Uma supresa inesperada...Malec escrita por Marinela


Capítulo 5
Conclusões Precipitadas ?!?




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Depois de Lily ter ido embora Magnus ganhou coragem e entrou mas em vez de ir ter comigo foi ter com a Clary.

— Olá, Bisuit — ele cumprimentou.

Clary se esgueirou até a porta e sorriu para ele, um sere tão pequeno comparando comigo e com Magnus mas as vezes era monte de problemas ambulantes

— Oi.

— O que...- mas não acabou a pergunta porque reparou que Jace estava no chão — O que estas a fazer?

— Estou preenchendo as fendas com pedaços de tecido — Jace explicou. — Foi ideia de Isabelle.

— Eu rasguei uma de tuas camisas para fazê-lo — Isabelle disse a ele. — Nenhuma das suas boas camisas, obviamente. Uma não te fará falta e tu não deverias repeti-las, de qualquer maneira.

— Fizesse -te o quê?- eu não disse que ele ia ficar fulo

Isabelle olhou para ele do banco onde estava de pé, com as mãos na cintura.

— Estamos tornando a suíte à prova de crianças. Se é que se pode chamar isso de suíte. Esta Academia inteira é uma armadilha de morte para o bebé. Depois que terminarmos aqui, deixaremos o vosso apartamento à prova de bebés.

— Não tens permissão para ir ao nosso apartamento — Magnus disse a ela.

Ops então era isso que ela queria.

— Alec me deu um molho de chaves diz algo diferente — Isabelle respondeu.

— Eu fiz isso — confirmei. — Dei as chaves a ela. Perdoa-me, Magnus, eu te amo, não sabia que ela faria algo assim.

Normalmente, o meu pai parecia um pouco desconfortável sempre que eu expressava meu afeto a Magnus. Desta vez, porém, ele olhava fixamente para o bebé e nem sequer pareceu ouvir.

— E o que estás tu a fazer? — Magnus perguntou a Isabelle. — Porquê?

— Pensa lá bem — disse Isabelle. — Nós tivemos que lidar com as fendas. O bebé poderia rastejar ao redor e sua mão ou pé ficar preso em um buraco! Ele poderia se machucar. Não queres que o bebé se magoe, pois não?

— Não. Mas também não tenho a intenção de mudar toda a minha vida e reorganizá-la por causa de um bebé.

“Bem o que ele quer dizer com isso? Mas a nossa vida vai mudar não vai” – pensei eu para os meus botões.

Tão eu com Magnus ficamos um pouco espantados quando os meus pais rirem juntos.

— Oh, eu me lembro de pensar dessa forma — mamã comentou. — Você vai aprender, Magnus.

Bem a minha mãe parece aceitar bem com o bebé. Parecia ter sentimentos. Normalmente ela era cuidadosamente educada ou profissional. Ela nunca tinha sido calorosa antes com o Magnus.

— Eu esperava isso — declarou Isabelle. — Simon me contou tudo sobre o bebé no telefone. Eu sabia que vocês estariam atordoados e oprimidos. Então, tive que avisar mamãe, e ela contou a Jace, e Jace estava com Clary, e todos nós viemos de imediato para arregaçar as mangas.

— É realmente bom.— Observei.

Havia um ar de surpresa nele, que eu compreendia totalmente, eu também estou tocado.

— Oh, o prazer é nosso — Maryse disse-me.

Ela avançou para mim, com as mãos estendidas.

— O que você me diz — ela falou-me de uma forma alarmante doce — de me deixar segurar o bebé? Neste quarto, eu sou a que tem mais experiência com bebés, afinal de contas.

— Isso não é verdade, Alec — apontou o meu pai. — Isso não é verdade! Eu era bastante envolvido com todos vocês quando eram pequenos. Sou excelente com bebés.

Hum, olhei para meu pai, bem ele parecia o meu pai, falava como ele mas…nem deu tempo a pensar ele apareceu ao meu lado com a velocidade de um Caçador de Sombras.

— Pelo que me lembro — disse a minha Mãe — Tu os atiravas para cima.

— Os bebés amam isso — ele afirmou. — Bebés amam saltar.

— Atira-lo para cima fará com que o bebé vomite.

— Joga-lo fará com que o bebé vomite com alegria — respondeu Robert.

Será que a minha família bebeu no caminho daqui, eles não falam coisa com coisa, Magnus olhava-os também todo espantado.

Eu diria que os pais estão adquiriram a febre de ser avós.

Ao fundo ouço Magnus a dizer.

— Eu preciso sentar — ele falou em uma voz rouca e com uma cara atordoada.

Ele agarrou a moldura da porta para não cair.

Eu ou ver isso fiquei assustado e preocupado. Meus pais aproveitaram a chance para atacar, as mãos estendidas para o bebé, eu recuei um passo. Jace levantou-se do chão, ficando costas para seu Parabatai, e eu decidi em colocar o bebé nos braços de meu Parabatai, de modo a ter as mãos livres para argumentar com meus pais.

— Mamãe, papai, talvez não multidão não fiquem todos sobre ele — sugeri[mt1] , como um caçador tinha muitos dons um deles era observar o que se passa ao meu redor e falar o mesmo tempo, reparei que quando passei o bebé para Jace, o foco de Magnus concentrou-se no Bebé, bem isso era bom, queria dizer que ele se preocupava, eu sei até porque, Jace bem nós não propriamente baby-sitters a tempo inteiro mas tanto Jace como eu cuidamos uma vez ou outra de Max.

 O bebé agora vestia um macacão cor de Laranja e tinha uma forma engraçada nos pés que pareciam patas de raposa, reparei que Jace segurava o bebé um pouco sem jeito, ele olhava o seu rostinho solene do bebé fixamente, hum, é pó que ele tem no cabelo?

As coisas até parecia que iam correr mal quando Jace decidiu esfregar os pés do bebé que fez que ele se mexe-se, contorce-se vigorosamente e oscila-se para frente.

Isso fez que todos nós mexesse-mos para tentar ajudar.

Mas Jace manteve o controle sobre o bebé, apesar as oscilação.

Jace parecia aterrorizado por um minuto, depois relaxou e olhou para todos com seu habitual ar de superioridade leve.

— Ele está bem — Jace disse. — Ele é forte.

Ele olhou para o nosso pai, recordando claramente das suas primeiras palavras, e jogou o bebé cuidadosamente para cima. O bebé se debateu, um pequeno punho saltando na direção do rosto de Jace.

— Isso é bom — incentivou Jace. — Está certo. Talvez um pouco mais na próxima vez. Logo você estará atacando demônios no rosto. Quer distribuir socos na cara de demônios comigo e Alec? Quer? Sim, você quer.

— Jace, querido — Mamã balbuciou. — Me passe o bebé.

— Quer segurar o bebé, Clary? — Perguntou Jace, num tom de alguém que trazia um grande oferecimento à sua amada.

— Eu estou bem aqui, obrigada — respondeu Clary.

Os Lightwood, incluindo Jace, a encararam com uma espécie de tristeza maravilhada, como se ela tivesse acabado de se mostrar tragicamente insana.

Isabelle saltara do banco na mesma hora em que todos correram para o bebé, pronto para pegá-lo. Ela olhou para Magnus agora.

— Não vais passar a perna em teus pais para poder segurar o bebé? — Perguntou Magnus.

Isabelle riu levemente.

— Claro que não. Logo o leite dele estará pronto. Depois... — O rosto de Isabelle mudou, transformado em aterrorizante determinação — vou alimentar o bebé. Até lá eu posso esperar, e ajudar a descobrirem o nome perfeito para ele.

— Nós falamos um pouco sobre isso enquanto vínhamos de Alicante — disse Maryse, sua voz ansiosa.

Robert deu outro de seu sorriso brilhante e doce de gato, e se moveu inquietantemente desta vez para o lado de Magnus. Colocou uma mão pesada no ombro dele. Magnus olhou para a mão de Robert.

— É claro, isso cabe a você e a Alec — Robert assegurou.

— É claro — concordou Maryse, que nunca concordava em nada com Robert. — E nós não queremos que vocês façam nada com que não se sintam confortáveis. Eu nunca quereria que o pequeno tivesse um nome associado com tristeza em vez de alegria, ou que qualquer um de vocês sentisse como se tivesse que fazer isso. Mas nós pensamos que desde que... bem, feiticeiros escolhem o próprio sobrenome um pouco mais tarde, por isso “Bane” não é parte de uma tradição familiar... nós pensamos que vocês poderiam considerar, em memória, mas não como um fardo...

— Max Lightwood — Isabelle completou, com uma voz segura.

Magnus se encontrou piscando, em parte por perplexidade, eu emocionado será que eles estão finalmente aceitando Magnus, será que este bebé fará esse milagre, Esta era uma criança feiticeira, e eles eram todos Caçadores de Sombras. Lightwood era um antigo e orgulhoso nome de Caçador de Sombras. Max Lightwood foi o meu irmão mais novo... eles estavam a dar o próprio nome a uma criança feiticeira.

— Ou, se vocês não gostarem... Michael. Michael é um bom nome — Robert ofereceu ao longo silêncio. Ele limpou a garganta depois disso e olhou para fora das janelas do sótão, para os bosques que rodeiam a Academia.

— Ou podem hifenizar — disse Isabelle, sua voz um pouco demasiadamente afiada. — Lightwood-Bane ou Bane-Lightwood?

Eu me movi, estendi a mão para não tomar o bebé, mas para toca-lo. 

O bebé ergueu uma mão, os dedos minúsculos enrolando-se em torno do meu dedo, como se procurando-o também.  Entristeci desde que mencionaram o nome de meu irmão, com este pequeno gesto pela parte do bebé me fez sorrir.

— Magnus e eu ainda não conversamos sobre isso, e nós precisamos conversar — eu respondi calmamente. A minha voz tinha autoridade, mesmo quando era tranquila. Os meus pais acenarem com a cabeça para ele quase inconscientemente. — Mas eu estava pensando que Max talvez soe bem.

Eu queria ficar com o bebé, eu tinha uma grande esperança que Magnus também o quisesse ele seria o nosso pequeno milagre porque assim quando eu fosse Magnus teria alguém para cuidar ele seria uma boa lembrança da nosso história, um consolo.

Vi que Magnus andou até uma das cadeiras raquíticas enfeitadas por uma almofada que Magnus trouxe de casa e se sentou.  Pensou que ele poderia estar em choque.

O meu pai o seguiu. Mais tarde Magnus contou a conversa que se passou por entre eles.

“— Eu não pude deixar de notar que o bebê é azul — Robert comentou. — Os olhos de Alec são azuis. E quando você... — Ele fez um gesto estranho de balançar os dedos e um som de whoosh, whoosh — faz magia, às vezes, há uma luz azul.

Magnus olhou para ele.

— Não estou conseguindo, entender o que quer dizer.

— Se você criou o bebé para si e Alec, pode-me dizer — explicou Robert. — Eu sou um homem muito tolerante. Ou, estou tentando ser. Eu gostaria de ser. Gostaria de entender.

— Se eu fiz... o... bebê...? — Magnus repetiu.

Ele não tinha certeza de por onde começar. Ele imaginara que Robert Lightwood sabia como bebés eram feitos.

— Magicamente — Robert sussurrou.

— Vou fingir que você nunca me falou isso — disse Magnus. — Farei de conta que nós nunca tivemos essa conversa.”

Quando Magnus me contou fiquei sem palavras, quase pedi perdão pelo meu pai, mas acabai a rir de toda situação. Magnus deve ter pensado que tinha perdido o juízo, ou era a falta de sono.

A minha família continuou seu trabalho de deixar a suíte à prova de crianças, alimentar o bebé e todos querendo segura-lo ao mesmo tempo. Uma luz enfeitiçada preenchia todo o pequeno espaço do sótão de uma certa tranquilidade e de esperança que tudo correria pelo melhor.

* * *


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