Stepbrother escrita por Julie Kress


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Mais uma One Seddie!!!

Já coloquei o tema nos avisos, se for contra, não leia. Depois não venham criticar, beleza?

Boa leitura!!!



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P.O.V Da Sam

 

"Hoje ele me tirou do sério, que cara insuportável. Maldito seja aquele sorrisinho torto. Maldito seja aquele corpo malhado. Maldito seja aquele filho da mãe convencido... Nunca vou aceitá-lo. Não suporto tê-lo perto de mim. Por quê tinha que ser o queridinho do papai? Aluno nota 10, popular e pegador... Argh, que tipinho exibido. Não consigo aturar. Não aceito. Não mesmo.

 

Por quê o papai tinha que trazer o bastardo para morar conosco? 

 

Oh, querido diário, eu odeio o meu meio-irmão."

 

Terminei de escrever e tranquei o mini-cadeado.

 

De todas as merdas que o meu pai fez, a pior de todas foi a decisão de trazer o filho bastardo para dentro de casa. Qual é? Ele tinha mesmo que trair a minha mãe e engravidar outra mulher? E isso tudo, bem antes de eu nascer, sabe Deus há quanto tempo ele já andava traindo a minha mãe... Que merda. Não sei como ela conseguiu engulir isso e continua casada com ele. Se fosse o meu marido, eu teria largado e nunca mais olharia na cara.

 

 

Isso mesmo, o garanhão do meu pai têm um filho fora do casamento, que por sinal é mais velho que eu, e essa merda é difícil de engulir. Não sou obrigada a aceitar um sujeitinho bastardo como irmão... Se eu tenho motivos para não gostar dele?

 

Eu poderia citar cada um.

 

Sabe quando você não vai com a cara da pessoa?

 

E o pior que ela ainda têm o prazer de irritar você... Eu tenho motivos de sobra.

 

Bem, eu simplesmente detesto o Freddie Benson, ainda bem que não temos o mesmo sobrenome, o infeliz sequer foi registrado por meu pai.

 

Coitadinho... Só que não. 

 

Coitada de mim que vai ter que olhar para a cara dele todos os dias.

 

Por quê a mãe dele foi morar em Denver e ele resolveu não ir? Ela deveria tê-lo levado à força. E por quê meu pai decidiu acolhê-lo? Ele não podia pagar um cantinho para o bastardo morar?

 

Minha mãe bem que podia ir contra. Mas ela recebeu o Freddie de braços abertos, para a minha surpresa... Será que ela tem algum problema? Não é normal, só pode... 

 

Se eu fosse ela, teria chutado o merdinha para bem longe...

 

Não sou uma pessoa má. Eu apenas não enguliria tal coisa.

 

Nem culpo o cara, ele não têm culpa de ser fruto de um 'caso'. A culpa é do meu pai e da mãe dele. 

 

Mas o problema é que eu não gosto dele e nem sou obrigada.

 

Sou a princesinha do papai e não vou permitir que ele me deixe de lado pelo filho homem, primogênito e ainda por cima, um aluno brilhante.

 

Freddie têm 18 anos e já está terminando o colegial. O cara é nerd e daí?

 

Também sou inteligente.

 

Mas o filho da mãe é popular por fazer parte do time de Esgrima, e eu sempre dei dor de cabeça para os meus pais por ser tão esquentadinha e encrequeira.

 

Ele nunca tirou nota baixa e têm o histórico impecável, além da excelente reputação... Que merda.

 

Maldito bastardo.

 

[...]

 

Já faz 5 meses... 5 meses morando sob o mesmo teto com ele. Entre implicâncias por ambas as parte e muitos bate-boca diários, a nossa convivência à cada dia se torna mais complicada. Papai não faz nada, apenas ri como se fosse normal e engraçado, e minha mãe sempre me pede para eu ser mais gentil com o Freddie

 

Gentil uma ova. Vou continuar tratando ele da minha maneira... Até parece que vamos virar amigos. Sem chances. Isso não vai acontecer.

 

— Cadê o meu achocolatado? - Perguntei.

 

— Tomei a última caixinha. - Respondeu vasculhando o armário.

 

— Droga! - Bati a porta da geladeira e olhei para ele com raiva.

 

— Quebra logo, maninha! - Pegou um dos meus Doritos.

 

— Ponha no lugar, são meus! - Avancei nele para pegar o pacote. 

 

Ele ergueu o Doritos e eu pulei para alcançar. Não consegui pegar porque ele ficou esquivando.

 

— Vê se cresce, baixinha! - Zombou rindo da minha cara.

 

— Você nem é tão alto! - Mihha raiva aumentou.

 

— Pelo menos eu não tenho 1 metro e meio. - Começou a rir.

 

Ele tinha o prazer de me irritar.

 

— Tenho 1,57 para a sua informação. - O corrigi.

 

Freddie devia ter 1,70. Algo assim... Nem tão alto e nem tão baixo. 

 

Por quê o papai e a mamãe tinham que viajar e me deixar sozinha com aquele idiota?

 

— Toma, neném, não chora. - Zombou mais uma vez e abaixou o pacote.

 

Quando eu já ia pegar, o imbecil se esquivou, abriu a embalagem e pegou um punhado enchendo a boca, mastigando ruidosamente.

 

— Quando o papai chegar, vou contar tudo para ele! - O empurrei e saí da cozinha furiosa.

 

Ele comia minhas guloseimas, meus salgadinhos. Tomava minhas latinhas de Coca-Cola, meus achocolatados e até o meu cereal ele devorava. 

 

Aquilo não podia ficar assim. Eu ia dar um basta naquilo.

 

Me tranquei no quarto e peguei meu diário no esconderijo. Ele tinha até cadeado.

 

Só com ele que eu poderia desabafar.

 

[...]

 

Aproveitei que ele estava dormindo esparramado no sofá, com a boca aberta e roncando. Me aproximei segurando o riso e peguei seu celular. Até nisso ele tinha sorte, possuia o iPhone novo que era incrível, enquanto o meu era ainda era o iPhone antigo e bugado, foi meu presente quando completei 13 anos.

 

Cutuquei o Freddie com o pé. Ele se mexeu. Cutuquei com mais força e ele virou ficando de lado. Me afastei, tirei meu chinelo e joguei nas costas dele com toda a minha força.

 

Ele acordou e soltou um resmungo.

 

— Mas que merda... - Levantou depressa quando mostrei o celular com capinha azul. - Me devolve! - Sua voz saiu rouca e eu recuei.

 

— Não! Vou ver o que você tem nessa belezura! Aposto que tem mensagens interessantes... - Sorri sapeca.

 

— Você nem sabe a senha. - Riu sem humor.

 

— 22.33.88. - Citei a senha e seus olhos esbugalharam.

 

— Devolve essa merda, anda, me dá logo! - Exigiu vindo na minha direção.

 

Soltei um gritinho e corri o mais rápido que pude.

 

— SUA PESTE! - Seu grito ecoou.

 

Minutos depois...

 

— Uma hora você vai sair daí, e quando eu te pegar, você vai ver só! - Ele estava muito puto comigo.

 

Enguli em seco.

 

Me tranquei no armário de vassouras e utensílios de limpeza. Fiquei com as costas grudadas na porta, ele até tentou empurrar e eu fiz esforço segurando como podia... Estava abafado e escuro, eu pingava de calor.

 

— Vou ver se acho um certo diário. - Paralisei quando ouvi seu tom sacana.

 

Maldito. Maldito. Maldito.

 

Me desencostei da porta e me virei apressada, abrindo o armário e quase caí, afobada.

 

— Toma, eu não vi nada! Nem desbloqueei! - Lhe devolvi o iPhone.

 

— Boa garota, merece um biscoitinho. - Deu um sorrisinho e bagunçou meu cabelo.

 

Fechei os punhos. 

 

— Vai se fuder! - Mostrei a língua.

 

— Ei, olha a boca! Vou lavar com sabão, hein... - Me deu um peteleco na testa.

 

Não aguentei e avancei nele furiosa.

 

Dei chutes, mordidas e tapas por onde alcançava.

 

— Vou dizer para o papai... - Choraminguei quando ele sentou em mim, me imobilizando no chão.

 

Ele estava em cima das minhas costas.

 

— Foi você quem me agrediu! Você têm sérios problemas, garota! - Segurava minhas mãos.

 

— E você é pesado, saia de cima de mim ou quer que eu grite por socorro? - Tentei me debater.

 

O filho da mãe riu.

 

— SOCORRO! SOCORRO! SOCORRO! - Escandalizei.

 

Ele me soltou e me ajudou a levantar.

 

— Calma, você está vermelha. - Me encarou tenso.

 

Devia estar com medo. Ponto para mim.

 

— Sai da minha frente, cacete! - O empurrei com força e o deixei sozinho na lavanderia.

 

Foi a primeira vez que fiz ele ficar com medinho...

 

[...]

 

— Quero ver Pânico Na Floresta 5. - Teimei. - A casa é minha, você não manda na TV à cabo! - Avisei.

 

— Não pode. Só tem imoralidade, o papai disse que você não pode ver esse tipo de filme. - Mudou de canal.

 

— Aposto que você assiste pornô. - Cruzei os braços.

 

— Menina, você só fala besteiras. - Me olhou sério. 

 

— Vai negar? - O encarei. - Eu já vi American Pie. Todos da franquia. - Sorri orgulhosa.

 

Ele explodiu em gargalhadas. Riu tanto que até lagrimou.

 

— O que foi? - Não entendi a dele.

 

— Ai, merda, aquela porra é só porcaria, se isso é pornô pra você, nem quero imaginar, sabe de nada, inocente... - Se calou e desviou o olhar.

 

— O quê? - Fiquei intrigada.

 

— Nada! - Trocou de canal novamente.

 

— Fala logo! - Insisti.

 

— Você não sabe o que é pornô de verdade. Ainda é muito novinha, não entende certas coisas! - Falou sem me olhar.

 

Por quê ele estava desconfortável e estranho? 

 

— Olha, vai por mim, é melhor mudarmos de assunto. Vou fazer pipoca! - Levantou e me deixou sozinha na sala com uma pulga atrás da orelha.

 

Eu sabia o que era sexo ouvindo minhas amigas falarem. Mas ele tinha razão... Nunca assisti um pornô de verdade.

 

Oh, caramba... Ele não era mais virgem.

 

A minha ficha foi caindo após refletir em torno de suas palavras.

 

"Sabe de nada, inocente..."

 

Foi o que ele disse... Ele só podia ser experiente, certo?

 

No dia seguinte...

 

— Está teclando com a sua namoradinha? - Impliquei com ele.

 

— Não tenho namorada. Tenho admiradoras. - Se gabou.

 

Idiota. Convencido. Exibido.

 

— Elas exergam bem? - Perguntei.

 

— Sim. - Franziu o cenho.

 

— Talvez precisem de óculos, tadinhas... Você já se olhou no espelho? - Alfinetei.

 

— Sei que sou bonito. Você têm carinha de 13 e ainda cheira à leite, garota. O que entende de beleza? - Retrucou.

 

Ai... Levei bem na cara.

 

— Está me chamando de garotinha feia? - Me indignei.

 

Eu tinha 16 anos e os garotos elogiavam meu corpo. 

 

— Você parece uma bonequinha. Mas os homens gostam de mulheres e não de menininhas! - Afirmou.

 

Então, eu não era atraente?

 

— Você é feio. Sério, ainda por cima, é cabeçudo! - Peguei uma maçã e o lhei dei as costas, o deixando na cozinha sem palavras.

 

Mais um ponto para mim. Sou foda.

 

[...]

 

— Lava bem o para-brisa! Falei observando ele lavar o carro do papai.

 

— Por quê não levanta a bunda dessa cadeira e vem aqui me ajudar? - Resmungou.

 

— Estou cansada. Varri a casa. - Suguei meu achocolatado que fiz ele comprar para repôr.

 

— Você só fez varrer a poeira para debaixo do tapete. - Retrucou.

 

— Seu rabo! Até passei o aspirador depois! - Menti.

 

Terminei o achocolatado e joguei a caixinha no Freddie.

 

— Porra, Sam! - Exclamou e virou segurando a mangueira.

 

Sorriu maldoso e apontou a mangueira para mim. O jato forte me atingiu de cheio e eu acabei tombando com a cadeira, caindo no gramado.

 

Ele largou e correu para me socorrer.

 

— Foi mal. Eu não queria...

 

Comecei a tossir, depois tomei fôlego e berrei.

 

— VOCÊ QUASE ME MATOU AFOGADA, SEU DESGRAÇADO! - Passei a mão pelo meu rosto, ofegante.

 

Ele caiu na gargalhada enquanto me ajudava a levantar.

 

De repente se calou e enguliu em seco.

 

— É melhor você ir se trocar... - Gesticulou apontando para mim.

 

Eu estava de shortinho e regata branca.

 

Merda. Merda. Merda.

 

Meu sutiã preto tinha ficado à mostra. Eu estava toda molhada.

 

Tentei me cobrir com o braço e corri para dentro de casa.

 

Horas depois...

 

Freddie estava todo estranho. Eu que devia estar. Ele viu o que não devia. Qual era o problema dele? 

 

— Vamos jogar corrida de carro? - Convidei.

 

Eu não tinha muitos amigos. Raramente saia com a minha melhor amiga, Carly. E ela tinha viajado para visitar o avô em Yakima.

 

Ele tinha jogos bem legais. Apesar da nossa relação complicada, nos divertíamos às vezes...

 

— Não estou a fim. - Respondeu.

 

Fiquei pasma. Tinha alguma coisa errada.

 

— Te fiz algum coisa? Foi por quê peguei 5 pratas da sua carteira? - Indaguei.

 

Ele negou balançando a cabeça.

 

— O que foi, então? - Eu quis saber.

 

— Ouvi você conversando com sua amiga! - Ele estava bem sério.

 

Quase caí para trás... Juro que quase desmaiei.

 

Não. Não. Não. Ele não podia ter ouvido...

 

— Você sente coisas por mim... Por isso ficou apavorada quando mencionei que iria pegar o seu diário? - Quase desmaiei, foram dois quase desmaios.

 

Fiquei ali paralisada. Emudecida.

 

— Não se preocupe. Será nosso segredinho. - Disse em voz baixa.

 

Eu quis morrer ali mesmo.

 

[...]

 

— O jantar está pronto. - Avisou batendo na porta do meu quarto.

 

— Estou sem fome! - Falei em voz alta.

 

Se eu pudesse, nunca mais olharia na cara dele.

 

Ainda bem que eu tinha salgadinhos e Bolo gordo entocados. 

 

— Abre a porta, quero falar com você. - Oh, droga.

 

— Nunca imaginei que você fosse covarde! - O quê?

 

Me irritei, levantei e fui a abrir a merda da porta para enfrentá-lo.

 

— ME DEIXA EM PAZ! EU ODEIO VOCÊ! - Comecei a bater no peito dele.

 

Freddie agarrou meus pulsos e me puxou fazendo nossos corpos colidirem.

 

— Também te odeio! Você fode completamente comigo, garota! Que inferno! - Me segurou.

 

Oh. Meu. Deus... Aquilo era sério?

 

Seu olhar desceu para minha boca... Meu coração falhou uma batida.

 

— Sabia que estava fodido desde o dia em que coloquei os olhos em você... - A voz rouca saiu arrastada.

 

Minha nossa. Minha nossa. Minha nossa.

 

Ele foi largando meus pulsos e agarrou minha cintura.

 

— Por quê tinha que ser tão... Droga! Estou perdendo a cabeça... - Fechou os olhos e respirou fundo.

 

Meu coração martelava em meu peito. Minhas pernas ficaram bambas.

 

— Você...? - Estremeci quando ele abriu os olhos e vi o quanto ele me desejava.

 

— Me afaste, me bata, não me deixe tocá-la... - Ele estremeceu, relutando.

 

— Está tudo bem... - Sussurrei. - Pode me beijar... - Com as mãos livres, toquei seu rosto.

 

E nos beijamos pela primeira vez aquele dia... Não tenho palavras para descrever como foi.

 

[...]

 

1 ano depois...

 

Um beijo. Foi apenas um beijo. Depois daquilo, nunca mais tocamos no assunto. Agora Freddie têm namorada. Eles até têm planos, vão embora de Seattle. Irão morar em NY, ambos farão faculdade juntos.

 

— O que foi? - Perguntei quando ele chegou furioso em casa.

 

— Kelsey e eu termimos e a culpa é toda sua! - Acusou.

 

— Minha culpa? - Mas como? Ele é doido? O olhei incrédula. - Não fiz nada. - Me defendi.

 

— Você fica me provocando, nem adianta dá uma de sonsa! - Jogou na minha cara.

 

Eu ri para não chorar.

 

— Se quer tanto me fazer perder a porra da cabeça, por quê não subimos para o quarto? - Ele me puxou do sofá.

 

Papai estava viajando à trabalho. E minha mãe foi passar uns dias na casa da minha tia que teve bebê.

 

— Você ficou louco? - Me desvencilhei e decidi ir para o meu quarto, Freddie me seguiu e foi quando aconteceu o que não devia.

 

— Vai continuar negando? Ontem você ficou desfilando de shortinho, sentou no meu colo... - Me agarrou por trás.

 

— Foi sem maldade... - Balbuciei.

 

— Sou homem, porra! - Passou a mão por minha barriga. - Não esqueci aquele beijo... - Tinha sido há tanto tempo.

 

— Por favor... Pare. - Sussurrei.

 

Ele ousou me tocar. Primeiro meus seios. Depois foi descendo...

 

— Não... - Choraminguei tendo sua mão por dentro do meu short.

 

Senti sua ereção atrás de mim. 

 

— Sei que quer. Que me deseja. - Foi me conduzido para cama. - Também quero você. - Desabotou e puxou o zíper para baixo.

 

Eu tremia. Arfafa. Comecei a ceder aos poucos.

 

Me fez virar e me deixei cair no colchão, com ele por cima. 

 

— Me beija. - Minha voz saiu arrastada.

 

Quando nossos lábios se tocaram e nossas línguas se encontraram... A minha sanidade se foi. Ele já tinha perdido a dele.

 

Entre beijos e carícias, fomos nos despindo.

 

— Tão linda. Parece um anjo... Embora seja a minha perdição. - Beijou meus seios, um de cada vez.

 

Gritei quando ele me penetrou e eu cravei as unhas nos ombros largos.

 

Ele paralisou e me olhou surpreso.

 

— Me diz que você não... - Ficou pálido.

 

— Eu era... - Ele pensou que eu não era mais virgem só por quê namorei durante 4 meses?

 

— Mas o Jensen... Ele não...? - Estava atordoado.

 

Ainda continuava imóvel dentro de mim. 

 

— Não quero falar disso... - Tentei relaxar.

 

Nunca imaginei que pudesse doer tanto.

 

— Não vou me mexer... Vai passar... Se não quiser ir em frente, a gente não precisa... - O calei quando o beijei, o puxando pela nuca.

 

[...]

 

— Vou para NY em breve. Já fiz minhas malas. - Passou a esponja macia por minhas costas.

 

— Me leva com você. - Pedi.

 

— Não posso... - Suspirou. - Não chora. - Me abraçou quando comecei a chorar.

 

Eu tinha 17 anos. Ele, 19. Eu ainda estava no colegial. 

 

— Por quê têm que ser assim? - Lamentei.

 

Aquilo não era justo.

 

— Vai ficar tudo bem, eu prometo. - Me fez virar para ele e começou a enxugar minhas lágrimas.

 

— Quero ficar com você. - Apertei meu rosto contra seu peito.

 

— Quando eu me formar e conseguir emprego, juro que venho te buscar. - Beijou minha cabeça.

 

— Você promete? - Ergui meu rosto e fitei seus olhos castanhos.

 

— Sim, prometo. - Selou a promessa antes de me fazer dele novamente.

 

Me entreguei confiando em suas palavras.

 

Eu odiava o fato dele ser meu meio-irmão... Apesar de tudo, ele sempre seria o amor da minha vida.

 

 


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Notas finais do capítulo

Então, curtiram? Eu amei escrever!!!

Não ficou tão vulgar, saiu exatamente como eu queria.

Espero que tenham gostado!!!!

Não esqueçam de favoritar e comentar. É importante! Bjs



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