Cullen sister escrita por Angel Carol Platt Cullen
Capítulo 24: Visitas
Década de 1950
Todos os Cullen estavam caçando, exceto Carlisle que estava trabalhando, quando sentiram o cheiro de outros vampiros. Era apenas um casal e a mulher logo se apresentou primeiro:
— Alice, cuidado! – disse o companheiro apavorado.
— Tudo bem Jazz, não se preocupe. Eu já os conheço e sei que não tem perigo nenhum – assegura ao rapaz que vem ao seu lado por precaução para defendê-la caso necessário.
— Oi querida! – cumprimenta Esme.
— Oi Esme! É um prazer conhecê-la pessoalmente!
Antes que possa reagir a moça abraça a outra vampira.
— Como você sabe meu nome? – ela fica curiosa.
— Ela tem um dom – responde Edward.
— Eu sei que você pode ler a mente.
— Você pode ler nossa mente também? – pergunta Esme.
— Não. Eu vi vocês antes de encontrá-los - explica a jovem.
— Ela pode prever o futuro – explica Edward.
— Sim, é verdade. Já conheço todos vocês. Eu serei parte da família; Oi Carole. Oi Rosalie. Oi Emmett. E Carlisle está no hospital, eu sei.
— É verdade. E seu parceiro como se chama? – Esme assume a liderança quando o marido não está, apesar de ser mais nova do que o filho como vampira embora nasceu primeiro em 1895; ela é a esposa do líder. Edward é o segundo em comando.
— O nome dele é Jasper – Alice apresenta o companheiro. – Está tentando a dieta vegetariana por isso a cor dos olhos meio vermelha ainda - esclarece.
— Ah, claro – concorda Esme.
Ela imagina como deve ser ainda mais difícil começa do que se manter na dieta. não surpreende que a menina já saiba o modo de vida que os Cullen levam.
— Ei! – o soldado fica surpreso ao sentir Edward invadir sua mente e por não poder controlar tudo como estava acostumado.
— Tudo bem querido – Alice repete.
— Você pode manipular as emoções dos outros, mas nem precisava fazer isso conosco. Eu sei que foi só por precaução devido a sua experiência, mas aqui as coisas são diferentes do sul.
— Sul? Você veio do sul? – questiona Esme.
— Sim, do Texas – ele fala pouco, mas é precisamente o que pedem. Resquícios da vida militar talvez.
— Tudo bem querido, não tenha medo, nós vamos ajudá-lo – agora ela entende as cicatrizes assustadoras pelo corpo do rapaz.
— Bem que eu me senti estranha – comenta Carole e Rosalie concorda. – Apesar de estar com muito medo não me senti desconfortável.
— Isso não era necessário. Recebemos de braços abertos aqueles que vem em paz nos procurar – Esme parece Carlisle falando assim, talvez os anos de convivência a fez adquirir alguns hábitos do marido ou eles são mesmo parecidos e por isso combinam.
— Desculpem-me – pede Jasper. – Eu só conheci vampiros agressivos na minha vida e a única forma que havia para controlar seu comportamento que conheço é meu poder.
— Tudo bem querido – Esme olha afetuosamente para os recém chegados. – Vamos para nossa casa e poderemos conversar melhor lá.
...XXX...
Ao chegarem na residência encontram as coisas do quarto de Edward todas na garagem:
— O que é isso? – ele fica indignado. Alice?
Ele lê seu pensamento:
— Sim fui eu que tirei as coisas do quarto, pois lá tem a melhor vista.
Rosalie sorri ao ver a bagunça, melhor ainda porque não foi ela e não tem culpa nenhuma. Mas que o gesto a deixa secretamente satisfeita, ah deixa. Bem, isso nem é segredo para ninguém. Todos sabem que ela não gosta muito do irmão. Ao menos na superfície.
— Só por isso você jogou minhas coisas aqui?
— Não joguei nada, só tirei.
— Calma Edward, poderia ter sido o quarto de qualquer um de nós – diz Carole.
— Mas não foi! Foi o meu. E agora para onde vou? Isso não pode ficar desse jeito. Expulso do meu próprio quarto por essa baixinha... Ela acabou de chegar e já quer mandar e ter o direito de escolher onde quer ficar.
— Querido! – ralha Esme com ternura, mas firme. - Não é assim que nós recebemos as raras visitas.
— Não, não é. Mas só quando elas se comportam dessa maneira tomando conta, não é justo!
— Queremos que fiquem à vontade – diz a matriarca. – Não há problema nenhum, você pode ir para o quarto vago Edward, assim resolvemos a situação.
— Porque eu é que tenho que me mudar e não ela? Quem chegou depois foi ela, que se ajeite lá.
— Ela já tirou suas coisas do quarto garoto – diz Rosalie.
— Isso não quer dizer nada. Do mesmo jeito que tirou ela pode por tudo de volta lá.
— Aceite que perdeu mano – diz Emmett.
— É só um quarto. Não vai brigar por isso, não é? - insiste Rosalie.
— Não sou obrigado a me submeter a esse tipo de tratamento humilhante! Não é só pelo quarto, é mais do que isso.
— Edward! – repreende Esme. – Rose, deixe ele em paz. Pare de provocá-lo.
— Pode ficar com meu quarto se quiser – oferece Carole. – Não tenho apego a coisas materiais. De qualquer forma vamos nos mudar logo daqui e além disso não precisamos dormir – outro motivo é que o quarto de hóspedes fica ao lado do quarto do irmão. Ela sente-se bem perto da aura que o casal irradia.
— É verdade tia, mas nós precisamos ter um lugar só nosso. Eu vou me mudar para o quarto desocupado já que não tem outro jeito. Eu mereço, vou me conformar.
— Edward, não pense que isso é uma punição querido! Você ao está sendo expulso só mudando de lugar – diz Esme.
— Eu merecia até mais depois do que fiz você e Carlisle passarem.
Ele recolhe as coisas e vai para o quarto novo.
— Viu só o que você fez? - diz Emmett para a baixinha.
Jasper rosna protegendo a parceira.
— Só tirei as coisas dele, ele é que leva para o lado pessoal. não ofendi intencionalmente.
— Você não previu isso? - indaga Carole.
— Bem...
— Obrigada - agradece Rosalie. - Estava na hora de alguém mostrar qual é o lugar dele.
E sobe para seu quarto acompanhada do parceiro.
...XXX...
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