Obsessive Passion escrita por Suzanna
Justine Martinez
Deito meu corpo sobre a mesa e ele aproxima sua boca dos meus seios, chupando-os com vontade. Gemo involuntariamente e sinto-o mordiscar vagarosamente o bico do mesmo. Passo as mãos em seus cabelos e ele acelera os movimentos. Ele ofega e então me puxa para cima, me levantando e colocando-me de quatro. Apoio minhas mãos na mesa e empino a bunda.
— Eu vou te fazer gozar tão forte... - Sussurra penetrando-me fundo. Grito e ele rapidamente coloca a mão na minha boca, tapando-a. — Que nunca mais vai esquecer. - Completa enfiando mais forte e rápido. Passo a língua em sua mão e escuto-o sorrir.
Sinto minhas pernas tremerem e minha vagina contrair. Um líquido desce por minhas pernas e eu mordo a mão do homem. Ele desfere um tapa em minha bunda com a outra mão e retira o pênis de dentro de mim, gozando em minha bunda. Respiro ofegante e ele tira a mão de minha boca, levando até minha intimidade e acariciando a mesma.
— Deliciosa. - Resmunga e se afasta. Levanto meu corpo e observo-o catar suas roupas, vestindo-as. — Adoraria te olhar o dia todo assim, mas temos trabalho a fazer... - Pisco acordando do transe. — Ou vão desconfiar. - Finaliza e eu assinto recolhendo as roupas e me vestindo.
— Não esqueça do que me prometeu. - Resmungo atraindo sua atenção. — Que iria me deixar em paz depois disso. - Digo e ele rir se aproximando.
— E eu vou. - Responde e ele está tão próximo que posso sentir sua respiração em meu rosto. — Porque você é quem vai implorar por isso agora. - Completa selando nossos lábios em um selinho.
— Não conte com isso. - Respondo e ele assente rindo. Engulo em seco e ele abre a porta, saindo da sala.
***
— Temos outro jantar hoje. - Minha mãe adentra meu quarto e eu olho-a assustada. — Só que dessa vez o Sr. Cooper nos convidou para casa dele. - Completa.
— Não sabe bater na porta. - Resmungo.
— Não seja tão amarga. - Sorri. — Acho que ele está muito animado com a sociedade com seu pai. - Diz se aproximando do meu guarda-roupa e abrindo o mesmo.
— O que está fazendo? - Pergunto me levantando. Ela não responde, apenas começa revirar minhas roupas e eu me aproximo irritada. — Mãe, pare de mexer nas minhas coisas. - Bufo.
— Só quero ajudar a escolher um vestido. - Responde e eu fecho as portas do guarda-roupa, irritada. — Por favor, escolha algo bonito e elegante. - Olho-a e ela sorri ironicamente saindo do quarto em seguida.
Ele disse que ia me deixar em paz!
Dean Cooper
Abro a porta assim que a campainha toca e sorrio para os três, encarando a garota com ainda mais desejo. — Boa noite! - Digo erguendo a mão para seu pai que me cumprimenta empolgado. — Devo dizer que é muito sortudo. - Brinco. — Está acompanhando de duas lindas mulheres. - Completo pegando a mão de sua mãe e beijando a mesma.
— Obrigada. - A mulher agradece e acompanha seu esposo. Olho para garota vestida em um vestido branco sensual e molho os lábios, sorrindo em seguida.
— É um prazer revê-la. - Ela revira os olhos e adentra a casa.
— Disse que me deixaria em paz. - Sussurra ao meu lado. — Pensei que pelo menos, fosse um homem de palavra. - Sorrio fechando a porta e encarando-a.
— E sou. - Respondo. — Mas tenho negócios importantes com seu pai, então é natural que nos encontremos de vez em quando.
— Não precisamos jantar pra isso.
— Não. - Pisco. — Porém, hoje os acionistas exigiram um jantar de negócios, então... - Digo caminhando em direção a sala de jantar e ela me segue. Olho-a de canto e vejo sua expressão mudar quando encontra diversos homens e mulheres sentados na mesa. — Boa noite novamente a todos! - Cumprimento-os. — Nosso último sócio e família acabaram de chegar.
— Boa noite! - O pai dela diz caminhando até uma cadeira e puxando a mesma para esposa que sorri e se senta. A garota me olha e eu sorrio, puxando uma para a mesma. Ela engole em seco e se aproxima, sentando-se. Sento-me logo ao seu lado.
— Bom apetite! - Digo erguendo uma taça de vinho.
***
Ao fim do jantar, todos se reúnem na área da piscina e conversamos sobre o novo projeto. Olho ao redor e vejo a garota me observando enquanto beberica de uma taça de vinho branco. Seguro a vontade de agarrá-la e desvio o olhar, voltando minha atenção para conversa. — Quando vai nos mostrar a planilha de investimentos? - Um dos acionistas pergunta.
— Esperava que perguntassem isso. - Respondo. — Vou pegar no escritório para vocês. - Finalizo colocando a taça sobre uma mesa e caminhando para dentro da casa. Subo as escadas e abro a última porta do corredor, caminhando até a mesa e abrindo a gaveta com as papeladas. Ouço a porta se fechar e ergo o olhar, encontrando a garota.
— Me ignorou a noite toda. - Diz se encostando na porta e me olhando sensualmente.
— Eu cumpro com minhas promessas. - Respondo sorrindo. Dou a volta na mesa e me encosto na mesa, ficando de frente para ela. — Isso te incomoda? - Abro o botão do terno e vejo-a morder o lábio.
— Me deixar em paz não significa fazer de conta que não existo. - Resmunga e escuto o clique da porta, sinalizando de que ela a trancou.
— Não foi minha intenção. - Minto. Ela caminha vagarosamente em minha direção e para apenas alguns passos longe de mim.
— O que está fazendo aqui? - Pergunta.
— Procurando uns papéis importantes. - Respondo e ela olha em volta. Observo seu corpo se contorcendo enquanto ela tenta disfarçar a tensão.
— Posso te ajudar! - Diz.
— E você? - Pergunto e ela me olha confusa. — O que está fazendo aqui? - Completo e ela se aproxima mais, ficando apenas uns centímetros longe.
— Você tinha razão! - Responde e eu arregalo os olhos. — Por favor, Dean. Eu quero que você me foda! - Implora e eu a puxo pela nuca, selando nossos lábios em um beijo feroz. Ela agarra meus ombros com força e eu desço as mãos, apertando sua bunda e carregando-a até o pequeno sofá. Coloco-a sentada no mesmo e separo nossas bocas.
— Eu vou te comer com tanta força! - Digo tirando o terno, abrindo o zíper da calça e colocando o membro para fora. Ela sorri e pega o mesmo com a mão, aproximando sua boca e engolindo-o. — Porra! - Gemo enquanto ela chupa ferozmente. Agarro seus cabelos e empurro sua cabeça para ir mais fundo.
Jogo a cabeça para trás e fecho os olhos, soltando seus cabelos. Ela passa a língua vagarosamente por toda minha extensão. Volto a olhá-la e puxo-a para cima, virando-a de costas e abrindo o zíper de seu vestido. Ela veste uma lingerie vermelha extremamente sexy e eu mordo os lábios. Ela fica de frente para mim e sorri, tirando a lingerie vagarosamente.
— Adoraria assistir isso, mas... - Resmungo colocando-a de quatro no sofá. — Não temos muito tempo. - Completo posicionando meu membro em sua entrada, penetrando-a. Ela geme e eu afundo mais dentro dela.
Justine Martinez
Ele me ajuda fechar o zíper do vestido e aproxima da boca do meu pescoço, beijando-o. Meu corpo estremece e fecho os olhos. — Janta comigo amanhã? - Pergunta no meu ouvido. Eu me afasto e viro para olhá-lo.
— Já não estamos fazendo isso hoje?! - Ironizo e nega com a cabeça.
— Só eu e você. - Explica. — Um jantar maravilhoso com você de sobremesa. - Se aproxima segurando minha cintura e me puxando. — E se eu fosse você, dizia a sua mãe que vai dormir na casa de uma amiga. - Deposita um selinho em meus lábios.
— E quem disse que eu vou aceitar? - Debocho.
— A mulher que me rejeitou tantas vezes e fodeu comigo duas vezes. - Rebate maliciosamente. Empurro-o.
— Acho que você está criando muitas expectativas. - Sorrio. — Só transamos. Não tem mais nada entre a gente e nem vai ter. - Digo e ele morde o lábio, sorrindo.
— Ok. - Solta e eu arregalo os olhos, surpresa. Ele me dá as costas e se aproxima da porta.
— Aonde vai? - Pergunto.
— Concluir meu trabalho. - Abre a porta e me olha. — Obrigado pela maravilhosa distração.
— É isso? Não vai tentar me convencer. - Ele nega com a cabeça. — Estou surpresa. - Sorrio.
— Você vai implorar por isso. - Diz e eu abro a boca debochadamente. — Assim como veio aqui e implorou por atenção. - Completa e eu me sinto ofendida. Ele não me dá direito de resposta e sai, me deixando sozinha.
***
— Agradecemos muito pelo jantar. - Meu pai diz apertando a mão do homem que evita me olhar. — Conseguimos esclarecer todas as dúvidas dos acionistas.
— Eu que agradeço a presença de todos. - Dean retribui sorrindo. — Tenham uma boa volta para casa e boa noite! - Finaliza soltando a mão de meu pai, pegando a de minha mãe e depositando um beijo na mesma.
— Obrigada! - Minha mãe diz sorridente. Ele finalmente olha para mim e me estende a mão. Cumprimento-o.
— Até amanhã! - Diz friamente e eu assinto, sorrindo fraco. Ele solta minha mão e nos dá as costas, voltando para dentro sem ao menos olhar para trás. Acompanho meus pais até o carro e suspiro cansada. Meu celular vibra assim que adentro o veículo. Pego o mesmo dentro da bolsa e olho a mensagem na tela.
O que está fazendo? - Ryan.
Arregalo os olhos finalmente me lembrando dele e os momentos quentes com Dean começam a me fazer sentir culpa.
Em casa, me preparando para dormir. - Justine.
Minto e me sinto desconfortável. Meu coração acelera, confusa. Eu preciso ser honesta com ele, mas não quero magoá-lo e nem o perder.
Saudades. - Ryan.
Dean Cooper
A aula correu tranquilamente, alguns alunos conversam e eu evito contato visual com a garota. Ela precisa entender que eu consigo tudo que eu quero e que esse joguinho de gato e rato por mais excitante que seja, chega um momento que deixa de me estigar. O sinal toca avisando o fim da aula e eu saio da sala, caminhando rapidamente para sala dos professores. Sento-me na cadeira e pego o celular nas mãos.
Chefe, nossa encomenda atrasou. - Gavin.
Suspiro irritado com a mensagem e ignoro-a. Ouço uma batida na porta e logo em seguida vejo a garota adentrando a sala. — O que faz aqui? - Pergunto friamente.
— Sou sua assistente, esqueceu? - Devolve fechando a porta. — Você pediu por isso, não eu. - Completa e eu reviro os olhos, assentindo.
— Não tem muito o que fazer por aqui hoje. - Respondo. — Mais obrigado! - Finalizo voltando a atenção para o celular.
— E o que eu digo ao Diretor? - Pergunta e eu suspiro irritado. Volto a olhá-la e vejo sua expressão assustada.
— Que tal dizer que estava fodendo com seu namoradinho no banheiro? - Exaspero e ela treme. — Faremos o seguinte, direi ao diretor que não preciso mais de uma assistente, ok?
— Vai se foder! - Rebate.
— Prefiro foder você. - Malicio. — Mas, como você está dando uma de boa samaritana... - Debocho me levantando e aproximando-me dela. — Creio que preciso realmente de outra assistente. - Completo e vejo seu rosto ficar vermelho.
— Você é um babaca! - Grita. — Está com dor de cotovelo porque não quis jantar com você.
— Não amor! - Sorrio. — Até porque você ainda vai implorar por isso. - Ela gargalha debochadamente. — Não seja tão cruel consigo mesma. - Aproximo nossos rostos. — Você sabe que aquele garotinho mimado não consegue te preencher como eu. - Ela engole em seco. — Aposto que pensa em como eu te pego com força e te faço gozar freneticamente.
— Tudo para você é sexo. - Resmunga quase em sussurro. — Nunca mais vai encostar em mim. - Balbucia e eu sorrio, assentindo. — Prefiro mil vezes o Ryan a você. - Sorrio ainda mais e me afasto, encostando-me na mesa.
— Então acho que você não tem mais nada a fazer aqui. - Respondo e ela me olha surpresa. — Só está me fazendo perder tempo e ocupando lugar de outra – Completo e ela arregala os olhos. Solto um beijo para a mesma e pisco. — Tchauzinho! - Ergo a mão acenando. Ela bufa irritada e abre a porta da sala dando de cara com o garoto que a encara triste.
— Ryan? - Ela chama.
— Você... - Ele ofega e me olha furioso. — Eu vou te matar. - Ele adentra a sala, vindo em minha direção e desferindo um soco em meu rosto. Seguro o queixo e sorrio ironicamente.
— Relevei da primeira vez... - Resmungo cuspindo no chão. — Dessa vez, pode se considerar expulso! - Completo olhando-o provocativamente. Ele parte pra cima de mim, mas a garota toma a frente.
— Não faça isso! - Ela pede atraindo sua atenção. Uma lágrima desce de seus olhos. — Me perdoe! - Ela pede chorosa.
— Vocês transaram. - Ele solta com expressão de nojo.
— Duas vezes. - Provoco e a garota me olha com desdém. — Ele já sabe, então que saiba tudo de uma vez. - Dou de ombros.
— Vocês me dão nojo. - O garoto grita.
— Poxa! - Sorrio. — Então nem podemos te chamar para uma orgia. - Malicio e ele volta a partir para cima de mim.
— Ryan, não! - Ela grita empurrando-o. — Não cai na dele. - Pede. — Vamos conversar lá fora.
— Não tenho nada para conversar com você. - Ele diz dando as costas e saindo da sala. Ela me olha magoada.
— Você não vale nada! - Diz chorosa.
— Então não perca mais seu tempo aqui. - Respondo. Ela assente e sai da sala, deixando-me sozinho. Pego o celular no bolso e digito uma mensagem para o Diretor. Agora veremos quem vai ganhar essa jogada.
Solicito expulsão do aluno Ryan Muller por motivos de agressão contra professor. - Dean.
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