? Sei que tens o prato cheio, mas se apenas pudesse-me dizer o que eu fiz, então eu poderei pedir desculpas por isso para que talvez fiquemos bem, eu realmente apreciaria.

Eu olhei para ele, então se virei e caminhei em direção a uma das cadeiras no sótão. Havia duas cadeiras velhas de madeira, cada qual decorado com almofadas bordadas com pavões, e havia um sofá. O sofá estava um pouco torto. Sentei numa das cadeiras, e Simon decidiu não arriscar o sofá e sentou na outra.

  Coloquei o bebé no colo, um braço cuidadosamente em volta de seu corpo pequeno e rechonchudo. Com a mão livre, brinquei com as mãozinhas dele, batendo-lhes com as pontas dos dedos como se estivesse ensinando-o a brincar de adoleta.

Eu estava claramente me preparando para a confissão como Simon salvou a minha vida salvando os que amo.

Simon respirou fundo, preparando-se para o que quer que fosse. Ele soubesse até que ponto que ele estava enganado.

— O quê que tu fizesse-te? — Perguntei Alec. — Salvas-te a vida de Magnus.

Simon ficou perplexo.

— Magnus tinha sido sequestrado, e eu entrei em uma dimensão demoníaca para salvá-lo. Esse era todo o meu plano. Tudo o que eu queria fazer era salvá-lo. No caminho, Isabelle foi gravemente ferida. Durante a minha vida inteira, eu sempre quis proteger as pessoas que eu amava, certificar-me de que estavam a salvo. Eu deveria ter sido capaz de fazê-lo. Mas eu não podia. Não era capaz de ajudar qualquer um deles. Tu sim. Salvas-te a vida de Isabelle. Quando o pai de Magnus pai tinha a intenção de levá-lo e não havia nada que eu pudesse fazer sobre isso, nada mesmo, tu ajudas-te mais uma vez. Eu sempre te desvalorizei no passado, e tu fizeste tudo o que eu sempre quis, e então tu desapareceste. Isabelle ficou destruída. Clary foi pior. Jace estava muito chateado. Magnus se sentia culpado. Todo mundo estava sofrendo tanto, e eu queria ajudá-los, aí tu voltaste, mas não te lembravas o que tinhas feito. Eu não sou realmente bom com estranhos, e tu estavas realmente estranho. Eu não podia falar contigo. Não era que tivesse alguma coisa errada. Apenas não havia nada que eu pudesse fazer para aproximá-lo de nós. Eu lhe devia mais do que jamais poderia pagar, e nem sequer sei como agradecer. Não teria significado nada. Tu nem sequer te lembras.

— Oh — disse Simon. — Uau.

— Então não me odeias, e tu não odeias Clary. Não odeias ninguém.

— Eu odeio as pessoas forçando-me a falar sobre os meus sentimentos — corrigi.

Simon olhou para ele por um momento. Em vez disso, sorriu, sorriu timidamente e eu devolvi o sorriso.

— Eu venho fazendo muito isso desde que cheguei à Academia.

— Posso imaginar — concordou Simon.

— Eu gostaria — continuei — de não falar sobre sentimentos novamente por cerca de um ano. Também talvez dormir durante um ano. Os bebés nunca dormem?

— Eu costumava tomar conta deles às vezes — Simon respondeu. — Pelo que me lembro, bebés dormem muito, mas quando você menos espera. Bebés: mais parecido com a Inquisição espanhola do que você pensa.

Eu assentia, embora parecesse confuso.

— Ei — disse. — Sinto muito se fiz você pensar que eu estava com raiva de ti só porque eu não sabia o que dizer.

— Bem, aqui está uma coisa. Eu foi ajudado em minha suposição.

Como? Parei de brincar de adoleta com o bebé. Ele ainda terminou a última vez.

— O que queres dizer?

— Não falava muito comigo, e eu estava um pouco preocupado com isso — explicou Simon. — Assim, perguntei ao meu amigo, entre nós, homens, se tinhas algum problema comigo. Perguntei ao meu bom amigo Jace.

Houve uma pausa enquanto Alec absorvia essa notícia, eu não sei…tinha que ser… mas tinha que ser…

— Perguntas-te.

— E Jace — continuou Simon. — Jace me disse que havia um grande problema sombrio entre nós. Disse que não era direito dele falar sobre isso.

O bebé olhou para Simon, então de volta para mim. Seu rostinho parecia pensativo, como se ele fosse sacudir a cabeça e dizer: Esse Jace, o que ele fará a seguir? 

— Deixe isso comigo — falei calmamente. — Ele é meu parabatai e temos um vínculo sagrado e tudo, mas agora ele foi longe demais.

— Isso é legal. Por favor, execute uma terrível vingança por nós dois, porque eu com certeza seria vencido por ele em uma luta.

Eu assenti, admitindo este facto muito verdadeiro.

— Bem — disse. — Como eu disse... eu te devo.

Simon acenou com a mão..

— Nah. Deixa isso pra lá.

Eu não ia deixar, o meu parabatai ia aprender uma lição.

Depois desta conversa Simon foi embora deixando me sozinho com o bebé.

Ele estava a começar a ficar inquieto, ele ia aproveitar estar sozinho com ele.

Primeiro deu-lhe um banho, depois vesti-o enquanto preparava a mamadeira. Sentado enquanto lhe dava a mamadeira falava com o bebé sobre o que ele gostaria que a vida dele e do Magnus fosse a partir de agora e isso incluía o bebé.

Mas o seu sossego pouco durou o furacão Lightwood entrava pela porta ele até ficou um pouco agradecido por isso, ia distrai-lo enquanto esperava pelo Magnus.


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