Amor In Control escrita por Dani Uchiha


Capítulo 1
Capítulo 1 - Piloto


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura amores



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O sol brilhava forte pela janela eu estava tremendo e apavorada eu tinha só sete anos e estava sendo jogada de um lado para outro sem mais nem menos, sem o menor pudor.  Em um curto espaço de tempo eu já havia passado por três orfanatos e nem um me aceitava, eu sempre ficava cerca de seis meses e então sem mais nem menos me expulsavam, eu nunca entendia o porquê e como consequência eu não conseguia fazer amigos ou aquietar meu coração, não conseguia um lar, não conseguia entender minha própria vida.

— O que vamos fazer com essa menina?

— Eu ainda não sei, já levamos ela para todos os orfanatos da cidade e ninguém quer recebe-la.

 — Seria melhor se essa garota tivesse morrido com seus pais.

 Os homens as minha frente falavam como se eu não estivesse ali, como se eu não tivesse capacidade o suficiente para entende-los e eles não estavam totalmente errado havia muitas coisas que eu não compreendia ainda, mais uma coisa eu sei, a morte dos meus pais não foi um acidente eu tenho certeza disso. Eles ficaram em silêncio dê repente eu fechei meus olhos fingindo que estava dormindo deitada no banco de trás do carro.

— Eu disse que ela estava dormindo e ela é apenas uma criança não pode nos entender.

— Não importa, precisamos deixa-la em algum orfanato.

— E se deixarmos ela no orfanato do leste.

— Está louco Adrian!

— Nem um outro orfanato quer recebe-la por conta do histórico de como seus pais foram mortos. Vamos leva-la para os assassinos de seus pais eles tem a obrigação de cuidar dela.

— Não acho uma boa ideia, mas ou é isso ou ela terá que viver na rua.

 Eu realmente estava assustada agora mais do que nunca, meu coração batia a mil no peito, eles iriam me levar para os assassinos dos meus pais? Depois de andarmos por muito tempo enfim chegamos em um casarão.

— Anda menina. Dessa!    

  Um cara loiro me agarrou pelo braço e me tirou de dentro do carro com agressividade o outro apenas me olhou, podia jura que eu via compaixão em seus olhos, talvez eu estivesse errada ou simplesmente querendo que alguém tivesse compaixão de mim. Me disseram para ir andando em direção ao portão segurando minha fixa sem olhar para trás, e assim eu fiz. Quando me aproximei o suficiente dos portões dois homens vieram até mim.

— O que você está fazendo aqui menina!

—Eu...eu não sei!

— Como chegou aqui!

— M-Me trouxeram

— Quem trouxe você?

— Eles! — Apontei para trás mas o carro não estava mais lá, voltei meu olhar para os homens que me olhavam desconfiados eu estava tremendo.

— Qual é o seu nome garotinha!

— É...é Angelina.  

 Eu tremia tanto que não conseguia dizer nada firmemente, minha voz saiu baixa assustada e reprimida.  Ouvi um deles me dizer que me levariam até seu chefe. Me pegou em seus braços e entramos, passamos por aqueles enorme portões de ferro, eu era levada em seus braços e a cada paço eu percebia olhares sobre mim.

 Todos me olhavam surpresos e dentre todos os olhares um em particular chamou minha atenção. Havia um jovem ruivo me encarando seu olhar era forte e me encravem veemente. Ele devia ter entre onze a doze anos. Seu olhar me acompanhavam conforme eu atravessava o pátio, aqueles olhos pareciam piedosos como se meu destino fosse o pior possível por estar ali, eu encarei aqueles olhos até que atravessei as portas da casa. Seus olhos foram as últimas coisas que vi antes das portas se fecharem atrás de mim, aqueles olhos que pareciam um porto seguro, um olhar com compaixão me deixaram. 

 A casa por dentro parecia um labirinto sem fim; haviam vários e vários corredores, mas os homens pareciam saber bem para onde ir, onde me levarem. Paramos diante de uma enorme porta de madeira; Até mesmo o homem estavam desconfortáveis em estar ali, ele hesitou por segundos antes de bater na porta, o que me deixou ainda mais apavorada até bateram na porta e entramos logo ao ouvirmos um “Pode entrar”

 Entramos em uma enorme sala, em uma das enorme poltronas de couro que tinha na sala, havia um homem sentado de costas para nós fumando um charuto enquanto encarava a paisagem através da janela. 

—Senhor deixaram essa menina aqui! — Ele girou a cadeira se virando para nós e ao me ver o percebi quase pálido.

— Angelina?! — Olhei para o homem que parecia me conhecer confusa! Eu tinha a sensação de que o conhecia mais, eu não sei de onde, tenho dificuldade de reconhecer quem quer que seja deis da morte dos meus pais, é como se eu criasse uma barrira que me impedia de lembrar do dia do ocorrido e de tudo que vivi até aquele dia horrível.

— Você a conhece senhor?

— Isso não é da sua conta!

— Desculpe.

—Quem há deixou aqui?!

— Não vimos, apenas encontramos ela segurando esse papel!

 O homem a minha frente leu o papel pensativo se levantou e foi até a janela olhando a movimentação do lugar, eu queria mesmo entender o que era esse lugar o que eu vim fazer aqui. E principalmente o que tinha naquele maldito papel o causador de todos os meus problemas. Toda vez que eu era expulsa dos orfanatos eles mencionavam algo a esse papel.

— Levem ela para um dos quartos vazios, à partir de hoje ela vai viver aqui e ela será uma filha da máfia!

 As palavras daquele homem estavam incomodando a minha mente, filha da máfia? O que era isso?! Fui levada para um quarto enorme e aparentemente confortável eles me deixaram ali e saíram me sentei na ponta daquela enorme cama e fiquei ali chorando. Estava tão assustada, eu quero ir embora daqui!  Me aproximei da porta e abri devagar e então surpreendi o home de agora a pouco discutindo com uma mulher! Uma bela mulher de longos e sedosos cabelos loiros e incríveis olhos verdes.  

— Eu não quero aquela menina aqui! Mande-a embora agora mesmo Beni!

— Ela vai ficar queira você ou não Barbara!

— Beni não me contrarie!

—Eu não volto atrás em nem uma decisão que eu tomo, então não insista!

— Se ela ficar ela terá que trabalhar como todos os outros! Entendeu!

—Barbara!

— Beni ou ela é tratada como todos! Ou então ela terá que ir embora daqui está me ouvindo!

 Eu fechei a porta apavorada, quem é aquela mulher? Porque ela me odeia? Desesperada eu corri até a janela era a única forma de escapar, parei diante dela olhando suspirei; que se dane a altura eu vou pular! Quando vi que abriram a porta eu simplesmente pulei sem medir consequência alguma eu só queria fugir eu sinto que esse lugar não me trará nada de bom.  

— ANGELINA!

Eu ouvi a voz daquele homem mas já era tarde demais para ele me segurar ou me deter. Eu já tinha pulado, estava assustada iria sentir uma dor horrível mas ao menos encontraria os meus pais na pior das hipóteses.

 Fechei meus olhos não quero ver minha queda.  Mas estranhamente não senti dor alguma abri meus olhos e vi que estava sobre o corpo do mesmo garoto ruivo que vi logo que cheguei. Nós olhamos um para o outro freneticamente os olhos dele pareciam me ler como se eu fosse um livro. E então ele desviou o olhar.  

— Sai decima de mim!

 Ele me empurrou para o lado se levantou e saiu andando o homem que me observava pela janela gritou para que me levassem de volta para o quarto e quando eu cheguei ele segurou minha mão ele estava tremendo.

— Nunca mais faça isso Angelina!

— Quem é você e como me conhece?

— Isso não importa, o importante é que agora você vai viver aqui será uma de nós! À partir de hoje.  E nada vai te acontecer, não vou te deixar desamparada.

— Eu tenho escolha? Entre ir ou ficar?

— Quer continuar sendo expulsa dos orfanatos ou quer viver nesse?!

 Abaixei meu olhar não tenho familiares não sei onde a Alicia está e não posso continuar sendo jogada de um lado para o outro, balancei a cabeça aceitando, viverei no orfanato da máfia. Minha vida ali não seria fácil e bom eu estava certa. Mas de uma coisa eu sei eu não vou me tornar uma criminosa! Farei o meu melhor para jamais esquecer quem sou.  

 Os dias e noites nesse lugar eram cansativos eu vivia debaixo de vários olhares eu percebia que eles falavam de mim pelos cantos era sufocante a angustia que eu sentia dentro de mim.  Dentre todos que mantinham contato comigo apenas um nunca cochichou sobre mim ou me olhou torto. Na verdade acho que ele é indiferente a mim. Nesse instante estou o observando ele fala com segurança tendo tão pouca idade perante as outras crianças e adolescente ele parece ser respeitado. Depois de um bom tempo o observava ele me percebe ali escondida entre os pilares do pátio.

— O que você está fazendo escondida ai?

— Eu....

— Você não vai fazer amigos se continuar se escondendo!

Ele virou novamente para seu grupo, ele está certo eu não vou fazer amigos se continuar assim, mas as pessoas desse lugar…eu realmente quero ser amiga deles? E se eu me envolver vai ter volta depois?

10 nos depois

 Continua......


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