O Legado escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 110
Cíntia


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos ao penúltimo capitulo de o Legado part.2, desde já quero agradecer a todos os leitores que me acompanharem durante essa jornada, tanto aqueles que comentaram como os leitores fantasmas.
Vocês fizeram dessa história especial e inesquecível, principalmente em um momento tão difícil como o que estávamos vivendo.
Espero de coração, que tenha feito o mesmo por vocês.
Sem mais delongas, fiquem com as emoções do penúltimo capitulo.
Beijos e boa leitura.



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Sorri sentada a mesa enquanto olhava todos se divertiam na pista de dança, me deixando feliz por saber que tudo o que havia planejado para esse grande dia, havia saído melhor do que esperava. Sem pensar, olhei para a minha mão esquerda, que agora ostentava meu anel de noivado e uma delicada aliança de ouro branco e diamantes e foi impossível não rir feliz, por constatar que realmente tinha me casado com o homem que amava.

Relembrei cada momento desse dia, até o pequeno incidente causado pela magia Quileute após meu casamento, começando a rir do fato de ter batido no primo do meu marido com o meu buquê, ao saber que ele havia sido responsável por Ethan ter batido a cabeça no teto do carro.

 Foi impossível não pensar, que se Harry não tivesse nos distraído a uma hora dessas, quem sabe...Poderia estar começando a gerar um pedaço do meu marido dentro de mim. Afinal, segundo o que meus sogros nos explicaram, quando conversaram conosco sobre os votos e todos os efeitos que sentiríamos após a cerimônia, só poderíamos ter um filho quando Ethan fosse dominando pela magia Quileute, unindo ambas as suas partes, a humana e o seu espirito animal, permitindo assim que  nosso futuro filhote fosse reconhecido com seu pelas duas partes.

Um fenômeno que segundo meus sogros, não acontecia com frequência, me deixando assim frustrada pela intromissão de Harry.

—Bolo? - ouvi a voz de Ethan questionar e virei para o lado, vendo-o com um prato de bolo em uma mão e um grafo na outra, e foi impossível não sorri me lembrando do casamento de Mel, quando ele se aproximou de mim usando o mesmo pretexto.

—Porque não, adoro doces. -disse a mesma frase de meses atrás sorrindo e indicando que ele se sentasse ao meu lado, em seguida meu marido cortou um pedaço do bolo com o garfo, antes de me oferecer o pedaço que aceitei de bom grado.

—E então, porque a mais nova senhora Thompson, está sentada aqui sozinha toda pensativa? - meu marido questionou preocupado, antes de colocar um pedaço de bolo na sua boca.

—Só estou pensando...E se a nossa única chance de termos um filhote, foi estragada pelo Harry? - questionei preocupada decido ser sincera com o meu marido, sem dizer uma palavra ele deixou o bolo de lado antes de segurar as minhas mãos nas suas, me olhando nos olhos.

—Meu instinto diz que não foi a nossa única chance, amor. Prometo, que da próxima vez, não importa onde estejamos, vamos até o fim.

—Promete? - questionei olhando em seus olhos e Ethan concordou suave, antes de me abraçar de lado, beijando o topo da minha cabeça.

—Prometo, meu amor. Mas que tal, aproveitarmos esse momento sozinhos, para construir a nossa relação e fortalecer o nosso amor, antes de termos nossos filhotes? Afinal, acho que não sou uma companhia tão ruim assim.- ele brincou e concordei antes de beijar a sua bochecha com carinho, enquanto voltávamos a comer o nosso bolo.

Assim que terminamos de comer, a música ambiente que estava tocando parou de repente, me deixando surpresa enquanto via as pessoas deixarem a pista. Confusa, virei para olhar Ethan que se levantou da cadeira em que estava sentado, me oferecendo sua mão enquanto uma música conhecida tocava ao fundo.

—Me daria a honra de dançar essa música comigo, senhora Thompson? - Ethan questionou sorrindo apaixonado para mim e sorri concordando, antes de colocar minha mão na sua me deixando ser levada por ele para o meio da pista de dança.

Foi impossível não me lembrar, da primeira vez em que dançamos aquela música em outro casamento, só que antes meu coração e mente estavam cheios de dúvidas e receios, perante os sentimentos que o irmão caçula do meu amigo despertavam em mim, mas dessa vez era diferente. Só havia certezas dentro de mim...Uma certeza tão forte e avassaladora, que ninguém poderia abalar meu amor por Ethan Thompson.

Fechei meus olhos e deixei que ele me conduzisse, sem me importar se estávamos sendo observados por várias pessoas, tudo que queria era aproveitar esse momento que estávamos tendo.

—Eu te amo, minha princesa. - Ethan sussurrou doce no meu ouvi e abri meus olhos, para ver seus olhos escuros que tanto amava.

—Eu também te amo, minha vida. - sussurrei apaixonada e ele sorriu amoroso para mim, se inclinando para acariciar a ponta do seu nariz com o meu, antes de nos beijarmos sem pressa.

Após a nossa primeira dança como casados, vi meus sogros, meus pais e minha avó, subirem no pequeno palco que havia sido instalado para a banda, enquanto meu marido me colocava na sua frente, envolvendo seus braços ao meu redor enquanto ficávamos de frente para o palco.

—O que está acontecendo, amor? - questionei confusa para o meu marido que sorriu, antes de dizer que também não sabia o que estava acontecendo, o que duvidei.

—Gostaríamos de agradecer a presença de todos nessa noite, fico feliz em revê-los novamente em mais um dia especial para a minha família. O dia em que Leah e eu, casamos nosso filho caçula, com Cíntia, que a partir de hoje se torna a nossa filha. E como tal, prometemos aos seus pais que iremos cuidar dela para sempre. - meu sogro disse sério olhando para os meus pais, enquanto minha sogra concordava com as palavras do marido, antes dele voltar a sua atenção para nós. - Desejo aos dois, toda a felicidade do mundo. Que se amem e se respeitem sempre, e que os dois possam construir uma linda família quando chegar a hora. E muito obrigado, Cíntia, por ter entrado na vida do meu filho e fazê-lo feliz desde então.

Ouvir as palavras do meu sogro me fez chorar emocionada, feliz por todo o carinho que ele sentia por mim, pois para mim Elliot era como um segundo pai.

—Cíntia, obrigada por você existir...Se não fosse por você, meu filhote ainda seria um mulherengo de carteirinha. - Leah disse e todos riram inclusive eu, enquanto Ethan escondia seu rosto no meu pescoço, provavelmente envergonhado por sua mãe ter lembrado do seu passado de cafajeste no dia do nosso casamento. - Brincadeiras à parte, estou muito feliz por terem se encontrado. Sempre pedi a Deus, que colocasse na vida dos meus filhotes pessoas incríveis, que pudessem lhes ensinar algo...E que eles pudessem ter a chance de viver um amor tão grande e verdadeiro, como o que encontrei com o pai deles. Por sorte, Deus ouviu as minhas preces e presenteou meus amados filhos, com parceiros incríveis...Henry...Melissa...E agora, Cíntia. Três anjos, que amo como se fossem meus filhos, por fazerem meus filhotes felizes todos os dias da vida deles. Por isso, minha mais nova filha, seja bem-vinda a nossa família, prometemos que sempre estaremos ao seu lado, protegendo-a e apoiando-a sempre que o necessário. Seja bem-vinda a família, Cíntia. Por favor, uma salva de palmas aos mais novos senhor e senhora Thompson.

Logo ouvimos uma salva de palmas de todos os convidados, enquanto lágrimas desciam dos meus olhos, emocionada por todo o carinho que estava recebendo dos meus sogros e do meu marido, que me abraçava forte antes de beijar a minha bochecha com carinho.

—Obrigada, Elliot e Leah, por todo carinho que os dois têm por nossa filha. - meu pai disse agradecido para os meus sogros, assim que minha sogra lhe entregou o microfone ele virou para me ver. -Minha querida, filha, para mim hoje é o dia mais feliz da minha vida por ver a sua união, com o homem que ama e que a fará feliz para sempre. Ethan, a partir de hoje você é um filho para nós, obrigado por amar e cuidar da minha garotinha, como a joia rara que ela é. Lembrem-se sempre que o casamento é uma construção diária, feita de amor, companheirismo e concessão, só assim uma relação pode ser duradora. Muitas felicidades aos dois.

—Obrigada, pai. - disse emocionada para o meu pai enquanto ele sorria para nós, antes de entregar o microfone para a minha mãe.

—Ser mãe emprestada da Ci, foi um verdadeiro presente. Agradeço a Deus todos os dias, por ter me dado essa mulher incrível como filha. E presenciar esse lindo momento, no qual a vejo se unido ao homem que ama, me enche de orgulho e felicidade por ter participado da sua criação. Espero que os dois sejam muito felizes juntos e eu te amo muito, filha. - minha mãe disse sorrindo amorosa para mim e sorri agradecida a ela, por todo amor e carinho que havia me dedicado, desde que nos conhecemos. Em seguida, minha mãe entregou o microfone para a minha avó que respirou fundo antes de olhar para nós.

—Vocês não sabem o quanto torci por esse momento, desde a noite em que Ethan levou a minha neta em casa. Naquele momento, percebi que havia algo diferente nos dois e puxa, eu estava mesmo certa no final. - vovó segredou piscando para nós fazendo todos rirem. - Quero que saiba, Aurora, que sua mãe está muito feliz por esse dia, por você ter achado o amor da sua vida assim como ela teve a sorte de achar. Espero que os dois, sejam muito felizes e que me façam bisavó logo. Estou contando com você, Ethan.

—Vou fazer o possível, Martha. - Ethan disse para a minha avó fazendo todos rirem com o seu comentário, logo a cerimonialista se aproximou do meu marido lhe entregando um microfone e olhei para ele sem entender, o que estava acontecido.

—O que vai fazer, amor? - questionei confusa assim que Ethan se separou de mim para ficar na minha frente, segurando minha mão direita enquanto me olhava nos olhos.

—Só quero agradecer...Agradecer pelos melhores meses que já vivi na vida, por me mostrar como a vida é mais colorida e feliz quando amamos alguém. Por me amar e me aceitar, apesar de todos os meus defeitos, e principalmente, por me deixar fazê-la feliz para o resto das nossas vidas, que prometo ser longa e repleta de amor, felicidade e diversão. Obrigado, por me amar Cíntia Thompson...E prometo amá-la, da forma mais pura e verdadeira que existe. -Ethan jurou me olhando nos olhos e sorri entre lágrimas antes de abraçar o meu marido com força, beijando-o apaixonadamente enquanto dizia o quanto o amava, sob os aplausos de todos.

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—Achei que fossemos direto para a lua de mel. - questionei confusa assim que o elevador, que pertencia a um dos hotéis mais luxuosos da Inglaterra, abriu as portas e Ethan me pegou no colo, caminhando em direção a única porta que havia naquele andar, pois se tratava da suíte presidencial.

—E vamos, meu amor, mas achei melhor passarmos a noite ainda em Londres, pois o tempo não está adequado para uma viagem de avião. Pode pegar a chave magnética no bolso do meu paletó, princesa. - ele pediu e concordei procurando a tal chave magnética no seu bolso, me aproveitando para acariciar seu tórax de leve, fazendo meu noivo sorrir surpreso por minha caricia ousada.

—O que? Estou com saudades de você, além do mais, temos assuntos pendentes, senhor Thompson. - segredei sedutora para o meu marido que concordou, antes de fechar a porta do quarto com o pé e se inclinar para me beijar.

Enquanto me levava em direção a cama, percebi que o quarto estava coberto por pétalas de rosas vermelhas e velas, que deixavam o local extremamente romântico e acolhedor.

—Eu te amo, Cíntia Thompson. - Ethan disse segurando meu rosto em suas mãos e sorri feliz ao ouvir meu novo sobrenome.

—Eu também te amo, Ethan Thompson. - jurei olhando em seus olhos escuros, antes do meu marido me beijar de maneira doce e devotada, nos livrando em seguida das roupas que usávamos antes de nos tornarmos um só.

Nós amando sem pressa, aproveitando cada toque e olhar que trocávamos, afinal dessa vez estávamos nos amando como marido e mulher, não apenas como noivos.

No dia seguinte, embarcamos para a nossa lua de mel, que só depois descobri que seria em Angra dos reis, local onde Ethan havia me pedido em casamento pela primeira vez, saber disso me deixou extremamente feliz e emocionada, pois havia adorado aquele lugar e ficado triste quando tivemos que voltar antes do programado.

Passamos dias incrível em Angra, aproveitando a companhia do outro enquanto explorávamos as belezas naturais do local de dia, de tarde saímos para dançar ou jantar fora, antes de voltarmos para casa onde passávamos a noite toda nos amando, até pegarmos no sono devido ao cansaço. Mas a surpresa maior foi embarcamos novamente, antes do previsto, no jatinho que havia nos trago em direção ao desconhecido.

—Para onde estamos? - questionei confusa para o meu marido, enquanto desviava os olhos da janela do avião para vê-lo.

—Estamos indo para São Paulo, sua cidade natal. - Ethan disse enquanto o avião se preparava para pousar e meus olhos se encheram de lágrimas, enquanto o abraçava com força por finalmente estar realizando meu sonho de voltar para a cidade onde tinha nascido.

Passamos dias incríveis em São Paulo, no qual pude visitar meus parentes, os quais só conversava por vídeo-chamada, além de conhecer novamente a cidade na qual havia nascido. Fiz questão de visitar o tumulo da minha mãe, para deixar flores para ela e para o meu irmão, algo que nunca tinha feito, pois jamais havia voltado depois que fui morar em Londres com meu pai e minha avó.

Pela primeira vez na vida, estava finalmente em paz e resolvida com as minhas raízes e tudo isso graças ao meu marido. O homem que amava mais do que tudo no mundo e ele idem.

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Dezembro havia finalmente chegado com suas luzes e festividades, assim como o inverno, deixando toda Londres com uma atmosfera de cartão postal e reuniões familiares. Religiosamente o Conglomerado Thompson, organizava uma grande festa na segunda semana do mês de dezembro, permitindo que todos os funcionários da sede pudessem confraternizar entre si, antes de entramos no recesso de fim de ano.

 Esse ano o evento não seria apenas um local para encontrar meus amigos de setor, afinal seria a primeira vez que participaria de um evento da instituição como esposa do diretor da rede de hospital Adrian Thompson, o que me deixava apavorada em cometer algum deslize.

Mesmo conhecendo a maioria das pessoas que estariam ali, podia sentir pela primeira vez o peso da responsabilidade de carregar o sobrenome Thompson, desde que passei a usá-lo a três meses atrás quando me casei com Ethan.

—Não precisa ficar nervosa, amor, você já participou desse evento nos anos anteriores. Encare, como um compromisso monótono de trabalho. - Ethan disse suave assim que paramos na entrada do grande salão de festas, que estava localizado no setor acima do restaurante da sede do Conglomerado.

—É o que estou fazendo.- sussurrei para mim mesma, tentando não pensar no assunto enquanto Ethan tirava o seu casaco e me ajudava a tirar o meu, antes de entregá-los a recepcionista, que sorriu de forma descarada para o meu marido, só parando quando percebeu meu olhar severo para cima dela, que logo deu um jeito de fazer algo no tablet que tinha em mãos.

Assim que percebeu o que havia acontecido, meu marido começou a rir como se não acreditasse no que havia acabado de fazer enquanto entrelaçava sua mão a minha, me levando em direção a algumas pessoas conhecidas, das quais só reconheci Edgar e sua esposa, Alicia, que trabalhava no mesmo setor que eu.

Logo Ethan me apresentou a todas aquelas pessoas, que faziam parte do corpo administrativo da rede de hospitais, antes dele começaram a falar em uma língua que só os formados na área da saúde compreendiam, em seguida Alicia fez um sinal com a cabeça para que saíssemos discretamente do meio deles.

—Odeio quando eles começam a falar nesse dialeto próprio, parece que são de outro planeta. - Alicia confidenciou para mim e sorri concordando enquanto íamos até o bar pegar uma bebida, afinal entendia melhor do que ninguém como era ficar deslocada no meio do dialeto médico, já que morava em uma casa com três deles.

Com a amizade entre nossos maridos acabamos virando amigas, durante um dos jantares de casal que tivemos na época em que era noiva de Ethan, por isso sempre fazíamos companhia uma para a outra quando tínhamos que participar de eventos médicos, dos quais não tínhamos a menor ideia do que se tratavam.

—Eu que o diga. Às vezes tenho que pedir uma versão traduzida, do que meu marido e meus sogros falam. -segredei brincando enquanto esperávamos o barman nos servir. -E como vai o Felipe? Fiquei surpresa de vê-los aqui, afinal, ele nasceu a quase três meses.

—Ele está bem, uma verdadeira gracinha. Foi uma tortura deixar meu bebê com meus pais, mas só viemos dar uma volta antes de voltarmos aos papeis de pais de um recém-nascido. Você quer ver algumas fotos dele? Fizemos um ensaio fotográfico com o tema de natal. - Alicia disse coruja e concordei enquanto ela tirava o celular da bolsa, me mostrando inúmeras fotos do seu filho, nas quais ele estava vestido de papai noel e de rena.

—Ele está muito lindo, Alicia, parabéns. - disse sorrindo verdadeiramente feliz pela minha amiga, enquanto o barman nos entregava nossos sucos.

—Obrigada. E você e o Ethan, não pensam em ter filhos? Porque desde que o conheço, ele foge dessa ideia. - ela lembrou e sorri concordando, afinal era o que meu cunhado sempre dizia quando falava sobre o irmão mais novo, quando trabalhava para ele.

—Isso era antes, Alicia. Tudo que posso dizer sobre esse assunto, é que não queremos apressar nada, mas também não estamos evitando, estamos deixando na mão da mãe natureza...-ou da magia Quileute, completei em pensamento para mim mesma.

 Desde o nosso casamento, três meses atrás, a magia Quileute não havia mais dado as caras, me deixando ansiosa, com medo de que tivéssemos perdido a chance de começarmos a nossa família, mas depois da conversa que tive com o meu sogro, na qual ele me explicou que a magia sabia o momento certo para permitir a concepção de um herdeiro e não havia nada que pudesse fazer para antecipar esse momento, deixei de ficar preocupada com a ideia e comecei a aproveitar ao máximo o clima de lua de mel, que ainda possuíamos apesar dos meses.

—Você está certa. Se quer um conselho, aproveite esse tempo de liberdade para dormir noites inteiras, porque quando os filhos chegam é adeus sono. - ela segredou e começamos a rir, antes de bebermos o nosso suco.

—Olha só, quem está aqui. Achei que não a encontraria por aqui, Cíntia. - Mônica disse surpresa, com seu ar de superioridade assim que parou ao meu lado no bar.

Mônica e eu não nos dávamos bem, desde a época em que trabalhava como secretária de Benjamin, pois ela sempre fez questão de me tratar da pior forma possível, apenas porque era secretária e estrangeira, mas sempre aguentava calada, ignorando seus comentários venenosos e preconceituosos, até no dia que perdi a paciência e parti para cima dela.

O dia mais feliz da minha vida, depois do meu casamento, porque pude tirá-la da posse de rainha dela, além de ganhar vários emais na minha caixa coorporativa, agradecimentos de inúmeros colegas de trabalho que haviam sido destratados por ela.

—Não entendo a sua surpresa, Mônica, trabalho no conglomerado assim como você e sou casada com um funcionário da instituição. É natural, que esteja na festa de confraternização da empresa. - disse fingindo uma falsa educação, afinal não podia simplesmente ignorá-la e sair de perto, como se a mesma tivesse uma doença contagiosa.

—É verdade, havia me esquecido que também trabalha na empresa. Não sabia, que ainda estava casada com o Ethan. Achei que o casamento de vocês não resistiria ao primeiro mês, afinal, todo mundo sabe a fama que seu marido tem. Algumas pessoas dessa empresa, sabem muito bem do que estou falando. - ela segredou maldosa, dando a entender que havia tido algo com o meu marido.

Apesar de estar louca para dar a resposta que aquela falsa merecia, tive que me controlar e respirar fundo. Não podia arrumar um escândalo na minha primeira festa, como a mais nova senhora Thompson, pois as pessoas iriam me crucificar além de denegrirem a imagem do Conglomerado, que ainda se recuperava do escândalo do desfalque dado por Douglas.

—Não acredito, que uma pessoa tão culta e refinada como você, acredita em boatos, Mônica?! Já ficou provado, perante a comissão de ética da empresa e a justiça inglesa, que foi Douglas que espalhou os boatos sobre o meu marido, para desviar a atenção dele do desfalque que estava dando na rede de hospitais com a ajuda da secretária de Ethan. E não se preocupe com o meu casamento, Ethan e eu, continuamos tão apaixonados e comprometidos com o outro como no dia em que nos casamos, e continuaremos assim por um bom tempo. Porque não pretendendo deixar o meu posto de senhora Thompson. - assegurei severa enquanto a olhava de forma superior, fazendo com que Mônica fingisse que alguém estava lhe chamando para sair rapidamente de perto de nós.

—Deus, como odeio essa mulher. Ela se acha melhor do que os outros, porque no passado namorou com o Ben. - Alicia comentou olhando com raiva para onde Mônica caminhava, em direção ao grupo de secretárias da empresa, que com certeza seriam as suas próximas vítimas.

—Na realidade, ela e o Ben nem chegaram a namorar, meu marido me contou que o irmão dele só ficou com elas algumas vezes, quando os dois estavam no ensino médio e terminaram antes da formatura. - expliquei antes de tomar um pouco do meu suco.

—E ela ainda acha, que tem chance de entrar para a família? É doida mesmo.

—Sonhar não custa nada. Pelo que sei, não existe mais nenhum homem da família Thompson disponível, e as mulheres deles não pretendem se separar. - segredei para a minha amiga que sorriu e logo senti alguém me abraçando pela cintura, imediatamente reconheci o toque do meu marido e o seu perfume, antes dele beijar a minha bochecha com carinho.

—Quem vai se separar? - Ethan questionou curioso para nós e sorrimos dando de ombros, antes de começarmos a falar sobre amenidades.

Depois desse episódio, ficamos mais algumas horas na festa antes de voltarmos para casa, pois no dia seguinte começaríamos a organizar nossas coisas para a viagem que faríamos no sábado para os Estados Unidos, onde meus sogros já estavam, para o jantar de aniversário do meu cunhado.

—Não acredito que disse isso a ela?! E eu preocupado, de que não fosse conseguir se defender, das ameaças veladas das pessoas soberbas da alta sociedade londrina. - Ethan disse sorrindo após ter aberto a porta da garagem que dava acesso ao interior da mansão, tirando seu casaco em seguida.

—Você não sabe o quanto tive que me segurar, para não pular no pescoço daquela nariz em pé de novo. - confessei tirando meu casaco e meus saltos, sentindo o prazer de estar livre deles.

—E porque não fez isso? - Ethan questionou confuso e pisquei surpresa por sua pergunta.

—Porque não queria envergonhá-lo. Se você não sabe, ser a sua esposa faz com que as pessoas esperem certo tipo de comportamento de mim. E não quero que se prejudique, porque fui impulsiva. - admiti sincera e meu marido suspirou, antes de segurar a minha mão me levando em direção ao sofá onde sentamos.

—Você jamais irá me envergonhar, Cíntia. Eu amo o seu jeito impulsivo e corajoso, não me importo nem um pouco com o que as pessoas irão dizer ou esperar de você. Tudo que quero, é que a minha esposa esteja feliz ao meu lado, sem se importar em ser algo que não é apenas para agradar os outros. -Ethan disse suave olhando nos meus olhos enquanto segurava a minha mão e sorri emocionada, antes de abraça-lo com carinho beijando seu rosto inúmeras vezes fazendo-o rir, mas o que era para ser apenas um carinho inocente tomou proporções maiores.

Logo uma força desconhecida me puxou em direção a Ethan, despertando em mim o desejo de tocá-lo desesperadamente, como se minha vida dependesse disso...E assim que vi os olhos escuros do meu marido, reconhecendo o mesmo desejo desesperado que vi alguns meses atrás, soube que não era a única afetada pela força nem tão desconhecida.

Com cuidado, me sentei no colo do meu marido que segurou minha cintura, antes de acariciar a ponta do seu nariz com meu, descendo seus carinhos para o meu pescoço enquanto me segurava no encosto do sofá, com medo de perder o equilíbrio diante do prazer que Ethan despertava em mim só de beijar o meu pescoço. Sem dizer nada ele se separou de mim, interrompendo suas caricias me fazendo gemer de frustação, antes de sorrir e desfazer o coque no qual meu cabelo estava, fazendo-o descer em ondas largas por meus ombros.

—Eu te amo tanto, minha fêmea...-Ethan disse em tom de reverencia, acariciando o meu rosto com o polegar, fazendo a minha pele se arrepiar com o seu toque.

—Eu também te amo muito, meu macho. -disse olhando em seus olhos e ele se inclinou para me beijar com carinho, mas antes que pudesse aprofundar o momento Ethan se separou de mim encostando sua testa na minha, enquanto acariciava meus cabelos com a ponta dos seus dedos.

—Me deixe, amar você, minha fêmea...Me deixe, dar a você os filhos que tanto queremos...- Ethan implorou desesperado na minha pele e respirei fundo, acariciando a sua nunca de leve antes de me afastar para olhar seus olhos cor de ônix que tanto amava, para que ele não tivesse nenhuma dúvida da minha decisão.

—Eu deixo, amor. Tudo que mais quero é ter um filho seu. - disse segura da minha decisão e ele sorriu feliz com a minha resposta, antes de nos beijarmos até perdermos o folego e Ethan voltar a beijar o meu pescoço me fazendo gemer de prazer.

—Não vou te dar só um, amor...- Ethan sussurrou antes de silenciar meus gemidos com a sua boca, enquanto passava as minhas pernas por sua cintura se levantando em seguida, caminhando as cegas em direção ao nosso quarto, onde passamos a noite nos amando.

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—Deus, olhe só para você. - disse sorrindo feliz por ver a minha amiga descendo as escadas da sua casa com a ajuda de Benjamin, já que Mel estava no oitavo mês de gestação, assim que chegamos de viagem para o aniversário do meu cunhado.

—Pode dizer que estou enorme, Cíntia, eu aguento. - minha amiga brincou e revirei os olhos sorrindo, antes de ir abraça-la meio de lado, já que a sua barriga dificultava nosso abraço.

—Estava com tantas saudades de você. Não nos vemos pessoalmente desde o seu casamento. - minha amiga disse e concordei enquanto a ajudava a ir em direção ao sofá, enquanto nossos maridos conversavam entre si antes de subirem com as malas, já que ficaríamos hospedados na casa deles até o aniversário do meu cunhado, pois voltaríamos para Londres porque passaríamos o natal com a minha família, já que meus sogros ficariam em La Push para as festividades, pois Mel estava programada para dar à luz nas primeiras semanas de janeiro. - Agora que os dois, subiram e estão ocupados demais para nos escutarem, quero saber de tudo. Você acha que pode estar grávida?

Havia ligado para Mel e lhe contado o que tinha acontecido, afinal ela era a única pessoa com quem poderia dividir o segredo de ser esposa de um transfigurador, o que lhe alegrava, pois, minha amiga havia enfrentado todos os desafios desse posto sozinha.

—Não sei, Mel. Não sinto nada diferente em mim, mas quando fui almoçar na casa da minha avó alguns dias depois, ela disse que havia algo diferente em mim, mas não sabia o que era. - disse e ela balançou a cabeça concordando.

—Tudo bem, não perca a fé. No meu caso, quem descobriu que eu estava grávida foi o Ben, porque ele ouviu o coração da nossa filha, só fizemos os exames laboratoriais para confirmar, mas isso tudo só ocorreu semanas depois da concepção. Apenas, tenha paciência, quando menos esperar ouvirá a notícia que tanto deseja.

—É tudo que desejo, Mel. - disse e minha amiga gemeu de dor, antes de acariciar a sua barriga. -Está tudo bem, Mel?

—Sim. De uns dias para cá minha filhotinha está meio agitada, acho que ela não aguenta mais me fazer companhia e já quer explorar o mundo por si mesma. - minha amiga brincou acariciando a sua barriga e coloquei a minha mão em cima da sua, sentindo um chute que nos fez rir.

—Com certeza, ela puxou a impaciência do temperamento da família. - apontei e Mel concordou enquanto sorriamos.

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Estava no mais profundo dos sonos, quando senti uma claridade perturbar o meu sossego me fazendo gemer contrariada, antes de cutucar o espaço ao meu lado onde meu marido dormia e logo pude ouvir uma risada suave.

Ethan sabia o quanto odiava o seu costume de ler durante a noite, principalmente depois que ele havia me deixado cansada após termos feito amor, depois disso tudo o que queria era dormir sem ser incomodada por nenhuma luz, pois ultimamente meu sono havia aumentado de forma considerável, algo incomum até para mim.

Talvez, fosse culpa de todo esse verde e umidade que La Push possuía, mesmo não tendo sentindo tais efeitos quando vim pela primeira vez nas bodas dos meus sogros.

—Por favor, desliga a luz, amor...-pedi sonolenta sem abrir os olhos, enquanto me aconchegava mais ao travesseiro, antes de sentir um beijo delicado na minha bochecha esquerda.

—Já vou desligar, princesa, só preciso terminar de ler esse email e respondê-lo.- Ethan explicou e suspirei resignada, pois estava com sono demais para dizer algo, então tudo que fiz foi cobrir meu rosto com o edredom fazendo meu marido rir antes de voltar a dormir, o que pareceu ter sido apenas por alguns minutos, já que voltei a despertar por causa da claridade.

Furiosa me sentei na cama, antes de virar para ver o meu marido, que me encarava como se tivesse visto um fantasma.

—Juro por Deus, Ethan Harry, que se não desligar essa luz me divorcio de você, amanhã mesmo. - disse furiosa enquanto ele me olhava com lágrimas nos olhos, me deixando confusa com a sua reação.

—Deus...Isso não pode...Não acredito nisso. - ele disse sorrindo feito um bobo enquanto me olhava emocionado, sem ao menos se importar com a ameaça que havia lhe feito alguns minutos atrás.

— Agora, você está começando a me assustar, querido. - disse preocupada e ele sorriu amoroso para mim, antes de segurar meu rosto em suas mãos.

— Me desculpe, amor, tudo que não quero agora é assustá-la nesse estado. Só que não sei, como contar isso a você.

—Só conte. -pedi nervosa, com medo de que houvesse acontecido algo ruim com alguem da nossa família enquanto dormia.

—Depois que você dormiu de novo, terminei de trabalhar e desliguei a luz, só que não consegui dormir porque estava ouvindo um barulho abafado desconhecido, que me fez levantar da cama, ascender a luz e procurar se havia alguma ameaça ao redor, mas logo compreendi que o barulho vinha de você.

—Como assim de mim, Ethan? - questionei confusa sem desviar os olhos dos dele que tirou suas mãos do meu rosto, mantendo nossas mãos unidas antes de coloca-las em cima da minha barriga, acariciando a mesma com carinho enquanto Ethan sorria emocionado para mim e seu gesto fez meus olhos se encherem de lágrimas ao compreender o que ele queria dizer.

—Eu estou...- sussurrei entre lágrimas e meu marido sorriu feliz concordando.

—Sim, você está grávida, meu amor. E pelo som que ouço vindo de você, tenho quase certeza que está grávida de gêmeos. Porque estou ouvindo dois corações batendo, além dos nossos nesse quarto, mas só terei certeza absoluta depois que fizer uma ultrassonografia... Acho que posso falar com o meu amigo do hospital daqui...- Ethan começou a dizer e o silenciei com um beijo emocionado derrubando-o na cama, fazendo-o rir da minha empolgação antes de me olhar com preocupação, enquanto acariciava meu rosto com carinho.

—Princesa, cuidado. Não está mais sozinha, meu amor, agora você carrega duas vidas dentro de você...Nossos filhotes. - Ethan disse sorrindo emocionado e concordei sorrindo, antes de beijar seus lábios com carinho.

—Prometo que terei todo cuidado do mundo, com os nossos filhotes. E obrigada, Ethan, por me dar dois pedacinhos seus. - disse sincera e ele sorriu amoroso para mim, antes de acariciar a ponta do seu nariz com o meu.

—Eu é que agradeço, amor. Por você me amar e me deixar ser o pai dos seus filhos. Eu te amo, tanto, Aurora.

—Eu também te amo muito, Ethan. - disse apaixonada antes de nos beijarmos apaixonadamente.

No dia seguinte, Ethan fez questão de me levar ao hospital de La Push para que fizesse todos os exames laboratoriais necessários para comprovar a minha gravidez.

—Gostariam de ver seus bebês? - a médica questionou sorrindo para nós, enquanto deslizava o aparelho de ultrassom pela minha barriga e olhei para Ethan, que estava sentado ao meu lado segurando a minha mão.

Sem dizer uma palavra, meu marido balançou a cabeça concordando beijando a minha mão enquanto voltava a sua atenção para o monitor, que foi virado para nós assim que pedi para a médica. Logo a doutora começou a explicar onde cada bebê estava, enquanto meu marido balançava a cabeça concordando sem tirar os olhos da tela que exibia uma imagem em preto e branca sem nenhuma definição, me deixando preocupada de que pudesse haver algum problema com meus filhos.

—Eles estão, bem, amor? - questionei apreensiva para o meu marido, que desviou os olhos relutante do monitor para me ver.

—Estão, meu amor. Não precisa ficar preocupada, segundo o que a doutora explicou e as imagens no monitor, nossos filhotes estão se desenvolvendo como o esperado, para uma gestação de duas semanas. - meu marido explicou sorrindo para mim e logo fiz as contas mentalmente, comprovando que havíamos concebido nossos filhos na noite da festa de confraternização do Conglomerado.

—Gostariam, de ouvir os corações dos filhos de vocês? - a doutora questionou interrompendo a nossa conexão de olhares e concordamos, antes do ambiente se encher com o som de um batimento alto e ritmado, que me fez chorar emocionada olhando para a tela.

Depois disso, a medica me receitou inúmeras vitaminas assim como uma alimentação saudável e que deveria também procurar um obstetra para que pudesse começar o meu pré-natal. Assim que estava de posse dos meus exames, Ethan ligou para Thiago, o obstetra especialista em eclampsia, com quem havia me consultado antes de nos casarmos, informando sobre a minha gravidez e lhe enviando uma copia dos exames que havia feito em La Push.

Após olhar os exames, ele garantiu que tanto eu quanto meus bebês estávamos bem, mas que deveríamos voltar para o país assim que possível, pois ele queria começar o meu pré-natal e concordamos.

Contamos para a nossa família, assim que chegamos do hospital e todos ficaram extremamente felizes com a novidade, nos parabenizando enquanto desejavam que nossos filhos nascessem com saúde.

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—Tem certeza que as duas ficarão bem, sozinhas? -Ethan e Benjamin questionaram juntos nos olhando com preocupação, enquanto assistíamos um filme qualquer na televisão comendo pipoca.

Como estávamos as vésperas do aniversário do meu cunhado, minha sogra decidiu fazer um jantar em família no dia seguinte para comemorar a data, por isso ela incumbiu seus filhos e o marido na tarefa de fazerem as compras no supermercado, evitando a loucura que deveria estar o local com as proximidades das festas de fim de ano.

—Claro que sim, não precisam se preocupar. Vamos ficar quietinhas vendo televisão, enquanto comemos pipoca. - Mel assegurou para o marido que parecia relutante, em concordar com a ideia de deixar a mulher sozinha.

—Não sei, o que acha, Ethan? É seguro deixar as duas sozinhas? - Benjamin questionou olhando para o irmão caçula, mas antes que meu marido pudesse dizer algo Leah saiu da cozinha acompanhada do marido que possuía uma lista nas mãos.

— Por Deus, filhotes, deixem de ser paranoicos, suas esposas não ficaram sozinhas. Vou ficar de olho nas minhas noras e nos filhotes de vocês. Agora acho melhor irem, para não pegarem trânsito na volta. - minha sogra disse e seus filhos concordaram a contra gosto, se despedindo de nós antes de saírem acompanhados do pai. Depois que os rapazes saírem, Leah subiu para tomar um banho enquanto continuávamos vendo nosso filme, até que Mel decidiu se levantar para pegar mais pipoca na cozinha.

—Mel? - questionei preocupada olhando para a minha amiga, que gemeu de dor e me levantei com pressa segurando a sua mão assim que fiquei ao seu lado, antes de um liquido transparente escorrer por suas pernas. - Por favor, não me diga que a sua bolsa...

—Acho que sim... A minha filha está nascendo, Ci. - Mel disse assustada segurando a minha mão com força, gemendo de dor e comecei a gritar apavorada, porque não tinha ideia do que fazer numa situação dessas.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado das emoções do capitulo de hoje, e não percam o ultimo capitulo segunda, pois teremos surpresas.
Beijos e um bom final de semana para todos.
❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️



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