Meiko: Está certo senhor Len.

     Rin já estava até mais calma, nem chorava mais, Miku estava feliz por isso, até que as duas foram surpreendidas por Len, que estava vindo na direção delas duas.

Len: Papai e Mamãe chegaram, é melhor nós irmos embora.

Rin: Está certo Len.

Miku: Tem certeza que quer ir? Se quiser pode ficar aqui.

Rin: Não Miku, vou ter que encará-los mesmo e o Len vai estar comigo.

Len: E eu vou estar lá, bem vamos, sabe o quanto estérica Mamãe fica com espera.

Rin: Sim, muito obrigada pelo chá Miku, nos veremos logo logo.

Miku: Eu também espero.

     Len e Rin saíram andando um no lado do outro e Miku viu aquela cena, lembrando-se que Rin havia lhe contado, Len era o amor de Rin, mas seus pais não aceitariam. A garota mais velha suspirou e fez uma promessa para si mesma de que se eles dois se amam, iria ajudá-los a ficarem juntos, sendo assim ela teria que estragar o casamento de Rin, o que seria até bom.

Kaito: O piano está pronto Senhorita Miku. - o rapaz falou chegando do lado da garota. -

Miku: Kaito, que bom que esta aqui. - falou alegre.-

Kaito: Sério? – Kaito ficou feliz por ser boa a presença dele ali - Bem, só estou fazendo o meu trabalho Senhorita Miku.

Miku: Pare de me chamar de Senhorita Miku, nós conhecemos desde que eu usava fraldas.

Kaito: E eu me lembro perfeitamente. - o rapaz de cabelos deu uma risada abafada- Me lembro que até parecia um pato correndo.

Miku: Como é? - ela ficou irritada. -

Kaito: As fraldas eram tão grandes que quando você corria parecia um pato.

Miku: Há é, quando você foi tomar banho no lago e eu e Rin escondemos as suas roupas.

Kaito: É, peguei um resfriado por culpa de vocês duas.

     Logo Miku estava aos risos com Kaito.

     A carruagem partia e pela janela Len olha o jardim da mansão Hatsune, viu Miku e Kaito e deu um sorriso, era óbvio de quem Kaito era apaixonado.

- Bem, como foi o chá meus filhos? - perguntou o senhor alto de cabelos castanhos claros e olhos azuis, era o pai dos gemêos, era uma pessoa sensata e até divertida, mas fazia tudo que a esposa mandava, pois era cego de amor por ela.

Len: Foi muito proveitoso meu pai. - o rapaz falou friamente, estava irritado com os pais por forçarem Rin a se casar -

- E para você minha filha? - a mulher loira de olhos verde d'água perguntou, olhando para a filha com um sorriso forçado, zooando um pouco falso da parte dela., porque seu olhar era o de sempre, frio como uma noite de inverno. -

Rin: Foi bom, Miku tem amigos que sabem fazer um ótimo chá.

- Que ótimo, sabia que o baile de primaveira está chegando e como de costume é sempre bom que as moças vão para se apresentar para a sociedade. Filha, sua mãe vai levá-la para a casa de Madame Lastina para encomendar o seu vestido. - o senhor falou alegre, sendo que sua esposa que estava a o seu lado deu um sorriso alegre, mas falso. -

Rin: Madame Lastina não... - Madame Lastina, a maior estilista de toda a cidade, apesar que ela sofria muito na mão desta Lastina por culpa de seus malditos corpetes, que apertava-a e deixava-a sem ar. Uma vez Miku passou mau de tão apertado que estava o corpete em um vestido de cetim vermelho, o que não tinha nada a ver com a mesma, já Rin sofria em vestido verde abacate que parecia que alguém havia vomitado no mesmo. -

- O que foi minha filha? - perguntou a mulher com uma voz falsa de preocupada.

Rin: Eu não posso ver um vestido com a Miku? Já que a gente tem quase a mesma altura...

- Ora, mas são meninas direfentes minha filha. - falou o pai.

Rin: Mas tem vestidos que a Miku nunca usou, e que tem a questão de me dar.

- Filha, no baile da primavera o Senhor Gakupo a conhecerá, terá que parecer uma princesa e os vestido de Madame Lastina são de outro nível. - falou irritada a mãe que mostrava o quanto impaciente era -

Len: Minha mãe, os vestido de Miku são dignos e criados para uma Lady, seria um tanto melhor para a Rin usar um deles, não acha?

- E vendo deste ângulo é até sensato, muito bem filho. - o pai respondeu, apesar que a esposa não quiseser isso, mas aceitou fazendo uma cara de boa senhora. -

Rin: Obrigado Len, acho que agora eu estou te devendo uma - sussurrou a menina para o irmão -

     Ele nada respondeu, mas sorriu para a irmã, que também sorriu. A ida para a casa dos Kagamine foi silenciosa e gélida. Quando os Kagamine saíram do carro, antes de entrarem em casa, Rin foi chamada pela mãe para andar pelo o pátio, o que isso a congelava.

- Sabe minha filha, você anda muito infantil, logo logo será uma respeitável esposa e susessivamnete, uma mãe de família, não pode estar tão apegada a sua amiga, a Lady Hatusne, por mais que isso eleve o seu valor na sociedade, estou pensado em levá-la para passar alguns dias na casa de suas tias para ter aulas de como se comportar na frente de pessoa de altos títulos. - a mulher falava enquanto caminhava, tudo que saia de sua boca parecia um puro insulto a Rin -

Rin: Mas mãe, eu só tenho 14 anos! Como é que você não quer que eu seja infantil?! E por favor, me deixa ficar aqui, eu não quero ver minhas tias... - a garota falava quase para se desabar em lágrimas de novo, sua mãe sabia ser uma ótima estraga prazeres em todas as ocasiões -

- Mas querida, estou fazendo isso pelo seu bem, não consegue compreender? - ela falou com doçura falsa e olhou nos olhos de Rin -

Rin: Mãe.. se você faz isso para o meu bem, quero ver o que você faz para o meu mau. Tudo, simplesmente TUDO que você faz é para você conseguir mais dinheiro, não se importa com a MINHA felicidade, com a MINHA vida. Você só pensa no dinheiro, não pensa nos seus próprios filhos! Não está nem ai para quem eles gostam ou mais o que. Só quer ser a rica de sempre!

     A mulher ficou tomada de raiva e deu um tapa no rosto angelical de Rin, que caiu no chão chorando. Ela olhou nos olhos de sua genitora e mesgunhou fundo nos olhos dela, ela podia ver uma mulher amarga, triste e mesquinha, logo tudo ficou tomado por uma estranha fumaça e Rin viu fleches, era uma mulher muito linda vestida em um lindo vestido carmim, ela dançava, beijava e si deitava com inúmeros homens, era sua mãe, não era outra pessoa, era a vida passada de sua mãe, ela podia ver o quanto gananciosa a mulher era, até que ela viu um rosto de um homem gentil e doce por quem ela se apaixonou, mas ele a olhou e riu, porque ele amaria uma mulher tão baixa e gananciosa que se deitaria com qual quer um por dinheiro -

- NUNCA mais fale assim com a sua mãe, ESTÁ OUVINDO GAROTINHA?! - gritou a mulher, se segurando para não chutar a barriga da garota caída ao chão -

     Rin estava paralisada, por um segundo a mulher que ela viu e sua genitora eram a mesma pessoa, a menina gritou, não poderia ser, elas eram diferentes fisicamente, mas por dentro eram iguais, sua mente girou mais não iria seder, ela si levantou e saiu correndo chorando e si trancou em seu quarto, quanto mais longe ficasse dela, seria melhor. Ela viu a vida passada de sua genitora e fora horrível. A noite caiu e Len não viu Rin na mesa do jantar, onde será que sua irmã estava?

Len: Com licença - falou o garoto se levantando da mesa -

- Se está procurando a sua irmã, é melhor desistir. - disse a mulher, seca -

     O garoto olhou, achando estranho a mulher a sua frente falar isso.

- Por que querida? - perguntou o homem ao seu lado, confuso.

- Porque ela ouçou a falar coisas horríveis para mim meu doce, ela é um desrespeito para a sociedade! E pode acabar estragando o seu casamento com isso! - a mulher respondeu, tentando colocar inocência em sua voz fria e seca, sem dar efeito. -

Len: - ficou com um olhar frio, aquela mulher estava mentido, suspirou e se retirou da sala de jantar paa evitar contato com eles dois. - Sei onde ela está...- ele foi até um dos quartos de hóspedes antigos e entrou, estava tudo coberto por lenções para evitar a poeira e andou pelo cômodo e escutou um leve barunho, um grunido de choro - Rin, você está aqui, quero conversar com você.

Rin: Por quê? Por causa daquela bruxa lá na sala de jantar? - perguntou a garota, aos soluços -

Len: Eu sei né, a gente não escolhe os pais que deve ter, eu sei que ela maguou, mas o que ela ti fez? - perguntou si aproximando de onde ela estava escondida -

Rin: Nasceu.

Len: Então fez este mal em dobro, porque também me magoa, não quero ti ver casando Rin, eu não consigo imaginar isso. - ele andou até chegar perto de onde ela estava encolhida atrás de um móvel, ele simplesmente si sentou a seu lado. -

Rin: Len, é só falar a verdade para ela, que só pensa em dinheiro e não na vida dos filhos, que a sua recompensa será um tapa.

Len: - suspirou e engatinhou até fica na frente da irmã e abriu a camisa, mostrou o ombro que estava roxo - Quando ela deu a notícia, eu fui reclamar à ela na biblioteca e ela si irritou e pegou o ferro de mecher a laleira e me bateu. - ele fechou novamente a camisa. -

Rin: - a garota arregalou os olhos ao ver o ombro roxo do irmão - E por que você não me disse isso? Você sabe muito bem que eu sou sua irmã, por que não me contou antes?

Len: Você já estava tão triste e irritada com o casamento que eu não quis deixá-la mais triste, não quero ver você com o rosto assim. - ele alisou o rosto da irmã, secando uma lágrima que teimava em rolar pelo rosto angelical. - Vamos fazer alguma coisa para fazer este casamento não sair, está certo?

Rin: Mas Len, você sabe muito bem que aquela bruxa vai fazer se nós acabarmos com esse casamento.

Len: Ei não, confia em mim, estamos juntos - ele segurou firmemente as mãos de Rin, o que mais Len queria era poder tê-la em seus braços, mas por hora ele só podia a fazer confiar nele -

Rin: Len, se o nosso destino não fosse tão cruel... - a garota se calou, deixando assim o irmão preocupado, uma mensagem lhe veio a cabeça "Você sabe que o ama", e uma parte do passado veio a sua mente, dois adolescentes idênticos, mas com tipos sanguíneos diferentes, se beijando em uma praça pública, sem se importar com as pessoas ao seu redor, ela deduziu que eram ela e seu irmão -