Cullen sister escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 15
Capítulo 15: Revelações parte 2




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Capítulo 15: Revelações parte 2

Esme e Carlisle estavam correndo pela floresta quando ele de repente se impulsionou mais forte e foi para a frente dela ultrapassando-a mesmo ela sendo uma vampira recém-criada.

— O que você está fazendo Carl...? – ela dizia quando ele a pegou nos braços.

— Me desculpe – ele pede constrangido, mas parte dele queria e por isso ele fez isso.

— Tudo bem – ela responde, pois gostou disso tanto quanto ele.

Há quase uma década ela sonha em sentir seus braços fortes em torno de si.

— O que foi? – ela pergunta para disfarçar, mas nem precisaria.

— Feche os olhos, querida – a palavra de carinho escorrega de seus lábios antes que ele possa detê-la. Esme percebeu, é claro.

— Está bem – ela se rende e entra no jogo proposto por ele – O que devo fazer agora?

— Sinta os cheiros e escute o que temos ao nosso redor.

— Uau! Posso ouvir sons que nunca imaginei que existissem e um doce perfume... – ela se sobressalta atiçada pelo aroma.

— Sim, nossa refeição está perto – Carlisle solta Esme.

Ele pensou que ela fosse pegar os cervos, mas ela foi direto no lobo solitário que estava ali caçando como eles dois.

Ela se aproximou lentamente do animal carnívoro sem que ele percebesse, e ele continuava espreitando os animais herbívoros. Quando ele nota o perigo, sente o cheiro da intrusa, já é tarde demais e Esme então avança para dar o bote certeiro.

A fera luta com garras afiadas para se defender instintivamente, mas essas armas não são suficientes para derrotar a vampira e não machucam sua pele. Tendo, no entanto mais êxito com o tecido de seu vestido. Ela morde o pescoço onde sente o calor pulsante lhe chamando e prometendo mitigar sua sede inexorável e sorve o líquido vital.

Somente alguns minutos depois o sangue agradável se esgota, mas ela ainda está com sede. Esme então joga fora a carcaça e olha em torno procurando por Carlisle. Ele ficou ali assistindo ao seu desempenho. Realmente ela era maravilhosa. O instinto lhe ensinou mais do que ele poderia ter feito. Ele é suspeito, mas Esme tem uma beleza inebriante mesmo quando está caçando.

— Por que está me olhando desse jeito? Eu fui bem? - Ela pergunta insegura. A vida toda ela sempre foi assim.

— Você foi maravilhosa! – ele responde admirado.

Ninguém jamais lhe disse isso antes. Nada do que fazia estava bom, sempre tinha um defeito.

— O instinto nos comanda na hora de caçar, mas no restante do tempo mantemos o controle, pois a sede nos embaça a razão.

Ela pensou por um segundo que tinha feito algo espetacular, mas não fez. Ela diz um pouco decepcionada:

— Por isso foi tão fácil! Como subir numa árvore.

— Lembra do que você me disse em 1911? Que não iria mais subir em árvores.

— Lembro. E você me disse que eu não deveria desistir só por causa de um tombo.

— Foi mais ou menos isso que eu disse. Veja só, você subiu numa árvore sem perceber.

— É verdade, mas agora não corro o risco de me machucar se cair. Corro?

— Não, é claro que não. As garras do lobo não fizeram nada em você, está vendo?

— É mesmo, nem percebi que ele estava tentando me arranhar.

— Você está bem Esme?

— Sim, eu estou ótima. Ainda tenho fome, ou melhor sede.

— É natural você ficou dois dias em jejum.

— Oh! – ela não pensou nisso antes.

— No entanto, suas roupas não tiveram a mesma sorte – ele diz desviando o olhar como um gentleman.

Ela olha para baixo:

— Ah minha roupa!

— Pegue – ele tira a camisa para lhe dar.

Esme repara em seu braço musculoso quando ele estende-o para ela pegar a camisa. Observa seu peito nu e fica deslumbrada e pensa “Se controle Esme!”. Ela estranha o que sente pois nunca foi assim atirada, seus instintos de vampira é que estão fazendo isso. Ou não. Seu desejo humano agora pode ser satisfeito e a impele a realizá-lo.

— Muito obrigada – ela agradece e cobre seu peito nu, pois a parte de cima do vestido foi rasgada pelo lobo que visava o coração, e ficou apenas o sutiã – ainda bem.

Ver o colo dela assim exposto quase fez Carlisle perder a cabeça e tomá-la ali mesmo naquele instante – não teria mais muito trabalho para tirar o resto da roupa... Ele ficou horrorizado com seu pensamento e se recriminava por isso. Ele precisou de todo seu autocontrole para resistir. Nunca antes ele desejou tanto uma mulher em todos esses séculos de existência. Jamais sentiu esse tipo de necessidade que os homens parecem ter e não saber conter.

— Vamos atrás agora dos cervos – propõem Carlisle.

Esme aceita imediatamente. Há poucas dúvidas de que ela concordaria com qualquer coisa que ele propusesse.

...XXX...

 

Os dois retornam para onde estavam os veados, que felizmente não fugiram mesmo com tudo que aconteceu e estavam no mesmo lugar ainda. Foi uma batalha silenciosa que eles nem se deram conta.

— Vou rasgar sua camisa – ela diz preocupada.

— Tudo bem, pode ficar – ele diz.

Carlisle faria qualquer coisa para não ter de ver o peito nu de Esme mais uma vez hoje. Ele não sabe se seria capaz de se segurar novamente.

Porém ela teve mais cuidado dessa vez e não rasgou o tecido. Além disso os animais que comem plantas não tem garras afiadas como os carnívoros, pois não precisam cortar nada para se alimentarem.

Ela aproveitou o tempo livre depois que se sentiu saciada para observar Carlisle e aprender como ele fazia para não amarrotar as roupas ou algo mais. O tronco nu dele reluzia um poço na luz do sol dos raios que atravessavam as copas frondosas das árvores da floresta. Ela estava excitada e mal conseguia se controlar, mas dizia para si mesma ‘Calma Esme, não faça isso. Ele pode nem te querer como você o quer’, outra parte respondia ‘Eu só saberei se tentar falar com ele e explicar como me sinto’, mas sua mente retrucava ‘Não, vou morrer de vergonha se fizer isso e for repelida, rejeitada por ele’. Embora a morte não seja algo tão fácil para os vampiros como ela imagina. É só uma força de expressão.

Então ela decide falar sobre outra coisa:

— Carlisle – ela chama a atenção dele que se volta imediatamente em sua direção.

É cada vez mais fácil falar o nome dele, como se ela tivesse nascido para ele. Ela gostou da ideia e sorriu para si e para seu criador.

— Sim Esme – ele vem ao seu lado, sem nenhum fio de cabelo fora do lugar.

‘Como ele é glorioso!’ Pensa Esme. ‘Eu queria casar com ele e ser sua para sempre.’ ‘Sra. Cullen.’ Ela se diverte mais uma vez ao imaginar seu nome ‘Esme Anne Platt Cullen.’

Se Edward estivesse ali perto e ouvisse esses pensamentos ficaria chocado. ‘Como ela pode amá-lo tão rápido?’ Simples, não foi algo que aconteceu da noite para o dia, ela vem cultivando esse sentimento há anos e Carlisle a cada gesto confirma a verdade do que ele imaginava que ele fosse.

— Eu quero conversar com você... – ela começa acanhada.

Carlisle interpreta como receio:

— Pode perguntar o que quiser – ele diz todo solícito.

Dessa vez consegue parar antes de dizer querida novamente. É uma mania que ele tem de tratar as pessoas assim gentilmente e com cortesia chamando de ‘querida’ ou ‘criança’, quando mais nova do que ele. Todo mundo é, mas só trata assim os humanos mais jovens do que sua idade humana. Algumas enfermeiras confundem gentileza com assédio.

— Eu quero lhe contar minha história, o que aconteceu que me levou a pular daquele penhasco.

— Esme; eu admito que estou curioso, mas só conte mesmo se estiver pronta. Sei que foi por um bom motivo que você fez isso.

— Você merece saber e sinto que posso contar com você.

— Muito obrigado pela consideração, sou todos ouvidos – ele senta e se acomoda na relva como um aluno ouvindo a professora.

Isso faz com que Esme se recorde da escola. Que saudade ela sente! Será que um dia voltará a dar aulas? Talvez.

— Eu me suicidei porque meu bebê morreu pouco tempo depois de nascer, o coitadinho. Isso me destruiu.

— Você era mãe já! Tem marido e outro filho?

— Não, esse era meu primeiro – apesar de que ela perdeu um antes. – E meu ex-marido...

Carlisle percebe como ela fica nervosa ao pensar nele.

— Vocês se divorciaram?

— Não exatamente. Charles me agredia e estuprava quase todos os dias, foi por isso que eu fugi. Não aguentava mais e pensei na criança. Um bebê não merecia viver numa casa assim. Para salvar a vida de meu filho ou filha, eu só soube que era um menino quando ele nasceu, eu tive que sair.

— Naturalmente, quero dizer, é claro. Você estava certa. Fez o correto.

— Sim, foi parto normal. Posso falar para você porque você é médico. Você já ajudou alguma criança a nascer?

— Fiz alguns partos já, sim.

— Crianças sortudas!

— Mas você teve seu filho em casa?

— Sim, eu estava sozinha quando ele quis vir ao mundo.

— Você foi muito corajosa ao passar por isso sozinha, te admiro cada vez mais.

— Não é nenhuma coisa tão grave que precise ser no hospital. As mulheres passavam por isso normalmente séculos atrás.

— Algumas infelizmente morreram ao dar à luz. Uma delas foi minha mãe.

— Ah, eu sinto muito. Me desculpe, eu não queria ser indelicada.

— Tudo bem Esme, não se preocupe. Se tivesse nascido no hospital talvez seu filho tivesse sobrevivido.

— Talvez. Por isso você é medico, pela sua mãe?

— É um dos motivos. Eu aprendi o valor da vida humana; como filho de um pastor anglicano fui criado dentro da igreja.

— Oh!

— Sinto muito por seu filho! - ele diz.

— Obrigada!

— Ele deveria ser lindo como a mãe!

O elogio de Carlisle, mesmo indireto a ela, Esme percebeu.

— Sim, ele era a coisa mais linda desse mundo. As bochechinhas rosadinhas, os olhinhos brilhantes como estrelas. Parecia um anjinho! Nunca pensei que pudesse amar tanto alguém, mesmo antes de conhecê-lo! Felizmente ele não tinha nada de meu ex-marido ao menos externamente. Parecia uma cópia de mim, mas como menino. Foi um milagre ele ter nascido, pois antes dele eu perdi um bebê antes mesmo de saber que estava grávida e temia não poder mais ter filhos. Isso por um lado seria melhor, mas Charles ficaria cada vez mais bravo comigo ao passar os anos se eu não lhe desse um herdeiro. Ele certamente iria me bater, achando que a culpa fosse minha quando na verdade era dele.

— Oh Esme eu sinto tanto! Sua vida foi tão trágica. Se eu soubesse teria ficado mais perto e não ido embora como eu fiz. Achei que estivesse protegendo você do mal que eu poderia trazer para sua vida. mas eu não era o mal, não apenas eu. infelizmente nesse mundo há pessoas tão cruéis! Você não merecia. Merece ser o mais feliz possível.

— Obrigada. Não se culpe, não tinha como adivinhar o que iria acontecer comigo no futuro. Você fez o que achava que deveria fazer naquele momento.

Só se ele fosse Alice poderia prever.

— Eu poderia ter ficado mais perto para cuidar de você, mesmo de longe e se eu tivesse visto ele maltratá-la eu...

— Obrigada. Sei que você também teve um bom motivo para ir embora.

— Sim. Na verdade vários. Eu não queria ser egoísta e interferir na sua vida...

Ela se imagina casada com ele, teria aceitado de bom grado. Seu pai teria permitido provavelmente, assim como permitiu o casamento com Charles.

—...Aliás isso me lembra de pedir perdão pelo que eu fiz. Eu fui egoísta ao transformá-la em um ser que vive de sangue e impedi você de rever seu filho. Era isso que você queria, não é?

Ele é tão sensível! Cada vez mais Esme fica apaixonada por Carlisle.

Por outro lado ela se pergunta: ‘Como ele entendeu tão rápido? Será que ele lê mentes também? Se for isso ele já sabe que ela o ama.’

Mais calma ela percebe que não ele não faz isso, pois se pudesse saberia tudo sobre sua vida e não teria ficado admirado. A não ser que ele fingisse muito bem. Porém, não acredita nisso. Ele não é assim, sente que ele fala sempre a verdade.

— Tudo bem, um dia vamos nos reencontrar e vou apresentá-lo a você.

— Vou adorar conhecê-lo. Ele teve muita sorte em ser seu filho, teve a melhor mãe do mundo.

— Sinto muito que você não teve mãe.

— Estou bem agora, Esme.

— Então quem cuidou de você?

— Uma vizinha foi minha ama de leite, pois ela perdeu um filho pouco antes de eu nascer. Também tomava leite de ovelha.

— Ah! – por isso ele é forte e robusto, nada franzino como seu bebê. - Mas eu também fiquei contente em reencontrá-lo Dr. Cullen – ela olha para ele e já sabe o que significa. – Agora eu sei seu nome, Carlisle. Não esperava vê-lo novamente. Foi sorte.

— Ou destino. Eu pensava que você estivesse em Ohio.

— Eu nunca fui uma menina muito convencional, sabe disso.

— Sei sim, e isso foi uma das coisas que me deixou admirado em você.

— Obrigada. Você disse que teve outros motivos para sair de Columbus, quais?

— Temos que nos mudar frequentemente antes que as pessoas percebam que não envelhecemos.

— Quer dizer que eu terei 26 anos para sempre?

— Sim. Assim como eu tenho 23 anos desde 1663.

— Uau! Algo mais?

— Sim eu tive que ir embora, pois tinha medo do que eu poderia fazer com você se ficasse. Seu sangue era muito apelativo para mim. Você é o que nós vampiros chamamos de minha cantante.

— O que isso significa?

— Seu sangue era o mais saboroso para mim, especialmente. Foi muito difícil resistir.

— Eu não lembro de ter visto nenhum vestígio em seus olhos de que você estivesse sofrendo por estar perto de mim.

— Eu passei anos controlando meu desejo por sangue por isso sei disfarçar muito bem.

— Obrigada pela honestidade comigo agora. E por ter se afastado para salvar minha vida. Eu não sabia disso e te agradeço.

— De nada. Além disso, outros vampiros poderiam encontrar você se eu ficasse perto. Apesar de seu gosto não ser tão forte para eles como é para mim, ainda seria bom. E eu não queria fazer isso com você.

— Entendo. Agradeço por ter me salvado. Eu me matei porque não pensava que teria mais motivo para viver e você me trouxe de volta a vida e me deu um novo motivo. Serei eternamente grata literalmente, pois agora sou imortal.

— Quase imortal, desde que não façamos algo indevido e provoquemos os Volturi.

— Como vampiros podem morrer? Quem são os Volturi?

— Os Volturi são vampiros que moram na Itália e zelam pela preservação da lei e da ordem no mundo dos vampiros.

— Há alguma lei?

— Apenas uma: manter nossa existência em segredo. Por isso temos que nos mudar antes que os humanos percebam que não envelhecemos ou manter distância completa deles a não ser na hora das refeições.

— Quê? Existem outros vampiros além de nós?

— Sim. A maioria é, digamos, nômade e se alimenta do sangue humano. Eu inventei esse modo de viver diferente que chamo de vegetariano, sobrevivendo de sangue de animais. Não é uma dieta muito popular, poucos tem a força necessária para resistir ao apelo do sangue humano.

— Ah! E como vampiros podem ser mortos?

— Geralmente por descumprirem a lei, os Volturi executam alguns. Eu vi quando estive em Volterra. Só vampiros podem matar vampiros, pois nossos dentes são afiados e conseguem furar a pele grossa e dura de nosso corpo.*

Esme fica horrorizada ao pensar que poder mordê-lo.

— A única cicatriz que permanece em nossa pele é da mordida da transformação, pois só o veneno de vampiro pode deixar marcas em nosso corpo. As demais cicatrizes de nossa vida humana são apagadas durante a mudança.

‘Não precisa me agradecer Esme. Você não acredita que estamos condenados ao inferno e ainda temos alma?

— Inferno era minha vida com meu ex-marido. Se você que é tão bom não tem alma, não sei no que acreditar. Se você for para o inferno, imagine eu, pois suicídio é pecado mortal.

— Você agiu no desespero Esme, Deus vai considerar sua situação. Acho que se eu tivesse morrido assim como seu filho minha mãe também teria feito o mesmo.

Ela sente dor só em pensar que ele poderia ter morrido. O mundo agora é inconcebível para ela sem Carlisle.

— Você é um anjo Esme e não entendo como alguém pode maltratá-la. Isso é um pecado, fazer mal a alguém como você. Eu prometo para sempre te proteger. Eu juro que nada nem ninguém vai mais fazer algum mal contra você. Eu a defenderei, querida.

Os dois voltam para casa. Ela pensa em tudo que aconteceu, tem muito em que pensar.

...XXX...

 

— Vampiros não dormem? - Esme pergunta.

— Não Esme – diz Carlisle.

— O que fazemos de noite?

— O que quisermos. Ver as estrelas, ler, assistir um filme, ouvir música, conversar ou trabalhar como eu faço.

— Jogar 'xadrex' - diz Carole.

Edward nunca jogou com ela.

— Você tem que ir? - pede triste.

— Tirei uma semana de folga para ficar com você. Só voltarei na segunda-feira. Ainda temos quatro dias.

— Obrigada. Estou me comportando conforme esperado? - indaga.

— Sim Esme, melhor até. Você é bem mais fácil de lidar do que Edward foi.

— Ei! – protesta Edward.

— Você sabe que é verdade. Talvez tenha algo a ver com o gênero.

— E Carole como foi?

— Minha irmã foi como você, Esme.

— Acho que seremos amigas. É bom ter outra mulher em casa. Agora os sexos estão equilibrados - a jovem diz.

— Imagine antes só eu com esses dois homens – diz Carole. - Não era tão difícil porque eles são bons, mas eu não tinha com quem conversar.

— Vou ajudá-la, estou aqui para isso, não é?

— Não Esme, você pode fazer o que quiser. Não transformei você para ser empregada - diz Carlisle.

— Eu vou ajudar sim, eu também tinha que cuidar de uma casa sozinha – ela se lembra de quando morava com o ex-marido. - Gosto de me sentir útil.

Esse sentimento Carlisle entende muito bem.

— Obrigada – agradece Carole.

— Por onde vamos começar?

— Tem algumas roupas para lavar... Ao menos louça não tem porque não comemos.

Carole vai para a lavanderia e Esme a segue.

— Será que você consegue controlar sua força?

— Acho que sim, se rasgar alguma peça eu paro imediatamente.

— Está bem.

— Que dia é seu aniversário? Você lembra não?

— Sim, eu nasci dia 16 de outubro de 1895.

— Oh! O meu é dia 12 de Outubro. Vamos nos dar muito bem!

— Sim, somos as duas librianas.

Carole explica:

— Só lavamos roupa uma vez por mês porque não sujamos, elas saem praticamente limpas de nosso corpo. Podemos vestir novamente, mas não repetimos a roupa tantas vezes para não parecer que não tomamos banho.

— E precisamos tomar banho? - Esme questiona.

— Não, mas gostamos de nadar. E de entrar na banheira com nossos parceiros - diz Carole. - Embora eu jamais tenha feito isso...

Imediatamente Esme imagina-se com Carlisle.

— Um dia você vai encontrar seu par.

— Obrigada. Você gosta de meu irmão não é verdade?

Esme fica em silêncio e Carole insiste:

— Pode falar sei guardar segredo.

— Sim, amo - ela sussurra por fim.

— Ele é mesmo lindo! Vocês formam um belo casal.

— Não fale para ele ainda! - ela implora.

— Fique tranquila, vou guardar isso entre nós. Seremos amigas e confidentes.

— Obrigada.

— Não há de quê.

As duas cantam alegremente juntas fazendo o serviço doméstico.

...XXX...


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Notas finais do capítulo

* Ainda não sabiam que os transmorfos podem também matar vampiros.



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