Cullen sister escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 36
Capítulo 36: Chamando...




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Setembro de 2006

Carole PDV

Faz só duas semanas que eu voltei para o sul do Brasil, porém não consegui mais entrar em contato com meu irmão, nem em casa consegui alguma notícia. Os dois telefones estão desligados o que é muito estranho.

Eu não deveria estar preocupada, pois não é a primeira vez que isso acontece. Antes eu já liguei para o celular e caia na caixa postal; no entanto agora nem isso acontece. E também o telefone fixo da mansão está desligado por quê?

Essa falta de informação me deixa muito ansiosa. O que aconteceu?

Se eu não conseguir contato com alguém até sexta–feira vou lá ver o que está acontecendo. Nem minhas mensagens, nem meus e-mails respondem. Certamente houve alguma coisa. Logo vou terminar meu contrato e poderei voltar para casa. Jamais pensei que iria ocorrer algo lá com eles. E ele temia que eu é que me metesse em problemas...

Meu irmão sabe que eu fico assim, porque ele faz isso comigo?

Talvez no fundo ele não queria ter me mudado? Mas foi ele quem fez isso. Eu queria e não reclamei nunca; ele foi obrigado, não queria. Será?

Estava tudo tão bem quando saí dos Estados Unidos, como mudou tudo tão rápido?

Não acredito, não quero acreditar que morreram. Notícia ruim vem rápido. Ninguém desliga o telefone antes de sair de casa, ao menos iria tocar, mas nem isso. Além do mais, não teria dado tempo de a companhia telefônica cortar o telefone por falta de pagamento.

...

Forks, Washington

— Alice o que foi? – pergunta Esme ao lado da filha assistindo televisão.

— Estou vendo tia Carole muito preocupada. Ela quer vir para cá e saber o que está acontecendo.

— Vou ligar para ela agora – responde a vampira-mãe.

...

Brasil

De repente sou pega de surpresa pelo som do telefone tocando na sala. Atendo a ligação e vejo que é uma chamada internacional:

— Como vai querida?

— Alô Esme, que bom ouvir sua voz! Eu estava muito preocupada.

— Sim, Alice viu. Não se aflija, agora está tudo bem aqui.

— Agora? Quer dizer que antes não estava? O que aconteceu?

— Bella engravidou na lua-de-mel.

— O que?! Isso não é possível, é?

— Ao que parece é sim. As lendas de filhos de vampiros e humanas são verdadeiras.

— Como ela está?

— Agora está se tornando uma vampira.

— Mas ela não deveria ter sido transformada na hora que fez, aham, amor com Edward?

— Também penso que poderia ter sido assim, mas a função biológica do esperma é fecundação.

— Então eles tiveram um bebê?

— Sim uma menina linda, incrível. Você vai adorar conhecê-la. Ela é fantástica, nem parece que tem dois dias de idade.

— Mas passou apenas um mês desde o casamento.

— Sim a gestação foi muito acelerada e perigosa. Bella quase morreu no parto.

— Oh! E qual é o nome dela?

— Renesmee Carlie Cullen. Uma homenagem para mim e para a mãe de Bella, para Carlisle e para Charlie.

— Que legal da parte deles. Daqui alguns dias eu voltarei definitivamente.

— Até breve querida, um beijo.

— Outro, até logo irmã. Te amo.

— E eu também amo muito você, ‘ciao’.

‘Ciao’.

...XXX...

Outubro de 2006

PDV da autora

No final do mês de outubro fizeram uma festa de despedida para a enfermeira Cullen depois do fechamento da unidade de saúde, no final da tarde. Estavam presentes além da equipe quatro ex-pacientes, três mulheres e um homem, vieram para homenagear a enfermeira.

— SURPRESA! – dizem os funcionários em coro quando a jovem entra na cozinha.

— Oh, muito obrigada! – ela queria poder ficar emocionada, mas não pode chorar. – Vocês vieram! – olha para os convidados.

— É claro que sim querida! – responde Emília, uma das senhoras avançando para cumprimentá-la. – Que mãos geladas!

— Mas mãos geladas, coração quente! – se aproxima Antônia.

— Somos muito gratos por você ter vindo de tão longe nos ajudar! Quem dera o governo se importasse mais conosco – diz Aparecida.

— Para eles somos um fardo e deveríamos morrer logo – complementa Sebastião. – Meus agradecimentos dottora.

— Sou só enfermeira.

— Ah, claro. – ele chamava Carole de Dra. Vampira enquanto esteve internado.

— Obrigada mais uma vez por terem vindo! – se chamassem todos os pacientes não iria caber no posto de saúde, teriam que fazer a festa num ginásio.

— Compramos para você – uma médica aponta o bolo.

— Não precisava se incomodar!

— Agora vamos ver se ela come – cochicha Sebastião para a irmã Antônia.

Carole serve a todos e depois corajosamente engole seu pedaço de bolo e bebe o refrigerante.

— Viu só! – diz Emília.

— Ela não é nada disso que você pensou, a coitadinha deve ter alguma doença que a faz ficar assim tão pálida! – defende Aparecida.

— Não acredito nisso, aqueles olhos não são de uma pessoa normal. – contesta Sebastião.

— E se ela for uma vampira boa? – sussurra Emília.

— Não existem vampiros bons. Eles foram feitos para matar.

— Então será que ela é uma fada? – indaga Antônia.

— Eu acho que ela foi um anjo que caiu do céu para nos ajudar – afirma Aparecida.

— Vamos tirar uma foto para ficar de recordação desse momento – alguém lembra.

— Boa ideia! – responde outro.

— Vamos lá fora – diz um terceiro.

Todos vão para o pátio tirar o retrato bem na frente da entrada para aparecer o nome.

— Veremos se ela sai na foto – diz Sebastião baixinho para Emília.

— Ela não teve nenhum receio de posar para a fotografia – comenta Antônia.

— É um truque!

— Digam ‘xis’.

— Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiis!

Batem a foto: ‘Clic’

Abraçam novamente a enfermeira, o grupo se dispersa e vai cada um para sua casa.

...No dia seguinte, Sebastião vê no jornal a foto que tiraram em frente ao posto de saúde e em que Carole aparece nitidamente, ela é sim de carne e osso não um espectro fantasmagórico como ele imaginava.

...Antes de partir ela vê o jornal, pois o vôo de volta para os Estados Unidos será apenas domingo de noite.

— Ah quantas coisas eu aprendi aqui! Pensei que já soubesse quase tudo e nada me surpreenderia, mas eu estava enganada. A vida sempre nos surpreende! O que aconteceu lá em casa é outra coisa incrível que jamais poderia imaginar. Agora temos uma criança na família, quem diria! Estou ansiosa para conhecê-la: Renesmee.

...

Chega o momento de pegar o avião e então ela vai ao aeroporto.

O voo vai atrasar alguns minutos devido ao mau tempo. Carole liga o telefone para ver se há alguma mensagem ou ligação perdida, pois o aparelho estava desligado e constata que não. Então coloca os fones de ouvido e espera pacientemente a chegada da aeronave.

Quando anunciam no alto-falante ela escuta apesar dos fones, porque o som do telefone está muito baixo para um humano, mas bom para ela.

Entra na aeronave e senta em uma das poltronas da frente perto da janela. Sabe que ninguém vai sentar do seu lado e assim evita transtornos se ficar muito atrás sem querer impedindo as pessoas de irem ao banheiro. Carole desliga o celular e guarda no bolso.

A voz do piloto repercute no alto-falante do avião: “Atenção senhores passageiros coloquem os cintos que vamos voar.”

Ela coloca o sinto e diz:

— Tchau Brasil, Tchau Rio Grande, Tchau Serafina Corrêa obrigada pela acolhida – diz ao decolar. Com a mente tranquila sabendo que retribuiu como deveria.

Carole fecha os olhos fingindo adormecer.

...XXX...


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