Amora Preta, Laranja e Menta - CIP escrita por Casais ImPossíveis


Capítulo 1
Capítulo Único - Amora Preta, Laranja e Menta




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Marinette não tinha tido tempo de se sentir confusa quando saiu correndo do hotel ao lado de Adrien e Kyoko, estava ocupada demais vivendo o momento, rindo e se divertindo tanto com eles que seus ciúmes foram ficando cada vez mais e mais esquecidos.

Então os três desabaram cansados naquele banco de praça e logo ouviram a cantoria de André. O sorveteiro dos apaixonados sempre estava mudando sua carrocinha de lugar e muitos casais precisavam procurá-lo por horas até acha-lo, mas ali estava ele apenas a alguns metros de onde os três pararam. E mesmo quando explicou para Kyoko quem era André e o mito que o cercava, Marinette não se preocupou em seguir Adrien junto a ela.

— Que sabores para esses dois? Hmmm. Laranja e menta! Um par perfeito que sempre agrada. O que estraga os dois? Nada. — o sorveteiro rimou para Adrien e Kyoko, depois apontou o boleador de sorvete para Adrien e Marinette e deu outra sugestão sabores. — E para vocês dois amora preta e menta. Mistura explosiva com certeza, mas juntar opostos é sempre uma beleza. — e com um sorriso se dirigiu por fim à Kyoko e Marinette. — Laranja e amora preta. Incomum na amizade. Não é o óbvio, mas é a mais pura verdade.

Só quando a responsabilidade de escolher os sabores foi colorada sobre seus ombros a jovem Dupain-Cheng parou para pensar no que eles estavam fazendo ali juntos e, como sempre, sua cabeça mais atrapalhou do que ajudou, suas inseguranças explodiram em seu coração e ela achou melhor desistir e deixar os dois livres para aproveitar a companhia um do outro.

Kyoko disse para voltarem juntos, mas quando Marinette negou e se virou para ir sem eles pareceu tão errado. Era como se o passeio só... Não fosse mais estar completo sem aquela garota linda, atrapalhada e adorável.

— Espera! — pediu, não conseguindo se segurar depois de observá-la descer alguns degraus. — Fica. André, você disse que misturar sabores demais pode “estragar o equilíbrio”. Só que aqui não tem sabores demais, só tem o suficiente.

— Tem certeza? — o sorveteiro perguntou, franzindo as sobrancelhas.

— Absoluta.

— Eu concordo com ela. — Adrien se pronunciou com seu sorrisinho fofo e gentil. — Eu acho que você devia ficar e provar essa mistura com a gente, Marinette.

A jovem Dupain-Cheng sentiu o coração entrar em frenesi e um sorriso involuntário foi lentamente se espalhando por suas bochechas até se tornar enorme e radiante.

— Amora preta, laranja e menta, por favor, André. — disse por fim, voltando a subir as escadas para esperar o sorvete.

Adrien e Kyoko comemoraram abraçando Marinette um de cada lado de seu corpo, ambos sorriam se sentindo alegres como não costumavam se sentir, aquela garota de cabelos e olhos azuis fazia-os sentir livres, verdadeiramente livres.

André preparou a mistura de sabores que em geral deveria ser servida em uma taça para dois e por serem três jovens o sorveteiro demorou alguns segundos a mais para decidir quantas taças iria entregar, mas seu instinto nunca falhava e, apesar de ser uma situação incomum, ele soube em seu coração o que fazer, então entregou duas taças que teriam de dividir como ditava a regra, mas também era o suficiente para todos.

Os três foram se sentar na beirada do canal Saint Martin para saborear a delícia gelada. Houve certo nervosismo quando perceberam que estavam fazendo em três um ritual tão famoso por ser feito por casais, mas entre conversas, olhares e risadas só parecia tão certo que chegou um momento em que nenhum deles sequer lembrava disso para se importar.

O problema é que a vida real não é como uma fotografia em que um lindo momento pode durar para sempre, então em alguns minutos o trio começou a ouvir gritos e um alvoroço nas ruas de Paris, logo eles se levantaram e viram o que parecia ser uma cabeça gigante de duas faces flutuando e transformando casais e qualquer um que amasse qualquer coisas em corações cor de rosa para em seguida devorá-los.

— Nós temos que nos separar e fugir. — Marinette sugeriu, querendo ficar sozinha para poder se transformar.

— Separar? Mas ficar sozinhos com um vilão à solta não vai nos deixar mais vulneráveis? — Kyoko perguntou tentando agir pela lógica.

— Em geral sim, mas dessa vez eu concordo com a Marinette. — Adrian concordou sem nem pensar em alguma justificativa, só queria sair logo dali também.

— Como assim? Por quê? — questionou confusa.

Marinette se aproximou dos dois e pegou uma mão de cada um. — Porque aquele vilão está atacando os apaixonados.

Os três se encararam por um longo instante, um que poderia até ser considerado longo demais para o perigo da situação, mas Kyoko acabou acenando um “sim” com a cabeça e os três saíram correram para lados opostos.

— Marinette, você percebeu o que acabou de dizer pra Kyoko? — Tikki perguntou assim que sua dona se afastou o bastante dos outros dois.

— Eu sei, Tikki. Praticamente joguei ela nos braços do Adrien. Mas me surpreende que você esteja levando isso como algo relevante logo agora. — respondeu enquanto olhava a sua volta, tentando achar um lugar vazio em meio a correria das ruas para poder se transformar sem ser vista.

— Não é isso. É que do jeito que você falou pareceu que não só você estava finalmente se declarando pro Adrien como também estava dizendo que gostava dela também. — a kwamy se fez mais clara na observação.

— O que?! — Marinette estancou, quase caindo pelo efeito da inércia, por sorte havia parado bem em frente a um estreito espaço entre dois prédios, onde entrou mais que depressa. — Tikki, isso é ridículo, duvido que algum deles tenha pensado isso.

— Eu te vi com eles, Marinette. Será que não foi exatamente isso que você quis dizer?

A pergunta veio acompanhada de um olhar que calou fundo em Marinette, mas aquilo era um assunto delicado demais e ela não queria pensar nisso no momento.

— Nós não temos tempo, precisamos salvar os apaixonados. — murmurou tanto para a kwami quanto para si mesma. — Tikki, transformar!

Enquanto o uniforme vermelho magicamente se espalhava por seu corpo, a garota de cabelos azuis tentava apagar a confusão emocional de Marinette da mente e se tornar Laybug por inteiro para poder cumprir seu papel de protetora de Paris como deveria, mas quando saiu outra vez por entre os prédios, balançando-se com o ioiô, ainda sentia todo o caos bagunçando seus pensamentos.

Lutar contra o vilão estava sendo complicado com a cabeça cheia assim, então logo que Cat Noir surgiu para distrair o Caçamores, a lady se afastou e usou seu talismã para saber onde procurar o Mestre Fu para escolher um Miraculous e conseguir mais ajuda.

O pequeno objeto vermelho que surgiu foi uma ficha para o carrossel, deixando óbvio aonde deveria ir. No entanto, ao correr e pular pelos prédios da cidade, percebeu ao longe uma figura familiar seguindo-a: Mayura. Assim que a notou, desviou o caminho para despistá-la, mas sabia que Mayura era esperta demais para se deixar ser notada tão fácil, aquilo devia ser parte do plano de Hawkmoth, então Marinette tomou o dobro do cuidado que teria normalmente no caminho até o Guardião dos Miraculous.

— Tem certeza disso, Marinette? — Mestre Fu perguntou ao vê-la escolher o Miraculous da abelha.

— Sei que não deveria devolver isso pra Chloé e não devolveria se a situação fosse outra, só que os pais dela foram akumatizados. — ela respondeu firme, mesmo que houvesse um que de dúvida em seu olhar. — Vou ter que escolher outro portador pra esse Miraculous no futuro, mas no momento ela precisa dele.

Assim que Marinette voltou para a batalha acompanhada de Queen Bee, Hawmoth se enfureceu, pois o Caçamores não servia para nada se não pudesse destruir a admiração de Chloé Bourgeois por Ladybug já que sua forma e poderes não era útil como capturador de Miraculous, então todo o plano foi por água abaixo e não valia mais a pena desperdiçar o tempo de seu lindo akuma com aqueles dois, o que gerou muita confusão na mente dos parisienses quando o vilão pareceu se desakumatizar sozinho.

Ladybug estava com a cabeça cheia demais para conversar com Chloé e deixar bem claro que só a havia escolhido de novo por conta das circunstâncias, então deixou isso para um outro momento e apenas devolveu o Miraculous para o Mestre Fu, depois foi para casa.

(...)

Durante o passeio da galera todos comentavam sobre o ocorrido do dia anterior quando um vilão se desakumatizou sozinho pela primeira vez. Chloé, que nem costumava “se misturar com aquela ralé” fez questão de ir junto só para jogar na cara de todos os seus colegas que seus pais a amavam tanto que assim que a viram tiveram força para resistir ao akuma, mesmo que a teoria não fizesse sentido já que eles a viram no hotel antes de sair para atacar as ruas de Paris.

Marinette e Adrien, no entanto, não participavam da conversa, pois estavam distantes e pensativos, mas ambos foram arrancados de seus devaneios quando seus celulares vibraram quase ao mesmo tempo, avisando sobre a mesma mensagem.

“Consegui escapar da minha mãe.

Tenho uma hora e meia.

Pode me encontrar na fonte? - K”

Os dois responderam em questão de segundos e seguiram para fonte, logo percebendo que estavam indo na mesma direção e trocando olhares envergonhados por imaginar a conversa que teriam com Kyoko em alguns poucos minutos assim que chegassem ao ponto de encontro.

— Oi. — os três disseram ao mesmo tempo assim que ficaram frente a frente.

— Quero conversar com vocês sobre... Ontem. — Kyoko murmurou com uma expressão receosa ao invés da séria de costume.

— Eu também quero, mas estamos muito expostos aqui. — Adrien respondeu em tom sereno. — As pessoas podem ser meio inconvenientes comigo ás vezes, é melhor irmos pra um lugar um pouco mais reversado.

— A gente pode ir pra minha casa. — Marinette sugeriu com um sorriso envergonhado. — Quer dizer, se vocês quiserem, é claro. É que podemos ficar no meu quarto só a gente, meus pais ficam no andar debaixo trabalhando o dia inteiro e, depois de oferecer um lanche, eles não incomodam quando estou com amigos no quarto.

— Boa ideia, Marinette. Se não for muito longe, podemos ir. Só tenho que voltar a tempo ou vou ter problemas com minha mãe. — disse Kyoko dando seu sorrisinho sempre tão discreto e charmoso, fazendo os outros dois sorrirem também.

Os três caminharam em silêncio e a uma certa distância um do outro até a Tom & Sabine Boulangerie Patisserie, cumprimentaram os pais de Marinette rapidamente e logo subiram até a escadinha que dava acesso ao alçapão do quarto dela.

— Esperem aqui só um minutinho. — a jovem Dupain-Cheng pediu e entrou primeiro para guardar seu painel de fotos do Adrien e para não parecer estranha. — Podem entrar agora, eu só estava arrumando algumas coisas.

Kyoko era muito observadora e logo percebeu que o quarto estava organizado demais para ter sido arrumado às pressas e o único detalhe destoante era uma grande marca retangular na parede como se um quadro tivesse sido removido recentemente. Mas não tinha tempo para pensar nisso, então deixou essas constatações para lá.

Marinette indicou seu divã para Adrien e Kyoko e puxou a cadeira que sempre ficava em frente ao computador para sentar mais perto deles, assim poderiam conversar melhor.

— Então... — os três começaram ao mesmo tempo, em seguida riram de nervoso com a situação e levaram alguns segundos para decidir quem falaria primeiro, o garoto cedeu a vez por cavalheirismo e a anfitriã, por educação.

— Por todo esse tempo eu achei que estava evitando ficar com você, Adrien, por medo de perder a sua amizade, Marinette. Eu estava errada. — Kyoko falava com sua voz e expressão neutras de sempre, mas a vermelhidão sutil em seu rosto denunciava seu acanhamento. — Na verdade, eu só não queria ter que escolher entre vocês dois. Depois do que você disse ontem, eu não consegui parar de pensar e refletir sobre isso. Não gosto de mentir sobre o que sinto e eu tenho sentimentos por você também, Marinette. Eu quero estar com os dois.

— Eu te entendo, Kyoko. — disse Adrien segurando a mão da garota japonesa e dando voz ao seu coração também. — Eu sempre quis viver um romance e nunca achei que seria assim até que vocês apareceram. Quando estou com outras pessoas me sinto como uma caricatura, o Adrien das revistas e dos comerciais. Ontem com vocês eu me senti tão... Eu mesmo. E pensando sobre isso, eu sempre posso ser eu com vocês, gosto de ser quem sou e amo quem vocês são e quem somos quando estamos juntos. Eu quero viver isso com vocês.

Adrien mal podia acreditar que estava dizendo aquilo, mas era a mais pura verdade. Por mais que fosse triste desistir de seu amor por uma garota tão incrível quanto Ladybug, ele não podia se prender a ela para sempre e bem ali à sua frente havia duas garotas com quem de fato poderia viver um romance ao invés de uma fantasia. Bom, pelo menos uma já que Marinette ainda não tinha se pronunciado.

A jovem Dupain-Cheng, no entanto, estava quieta porque, para variar, sua mente estava entrando em parafuso e atrapalhando o que poderia ser um momento lindo e apaixonado.

— O que você acha? — Kyoko perguntou depois de alguns minutos, quando o silêncio começou a incomodar.

— Me deem só um minutinho pra pensar. — ela respondeu, logo em seguida correndo toda atrapalhada para o terraço, quase caindo no processo.

— O que foi isso, Marinette? — sua kwami perguntou assim que saíram de alcance.

— Eu não sei, Tikki! — a garota exclamou baixo para não ser ouvida por suas visitas. — Eu entrei em pânico, sei lá. Eu sempre fui apaixonada pelo Adrien e agora do nada surgem esses sentimentos pela Kyoko. E eles disseram que gostam de mim, só que eles também gostam um do outro. E se uma hora eles perceberem que são bem melhores do que eu e quiserem me tirar da relação? E se eles só estiverem fazendo isso agora pra pensar em um jeito menos doloroso de me dispensar porque eu sem querer me declarei pros dois ontem? Ou se eles gostam de mim, mas começarmos alguma coisa os três e eles acabarem gostando mais um do outro que de mim e me deixarem de lado pra casar e ser felizes pra sempre enquanto eu fico sozinha e humilhada pra sempre?

— Você precisa parar de ser tão insegura, Marinette, isso não está te impedindo de se machucar, está te impedindo de ser feliz. — Tikki respondeu, se esforçando para não revirar os olhos. — Olha, o Adrien acabou de declarar que te ama. Não é isso que você queria nos últimos dois anos? E, de brinde, você ainda ganhou o coração da Kyoko, que é uma pessoa tão incrível quanto ele também. Não precisa ter ciúmes nunca mais porque já sabe que os dois estão juntos, mas querem estar com você também.

— Os dois querem ficar comigo. Agora que notei isso. Se os dois ficarem comigo, vamos ser um casal de três. Isso não é estranho? — a ficha de Marinette caiu, quase causando mais um de seus muitos surtos.

— Relaxa, Marinette. Eu já vivi o suficiente pra saber que isso era comum até quando os humanos não tinham nem a metade do respeito às escolhas do próximo que tem hoje. — Tikki sorriu para tranquilizar sua dona. — Eu sei que dá medo ir contra a maré e fazer algo diferente do esperado, mas se é o que vai te fazer feliz, é o que você deve fazer.

— Tem razão, Tikki. Eu tenho medo de enfrentar os vilões todos os dias e nem por isso deixo de me balançar com meu ioiô pelos prédios de Paris. Não devo deixar o medo me impedir de ficar com quem eu amo. — a garota também sorriu, cheia de determinação.

— É assim que se fala, Marinette. — a kwami incentivou, animada.

Quando Marinette desceu de volta para o quarto tanto Adrien quanto Kyoko levantaram do divã, estavam ansiosos por uma resposta.

A jovem Dupain-Cheng caminhou até eles calmamente, segurou uma mão de cada um e abriu um sorriso, dizendo. — Amora preta não parece mais completo pra mim sem um toque de laranja e menta. Vocês aceitam ser a minha namorada e o meu namorado?

— Aceito. — os dois disseram ao mesmo tempo, se inclinando para selar o namoro com um beijo a três.

— Isso é mais difícil do que eu pensei que seria. — comentou Adrien com uma risadinha sem graça.

— Verdade. Acho que fica mais fácil se a gente fizer assim. — Kyoko colocou a mão na nuca de Marinette e a puxou delicadamente para um beijo, logo enlaçando suas línguas em um roçar suave e gostoso, deixando ambas ofegantes e nas nuvens. — Agora, vocês dois.

Marinette demorou alguns segundos para se recuperar, mas assim que o fez, enlaçou os braços ao redor do pescoço de Adrien que colocou as mãos na sua cintura e foi a vez dos dois se beijarem com carinho, mas também muita vontade, fazendo durar tanto quanto o das duas.

— Kyoko, você aceita namorar comigo também? — o jovem Agreste perguntou assim que retomou o fôlego.

— Claro que aceito. — ela respondeu se jogando nos braços do namorado e o beijando, eles tinham o costume de lutar na esgrima, mas naquele beijo suas línguas tinha a sincronia de uma dança.

— Eu estou muito feliz por estarmos namorando. — disse Marinette com um sorriso que mal lhe cabia no rosto. — Mas temos que treinar beijar a três. A gente consegue fazer dar certo, Eu confio em nós.

(...)

Era a quinta vez em três meses que Marinette escolhia Kyoko para assumir o manto de Ryuko usando o Miraculous do dragão, o que até havia gerado algumas discussões com o Mestre Fu, porém ela estava vidrada demais no quanto sua namorada era incrível e uma ótima heroína que às vezes acabava se deixando levar mesmo sabendo que era perigoso.

Mas mesmo sendo vezes espaçadas, estava dando para os três perceberem um padrão. O Cat Noir havia parado de dar em cima de Ladybug desde que Adrien, Marinette e Kyoko deram início ao namoro e toda vez que Ryuko estava em cena, ele voltava sua atenção para ela sabendo qual era sua verdadeira identidade. Ladybug ficava extremamente ciumenta e irritada com isso, o que o gatinho considerou que pudesse ser por ele no começo e que sua antiga paixão tivesse percebido tarde demais que retribuía seus sentimentos, no entanto logo percebeu que o ciúmes era por causa de Ryuko. Kyoko, por outro lado, começou a notar que alguns flertes do portador do Miraculous do gato eram muito parecidos com algumas brincadeiras que seu namorado fazia quando os três estavam sozinhos.

Alguns “talvez” começaram a surgir nas mentes do trisal, mas todos eles sabiam que não poderiam ir a fundo, pois se confirmassem suas suspeitas, acabariam tendo que desistir de seus Miraculous. No entanto, isso não impedia os pensamentos de sempre estarem lá.


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