Cullen sister escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 26
Capítulo 26: Os Denali parte dois




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Capítulo 26: Os Denali parte dois

...

— Vocês têm dons como nós? – pergunta Kate.

— Alguns de nós. Eu posso ler a mente das pessoas próximas a mim. ouço seus pensamentos como se fosse um rádio – responde Edward.

— Sabe no que eu estou pensando? - questiona Tanya.

— Eu preferia não expô-la.

— Não tenha medo.

— Eu não estou interessado em você, em ninguém no momento. Não penso nisso e quero continuar solteiro.

— Que pena! – ela não vai desistir assim tão fácil ele sabe. – O que há de errado comigo?

Ela faz parecer que a rejeitou pessoalmente, mas não é isso.

— Nada, não me entenda mal. Eu ainda não estou pronto, só isso.

— Ah entendi, não é você sou eu não é? Típico - ela revira os olhos.

— Ele já me recusou também – diz Carole para acalmar Tanya e esta olha para a outra vampira analisando-a.

— Eu também não quis namorar Rosalie como Carlisle queria - acrescenta.

— Essa é uma coisa que ele não faz bem, pode ser bom em tudo o mais mas nisso não. Eu é que não quis namorar você. Eu não iria ficar com esse pirralho nunca – diz Rosalie.

Edward não a ofendeu, mas ela não se importa e o agride verbalmente.

— Eu me enganei, mas a intenção foi boa – diz o médico para se defender.

— É claro que sim querido – assegura Esme.

— Eu posso prever o futuro com base nas decisões das pessoas – diz Alice, retomando o assunto.

— Interessante – diz Eleazar.

— Eu consigo influenciar as emoções das pessoas e vampiros ao meu redor – diz Jasper.

— Não está fazendo isso agora, está? – pede Irina.

— Não, agora não preciso mais.

— Mas você fez isso antes? – indaga Carmen.

— Sim, na floresta foi necessário para ajudar na aproximação.

— Eu sou forte. Superforte, mais do que a média dos vampiros adultos– diz Emmett.

[Exceto recém-criados.]

— Eu sou bonita, assim como era quando humana. Agora sou estonteante – diz Rosalie orgulhosa. – Sou a mulher mais bonita do mundo.

Todos podem entender porque Edward não a quis, ela é tão fútil. Ainda mais agora que é imortal.

Kate, Tanya e Irina suspiram em repulsa. Elas são sucubus. O que ela acha que tem é narcisismo, é outra coisa. ela é bonitinha como todas as vampiras. Naturalmente, para atrair as presas - os humano pois os animais não se importam com beleza. Até os homens são lindos, cada um a sua maneira.

— E vocês podem fazer algo diferente do comum para nossa espécie? – Esme pergunta.

— Eu posso dar choques quando quero, mas só se encostarem em mim, é parecido com o que Aro faz – diz Kate..

[E no futuro com o que Renesmee será capaz.]

— Consigo saber se alguém tem ou terá um dom - diz Eleazar. – Eu estou detectando que algum de vocês não sabe que tem um dom.

— Eu tenho capacidade de amar apaixonadamente – diz Esme. – Apesar de não ser uma característica comum dos vampiros, acho que não chega a ser um dom.

— É verdade; talvez nossa dieta de sangue animal favoreça a compaixão – diz Carmen.

— Eu resisto a tentação provocada pelo cheiro de sangue humano para poder cuidar dos pacientes – diz Carlisle. – Mas eu acho que isso é mais uma habilidade adquirida com esforço e prática do que um dom.

— Eu não tenho nada que eu saiba além da imortalidade que já é uma coisa muito boa para mim – diz Carole.

— Ah, é você mesma minha cara. Você tem um potencial que ainda não sabe – diz Eleazar encarando a jovem vampira.

— Eu?

— Sim, eu tenho certeza. Passei anos fazendo isso para os Volturi analisando pessoas que eles queriam ou outros vampiros de outros clãs. Você já tentou cantar?

— Dizem que minha voz é encantadora, mas eu pensava que isso é normal para nós vampiros - justifica a moça.

— Em certa medida é sim. Acredite, você pode fazer muito mais do que imagina. Sabe algo sobre som ultra-sônico?

— Alta frequência sonora.

— Certo. É isso que você pode fazer é só treinar para aperfeiçoar. Você poderá fazer coisa extraordinárias!

— Titia terremoto! – comenta Emmett.

— Emmett! – repreende Esme.

— Ele está certo – socorre Eleazar. – Um dia ela poderá fazer isso.

— Obrigada. Eu nunca iria saber – agradece Carole.

— Não há de quê, mas tem mais.

— Mais? – ela fica confusa. – Pensei que os vampiros só tivessem um dom.

— Está tudo interligado. Você pode pressentir o perigo e isso ativa o seu dom.

— Por isso nunca usei, só estive realmente em perigo uma vez como vampira – ela relembra do susto quando Alice e Jasper chegaram.

O rapaz parecia realmente perigoso com todas aquelas cicatrizes pelo corpo. Sabe como o sobrinho parece para quem o vê pela primeira vez.

...XXX...

 

— Por que vocês têm essa dieta? – pergunta Carlisle.

— Há muito tempo desistimos de caçar pessoas – responde Irina. – Nossa mãe, quer dizer a mulher que nos criou, nos ensinou a viver assim.

— Nós dois buscamos viver de forma mais pacífica – diz Eleazar passando os braços ao redor de Carmen. – nos encontramos e elas nos aceitaram então passamos a viver juntos.

— Onde está ela? Gostaria muito de conhecê-la poderíamos conversar muito – pede Carlisle.

— Infelizmente não será possível – diz Tanya. – Ela morreu há muito tempo.

— Ah, me desculpem, sinto muito! Se me permitem saber, o que houve?

— Tudo bem. Ela foi executada há muitos anos pelos Volturi – explica Kate. – Sasha, esse era o nome dela, criou uma coisa proibida, uma Criança Imortal. Ele era um menino e se chamava Vasilii.

— Mas porque ela fez isso? – Esme pede espantada.

Mesmo que ela gostaria tanto de ter uma criança para cuidar jamais faria uma pequena criatura sofrer tanto sentindo tamanha dor como ela se lembra de ter passado durante a transformação em vampira.

— Não saberemos nunca o motivo – diz Irina. – Só estamos aqui por isso, devido ao fato de desconhecermos completamente sua existência é que fomos poupadas por Aro; Caius queria nos matar mesmo sendo inocentes. Jamais soubemos sobre nosso irmão mais novo até aquele dia em que o vimos arder na fogueira com nossa mãe.

— Foi nossa completa ignorância do fato que nos salvou – diz Kate. – Talvez foi por isso que ela nunca nos contou, sabia do risco que era o que fez e quis nos manter seguras mesmo tendo uma chance tão pequena de sobrevivermos. Aro viu em nossas mentes que não cometemos nenhum crime, éramos inocentes disso; mas Caius queria nos matar como culpadas por associação. Geralmente eles não matam apenas um membro do clã e deixam os outros vivos.

— Eu sei bem como Caius é terrível – comenta Carole.

— Eu conheci duas Crianças Imortais quando estive em Volterra que Aro estava estudando. Mas ele chegou a conclusão de que elas não podiam aprender a se controlar e por isso foram destruídas. Infelizmente - diz Carlisle.

Esme sabe disso pois eles dois já conversaram sobre o assunto e a impossibilidade de ter um bebê ou uma criança muito jovem. Claro que gostariam, mas não podem. E um humano só para vê-lo crescer seria muito perigoso. Eles não fariam isso.

— Eu sei, conheço Aro. Ele pode ser bom, mas também pode ser perverso – diz Eleazar.

— Por isso nós respeitamos tanto as leis. A única exceção é a nossa alimentação, mas isso não interfere em nos manter ocultos e nada nos obriga a ingerir apenas sangue humano. Talvez é até melhor do que ser selvagem, é mais discreto.

— Eu nunca encontrei antes alguém que pensasse como eu – diz Carlisle. – Estou muito contente em conhecê-los. Criei minha família para ter com quem compartilhar a filosofia vegetariana.

— Então somos vegetarianos? – os Denali questionam.

— Chamo a nossa dieta vegetariana em paralelo com a dieta humana. Apesar de não comerem algum tipo de carne, ingerem outro; no nosso caso apesar de não atacarmos as pessoas para beber seu sangue ainda sobrevivemos ingerindo certo tipo de sangue, no caso o animal.

— Moramos na Rússia algum tempo e depois viemos para o Alasca. Depois é que se tornou território dos EUA.

— Eu procurei outros como eu por toda a Europa depois vim para a América; não visitei a Rússia. Vocês conhecem outros como nós?

— Não, como nós não. Acho que somos os únicos, ao menos no hemisfério norte – responde Eleazar. - Eu também vaguei muitos anos com Carmen antes de encontrarmos as Denali por acaso. Foi realmente muita sorte termos encontrado vocês. Geralmente só passam por aqui nômades solitários ou casais, raramente grupos de três. Por isso quando ouvimos vocês sete imaginamos que só poderiam ser como nós. Eu estava certo. Eu sabia que não poderiam ser os Volturi pois não reconheci nenhum cheiro e não teria nenhum motivo para virem até aqui e eles não gostam de caçar animais e também a guarda é de quatro apenas, Jane, Alec, Demetri e Felix.

— É verdade. Eles não caçam animais, mas deveriam tentar porque não é certo atacar pessoas indefesas – diz Carlisle.

— Não é nada divertido correr atrás de pessoas – diz Emmett. O pai olha para o filho. – Além claro de ser amoral. Prefiro correr atrás de um urso que é muito mais emocionante.

Todos riem. Só mesmo Emmett para brincar com um assunto sério.

Mas ele está certo.                                                                                   ...XXX...              


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