Capcom Vs Snk: Jogo de Adulto escrita por Andras


Capítulo 2
02 Garras




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Capítulo – 2

–Garras-

Embora não tivesse dinheiro para pagar um quarto num hotel, Rock não ia passar a noite na casa de Sakura. Demorou um pouco, mas acabou tendo a sorte de encontrar uma hospedaria meia-boca para se instalar, onde trabalharia para pagar sua acomodação.

Como barman, Rock não tinha muitos problemas. Apenas as cantadas indiscretas que recebia de mulheres, alcoolizadas ou não. Rock viveu a maior parte de sua vida sob tutela de Terry e seus amigos, e por isso teve pouco contato com mulheres durante sua vida, sempre ficando numa situação desconfortável e encabulada na presença delas. Para seu azar, seu rosto de traços fortes e peculiares, seus olhos cor de rubi e seu jeito calado pareciam colaborar para que ele chamasse a atenção delas.

Era final da tarde da sexta-feira. Como o rapaz não trabalharia naquela noite, ele decide visitar Sakura, a quem não via desde o fatídico dia em que se conheceram.

Ele chega na humilde casa, localizada na periferia de Tóquio e dá um toque leve na campainha. Pela demora, ele acha que ninguém ouviu, até que escuta a voz de Sakura vindo de dentro da casa, gritando com alguém para que parasse de jogar vídeo-game e fosse atender a porta. Rock não tinha conseguido entender o nome da pessoa com quem Sakura gritava. Em poucos instantes, uma voz é escutada pelo interfone:

—Quem é? —A voz era de um garoto, talvez o irmão mais novo de Sakura.

—Ahn... —Rock não esperava por essa, sentindo-se um tanto constrangido. —Meu nome é Rock...Rock Howard...eu vim aqui ver a Sakura.

—Quem?

—Rock! —Ele repete, mais alto dessa vez. —Rock Howard! A Sakura está?

—Quem é?—Ele ouve a voz da Sakura pelo interfone, certamente falando com o garoto.

—É um tal de Roque Rauardi!

—O QUÊ?—Rock escuta um barulho como se alguém estivesse caindo escada abaixo. —Aiaiaiai...deixa ele entrar, escuta: distrai ele um pouquinho que eu vou me vestir! —Um momento de silêncio se escuta, até que Sakura se pronuncia de novo:

—Por que você ainda não soltou o botão do interfone? Ai meu deus, ele deve ter escutado tudo! —Rock continha seu riso, divertindo-se com a confusão dos irmãos.

Ele finalmente consegue entrar, tirando o sapato para entrar na residência, sendo recebido por um garoto: —A Sakura já vai descer, Roque!

—Ah, muito obrigado! —Ele sorri, simpático. —Mas o nome é Rock!

—Roque!

—Rock!

—Roque!

—ROCK!

—ROOOOQUEEEEE!

—É...é...isso mesmo!

—Então...quer jogar? —O garoto diz, apontando o vídeo-game ligado.

—The King of Fighters, é? —Rock diz, sorrindo. —Não consigo escapar mesmo, né? —O loiro pega o segundo controle, pressionando o botão para começar a jogar.

Alguns minutos passam e Sakura desce as escadas, Rock podia ouvir seus passos muito bem, parecia que ela usava saltos, ou algo parecido:

—Olá, Rock! —A voz da menina era gentil, estava feliz de rever o rapaz.

—Olá, Sakruaaaahhh... —Rock chega a derrubar o controle, para desagrado do irmão de Sakura. Ela vestia um suéter rosa, e uma saia preta, com botas combinando. Um leve toque de maquiagem, nada exagerado. Ela sorri suavemente, enquanto ele se levanta e vai até ela:

—Ahn, desculpa não dar notícias essa semana, eu tive que arranjar um emprego e um lugar pra ficar. —Ele estava encabulado, e o sorriso da garota mostrava que ela tinha percebido. —Também achei melhor ficar essa semana longe para caso eles investissem novamente eu não a envolvesse.

—Eu já não te falei que você não precisa se preocupar? Relaxa Rock! Comigo não tem perigo!

—Você gosta dessa frase, não? —Ele ri levemente, com as mãos na cintura, como se estivesse inconformado.

—Você também, pelo visto! —Ela provoca, dando uma cotovelada de leve no braço do rapaz.

—Você fala de um jeito engraçado!

Depois de um pequeno período de silêncio constrangedor, Rock sorri e diz, como se tivesse tomado coragem nesse momento:

—Eu... não passei só pra avisar que está tudo bem, eu vim te chamar pra sair comigo, que tal?

—Eu adoraria, Rock! Estava esperando que perguntasse.

—É claro que estava, nunca vi você tão bem vestida!—O irmão de Sakura diz, com um sorrisinho debochado.

—Engraçadinho, mais uma e eu paro de fingir que nunca vi aquelas revistas debaixo da sua cama!

O rosto do garoto fica vermelho, de vergonha e raiva, enquanto Rock e Sakura saíam da casa.

Eles caminham, conversando e talvez pela primeira vez em muito tempo, os dois se divertiam como duas pessoas normais:

—Esse seu casaco, Rock...

—Que tem ele? Não gostou?

—Não é isso! É que...ele é igualzinho àquele vermelho que você usava quando te conheci! —Rock ri, e explica-se, com um leve tom de vergonha na voz:

—Quando eu comprei o casaco vermelho, eu gostei tanto do estilo dele que eu comprei outros 3 assim que juntei dinheiro. Cada um de uma cor diferente.

—Sério? —Sakura olha para ele, incrédula. —Não, brincou! Sério mesmo?

—Claro que não! —Ele diz, rindo. —Só tenho o vermelho e esse azul!

—Ainda bem...eu fiquei imaginando as outras cores! Que bizarro!

Eles caminham até o centro de Tóquio, conversando tranquilos e sem preocupações, a noite estava sendo perfeita para o casal recém-formado e eles aproveitariam o máximo que pudessem. Infelizmente, toda essa calma não duraria por muito mais tempo, durante sua caminhada, alguém leva a mão ao ombro de Rock, com uma voz enfurecida:

—Finalmente te achei, seu emo desgraçado!

Rock nem presta atenção no que foi falado, ele apenas se vira e desfere um soco bem preparado, derrubando a pessoa no chão:

—Mas hein? —Ele se surpreende, ao reconhecer aquela pessoa. —Dong Hwan?

—Não! Quem você estava esperando? Athena Asamiya, a cantora pop? —O rapaz de cabelos negros com um peculiar topete tingido de ruivo limpa o sangue que escorria de nariz e se levanta, abençoando o fato de não ter sujado sua roupa. Sakura repara que toda a fúria tinha sido banida pelo rapaz, enquanto ele conversava com Rock:

—Que diabos você veio fazer aqui? —Rock sabia que aquilo não poderia ser uma mera coincidência. —Jae Hoon está no Japão também?

—Sim, sim! Viemos os dois, estávamos te procurando, cara! —Dong Hwan diz, conversando num tom bem amigável, o que impressionava Sakura.

—Do que se trata? —O loiro pergunta, desconfiado.

—Deixa pra depois, ou para um lugar mais cheio de gente, é parada séria!

—Já vi então que não é com você que eu tenho que conversar, e sim seu irmão!

—Pode crer! Isso é com meu irmão mais novo.—Dong ri, enquanto coloca as mãos na nuca e caminha para o lado de Sakura:

—Eu falei para ele nos encontrar num lugar aí, ele já deve estar de saco cheio de nos esperar!

—Que lugar, Dong Hwan?

—Prazer, gatinha!—Dong parecia ignorar Rock, apresentando-se a Sakura com seu peculiar sorriso em face.—Meu nome é Dong Hwan, sacou? Dong Hwan! Don Juan! Entendeu? Hein?

—Eu...entendi!—Sakura vai para o lado de Rock, estranhando o comportamento do rapaz.

Eles vão caminhando até chegarem numa famosa boate, eles entram pela lateral, graças ao papo malandro de Dong, e, ao entrarem, avistam um rapaz de cabelos azuis escuros, quase negros, parado no meio da pista de dança, totalmente deslocado e sem-graça, enquanto todos dançavam ao seu redor. Era Jae Hoon, irmão de Dong Hwan, o rapaz de cabelos azuis abre um sorriso aliviado quando vê o grupo:

—E aí, Jae? —O ruivo diz, parecendo satisfeito com o desconforto do irmão.

—Ah, finalmente! —O rapaz diz, aliviado ao ver Dong Hwan e os outros dois. —Você demorou! Por que marcou de nos encontrarmos aqui? Eu fico totalmente encabulado nesses tipos de lugares!

—Então, por que você acha que eu marquei aqui?—Dong diz rindo, enquanto Rock se aproxima para conversar com o lutador de Tae Kwon Do:

—Jae, queria falar comigo?

—Sim, é algo de extrema urgência.—Ele olha para Sakura e diz em seguida:—E particular, Rock!

—Já voltamos, Sakura.—Rock diz à garota, com um sorriso em face para não preocupa-la, enquanto ele e Jae se afastam.

—Então, você e Dong foram atacados na Coréia?—Rock diz, enquanto abria a porta lateral e saía da boate.

—Fomos. Nós estávamos voltando para casa. Se tivéssemos demorado um pouco mais, ele teria matado nosso pai!

—O cara venceu Kim? —Rock tinha dificuldades em acreditar. —Qual é o nome dele?

—Não sei, e não me interessa nem um pouco!—Jae se mostrava muito irritado, Rock nunca tinha visto o rapaz assim. —Ele atacou meu pai enquanto ele estava desprevenido! Ele feriu minha mãe por pura diversão! Ele é um maníaco, não um lutador! Ele...ele...

Rock coloca a mão no ombro do rapaz, que suspira profundamente e se acalma. Jae enxuga as lágrimas do rosto. Lágrimas de raiva. Rock sabia bem como ele se sentia, afinal era só ele diminuir em alguns níveis a dor da perda de sua mãe e ele chegaria na dor que Jae sentia:

—Nós vamos pega-lo, Jae! —Rock tenta acalmar o rapaz. —Eu só acho estranho vocês terem vindo e deixado seu pai sozinho na Coréia.

—Um amigo de infância dele está lá, o Jhun. E também, ao que parece ele estava atrás de mim e de Dong. Mas...você também foi atacado, não foi, Rock?

—Fui, mas eu acho que não tem nada a ver com o caso de vocês...

—Será? Eu tenho motivos para duvidar disso.

Rock ia engajar numa discussão com Jae, mas é interrompido por gritos eufóricos que vinham de dentro da boate, em questão de segundos, só um nome vem à mente dos dois:

—Dong Hwan!

Eles voltam correndo, se achando idiotas por terem deixado Dong Hwan sozinho com uma garota. Ainda mais com uma garota que lutasse da forma que Sakura luta. Provavelmente ele tinha cantado a garota e ela não tinha gostado, fazendo com que uma briga começasse. Era o mais provável, mas o que realmente estava acontecendo, Rock e Jae nunca teriam adivinhado:

Dong Hwan e Sakura estavam no meio da pista de dança, fazendo alguma coreografia desconhecida para os outros dois garotos, mas que o pessoal da boate parecia estar gostando. Eles dançam animados, uma hora Dong parava e Sakura fazia uma linha de movimentos, para logo depois eles inverterem. Rock observava o sorriso divertido de Sakura, admirado pela facilidade que ela tinha para se descontrair daquela forma. Ele tira a jaqueta então e se posiciona atrás dos dois, surpreendendo Dong e Jae, enquanto Sakura apenas se anima mais. Logo que a música volta ao seu ponto inicial, estavam Sakura, Dong e Rock dançando de forma igual. Rock ainda tinha algumas dificuldades para se soltar, mas já tinha pegado todos os movimentos apenas de observação. Jae dá com os ombros e sorri, juntando-se aos três. —Agora sim uma cena insólita. —Pode se escutar Dong dizendo, era realmente raro ver Rock e Jae se divertindo daquela forma. O irmão mais velho da família Kim se espanta como a garota poderia ter mudado o velho conhecido deles em apenas algumas semanas.

A música termina, e o quarteto ri divertindo-se. Jae parecia ter se empolgado, não parando imediatamente. Eles vão ao balcão da boate pegar algo para beber, quando as luzes se apagam, deixando o local num breu completo, com gritos e confusão tornando-se constantes:

—Sakura! Sakura! —Rock parecia ter perdido a amiga de vista, mas a voz de Jae e Dong Hwan logo anunciam que ela estava com eles, deixando o rapaz menos preocupado, caminhando com cuidado enquanto se aproximava dos três.

As luzes de emergência se acendem e a calma parece voltar ao ambiente de forma gradativa. De repente, um holofote é posto na direção dos quatro amigos, iluminando-os e deixando-os cegos momentaneamente.

—Ora, ora, ora! Finalmente encontrei vocês! —A luz abaixa, mostrando um estranho homem pendurado nas hastes de sustentação desse holofote: ele usava uma máscara cobrindo seu rosto, longos cabelos dourados presos numa trança, usava calças de toureiro e em seu peito nu, exibia a tatuagem de uma serpente, mas o que preocupava mais e tornava sua imagem realmente ameaçadora, eram as garras em sua mão direita, e o olhar psicótico por baixo da máscara. Sakura, logo o reconhece: —Vega! —Ela exclama assustada, Dong Hwan e Jae Hoon apenas rangiam os dentes em uma fúria nunca presenciada nos dois.

—Sakura, você o conhece? —Rock pergunta, ignorando por completo a reação dos irmãos Kim.

—Sim, ele era um toureiro famoso na Espanha, e também um lutador do circuito mundial. Mas ele tinha sumido faz algum tempo.

—É ele, Rock! —Jae diz, com a voz embargada pela raiva que estava sentindo. —Ele quem atacou minha família!

—Então, fomos encontrados. —Rock diz enquanto veste seu casaco. —É hora de lutarmos!

—Nada disso, Rock! —Dong Hwan o interrompe. —Essa luta é minha e de meu irmão, apenas!

—Escuta, cara...não é bem assim... —Rock leva a mão ao ombro do rapaz de crista de galo, mas é recebido com um soco bem dado, fazendo-o ir ao chão.

—Agora estamos quites, Rock! —Dong tira o moletom que usava e o joga na direção de Rock, Jae faz o mesmo e os dois caminham na direção de Vega:

—Podem vir os dois, mocinhos! Eu vou arrancar as tripas de vocês pela garganta! —Ele diz isso e emenda com sua risada alucinada. Dong Hwan não espera e dá um salto com um mortal para trás, alcançando o holofote e dando um poderoso chute, desequilibrando Vega que quase cai, perdendo toda a pose:

—Ora, seu, crista de galo ridículo! Eu não acabei ainda minha cena de psicose!

—Cala a boca, sua bicha de garras! Vem pra porrada logo!

—Você pediu! —O espanhol dá um salto acrobático, voltando a garra ao chão e mirando em Dong Hwan. O rapaz se esquiva, dando um passo rápido para o lado, mas Vega cai elegantemente e derruba o rapaz numa rasteira.

Jae Hoon vai ao auxílio de seu irmão, mas é impedido por um golpe cortante em seu tórax que o joga para trás, quando se dá por si, ele vê que estava na presença do assassino Freeman, que conheceu durante o torneio "King Of Fighters: Maximum Mayhem", do qual Dong, Jae e Rock participaram fazia pouco mais de um ano. Jae se levanta e põe-se na postura ensinada por seu pai. Dedicaria essa vitória a ele. Uma chama surge no pé de Jae e ele avança com um chute giratório vertical, atingindo Freeman com tudo.

Dong Hwan luta com Vega tendo dificuldade em escapar de seus rápidos golpes, preocupando Rock e Sakura. Em certo momento, Dong Hwan parece ter sido atravessado pelas garras de Vega, que suspira satisfeito pelo resultado atingido. Logo Dong Hwan segura o braço de Vega em que se localizavam as garras e desfere uma seqüência de chutes em seu tórax e rosto, terminando com um agarrão jogando-o para trás, torcendo seu braço apresado com a queda.

Jae parecia ter controle maior da luta do que seu irmão, só que ainda não tinha acertado um golpe definitivo em Freeman. Jae mostrava-se cuidadoso durante a luta, esperando que Freeman abrisse uma brecha em sua defesa da qual ele pudesse aproveitar. Pelo visto, teria que forçar essa brecha.

Jae Hoon ataca algumas vezes com chutes diretos, tendo seus golpes bloqueados sem grandes problemas por Freeman, que agarra Jae pela perna e o arremessa para o lado, fazendo cair de costas contra o balcão do bar. Jae sorri quando vê Freeman saltando contra ele, era a chance que esperava: ele salta também, cobrindo o pé de chamas e numa cambalhota para trás acerta seu adversário em cheio. Antes dos dois caírem, os olhos de Jae entram em chamas e ele acerta uma rápida seqüência de chutes, fazendo o assassino cair de cabeça no chão, aterrissando ajoelhado ao lado de seu irmão:

—Wow, mandou bem maninho! —Dong diz, batendo palmas.

—Isso é o resultado do meu treino, seu folgado! —Jae bufava. Sabia que Dong estava apenas o provocando. —Devia tentar algumas vezes.

—Não, obrigado. Senão você não terá como me alcançar!

—Pretensioso de uma figa...pronto para o golpe final?

—Háa...eu nasci pronto!

Os dois correm juntos, indo de encontro a seu alvo, os dois assassinos. Ele saltam ao mesmo tempo, cada um mirando um adversário, mas são impedidos no meio do caminho por um golpe conhecido não só pelos irmãos mas também por Rock. Uma estrela numa jaqueta de couro, e os cabelos loiros na altura do ombro indicam que o atacante agora era ninguém menos que Terry Bogard.

—T-Terry? —Rock observa espantado, aquele era seu mestre e seu amigo, mas não conseguia reconhece-lo. Sua postura estava mudada, seus olhos estavam vidrados como se não tivessem vida.

O homem range os dentes, e concentra uma carga de energia na mão que intimida os irmãos Kim. Ele desfere um forte soco na mão que cria uma onda de chamas, acertando Dong Hwan e Jae Hoon, que são arremessados para trás, acertando a parede na qual Rock e Sakura estavam próximos:

—Rock, mas que diabos o Terry está fazendo? —Dong Hwan pergunta ao amigo enquanto se levantava. Rock não tinha o que dizer, não sabia o que dizer. Os dois assassinos se levantam e Terry se coloca no meio dos dois, e o grupo vai avançando contra o de Rock:

—Não vamos perder tempo com porquês! Vamos dar o fora daqui! —Jae diz, socando o braço de Rock para ver se ele saía do estado de choque, e para sua sorte funciona. O grupo corre para a saída da boate, que a essa altura só tinha os lutadores.

Quando eles saem, vêem dezenas de homens armados, provavelmente sob comando dos assassinos, para caso o plano deles desse errado. Jae e Dong estavam bem machucados por conta do ataque de Vega e Freeman, mas ainda assim se colocam em guarda pra lutar. Antes que eles pudessem faze-lo, Rock faz um movimento rápido com as mãos, desferindo no chão seu ataque mais poderoso, o "Raging Storm". O ataque tem uma potência muito maior do que a versão que os lutadores de Tae Kwon do estavam acostumados. Era incrível, já era a segunda vez que Sakura via um ataque desse nível vindo de Rock. Sua técnica cria uma onda de energia que arremessa todos os homens longe como se estivesse sendo pegos por um tornado.

No instante seguinte, o rapaz cai desacordado nos braços de Sakura. A garota por um instante se desespera, afinal, uma quantidade tão grande de energia poderia destruir o corpo de quem a lançou. Ela, com a ajuda de Jae Hoon, começa a correr, percebendo que os assassinos e seus capangas, juntos de Terry, já estavam em seu encalço.

Eles são forçados a mudar de direção várias vezes, já que apareciam capangas de Vega em todo canto, até que eles se vêem encurralados no porto. Não tinham mais para onde correr, eles vão apenas recuando até chegar ao cais, onde vários barcos e navios estavam ancorados:

—Agora vocês não tem mais para onde fugir. É hora da diversão. O espanhol de garras diz, lambendo as lâminas das garras, que agora se encontravam na outra mão, já que seu braço direito tinha sido torcido por Dong.

—É galerinha, acho que fud...—Dong Hwan não tem chance de falar, uma explosão ocorre entre os dois grupos, destruindo parte do píer e jogando alguns dos homens mais desatentos no mar. Quando eles olham para trás, de onde tinha vindo o disparo, vêm uma fragata de ferro com uma caveira em sua couraça. No topo do navio, uma loira de olhar penetrante, com um vestido longo e justo, com um generoso decote e uma caveira quase na barra do vestido, sorria satisfeita com o disparo:

—Homens, preparem os canhões, se eles bobearem mais uma vez, nós acabaremos com eles.

—Sim capitã!

Uma ponte de acesso ao navio abaixa com tudo no píer, causando um estrago considerável, Sakura não pensa duas vezes antes de carregar Rock pra dentro, sendo seguida pelos irmãos.

A capitã troca olhares com um dos assassinos. O olhar daquele maníaco de garras a preocupa, mas não era hora para isso. O Navio vai se afastando, enquanto mais disparos de canhão são feitos, cobrindo sua fuga.

–Continua no capítulo 3-


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