Affection Of Father escrita por Any Sciuto


Capítulo 18
New Beginnings.




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Primeiro veio a dor então Penelope tomou consciência do mundo e de onde ela estava. Derek não estava com ela, mas sim Jenny. A agente ruiva trouxe um copo de água e usou o canudo para ajudar ela a beber.

— Estou feliz que você finalmente tenha acordado. – Jenny se sentou ao lado dela. – Você nos deu um susto, garota. Derek foi para casa para trazer sua pequena Jenny.

— Quanto tempo faz? – Penelope sentiu suas costas doerem para caramba. – O que aconteceu?

— Vance atirou em você pelas costas. Ele está morto agora. – Jenny sabia que Penelope se culparia sobre o casamento. – Não se preocupe com o casamento ou a festa. O único que arruinou foi Vance.

— Mesmo assim, eu ínsito em dar uma festa para vocês. – Penelope tentou não se concentrar na dor.

— Garota, você deveria saber antes de tentar esconder que está com dor. – Jenny gentilmente acionou a campainha da enfermeira, feliz por ela ter chegado rapidamente. – Por favor, chame a doutora Any e de a moça um remédio para dor.

— Certamente, senhora. – A enfermeira foi em busca de Any, que estava batendo na máquina com frustração. – Está tudo bem?

— Não sei. – Any apenas se sentou. – Eu acho que estou grávida.

— Depois que você ver a senhora Morgan, venha comigo que eu vou fazer um teste de sangue em você. – Angela disse. – Está pronta?

— Estava ansiosa para que Penelope acordasse. – Any colocou a touca e luvas. – Senhora Morgan, é bom ver que você finalmente acordou.

— É bom estar acordada. – Penelope olhou para a médica que agora era uma amiga. – Então como vai seu namoro?

— Melhor impossível. – Any deu uma risadinha. – Parece que você vai ficar bem, mas eu quero fazer uma tomografia completa, exames de sangue e coisas assim para garantir que você não tenha nenhuma sequela.

— Eu não consigo me lembrar alguns minutos daquele dia. – Penelope ficou nervosa. – Toda a situação.

— É comum nosso cérebro apagar coisas dolorosas, mas dê a si mesma um tempo. – Any deu um toque nos ombros. – A enfermeira Angela vai lhe dar algo para dor e você provavelmente voltara a dormir. Apenas vá com ele.

Any balançou a cabeça para Jenny. Ela precisava falar com ela em particular. Como Jenny estava quase com nove meses de gravidez, Any a levou para um dos bancos confortável na área de gestante.

— Estou preocupada com Penelope. – Any foi sincera. – Primeiro ela levou um tiro, depois foi sequestrada e tortura, quase morreu e agora foi mantida refém. Sabe o que uma coisa dessas pode fazer com uma pessoa que só vê o bem?

— Sim. – Jenny suspirou. – Eu vi isso em Gibbs logo depois que Kate Tood, uma agente foi assassinada. Toda a equipe estava perturbada. A cada novo evento traumático a equipe parecia perder uma parte de si. Abby então, eu não sei como ela superou tudo aquilo.

— Eu acho que a senhora Morgan vai precisar de toda a ajuda possível. – Any viu Jenny estremecer. – Jenny?

— Não é nada, só estou sentindo os chutes. – Ela levou a mão a barriga. – Ugh.

— Espere, há quanto tempo tem essas contrações? – Any estava agora preocupada.

— Desde ontem à noite. – Jenny sentiu uma contração forte.

 - Qual a frequência nos últimos minutos? – Any agora estava realmente alarmada.

— Na última hora, a cada meia hora. – Ela se viu sendo levantada devagar por Any e colocada em uma cadeira de rodas que ela não havia percebido antes.

— Esta é a área da maternidade, Jenny. – Any sorriu para a pergunta não dita. – Foi uma coisa que estávamos por aqui.

— Como você sabia que eu estava com contrações? – Jenny achou que a médica deveria trabalhar no FBI.

— Bem, eu já fiz alguns partos e trouxe você para a ala de maternidade para deixar você mais confortável. – Angela, leve-a para um quarto enquanto procuro o marido dela.

— Ligue para o agente Rossi. – Jenny falou. – Ele ia lá em casa.

Any assentiu e foi em busca do agente.

Rossi estava com Gibbs no porão da casa do agente da NCIS. Olhando para todos os espaços do lugar, eles estavam fazendo uma varredura pelo local em buscas de provas que alguém tivesse estado por lá.

— Eu vi no relatório que essa parte de baixo ficou praticamente intacta na explosão. – Rossi falou. – Por que ela não explodiu junto com o resto da casa?

— Bem, a casa lá em cima estava cheia de gás na época. Havia cozinha, banheiros, quartos e eu segundo andar. – Gibbs moveu outra caixa. – Mas o gás desceria pela fresta da porta e isso tudo teria ido junto.

— Não se fosse uma explosão direcionada. – Spencer desceu as escadas. – Quero dizer, se Vance soubesse que a casa toda explodiria ele pode ter feito isso com um cumplice. E ainda não descobrimos quem quebrou o cano de gás.

— Na verdade, eu estava lendo casos antigos e notei alguém que poderia ter ajudado Vance a fazer tudo isso. – McGee desceu também. – Chefe, você se lembra de Hollis Mann?

— Ela terminou comigo depois que eu não quis me casar com ela. – Gibbs deu de ombros. – Mas o que Hollis tem a ver com isso?

Tim mostrou uma foto que ele havia conseguido. Gibbs olhou para Hollis literalmente beijando Vance nos lábios. Gibbs ficou pálido e se inclinou para o lado vomitando todo o café que havia bebido.

— Ela acabou com a tubulação de gás da casa. – Tony desceu com as coisas que havia achado na casa da mulher. – Ela era do exército e sabe muito bem como fazer uma explosão direcionada.

Gibbs foi falar algo, mas seu telefone tocou.

— Agente Gibbs, eu sou a doutora Any. – A médica precisava agir profissionalmente. – Eu estou ligando para avisar que sua esposa está quase dando à luz e, portanto, eu achei melhor te ligar antes que ela ameace se levantar e te buscar puxando você pela orelha.

— Diga a ela que estou indo. – Gibbs desligou. – Jen está em trabalho de parto.

Ele pegou a chave de cima de cima da estante e saiu correndo. Todos os seguiram, fechando a porta da casa e armando o alarme.

— Derek vai nos encontrar no hospital. – Rossi olhou para Tony. – Sua irmã está acordada.

— E por que ninguém telefonou? – Tony mandou uma mensagem de Ziva que respondeu com um emoji de uma mulher grávida e um pão.

Eles haviam ficado de contar no casamento, mas com tudo o que havia acontecido, eles deixaram para depois.

— Ziva vai nos encontrar lá. – Tony engoliu em seco. – E a propósito, ela está grávida.

Todos deram um risinho porque no momento, Gibbs estava treinando para ir no novo velozes e furiosos e ele só queria chegar ao hospital.

Todos agradeceram juntos quando o carro parou e eles chegaram vivos no hospital. Um pouco enjoados, um pouco nervosos, mas bem.

Gibbs entrou no hospital, encontrando Steve e Danny parados com dois de paus.

— Agente McGarrett espero que tenha tido treinamento suficiente. – Gibbs avisou. – Sua diretoria temporária começa agora.

— Beleza. – Steve esperou Gibbs passar e sorriu para Danno. – A minha primeira ação, vai ser colocar uma máquina de lanches saudáveis e Shakes nutricionais.

— E quem sabe fazer omelete no microondas da agencia. – Danno foi em direção a sala de espera. – Vamos, diretor interino McGarrett.

— Gostei disso. – Steve seguiu todos os agentes.

Gibbs chegou na porta do quarto de Jenny e beijou a testa da esposa. Como as salas de parto estavam cheias, eles iriam ter um parto em um dos quartos da área da maternidade.

— Só preciso de um minuto antes de começarmos o processo para eu examinar a senhorita Gibbs. – Any calçou as luvas e colocou o gel em Jenny. – Hã, Jenny. Seu ginecologista mencionou um segundo bebê?

— Não, por que? – Jenny olhou nos olhos da médica. – Meu Deus.

— Vocês logo vão ter gêmeos. – Any não tinha tempo para discutir como seria possível, mas afinal de coisas, era um evento raro.

Então, ao invés de sair de lá como um pai de um bebê recém-nascido, Gibbs sairia como um pai de gêmeos.  Abby iria adorar. Ele se posicionou atrás de Jenny e todo o processo começou para valer.


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